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segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

VEJA COMO TER CERTEZA DA PRÓPRIA SALVAÇÃO

Cristo, Senhor nosso, deu hoje sinais para se conhecer ao longe o dia do Juízo; bem será que saibamos nós também algum sinal, por onde possamos conhecer o lugar que nele havemos de ter, e que seja hoje, pois o nosso juízo está mais perto. 

Para esta demonstração temos um famoso texto da mesma Sabedoria divina, tantas vezes alegada neste ponto, porque em matéria tão grave e tão sólida, não convém nem se requer menor autoridade. 

No capítulo onze do Eclesiastes, diz assim: “Si ceciderit lignum ad Austrum, aut Aquilonem, in quocumque loco ceciderit, ibi erit — Se a árvore cair para a parte austral, ou para a parte aquilonar, no lugar onde cair, aí ficará para sempre” (Ecl 11, 3).

Esta árvore é cada um de nós: cai ou há de cair na hora da morte, e para onde cair naquele momento, aí há de ficar para sempre, porque daquele momento depende a eternidade. 

Sendo porém quatro as partes universais do mundo para onde pode cair uma árvore, o norte, que é o aquilão, o sul, que é o austro, o leste, que é o levante, o oeste, que é o poente, faz menção o texto somente da parte austral, que é a direita do mundo, e da parte aquilonar, que é a esquerda, porque o homem só pode cair para uma destas duas partes, ou para a mão direita, com os que se salvam, ou para a esquerda, com os que se condenam.

Mas como poderá esse homem adivinhar este grande segredo? Como poderá conhecer desde agora o lugar que há de ter no dia do Juízo, e se há de ficar à mão direita, ou à esquerda? Também disto quis a Providência divina que tivéssemos um sinal muito claro e muito certo, e esse é o mistério com que o Espírito Santo o reduziu todo à semelhança da árvore quando cai: 

In quocumque loco ceciderit lignum. Uma árvore, antes de se cortar, não se conhece muito fácil e muito naturalmente para que parte há de cair? Pois assim o pode conhecer cada um de si dentro em si mesmo.

E se não entendeis ainda, e me perguntais o modo, ouvi-o da boca de São Bernardo, o qual com grande propriedade e clareza o ensina por estas palavras: “Quo vero casura sit arbor, si scire volueris, ramos ejus attende: unde maior est copia ramorum, et ponderosior, finde casuram ne dubites — 

Se quereis saber para onde há de cair a árvore quando for cortada, olhai para ela, e vede para onde inclina com o peso dos ramos”. Se inclina para a parte direita, para a parte direita há de cair, e pelo contrário, se o peso a tem dobrado para a parte esquerda, da mesma maneira há de cair para a parte esquerda, e uma e outra coisa é sem dúvida: Ne dubites.

“Se quereis saber para onde há de cair a árvore quando for cortada, olhai para ela, e vede para onde inclina com o peso dos ramos.”

Olhe agora cada um, e olhe bem para a sua alma, para a sua vida e para as suas obras, que estas são os ramos da árvore. Se vir que são de fé, de piedade, de temor de Deus, de obediência a seus preceitos, de religião, de oração, de mortificação das próprias paixões, de verdade, de justiça, de caridade, enfim, de pureza de consciência, de freqüência dos sacramentos, e das outras virtudes e obrigações do cristão, entenda que, perseverando, há de cair sem dúvida para a mão direita. 

Mas se as obras pelo contrário são de liberdade e soltura de vida, de ambição, de cobiça, de soberba, de inveja, de ódio, de vingança, de sensualidade, de esquecimento de Deus e da salvação, sem uma muito resoluta e verdadeira emenda e perseverança nela, entenda da mesma maneira que a árvore há de cair para a mão esquerda, e que tem certa a condenação.

Dir-me-eis, ou dir-vos-á o diabo, que entre a árvore e o homem há uma grande diferença, porque a árvore, depois que está robusta e crescida, não se pode dobrar, mas o homem, que é árvore com alvedrio e uso de razão, ainda que agora esteja tão inclinada, com o peso dos vícios, para a mão esquerda, em qualquer hora que se quiser voltar para a direita, com o arrependimento dos pecados e emenda deles, o pode fazer. 

Assim é, ou assim poderá ser alguma vez, e assim o insinuou o mesmo S. Bernardo, acrescentando às palavras referidas: “Si tamen fuerit tunc excisa — Se contudo for então cortada”. Mas no dia do Juízo veremos que todos os católicos que estão no inferno, os levou lá esta mesma confiança ou esta mesma tentação [...].

O que resta é que cada um olhe atentamente e com a devida consideração para a árvore da sua vida, e que examine e veja sem engano do amor próprio, se os ramos das suas obras pesam para a mão direita ou para a esquerda: 

Ad Austrum, aut ad Aquilonem. E para que esta vista seja tão clara e certa, como quem vê de muito perto, e não de longe, só lembro por fim a todos, o que a todos pregava S. João Batista: Jam securis ad radicem arboris posita est (Lc 3, 9). 

Para qualquer parte que a árvore penda, e qualquer que ela seja, “já o machado está posto às raízes”. Cada dia e cada hora é um golpe que a morte está dando à vida. E reparem os que a fazem tão delicada, que para derrubar as árvores grossas são necessários muitos golpes; para as delgadas basta um.

Cristo, Senhor e Redentor nosso, que tanto deseja e tanto fez e padeceu por nossa salvação, nos desenganou hoje, que o nosso juízo não há de passar dos cem anos: “Non praeteribit generatio haec, donec omnia fiant — Não há de passar a presente geração, sem que tudo o que vos tenha dito se cumpra”. 

Mas advirtamos que não nos promete que havemos de chegar a esses cem anos, nem aos noventa, nem aos oitenta, nem a dez, nem a um, nem a meio, antes nos avisa que o dia pode ser este dia, e a hora esta hora. 

O mesmo Senhor, por sua misericórdia, no-la conceda a todos tão feliz, que todos naquele dia nos achemos à sua mão direita, e nos leve consigo a gozar daquela glória que se não alcança senão por boas obras, ajudadas da sua graça. Amém.

AUTOR: PADRE PAULO RICARDO

segunda-feira, 6 de agosto de 2018

O QUE ACONTECE QUANDO VOCÊ MORRE?

Mensagem do Eu Superior - através de Mike Quinsey

Por um período considerável, devem ter observado que o tempo acelerou e continua a fazê-lo, numa indicação positiva e contínua de uma mudança na superfície Terra e que, na medida em que as vibrações aumentam, adentram numa nova área do Cosmos e que continuará sendo uma experiência contínua de cada um de vocês.

Com a elevação das vibrações, também surge uma existência mais pacífica, com menos negatividade e muito mais harmonia entre todas as criaturas vivas. Já viram exemplos entre animais com as mais improváveis ​​amizades que, verdadeiramente, é um exemplo da história bíblica do “Leão deitado com o Cordeiro”. Isto significa, como certamente deve ser, uma elevação das vibrações trazendo mais harmonia e paz para a Terra.

Muitos de vocês sabem que estão prontos para assumirem seus lugares nas vibrações mais elevadas e, já são aqueles que irradiam Amor a todas as formas de vida, independentemente de seu lugar histórico com a Humanidade. Além disso, também, estão cientes de que têm o poder de levar paz às situações em que o confronto esteja ocorrendo, uma vez que até mesmo suas simples presenças podem ajudar a levar a paz à esses lugares.

Paulatinamente, outros encontrarão a quietude interior e se tornarão uma influência calmante, quando tudo as suas voltas estiver num estado de turbulência. Já está acontecendo e continua num crescente e, na medida em que se torna mais abrangente, incorrerá numa maior ênfase na criação de relacionamentos e situações pacíficas em todos os níveis.

Finalmente, os sistemas de crenças estão chegando a acreditar que a vida é abundante no Universo, até mesmo no seu nível vibratório mais baixo e que a Terra tem sido considerada um berçário, onde a vida pode ser experimentada e crescer com pouca ajuda externa. No entanto, suas atividades ainda são monitoradas de perto, para que seu plano de evolução possa ser levado adiante, sem interferências de outras fontes.

Tendo lhes sido concedido o livre-arbítrio, para experimentá-lo de acordo com seus desejos, além de guiá-los por um caminho predeterminado em que tiveram liberdade absoluta. Sabe-se que, naturalmente, encontrariam o caminho de volta para casa e que seus sucessos, em relação ao último ciclo, lhes permitiriam entrar numa área de vibrações mais elevadas, que é o que estão fazendo agora.

É difícil deixar os velhos hábitos para trás. No entanto, necessitam fazer isso e concentrarem suas atenções em tudo que seja novo, na medida em que esteja sendo oferecido a vocês, o que apressará suas chegadas de forma plena à Nova Era. Existem muitas coisas a suas esperas. Todavia, primeiramente devem trazer a paz para a Mãe Terra e tudo sobre ela.

Assegurem-se do que está acontecendo no reino animal, resultando nas mais incomuns amizades que não poderiam ter acontecido há bem pouco tempo. Agora, podem observar o quão poderosas são as novas vibrações, embora, no entanto, os novos começos apenas tenham começado.

