Mas a realidade é que não sabemos.
Apenas encobrimos o mistério com um rótulo.
Tudo, seja um pássaro, uma árvore, até mesmo uma simples pedra ou, certamente um ser humano, é, em última análise, incognoscível. Isto acontece porque tudo tem uma profundidade insondável. (...)
Sob a aparência superficial, tudo está não só ligado a tudo o resto, como também à Fonte de toda a vida de onde tudo veio.
Até uma pedra, ou mais facilmente uma flor ou um pássaro, pode mostrar-nos o caminho de regresso a Deus, à Fonte, a nós próprios. Ao observar ou ao agarrar a pedra, e deixando-a ser, sem lhe impor um rótulo verbal ou mental, há uma sensação de admiração e espanto que nos invade.
A sua essência comunica conosco em silêncio e reflete a nossa própria essência de novo em nós. (...) Se não cobrirmos o mundo de palavras e rótulos, a percepção do miraculoso regressará à nossa vida, após ter sido perdida há muito tempo, quando a Humanidade, em vez de usar o pensamento, foi dominada pelo pensamento. A profundidade regressa à nossa vida. As coisas recuperam o seu sentido de novidade, a sua frescura. E o maior milagre de todos é a vivência do nosso eu essencial anterior a quaisquer palavras, pensamentos, rótulos e imagens mentais. (...)
Quanto mais rápidos formos em atribuir rótulos mentais ou verbais às coisas, pessoas ou situações, mais fútil e fria se torna a nossa realidade e mais insensíveis nos tornamos à realidade do milagre da vida, que se manifesta continuamente dentro e fora de nós. Desta forma, podemos ganhar em intelecto, mas perdemos em sabedoria, bem como em alegria, amor, criatividade e vitalidade.
Estes elementos ficam dissimulados no espaço morto entre a percepção e a interpretação. É óbvio que é necessário usar palavras e pensamentos. Eles têm a sua própria beleza - mas haverá necessidade de ficarmos presos a eles?"
AUTOR: Ventos de Paz - Eckhart Tolle em Um mundo novo - O Despertar para a Essência da Vida
Apenas encobrimos o mistério com um rótulo.
Tudo, seja um pássaro, uma árvore, até mesmo uma simples pedra ou, certamente um ser humano, é, em última análise, incognoscível. Isto acontece porque tudo tem uma profundidade insondável. (...)
Sob a aparência superficial, tudo está não só ligado a tudo o resto, como também à Fonte de toda a vida de onde tudo veio.
Até uma pedra, ou mais facilmente uma flor ou um pássaro, pode mostrar-nos o caminho de regresso a Deus, à Fonte, a nós próprios. Ao observar ou ao agarrar a pedra, e deixando-a ser, sem lhe impor um rótulo verbal ou mental, há uma sensação de admiração e espanto que nos invade.
A sua essência comunica conosco em silêncio e reflete a nossa própria essência de novo em nós. (...) Se não cobrirmos o mundo de palavras e rótulos, a percepção do miraculoso regressará à nossa vida, após ter sido perdida há muito tempo, quando a Humanidade, em vez de usar o pensamento, foi dominada pelo pensamento. A profundidade regressa à nossa vida. As coisas recuperam o seu sentido de novidade, a sua frescura. E o maior milagre de todos é a vivência do nosso eu essencial anterior a quaisquer palavras, pensamentos, rótulos e imagens mentais. (...)
Quanto mais rápidos formos em atribuir rótulos mentais ou verbais às coisas, pessoas ou situações, mais fútil e fria se torna a nossa realidade e mais insensíveis nos tornamos à realidade do milagre da vida, que se manifesta continuamente dentro e fora de nós. Desta forma, podemos ganhar em intelecto, mas perdemos em sabedoria, bem como em alegria, amor, criatividade e vitalidade.
Estes elementos ficam dissimulados no espaço morto entre a percepção e a interpretação. É óbvio que é necessário usar palavras e pensamentos. Eles têm a sua própria beleza - mas haverá necessidade de ficarmos presos a eles?"
AUTOR: Ventos de Paz - Eckhart Tolle em Um mundo novo - O Despertar para a Essência da Vida
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