Independentemente do que outros grupos façam para manter os velhos modos de servirem a si mesmos, isso se tornará difícil de ser mantido e, naturalmente, se tornará impossível. O futuro deles se definirá com a continuação de seus caminhos em outra Terra que foi preparada para eles, com um nível de vibrações compatíveis às suas contínuas evoluções.

Como já indicado anteriormente, ninguém não pode estar num nível particular de vibração, a menos que seja compatível com ele, uma vez que a pessoa/ser se sentiria desconfortável num nível mais elevado do que suas próprias vibrações e que de qualquer modo precisa progredir, através, de sua própria experiência de elevação. Muitos perguntam “como isso pode ser” e a simples resposta sempre será através do aprendizado de como difundir o Amor Universal através de seus pensamentos, ações e palavras, até que ele se torne o seu estilo de vida.

Na Terra, a transição da vida de um corpo físico para o etéreo, sempre intrigou as pessoas, uma vez que elas não têm certeza do que realmente acontece. Então, tendo encontrado o seguinte extrato de uma mensagem de Metraton, sinto que seria de imenso interesse publicá-la aqui: “O que acontece quando você morre?”

A morte não é uma experiência assustadora de ser temida. O que vocês chamam de “Morte”, é um renascimento numa realidade maior e que, de muitas maneiras, é um belo despertar. Na verdade, o nascimento no mundo físico é muito mais traumático do que o retorno ao “reino angélico”. Na verdade, a morte no reino físico pode, apropriadamente, ser descrita como “volta para casa”.

Caro Humano, a morte, em muitos casos, pode acontece num processo gradual. Para aqueles que falecem no final de uma doença, seu processo de passagem, frequentemente, se dá numa transferência intermitente de consciência fragmentada, encenada, na qual, os fluxos de e para o corpo físico podem decorrer por um período de poucos anos ou dias, antes da saída final. Nestes processos graduais de passagem, a pessoa fica num estado elevado e frequentemente verá anjos, guias e entes queridos que já falecidos.

Não há nada a temer. O medo da morte é um sentimento que acontece unicamente entre os que vivem no plano físico que, imediatamente, após o transcurso do seu falecimento a maioria de vocês irá perceber. Ficarão muito felizes em perceber que ainda estão conscientes, mesmo mortos em termos físicos.

Muitos ficarão felizes em compreender que ainda são as mesmas “pessoas” e que seus narradores interiores e observadores da experiência serão os mesmos que tiveram em suas estadias físicas, recentemente concluídas. Conservarão o pleno conhecimento de suas vidas com memórias focais e imediatamente acessíveis por um período de tempo. Serão capazes de se comunicarem com outras pessoas que foram importantes durante suas completas existências terrenas.

Entretanto, existem raras circunstâncias em que alguém pode morrer numa situação súbita e inesperada, como num acidente, em que a morte acontece tão abruptamente que ocorre um período muito breve de confusão. No entanto, isso é pouco frequente e existem “guias” do outro lado, especializadas nesse serviço e disponíveis para ajudá-los a entender o que está ocorrendo.

Então, Mestres, estejam cientes de que, de fato, existem guias para ajudar cada um de vocês a compreender totalmente em suas situações. A maioria de vocês entrará no reino da vida após a morte com clareza e, aquele que entra sem desorientação, frequentemente é recebido por familiares e amigos que faleceram antes dele. Existe uma sensação de conforto e um reconhecimento eufórico desse reino que exala uma sensação de bem-estar.

“Descanse em Paz”, como é mostrado em muitas lápides, é um mal-entendido com uma face humorística. O “outro lado” é extremamente ativo! Poderão até descansar, se o descanso for desejado ou necessário. A fase de repouso é de grande expansão que se transcorre num ambiente de êxtase.

Muitas vezes existe uma sensação de estar flutuando num campo de luz branca brilhante com cores vivas extraordinárias. Nesta fase estarão num estado de bem-aventurança e se adaptarão mais facilmente na compreensão da separação acontecida, todavia, ainda capazes de se concentrarem no plano terreno. Descobrirão que o pensamento, rapidamente, os leva a quem quer que seja e onde queiram, naquilo em que se concentram.

Visitarão amigos e parentes, revisitarão o passado, saudarão amigos de infância e viajarão sem problemas, através do espaço e do tempo. Pode rever suas infâncias; Verem-se como crianças pequenas, cercadas por suas famílias no Natal ou caminharem pelos corredores de suas escolas como fizeram décadas antes.

Perceberão que não existe “intervalos de tempo” entre a manifestação de qualquer ideia ou pensamento e sua concepção inicial, como existe na vida física. Irão explorar deliciosamente esses fenômenos “de sonhos”, mas com uma validade muito real em lucidez extremamente clara.

Existem maneiras de se familiarizarem com as realidades e dimensões da vida após a morte enquanto vivem no plano terreno. Também, existem “treinamentos” avançados disponíveis no “outro lado”, na medida que crescem em quocientes de Luz e completam seus “Ciclos na Terra”.

FIM DO EXTRATO DE UMA MENSAGEM METATRON.

Deixo a todos com Amor e bênçãos, e que a Luz ilumine seus dias e caminhos para a conclusão de suas jornadas. Essa mensagem vem através do meu Eu Superior, meu Eu Divino, onde toda alma tem a mesma conexão com Deus.

Em Amor e Luz.

Mike Quinsey.

AUTOR: Mike Quinsey
Fonte: Tree of the Golden
Tradução: Sementes das Estrelas / Candido Pedro Jorge

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

A ILUSÃO DA MORTE

Mensagem de Owen K. Waters

A perda de um ente querido é um dos traumas mais tristes e dolorosos que sofremos neste plano físico da existência.

Do ponto de vista da pessoa que partiu, a sua transição não é triste, sob qualquer condição. Eles entram em um reino de consciência mais elevado e mais sutil que, comparado ao reino físico, é cheio de amor dos amigos queridos e uma luz viva que é visível em todos os lugares que eles olham.

Eles se sentem impulsionados pela felicidade em um mundo onde as suas enfermidades físicas foram deixadas para trás. Todos no mundo espiritual parecem e se sentem jovens. Se eles eram mais velhos quando partiram do reino físico, ficam encantados ao perceberem que eles aparentam 30 anos novamente. Logo, eles estão prontos para começar uma fase de vida inteiramente nova e buscam novos caminhos de crescimento pessoal.

Eles começam a frequentar um centro de orientação onde eles se adaptam ao seu ambiente novo e mais leve. Depois disto, o seu guia os leva a uma grande reunião com os seus amigos mais próximos – os aspectos da alma de seus grupos de alma mais próximos e imediatos.

As pessoas pertencem a um grupo de alma imediato de geralmente cerca de nove almas. Seu grupo terá uma ligação forte com dois ou mais outros grupos de almas. Eles irão também compartilhar conexões com a sua família maior de alma, o que normalmente abrange mil ou mais almas.

Do ponto de vista daqueles que fizeram a transição, sua vida se tornou cheia de amor, de luz e de risos, ao se reencontrar com os aspectos da alma de seus amigos mais próximos. Ninguém de seu grupo de alma estará faltando a esta reunião; ainda que alguns deles possam estar atualmente encarnados no mundo físico, seus aspectos da alma também mantêm a sua própria consciência nos reinos sutis.

Enquanto isto, aqui no mundo físico, aqueles que são deixados para trás se sentem sozinhos e tristes diante da perda de seu ente amado. Se o espírito do ente querido vem visitar, suas tentativas de animar a pessoa física, muitas vezes, fracassam, pois a sua presença traz de volta lembranças dos tempos que passaram juntos e, sem sentir conscientemente o espírito visitante, e eles se sentem ainda mais tristes e sozinhos.

A ironia é que, a cada noite, quando a pessoa física vai dormir, seu cérebro se acalma para uma noite de sono, mas o seu corpo espiritual parte para visitar o mesmo mundo de seus entes queridos que partiram. A única diferença funcional entre o sono e a morte física é que, com o sono, você habita o seu corpo físico pela manhã.

À noite, você pode passar todo o tempo que queira na companhia dos seus entes queridos. Pela manhã, entretanto, quando você habita o seu corpo físico, seu cérebro acorda e há um véu ou barreira que existe entre a maior parte das lembranças da noite e seu estado de vigília.

É como se você vivesse em uma casa com um andar superior e o andar de baixo. Você passa o dia na seção de baixo da casa e, à noite, você vai lá para cima. Mas, há algo de estranho com a escada. Ela contém um véu de esquecimento que rouba as suas lembranças quando você volta para baixo. É tudo uma parte do pacote da vida na separação que estamos explorando neste mundo físico.

Ajuda a nos consolar o pensamento de que os nossos entes queridos foram para um lugar mais alegre e nos lembrarmos de que, apesar das aparências externas, eles não partiram realmente de nossas vidas. Eles estão apenas “no andar de cima” e as suas mentes estão apenas a um pensamento de distância do nosso.

Direitos Autorais: Owen Waters é o autor de Love, Light Laughter:
The New Spirituality, disponível em livro impresso ou como e-book em: http://www.infinitebeing.com/ebooks/love.htm
AUTOR: http://www.infinitebeing.com/
Tradução: Regina Drumond – reginamadrumond@yahoo.com.br

sábado, 16 de abril de 2016

O QUE ACONTECE APÓS A MORTE?

Mensagem de Gerrit Gielen

Como é a vida após a morte? A principal diferença entre este mundo e o outro é que após a morte o mundo exterior é um reflexo direto do nosso mundo interior. Na Terra, isso não é tão óbvio. As pessoas que estão cheias de ódio e raiva podem estar cercadas pela beleza e abundância, enquanto as pessoas sensíveis e evoluídas podem estar vagando por cortiços desolados. Na vida após a morte, o nosso ambiente reflete a extensão em que estamos em contato com o nosso sol interior. Quanto mais amor, verdade e beleza nós mantemos em nosso interior, mais radiante e brilhante é o nosso ambiente.

O sol interior é o que somos em nossa essência: é a parte eterna, atemporal de nós mesmos. No momento da nossa morte, começamos a viagem de volta para esta parte mais profunda. Para entender como é esta jornada, você pode imaginar a terra cercada por dois reinos: a esfera astral e a esfera espiritual. Essas esferas são divididos em muitas sub-esferas. A esfera espiritual é a esfera de nossa origem, o domínio da nossa alma. É uma esfera de atemporalidade, unidade, luz, beleza e amor sem fim. Tudo o que é de maior valor nos humanos encontra sua origem lá. Este é o lugar onde a nossa alma habita; é o nosso lar. Nós nunca realmente deixamos esta esfera espiritual. Nós ainda estamos lá. Quando morremos, começamos o que experienciamos como uma viagem de volta a aquele lugar. Mas, essencialmente, é um processo de nos tornarmos conscientes de quem realmente somos: um despertar do sonho da vida terrena.

Este despertar leva tempo. Não podemos simplesmente deixar de lado todas as ilusões e sentimentos sombrios, sobre o ser humano, e sobre o universo que acumulamos na Terra. Nós nos tornamos identificados com a nossa personalidade terrena e esta identificação pode persistir obstinadamente. Nossas ilusões e identificações são refletidas pela atmosfera astral em que chegamos após a nossa morte.

A ESFERA ASTRAL

Após a morte, o ser humano é livre; livre para retornar à esfera espiritual de sua origem, livre para criar a sua própria realidade. Mas esta liberdade é também uma armadilha, porque muitas pessoas não têm liberdade interior. Elas se trancaram em crenças firmes sobre como a vida funciona, o que é bom e o que é ruim, e o que irá acontecer após a morte. E há outros que não estão subjugados a crenças, mas por sentimentos e desejos, tais como vícios, ou sentimentos de raiva ou inferioridade.

A maioria dos pensamentos e fantasias humanas tem a sua origem no medo. Todos esses pensamentos e fantasias baseadas no medo criam um estado interior que, após a morte, traduz-se na forma exterior da esfera astral. Por conseguinte, a esfera astral é amplamente baseada no medo e na falsidade, enquanto a esfera espiritual é baseada no amor e na verdade. Mas porque as pessoas não percebem que seus pensamentos são refletidos exteriormente na esfera astral, elas acreditam que os seus pensamentos sejam verdadeiros. Esta é a grande armadilha da esfera astral: as pessoas permanecem firmemente convencidas das falsas crenças, porque elas vêem essas crenças confirmadas em torno delas.

Após a sua morte, as pessoas podem, geralmente seguir quatro caminhos associados a quatro sub-regiões da esfera astral.

1 – O CAMINHO DA ALMA

Este caminho é seguido por cada ser humano que experienciou o contato claro com a sua alma em determinados momentos durante a sua vida. Estes são os momentos em que você se sente realmente vivo e inspirado. Você sente a alegria e um sentido de propósito; você sabe quem você é, e o que você quer fazer com sua vida. Você sente amor pela vida na terra e por seus companheiros humanos, e sabe que o universo é essencialmente bom. Se você experienciou isto, às vezes durante a sua vida, esse sentimento só se torna mais forte após a morte. Na vida após a morte, começa um processo de crescimento, durante o qual você gradualmente se torna um com a sua alma: você experiencia isto como uma continuação de se tornar mais quem você realmente é. Seus medos terrestres e ansiedades desaparecem e abrem espaço para a felicidade e os insights. Enquanto a sua luz interior aumenta, o ambiente torna-se também mais bonito. Você se eleva através das esferas até que finalmente termina na esfera espiritual, a esfera da alma que não pode ser descrita com palavras e não pode ser compreendida com a mente humana.

O reino da esfera astral, onde a sua jornada começa, pode ser chamada de Terra de veraneio. Assemelha-se a belas áreas de terra, mas ainda muito mais paradisíaca. Felizmente, existem mais e mais pessoas que seguem este caminho. É o caminho que está aberto a todos os que estão envolvidos no desenvolvimento da consciência, a todos aqueles que estão dispostos a evoluir e aprender. Este caminho é para quem não se tornou preso a crenças rígidas e sentimentos negativos. Na verdade, está aberto a todo ser humano que ainda seja capaz de rir de si mesmo.

2 – O CAMINHO DA PERSONALIDADE

Pessoas que permitem que as suas vidas sejam dirigidas por eventos externos e impulsos, seguem este caminho. Elas não são certamente más pessoas, mas não ouvem a voz de sua alma, e em vez disto, vivem de acordo com o que a sociedade exige delas. Elas não têm opiniões rígidas e as suas vidas são geralmente vividas de uma forma discreta. Após a morte, elas entram na esfera astral em um ambiente muito similar ao seu ambiente terrestre. Ele é referido como a “área realista” da esfera astral, porque é muito semelhante à Terra. Algumas cidades terrestres são encontradas lá, quase inteiramente intactas, exceto pelos muitos edifícios antigos que desapareceram da Terra, mas que ainda lá existem. Em geral, este reino é belo: paisagens verdes, cheias de cidades e aldeias amistosas. Pessoas que aí terminam, muitas vezes, não percebem que elas estão mortas, porque tudo parece muito com a Terra, e porque elas não mantêm uma crença de uma vida após a morte.

No entanto, existem guias presentes, que, gradualmente, tentam abrir essas pessoas para o espiritual. Muitas vezes isso acontece com sucesso, porque as pessoas que vêm aqui são geralmente não dogmáticas sobre suas crenças. Normalmente, as pessoas que vivem em áreas rurais são mais fáceis de serem alcançadas pelos guias do que as pessoas que vivem nas cidades. As ilusões da realidade material são mais fortes nas cidades.

A estadia neste reino, eventualmente, chega ao fim. Ou uma conexão com a alma é feita e a personalidade se eleva para a esfera espiritual, ou a alma toma a decisão de encarnar novamente e a energia desta personalidade é levada a uma próxima vida. O afastamento da esfera astral, às vezes, é chamado de “a segunda morte”. Entidades mais elevadas explicam à personalidade que o momento agora chegou de dizer adeus a sua existência atual. Ele ou ela assume a sua partida com um extenso ritual de despedida aos seus amigos, sabendo que eles irão se encontrar mais uma vez. Às vezes, essa saída é experimentada como uma tragédia pela personalidade; isto é devido ao fato de que ele ou ela ainda não possui uma boa conexão com a sua alma. Eles, então, irão se entregar ao feixe de luz vindo de sua alma, que constitui a semente de uma nova encarnação.

3 – O CAMINHO DA ILUSÃO

Este caminho é, com frequência, seguido por pessoas que não têm uma boa conexão com a sua alma, mas que têm crenças religiosas muito fortes.Pense nos fundamentalistas religiosos, por exemplo. Eles são pessoas com uma visão fortemente dualista, estão convencidos de que estão certos e consideram todos que não concordam com eles como ruins ou perdidos. Quanto mais uma crença estiver baseada no medo, mais fortes e deterministas e dualistas são os pontos de vista que se seguiram. Depois que elas morrem, tais pessoas terminam em um céu que é exatamente da maneira que elas imaginaram. Mas porque o contato com a alma está perdido aí, estas pessoas se tornam ainda mais infelizes. Na Terra, elas eram também infelizes, mas ainda tinham a ilusão de que as coisas no céu seriam diferentes.

Este reino é, muitas vezes, chamado de “falso céu”. É uma das regiões inferiores da esfera astral. Porque as pessoas aqui estão muito fortemente convencidas de que elas estão certas, elas são difíceis de serem alcançadas pelos guias. Deixe-me dar um exemplo disto: Em alguns círculos Cristãos, acredita-se que após a morte nós não iremos imediatamente para o céu, mas que esperaremos na sepultura até o último julgamento. Como resultado, os “cemitérios” podem ser encontrados na esfera astral onde os falecidos em sua forma astral, permanecem em seus túmulos. É claro, eles se sentem infelizes. Os guias que querem ajudá-los são vistos como demônios que querem convencê-los a ir para o inferno.

Na esfera astral, há muitos destes tipos de “céus” resultantes de todos os tipos de crenças rígidas. Lá, as pessoas se sentem extremamente infelizes, mas, no entanto, recusam-se a abrir mão de suas crenças. Elas experienciam cada tentativa amorosa de ajudá-las como tentações do demônio. Elas estão, muitas vezes, preocupadas de que elas sejam ruins, porque elas estão infelizes e não se atrevem a admitir isto abertamente.

Com frequência, acontece que líderes surgem em tais céus astrais – estes são pessoas falecidas que foram, e ainda são, totalmente absorvidas em seus papéis e, por exemplo, acreditam que elas são o Cristo, ou outro grande mestre. Além disto, eles são também considerados como tal por outros em seu céu. O líder de uma seita, que durante a sua vida terrestre foi considerado como um mestre iluminado, com frequência, continua o seu papel após a morte. Por este reino se encontrar mais próximo à Terra, em termos de vibração, os videntes e mediuns, muitas vezes, assimilam energias e informações deste reino. É uma fonte de muitas profecias falsas e informações canalizadas equivocadas.

A informação que se espalha a partir destes “céus”, é, com frequência, muito dualista, moralista, com julgamento e cheio de terríveis previsões, que não se revelam verdadeiras. As palavras dos “mestres” desta esfera são uma reflexo de sua própria personalidade sem alma. Infelizmente, há muitas pessoas na Terra que são pegos nas armadilhas desses professores, porque o poder desta esfera da ilusão sobre a humanidade ainda é muito grande. Mas no final, será sempre o caso que a verdade conduz à felicidade e a falsidade à ilusão; a verdade tem mais poder e acabará por prevalecer. No entanto, pode levar um longo tempo para que as pessoas tomem consciência disto, especialmente se elas estão no plano astral, onde você é livre para criar tanta ilusão quanto queira. No entanto, as pessoas acabarão por querer saber como suas crenças podem ser verdade, uma vez que parecem causar tanta infelicidade. Elas, então, começarão a duvidar de suas crenças e dogmas queridos, assim, no final, a sua voz interior suave irá prevalecer sobre seus delírios. E quando isso acontece, o caminho de volta para a luz começa.

4. O CAMINHO DA SOLIDÃO

Então, há pessoas que não estão sobrecarregados por ideias fixas e falsas, mas sim por sentimentos negativos: ódio, raiva, ressentimento. Elas, muitas vezes, têm causado aos outros seres humanos grave dor e sofrimento. Alguém que tenha rejeitado a sua luz interior durante a vida encontra-se em uma parte da esfera astral que é escura e solitária. Porque a luz, o que traz beleza e harmonia, está faltando ali, as pessoas, às vezes, assumem formas monstruosas. Ainda assim, porque tudo aqui é tão escuro e miserável, a redenção também é possível. Se você só tem monstros e escuridão em torno de você, é claro que algo está errado. As emoções negativas que o ocuparam, eventualmente, começam a perder o seu poder, porque elas só causam mais escuridão.

Aos poucos, o insight vem que todos os tipos de coisas que pareciam tão importantes durante a vida terrena, como poder, dinheiro, bens e prestígio, não possuem nenhuma luz neles. A pequena luz que estava lá agora se torna mais evidente. As pessoas se lembram de um único momento bonito de sua vida terrena: uma palavra amável, uma bela flor. Elas começam a reavaliar essas coisas, e ao fazerem isso, é criada uma abertura: essas pessoas tornam-se acessíveis aos guias. O longo caminho de volta pode começar. Muitas vezes, uma escolha para uma nova vida na Terra é feita: a vida que aponta o caminho para mais luz interior.

PUNIÇÃO E KARMA

Nosso pensamento sobre a morte, e o que vem depois, é ainda frequentemente determinado por conceitos, tais como punição e carma. Em quase todas as culturas, a ideia existe de uma autoridade superior que pune. Se somos ruins, terminamos no inferno ou temos que enfrentar um pesado carma. Geralmente, estas ideias são criadas por governantes terrestres que querem manter o seu poder e que são contra todas as formas de liberdade. Muitas vezes, a sua doutrina assume esta forma: “Nós fomos colocados acima de você por Deus e se você não puder aceitar isso e não atender às nossas regras, Deus irá castigá-lo com o inferno eterno.” Ou algo mais sutil:. “Fomos virtuosos em uma vida anterior e é por isso que somos agora ricos e poderosos, você foi ruim em uma vida passada e é por isso que você é agora pobre e infeliz. Mas se você aceitar pacientemente o papel que lhe foi atribuído, as coisas serão melhores em sua próxima vida.”

O que sempre funciona melhor, pelo menos a partir do ponto de vista deste dirigente, é causar o medo nas pessoas sobre as suas tendências naturais: a sexualidade, por exemplo. O objetivo é convencer as pessoas que elas são ruins e se sentem culpadas é fácil serem mantidas sob controle por uma organização que alega ter um monopólio sobre a verdade. Se você puder levar as pessoas a um estado em que elas acham que são más, e elas acreditarem que você é o seu Redentor, você terá poder sobre elas. Em comparação a estas idéias, o ateísmo é – a partir de um ponto de vista espiritual – um enorme passo à frente.

No universo, não existe tal coisa como uma figura de autoridade que impõe penalidades. Não um Deus que pune, nem Senhores do carma que nos enviam a uma vida infeliz. Mas as ações têm consequências. Quando no inverno se congela, e eu estou fora sem um casaco, então eu fico com frio. Isto não é uma punição, mas um resultado de minha ação.

A cada vez que ferimos um ser humano durante as nossas vidas, nós afastamos um pouco mais a luz do nosso sol interior. Este sol interior não é somente responsável pela nossa luz interior e nossos sentimentos de beleza, bondade e verdade, ele também nos conecta com o sol interior dos outros e com o sol interior do próprio universo. Ferir o outro é dizer “não” à unidade interior da vida. É dizer “não” a nossa alma e, também, dizer “não” a nós mesmos. O resultado é uma profunda solidão e um vazio interior que é preenchido por sentimentos negativos. Nos olhos de um criminoso – especialmente se ele nunca esteve antes em um tribunal – nós nunca vemos a alegria ou a felicidade. Isto não é uma punição, mas um resultado direto das escolhas que ele fez. Ele simplesmente disse “não” a sua fonte interior de alegria e felicidade.

Após a morte, esta escuridão interior é refletida na esfera astral circundante. No reino astral, o exterior reflete o interior, muito diretamente. Quando não há luz interior, não há também luz exterior. Para uma pessoa de fora, pode parecer como se as pessoas que lá vivem estão sendo punidas pela sua vida na Terra, mas visto do interior, não há praticamente nenhuma mudança. Estas pessoas se sentem vazias e infelizes na Terra e agora elas ainda se sentem assim. A única diferença é que elas são agora diretamente confrontadas com a sua escuridão interior, através de um ambiente externo que fielmente a espelha.

O CAMINHO DE VOLTA PARA A LUZ

O caminho de volta para a luz vem do desejo pela luz. Mesmo um ser humano envolvido na mais profunda escuridão nunca está completamente separado da sua alma. Ainda há fragmentos de memórias de beleza e felicidade. Aos poucos, a compreensão emerge que a violência e o poder não são a maneira de descobrir a luz, mas sim afastá-la. O amor não pode ser atingido com força. Todas essas pequenas memórias agora formam as sementes de um crescente desejo pela felicidade, amor e beleza; o seu mundo interior se suaviza e a pessoa se tornará acessível aos guias. Estes guias começam a lhe explicar que o caminho de volta para a luz pode ser encontrado através da compaixão, amor e gentileza.

No entanto, quanto mais nos desviamos de nossa fonte interior, maior será o caminho de volta. O que é exatamente este caminho de retorno? É uma jornada de recordação e de descoberta de quem realmente somos, até que toda a falsidade é liberada e substituida pela verdade. Em sua essência, a falsidade significa divisão: a crença de que o universo está separado em um número infinito de partes – pequenos egos – todos os quais estão em conflito, um com o outro. A falsidade é a idéia de uma luta de “todos contra todos”, em que a compreensão da unidade interna por trás de todas as coisas se perdeu completamente. Qual é a solução para essa divisão? É compreender todos esses egos do nível interior e começar a aceitar todas as partes contra as quais mais lutamos. Por exemplo, uma pessoa que tenha discriminado pessoas de uma raça diferente irá escolher viver uma vida em que eles sofrem discriminação. Desta forma, a sua compreensão irá evoluir. O resultado é, finalmente, a percepção de que todos os “egos” separados estão conectados. Em seguida, o amor e a luz da alma começam a fluir novamente.

A escolha de ter certas experiências na Terra é tomada pela alma. Quando a consciência da personalidade terrestre ainda está muito longe da alma, as escolhas da alma serão experimentadas como uma espécie de poder que vem do exterior: Deus ou karma. Mas o Carma é, em última análise, nada mais do que as lições que a consciência precisa a fim de crescer, e essas lições são escolhidas pela própria alma. Todos os tipos dos chamados ensinamentos espirituais que se esforçam por eliminar o seu carma, queimando-o, por exemplo, não fazem sentido. O objetivo do Carma é o de curar e restaurar a conexão com a sua alma. Assim que você abrir a sua luz interior, para quem você realmente é, o seu Carma termina: a lição foi aprendida.

Uma vez tive uma cliente, uma mulher que se agarrou a uma relação que a fez muito infeliz, porque ela pensou que este era o seu carma. Mas quando eu entrei em sintonia com a sua alma, eu senti que o universo – sua alma – queria ensinar-lhe que ela tinha de se defender. Ela achou que ela tinha que suportar o seu sofrimento com paciência, quando, na realidade, era o seu propósito o de se defender e obter um divórcio. Uma vez que ela fez isso, ela tinha resolvido seu karma. O objetivo do “carma” é, portanto, nunca nos fazer sofrer, mas nos fazer crescer. O sofrimento surge apenas quando resistimos a esse crescimento. Se resistimos a fazer escolhas que apóiam o nosso crescimento e bem-estar, o sofrimento que experimentamos parece inútil, e é isso que o sofrimento é, essencialmente.

Quando a nossa consciência aumenta, compreendemos gradualmente que a nossa resistência ao que a vida nos oferece é o verdadeiro problema. Em vez do carma, começamos a reconhecer os nossos desafios como o propósito de nossa própria alma. Percebemos que as experiências difíceis não estão aí para nos causar sofrimento ou para nos sacrificarmos, mas, sim, para nos tornar conscientes de quem realmente somos e restaurarmos o nosso sentido de interligação de tudo. Na próxima fase, em que a consciência coincide ainda mais com a alma, tudo o que lhe acontece em sua vida é visto como o seu próprio livre arbítrio. Sua jornada de volta à luz está quase completa.

AUTOR: Direitos Autorais: Gerrit Gielen
http://www.jeshua.net
Tradução: Regina Drumond – reginamadrumond@yahoo.com.br

quarta-feira, 6 de abril de 2016

MORTE, GRAÇA E PAZ

Mensagem de Jennifer Hoffman
Saímos do outro lado da grande semana que destacou o Equinócio, o Eclipse e a Páscoa, tudo em um período de 7 dias. Se você estiver se sentindo um pouco esgotado e frágil agora, reserve algum tempo para respirar e se ancorar, pois tem sido um período difícil. E ele está quase no fim, pois esta é a última semana de Março – o mês da Mestria Iluminada. Você está se sentindo mais esclarecido, mais seguro em relação a você e a sua vida, e, espero, menos inseguro? Ou pode ter experienciado tantas mudanças que se sente ainda mais inseguro enquanto você vê a sua vida passar por inúmeras mudanças inesperadas neste mês? Prepare-se para a “Ação em Abril”, que começa em alguns dias.

O tópico do artigo desta semana mudou hoje, depois que um dos meus filhos adultos me ligou, em lágrimas, porque um bom amigo cometeu suicídio ontem. Ele se culpava por não ser uma presença mais forte na vida do seu amigo e embora eu tentasse lhe dizer que não era culpa sua, é algo com que ele terá que entrar em acordo, em seu próprio tempo. Estes são tempos desafiadores e todos lidam com dificuldades, de maneiras diferentes. Algumas pessoas progridem, outras caem e outras decidem que é o momento de voltar ao Lar. É sobre isto que eu escrevo no artigo desta semana.

Embora compreendamos os princípios espirituais em relação à morte e o seu tempo, em um nível humano há bem menos clareza e compreensão. E quando aquele amigo ou ente querido morre através do seu próprio esforço, a situação se torna ainda mais confusa e imprecisa. Que nível de desespero poderia levá-los tão longe em sua própria escuridão que eles não possam encontrar uma única centelha de luz? Por que eles não nos disseram que estavam com problemas e como não poderíamos estar mais conscientes de sua situação? Nos tempos difíceis em que vivemos, a linha tênue entre a esperança e o desespero dilui consideravelmente e, às vezes, somente uma escolha surge para alguns: que é a hora de partir.

Nunca podemos saber o pleno significado, o alcance e o propósito do contrato de uma alma, que é entre um indivíduo e a Fonte. Cada vida tem um propósito e cada propósito é sempre cumprido, não importa quando a morte aconteça. Para aqueles que são deixados para trás com perguntas não respondidas, achamos que é uma vida insatisfeita, mas isto não é verdade. Foi cumprido o seu propósito e missão, mas não de uma forma que entendemos. Podemos ter alguma influência sobre as escolhas de vida de alguém quando podemos lhe mostrar um exemplo diferente, mas até então, a escolha final é sempre dele.

A Igreja condena estas escolhas como uma queda da graça, mas é um chamado para a graça, para nos dar os dons da graça, da esperança e da paz e para que aceitemos a luz, para que possamos superar o nosso próprio medo e escuridão, que é parte do nosso contrato de alma. Embora isto seja fácil de fazer em espírito, é menos fácil quando estamos presos na densidade do desespero e a luz parece estar fora do nosso alcance. Para estas pessoas, a noite escura da alma se torna um pesadelo que cresce para envolver cada momento de sua vida e elas desistem.

Eu fiquei à beira deste precipício, algumas vezes, também, e me perguntei como iria ter alegria novamente. Eu sempre tive, mas foi preciso muito esforço. Leia sobre a minha história em 30 Dias para Milagres Diários, aquela época em que estava falida, desempregada, quase sem teto, chorando sozinha, sem conseguir dormir todas as noites, enquanto eu pedia à Deus para me levar para o Lar, porque eu não conseguia mais tolerar a minha vida, nem conseguia descobrir como eu iria sair da confusão em que estava. Superei isto, como muitos de vocês, mas para algumas pessoas, o esforço é muito grande e elas simplesmente não podem fazê-lo. Retornar à Fonte, ir para o “Lar” é uma tentação a que elas não podem resistir e a paz deste mundo é algo que elas não podem encontrar ou criar aqui. Para muitos, o ponto de escolha que eles estão enfrentando é extremamente difícil. Alguns não são capazes de considerar potenciais ou opções.

Por vários anos eu escrevi sobre este tempo, quando a escolha entre a escuridão e a luz, a densidade e a criação, a 3D e a 5D, e a vida na Terra ou continuar a jornada em espírito se tornariam mais importantes. E isto esteve gradualmente se revelando até agora, quando está ganhando impulso, enquanto as frequências energéticas aumentam e os potenciais para a luz e para a escuridão são maiores do que nunca.

Não podemos ditar as escolhas de ninguém, mas podemos mostrar compaixão e compreensão, fazermos o melhor possível para compreendermos a natureza espiritual e o propósito da vida, enquanto nos esforçamos para compreender por que alguém escolheria terminar a sua vida. Isto ficou claro para mim hoje, de uma forma bastante pessoal e embora eu compreenda a escolha que a pessoa fez, eu não conseguia entender por que ela nunca estendeu a mão em busca de ajuda para lidar com a sua dor. Será que ela realmente pensava que ninguém a amava, nem se importava e não iria ajudá-la? Espero que não, mas a escolha foi feita e a sua vida acabou.

Podemos lamentar aqueles que decidem que esta é a sua melhor opção, mas também devemos reconhecer que não importa o quanto nós não entendemos, esta é a parte de sua jornada e é a sua escolha. E podemos comemorar o amor que tivemos por ela, reunir as boas memórias perto do seu coração, enquanto apreciamos a sua presença em nossas vidas e compreendemos que para algumas pessoas, voltar ao Lar significa exatamente isto e que ela está mais confortável naquela dimensão do que já esteve nesta.

Direitos Autorais:
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AUTOR: Direitos Autorais © 2015 de Jennifer Hoffman. Todos os direitos reservados.
Você pode citar, copiar, traduzir e criar um link para este artigo em sua totalidade, em sites gratuitos. Qualquer uso parcial desta informação é estritamente proibido. Qualquer uso desta informação sem o devido crédito e atribuição da autora também é proibido.
Tradução de Regina Drumond Chichorro – reginamadrumond@yahoo.com.br

domingo, 17 de janeiro de 2016

PERDÃO SEM ARREPENDIMENTO

Mensagem de Jennifer Hoffman

Desde a perda de entes queridos a avançarmos lentamente ao longo de nossa jornada da ascensão, ou assim pareceu, às vezes, estamos terminando o ano em um espaço bem diferente de onde partimos. Assim, é hora de contarmos as nossas bênçãos, reunirmos a nossa coragem e nos prepararmos para novos inícios.

No final do ano eu revejo os artigos que escrevi nos últimos 12 meses e escolho os meus favoritos, que eu irei compartilhar com vocês ao longo dos próximos dias.

O primeiro realmente compreende dois artigos: Como perdoar sem arrependimentos e um relacionado com o perdão versus redenção. O primeiro artigo mostra como perdoar sem arrependimentos, cortando também as ligações cármicas e chegando ao encerramento total.

O segundo artigo, acessado através do primeiro, discute a diferença entre o perdão e a redenção. Com o perdão, queremos liberar a energia emocional. Com a redenção, queremos um pedido de desculpas e o reconhecimento do nosso sofrimento. Querer a redenção faz com que o perdão seja difícil, se não, impossível, porque geralmente queremos um pedido de desculpas de alguém que, provavelmente, nunca fará isto.

Mas há uma maneira de resolver tudo isto e é preciso coragem e uma visão para o que queremos. Se a falta de perdão os retém, o que é preciso para abrir mão desta coisa? Criem esta visão e o perdão, liberem, e o fechamento se tornará mais fácil.

Temos um padrão energético muito incomum nesta semana, pois todos os planetas em nosso sistema solar estão em movimento direto, uma vantagem que não tivemos em muitos anos. Assim, tirem os seus sonhos do esconderijo e comecem a manifestação. Velocidade total à frente agora!

PERDÃO SEM ARREPENDIMENTO

Estava pensando hoje sobre o perdão e como é um assunto sobre o qual é difícil de falar, considerar e agir. O que achamos que temos que perdoar é geralmente algo que é difícil de liberar. As pessoas podem fazer coisas terríveis para o outro e há coisas que achamos que são imperdoáveis, se encararmos o perdão como um indulto ou uma absolvição, como se o que eles fizeram não fosse importante, ou não importasse para nós.

Porque importa e muito.

As coisas que pensamos que deveríamos ou devemos perdoar são aquelas coisas cuja memória permanece conosco por um longo tempo. Lembramo-nos da dor que os outros nos causaram e não importa há quanto tempo isto aconteceu, a memória pode evocar sentimentos que ferem tanto quanto quando a situação aconteceu.

Mas assim não é encarar o perdão da maneira “certa”, pois além das emoções que abrigamos em relação a estas situações, há outra maneira mais poderosa de encararmos o perdão e esta é a partir de um ponto de vista energético. O perdão se trata principalmente de energia. Claro que há inúmeras emoções em torno dele, mas a decisão de perdoar é uma escolha de liberarmos as emoções e o controle energético que ele tem sobre nós.

Pensem em algo que alguém lhes fez e que realmente os aborreceu – foi algo indelicado, cruel, desatencioso, deliberadamente prejudicial e lhes causou muitos danos? Como se sentem agora? Podem ainda recordar cada detalhe? Esta é a energia emocional que esta situação tem e é provável que vocês estejam se sentindo magoados, irritados, zangados, envergonhados e muito emotivos, quando se lembram das ações desta pessoa ou desta situação. Por exemplo, lembro-me da primeira vez que um rapaz me magoou de uma maneira muito pública e humilhante. Eu tinha 16 anos. Hoje, não consigo me lembrar do seu rosto, ou do seu nome, mas me lembro como me senti infeliz e isto aconteceu há mais de 40 anos.

Estas emoções carregam uma energia muito forte e porque, geralmente, elas envolvem situações difíceis que recordamos por muito tempo, elas têm um impacto poderoso e duradouro em nossas vidas. Quantas vezes vocês disseram que nunca mais iriam permitir que alguém os magoasse novamente, ou que ninguém mais iria se aproximar de vocês, por causa de algo que lhes aconteceu?

O que vocês acham que está sendo afetado em sua vida por estas crenças e sentimentos?

Muito mais do que pensam.

O Perdão não é uma absolvição, ou um indulto. Ele não torna algo “bem” e nem diminui ou remove a responsabilidade de outra pessoa pelo próprio comportamento.

O que ele faz é permitir que vocês se libertem de sua bagagem emocional, da mágoa e da raiva que limitam a sua vida, e assim, permite-lhes que sigam em frente.

E há uma maneira de fazer o perdão, que os impede de sentir que vocês estão permitindo que alguém “escape” do mau comportamento. Em vez de dizer “Eu o perdôo”, digam: “Eu perdôo a nós dois”. E há uma razão importante para isto.

Em meu Livro: “Trinta Dias com Milagres Diários”, eu falo sobre ser responsável pela sua realidade. Vocês criam tudo em sua vida e são responsáveis pela sua presença. Por que vocês criam situações dolorosas? Isto tem a ver com as suas lições de vida, com o seu propósito de cura e com o carma. Em várias décadas, proporcionando orientações intuitivas para a vida dos clientes, tenho visto exemplos de coisas terríveis que podem ser feitas às pessoas pela família, companheiros, conhecidos e amigos. E tão terríveis como foram aquelas coisas, elas foram parte da jornada da vida que eles escolheram para si mesmos. Quando eles reconhecem a responsabilidade pelo seu caminho de vida e tomam o comando dela, eles têm o poder de mudá-la.

Se vocês não assumem a responsabilidade pelo que está em sua vida, por tudo o que há nela, vocês não podem também agir para mudá-la, porque o poder que vocês usaram para criar esta realidade, é o mesmo poder que vocês usarão para criar uma realidade diferente.

Ao reconhecerem a sua responsabilidade por tudo em sua vida, vocês também reconhecem o poder que têm de escolher um caminho diferente na vida.

Caso contrário, vocês estão culpando alguém pela sua vida e dando o seu poder a ele. Ou estão esperando que ele, em um momento de amor e de inspiração, desculpe-se pelo seu comportamento e lhes diga que ele está arrependido. Isto é buscar a redenção, não o perdão, e pode ser uma estratégia muito decepcionante.

Como vocês perdoam sem se sentirem fora do controle? Ao dizerem: “Eu perdôo a nós dois”, em vez de: “Eu o perdôo”, quando fazem um exercício de perdão. E ao dizerem “nós” em vez de “você”, vocês removem as conexões energéticas que existem entre vocês e esta pessoa e situação, mantêm o seu poder intacto, assumem a responsabilidade e não entregam o seu poder. Vocês também se dão o encerramento, que é algo que somente vocês podem criar em sua vida.

Eis aqui como funciona: Imaginem alguém que os feriu de alguma maneira, e pode ser qualquer um em sua vida. Vocês não têm que se ligar às emoções, mas podem, se sentirem que é necessário. Quando vocês o estiverem vendo a sua frente, imaginem um cordão que vai de vocês até ele, que mantém a energia da situação e todas as emoções em torno dela. Agora, olhem para ele no olho, e digam: “Eu perdôo a nós dois”, com a intenção de remover esta conexão, dissolver o cordão de ligação e liberar todos os aspectos da situação que existem entre vocês.

Vocês podem precisar fazer isto várias vezes com alguém, até que realmente sintam a liberação, mas, eventualmente, serão capazes de pensar nesta pessoa ou situação, sem que se sintam irritados ou perturbados. E, também, serão capazes de parar com o alastramento destas emoções para o resto de sua vida.

Quando eu ajudo os clientes a trabalharem com este problema difícil e eles expressam a sua tristeza, raiva e frustração de como eles foram tratados tão mal, eu concordo com eles que é uma coisa horrível de terem experienciado. Mas, então, eu lhes pergunto por quanto tempo ainda eles querem continuar a se sentir assim, porque até que eles estejam dispostos a liberar esta energia, ela continuará as sugá-los, roubando-lhes a sua alegria e a sua paz. O perdão não é uma absolvição: é uma desconexão e para nos reconciliarmos com o perdão, devemos encará-lo desta forma.

E , caso precisem, façam dele um processo inteiramente egoísta, algo que façam para si mesmos, sem considerarem as necessidades de qualquer pessoa. Se quiserem se sentir melhor, mais felizes, mais completos, mais realizados e em paz, então, perdoem, (ou se desconectem), de todas as pessoas e situações que, energeticamente, interferem em sua alegria.

Direitos Autorais: Site original: http://www.enlighteninglife.com
AUTOR: Direitos Autorais © 2015 de Jennifer Hoffman. Todos os direitos reservados.
Você pode citar, copiar, traduzir e criar um link para este artigo em sua totalidade, em sites gratuitos. Qualquer uso parcial desta informação é estritamente proibido. Qualquer uso desta informação sem o devido crédito e atribuição da autora também é proibido.
Tradução de Regina Drumond Chichorro – reginamadrumond@yahoo.com.br

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

PROCESSANDO O CHOQUE/DICAS PARA RESPONDER A EVENTOS COMO OS ATAQUES EM PARIS

Mensagem de Selácia

Como você interpreta os múltiplos eventos violentos como os que aconteceram na semana passada em Paris e em outros lugares? Como você coloca em perspectiva estas coisas tão horríveis que parecem não ter fim em todo o planeta – ao mesmo tempo em que você tem que superar a sua própria série pessoal de crises? Neste artigo eu abordo alguns recursos espiritualmente ancorados para lidar com a nossa contínua avalanche de crises.

PRIMEIRO – :RETORNE A SI MESMO COM FREQUÊNCIA

A primeira dica, retornar a si mesmo com frequência, pode ajudar mais do que qualquer outra coisa. Quando você tem um choque, pessoal ou que envolva outros, seu corpo e seu ser precisam de ancoragem e de foco. É importante lembrar que você, neste momento, está bem. As coisas e pessoas ao seu redor podem parecer instáveis, como se tivesse ocorrido um terremoto, e você pode parecer assim, também, devido a uma crise pessoal. No momento, entretanto, saiba que você está seguro e que a sua luz lhe mostrará a saída da escuridão.

SEGUNDO – :PERMANEÇA NO CAMINHO DO MEIO, DA VERDADE E DO EQUILÍBRIO

A segunda dica se refere ao equilíbrio. Quando há uma crise no mundo, coberto pela mídia é vital que você permaneça no caminho do meio do equilíbrio e da verdade. Muitas coisas não são como parecem. A notícia, por muitas razões, muitas vezes, tem somente partes de uma história e pode também conter preconceitos. Evite a preocupação com a cobertura da mídia sobre a violência e as especulações sobre o que poderá acontecer em seguida. Como um agente de mudanças divino, você quer se esforçar por ser destemido e ficar centrado no coração, quando faz o melhor possível para permanecer positivo e ver o bem em todas as coisas. Esteja entre aqueles que estão conscientes do processo de criação, lembrando que tanto nos níveis individuais, quanto coletivos, nós criamos o futuro. Quando um número suficiente de pessoas se concentrar na paz e criar a paz interior, o terror e a violência não terão apoio.

TERCEIRO – :PERMANEÇA CONECTADO AO SEU CORAÇÃO E AOS SEUS SENTIMENTOS

A terceira dica se refere ao processamento dos sentimentos. Eventos chocantes ou súbitos podem ser opressivos aos sentidos. Pois, você, como um ser sensível, sentirá estas coisas mais do que a pessoa comum. Às vezes, quando as pessoas sentem profundamente, há uma tendência a se desligar e a se tornar insensível ou desconectado – como se eles quisessem calar o sentimento e o mundo. Uma ótima maneira de processar isto é permanecer em contato com o que você sente, quando senti-lo. Reconheça estes sentimentos e trabalhe através dele. Não há problema algum em se sentir irritado ou triste, mas processe estas emoções antes que diga ou faça algo com que possa se arrepender mais tarde. Esforce-se por ter mais compaixão por si mesmo e pelos outros ao passar por estes tempos tumultuados.

A BOA NOTÍCIA

Com a intensidade que temos nestes tempos, pode vir grandes saltos à frente! Às vezes, na verdade, as energias cósmicas parecem nos persuadir para o fogo de nossa própria transformação – e devemos passar por este fogo para a auto-libertação.

Lembre-se ao longo de tudo isto – o amor prevalece e prevalecerá na Terra. Este amor está em sua essência e ele o libertará. Quando mais você se conectar com este amor e expressá-lo ao longo dos próximos dias, maior a contribuição que você fará na criação de um mundo mais amoroso.


Direitos Autorais 2013 * http://www.selacia.com
AUTOR: Selácia
Você está convidado a compartilhar estas mensagens do Conselho dos 12 com outros, e colocá-los na Internet, na mídia social, em blogs e em sites. Por favor, inclua toda a mensagem, a fonte e o endereço do site. Que possam caminhar em um mundo cheio de amor e de bondade.
Traduzido por: Regina Drumond Chichorro – reginamadrumond@yahoo.com.br

sábado, 14 de novembro de 2015

A JORNADA DA ALMA PELO NASCIMENTO E MORTE

Mensagem dos Guias Angélicos - Por Taryn Crimi

Hoje gostaríamos de focalizar sua atenção no tema do que nós denominamos “A Jornada da Alma Pelo Nascimento e Morte”. Muitos frequentemente se perguntam como é para a alma imediatamente antes de encarnar em um corpo físico e também como é para a alma durante a partida do corpo físico. Então compartilharemos com vocês a nossa perspectiva na esperança de lhes oferecer mais clareza.

Quando uma alma toma a decisão de reentrar em seu mundo físico, ela primeiro precisa tomar algumas decisões. Por favor, saibam que não há tempo nos reinos superiores e, portanto, nós não podemos lhes dizer quanto tempo leva antes de uma alma estar pronta para novamente reencarnar em outra vida após sua morte física. É diferente para todas as almas. Agora, com isto dito, a alma precisa tomar algumas decisões antes de poder encarnar novamente em outro corpo físico. Essas decisões incluem em que região ela gostaria de nascer, quem ela gostaria que fossem seus pais e quais lições ou temas ela gostaria de explorar mais.

Nós lhes diremos que o nascimento é muito mais traumático que a morte, e a razão disso é porque vocês novamente estão cristalizando sua consciência em uma forma física, vocês estão passando dos reinos superiores em que vocês estão bem cientes de sua divindade e interconectividade para um estado de esquecimento para que possam explorar a dualidade dessa perspectiva única. Normalmente levam vários anos antes das almas escolherem aterrar totalmente em seus corpos físicos após o nascimento. É por isso que muito poucos de vocês têm lembranças de estar no útero, nascer ou até quaisquer experiências antes dos 2 ou 3 anos.


Vocês começam a ter lembranças conscientes quando estão totalmente aterrados no seu corpo, o que normalmente ocorre entre a idade de 2 a 5 dependendo da preferência da alma. Não é dizer que a alma não está presente, pois isso não é correto, e sim nós diríamos que a alma simplesmente está escolhendo ver as experiências do “ponto de vista de pássaro” como vocês dizem na sua língua corrente. Também é por isso que alguns de vocês se lembram de eventos de sua infância do lado de fora do seu corpo, com a perspectiva de pairar sobre a cena ao invés de estar submersos nela.

Há uma condição médica que afeta muitos bebês conhecida como “cólica”. Seu campo médico não tem certeza do que provoca essa condição em alguns bebês e não em outros. Sabe-se que essa condição provoca choro constante, desconforto e indisposição por longos períodos de tempo nos primeiros meses de vida. Seu campo médico tem a impressão que ela é devido ao sistema digestivo estar subdesenvolvido e, portanto, causa desconforto na criança. 

Nós lhes diremos que a questão digestiva é apenas um dos sintomas que provocam o desconforto no bebê, outros são cãibras musculares, dores de cabeça e vertigem. A razão disso é simplesmente que algumas almas têm mais dificuldade para se aclimatar ao reino físico do que outras, pois, nós lhes diremos, é necessária uma grande redução na vibração das altas frequências dos reinos não físicos para cristalizar em uma forma física.

Há uma geometria sagrada por todo o seu universo: seu universo em particular é baseado no círculo. É por isso que seus planetas são circulares, seus planetas circulam ao redor de sua estrela, suas galáxias são circulares e também é o seu ciclo de vida. Há muitas similaridades entre o corpo de um bebê e um corpo bem velho. Seu corpo tem um círculo completo, se preferirem. Seu corpo novamente necessita dormir mais, vocês novamente acham que andar é difícil, sua força enfraquece com o passar do tempo e vocês necessitam da assistência que não necessitavam quando jovens adultos saudáveis.

Muitos de vocês estão familiarizados com uma doença conhecida como “Alzheimer”, ela é uma condição em que a mente perde sua capacidade de reter memórias de curto prazo, entretanto aqueles afetados com essa condição ainda são capazes de lembrar eventos de décadas anteriores. A razão é muito similar de por que vocês não se lembram de seus primeiros anos de vida. A alma começa a se afastar do reino físico, ela num sentido escolhe pairar e ver as experiências do corpo do “ponto de vista de pássaro” novamente. Entretanto, a mente não tem problema para lembrar os eventos de anos anteriores quando a alma estava totalmente aterrada no corpo.

Com certeza este não é o caso de todas as almas, alguns de vocês escolherão permanecer totalmente engajados e aterrados em seu corpo até o exato momento que escolhem deixar o seu corpo. É uma preferência da alma, tal como cada alma é livre para escolher quando ela gostaria de aterrar no corpo como um bebê. Vocês descobrirão que se há um evento traumático ele instantaneamente puxa a alma para o corpo e aterra a alma e a pessoa será capaz de lembrar esse momento específico. Aqueles de vocês que tiveram uma experiência traumática numa idade muito tenra provavelmente se lembrarão dele mesmo que não possam se lembrar de muita coisa desse período de tempo. A razão é a alma estar totalmente aterrada e engajada.

Nós lhes diremos que nos dias levando ao último suspiro do corpo, a alma quase sempre escolhe se afastar do corpo. Nós lhes diríamos que esse estado é similar ao seu estado de sono, nisso que a consciência não está submersa no corpo físico, mas sim, ela se lembra de que, de fato, ela é interdimensional. 

O corpo ainda é capaz de desempenhar as tarefas subconscientes de bombear o sangue pelas suas veias, inspirar oxigênio para os seus pulmões e muitas outras funções necessárias para a vida, entretanto a alma começa a ansiar pela paz e tranquilidade encontradas nos reinos superiores. Vocês novamente estarão reunidos com os entes queridos e as legiões de Anjos que os aguardam alegremente para saudá-los e darem boas-vindas no seu retorno aos reinos superiores.

Esperamos que esta mensagem tenha servido de algum modo e que vocês a acharam interessante.

Em amor e luz,
nós somos os seus Guias Angélicos.

AUTOR: Direitos Autorais: Copyright©2012-2015 por Taryn Crimi. Todos os direitos reservados
Você pode compartilhar e redistribuir este material contanto que seu conteúdo seja copiado integralmente e sem alteração, seja distribuído gratuitamente e esta nota de direitos e o link sejam incluídos: http://www.Angelic-Guides.com
Tradução: Blog SINTESE http://blogsintese.blogspot.com

sábado, 10 de outubro de 2015

POR QUE ESQUECEMOS NOSSAS VIDAS PASSADAS???

Uma vez que já reencarnamos várias vezes, por que, em geral, não lembramos dessas vidas anteriores? Na pergunta Nº 392 de “O Livro dos Espíritos”, temos: “Por que perde o Espírito encarnado a lembrança do seu passado?” Resposta: “Não pode o homem, nem deve, saber tudo. Deus assim o quer em sua sabedoria. Sem o véu que lhe oculta certas coisas, ficaria ofuscado, como quem, sem transição, saísse do escuro para o claro. Esquecido do seu passado ele é mais senhor de si.”

Na pergunta Nº 393, temos: “Como pode o homem ser responsável por atos e resgatar faltas de que se não lembra? Como pode aproveitar da experiência de vidas de que se esqueceu? Concebe-se que as tribulações da existência lhe servissem de lição, se se recordasse do que tenha podido ocasionar. Desde que, porém, disso não se recorda, cada existência é, para ele, como se fosse a primeira e eis que então está sempre a recomeçar.

Como conciliar isto com a justiça de Deus?

Resposta: “Em cada nova existência, o homem dispõe de mais inteligência e melhor pode distinguir o bem do mal. Onde o seu mérito se se lembrasse de todo o passado? Quando o Espírito volta à vida anterior (a vida espírita), diante dos olhos se lhe estende toda a sua vida pretérita. Vê as faltas que cometeu e que deram causa a seu sofrer, assim como de que modo as teria evitado. Reconhece justa a situação em que se acha e busca então uma existência capaz de reparar a que vem de transcorrer.

Escolhe provas análogas às de que não soube aproveitar, ou as lutas que considere apropriadas ao seu adiantamento e pede a Espíritos que lhe são superiores que o ajudem na nova empresa que sobre si toma, ciente de que o Espírito, que lhe for dado por guia nessa outra existência, se esforçará pelo levar a reparar suas faltas, dando-lhe uma espécie de intuição das em que incorreu.

Tendes essa intuição no pensamento, no desejo criminoso que frequentemente vos assalta e a que instintivamente resistis, atribuindo, as mais das vezes, essa resistência aos princípios que recebestes de vossos pais, quando é a voz da consciência que vos fala. Essa voz, que é a lembrança do passado, vos adverte para não recairdes nas faltas de que já vos fizestes culpados.

Em a nova existência, se sofre com coragem aquelas provas e resiste, o Espírito se eleva e ascende na hierarquia dos Espíritos, ao voltar para o meio deles.”

Não temos, é certo, durante a vida corpórea, lembrança exata do que fomos e do que fizemos em anteriores existências; mas temos de tudo isso a intuição, sendo as nossas tendências instintivas uma reminiscência do passado. E a nossa consciência, que é o desejo que experimentamos de não reincidir nas faltas já cometidas, nos concita à resistência àqueles pendores”.

As diferenças morais e intelectuais, que verificamos entre as pessoas, resultam dos diferentes graus de evolução que possuem.

Se são muito inteligentes e/ou bons, é que desenvolveram essas qualidades ao longo de suas várias existências no mundo material.

Mesmo esquecendo os detalhes das vidas anteriores (memória factual) temporariamente durante a vida presente, os Espíritos encarnados conservam a memória intuitiva do que aprenderam em outras existências, e também, através de suas reflexões quando estão no mundo espiritual, acerca dos erros que cometeram, e isso os impele a formar sua personalidade atual, juntamente com tudo o que o ambiente proporciona durante a vida, principalmente na infância.

A tarefa, de nos aconselhar e lembrar, através da inspiração (como vimos acima), dos compromissos assumidos no mundo espiritual, também fica a cargo dos bons Espíritos, especificamente aqueles que se encarregaram de nos tutelar em nosso aprendizado e nos proteger. São os Espíritos protetores e guias espirituais, popularmente conhecidos como anjos da guarda. Contudo, nem sempre acatamos suas sugestões, envolvidos que ficamos pelo mundo material.

A maior ou menor capacidade de aprender essa ou aquela matéria da escola, as tendências para essa ou aquela profissão, gostos, vícios, fobias (como a claustrofobia, que é o medo de ficar em lugares fechados), que não possuem explicação nesta existência, é devido ao que foi adquirido em vidas anteriores. Isso sem falar que o cérebro possui grande influência nesse processo, atuando como filtro, inibindo ou liberando essas potencialidades, dependendo do desenvolvimento ou não de suas partes constituintes, responsáveis por essa ou aquela função mental (memória, raciocínio, emoções, etc).

A deficiência mental e a loucura, por exemplo, existem devido a essa influência. Espíritos de grande desenvolvimento intelectual podem estar aprisionados em um corpo cujo cérebro, pouco desenvolvido, os impede de manifestar sua inteligência (Ver o texto “Terapia Mediúnica Mostra-se Eficaz em Pesquisa na USP”, neste blog).

Vejamos o que disse Allan Kardec no livro “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, no Capítulo V, na parte intitulada ESQUECIMENTO DO PASSADO:

“É em vão que se objeta o esquecimento como um obstáculo no sentido de que se possa aproveitar a experiência das existências anteriores. Se Deus julgou conveniente lançar um véu sobre o passado, é porque isso devia ser útil. Com efeito, essa lembrança teria graves inconvenientes; poderia, em certos casos, no humilhar estranhamente, ou exaltar o nosso orgulho, e, por isso mesmo, entravar o nosso livre-arbítrio; em todos os casos, traria uma perturbação inevitável nas relações sociais.

O Espírito renasce, frequentemente, no mesmo meio em que viveu, e se acha em relação com as mesmas pessoas, a fim de reparar o mal que lhes fez. Se reconhecesse nelas as que odiou, talvez seu ódio se revelasse; em todos os casos, seria humilhado diante daqueles que houvesse ofendido.

Deus nos deu, para nosso adiantamento, justamente o que nos é necessário e pode nos bastar: a voz da consciência e nossas tendências instintivas, e nos tira o que poderia nos prejudicar.

Ao nascer, o homem traz o que adquiriu; nasce como se fez; cada existência é para ele um novo ponto de partida. Pouco lhe importa saber o que foi; ele é punido porque fez o mal e suas tendências más atuais são indício do que resta nele a corrigir, sendo nisso que deve concentrar sua atenção, porque do que está completamente corrigido não lhe resta nenhum traço.

As boas resoluções que tomou são a voz da consciência que o adverte do que é bem ou mal, e lhe dá a força para resistir ás más tentações.

De resto, esse esquecimento não ocorre senão durante a vida corporal. Reentrando na vida espiritual, o espírito retoma as lembranças do passado; isso não é, pois, senão uma interrupção momentânea, como a que ocorre na vida terrestre durante o sono, e que não impede de lembrar no dia seguinte o que se fez na véspera e nos dias precedentes.

Não é apenas depois da morte que o Espírito recobra as lembranças do passado; pode-se dizer que não as perde jamais, porque a experiência prova que na encarnação, durante o sono do corpo, quando goza de uma certa liberdade, o Espírito tem consciência de seus atos anteriores; ele sabe por que sofre, e que sofre justamente; a lembrança não se apaga senão durante a vida exterior de relação. Mas, á falta de uma lembrança precisa, que poderia lhe ser penosa e prejudicar suas relações sociais, ele haure novas forças nesses instantes de emancipação da alma, se sabe aproveitá-los.”

Imaginemos, por exemplo, um pai e seu filho nesta encarnação. Em uma vida passada, um deles matou, traíu, enfim, fez um grave malefício ao outro. Será que nesta encarnação, como pai e filho, eles teriam, através dos laços de parentesco, condições de reconciliação, caso lembrassem de tudo o que aconteceu? muito pouco provável. O esquecimento, neste caso, é muito útil, pois proporciona a oportunidade do rompimento da relação de ódio entre dois irmãos em Deus, a fim de que aquele que errou possa reparar seu erro, dedicando sua vida à sua vítima do passado.

Imaginemos outra situação. Alguém está em perigo, por exemplo, ferido em um acidente automobilístico, ocorrido em um trecho de estrada deserta. Uma pessoa pára o seu carro e socorre a vítima, acalmando-a enquanto a ambulância chega. Esta pessoa foi quem chamou a ambulância.

Em existência passada, a vítima do acidente foi gravemente ferida justamente por este que agora a socorre! algumas pessoas, por ódio, recusariam ajuda, caso lembrassem do caso. E que mérito teria aquele que ajudou, caso lembrasse? esquecendo os fatos da vida anterior, somente pelo sentimento de solidariedade, brotando espontaneamente de seu coração, para com a vítima do acidente, mostra que ele evoluiu, e ao mesmo tempo quita o seu débito para com a vítima.

Assim, muito útil se mostra o véu que cobre a memória das nossas vidas anteriores. Facilita-nos a evolução, ao evitar as complicações sociais que as lembranças ocasionariam. Também nos garante que nossas ações brotam de nossa consciência, reflexo do que aprendemos em nossas experiências anteriores e no mundo espiritual, sinal de evolução do Espírito. Aprendizado este posto em prática no mundo material, fruto unicamente do nosso mérito, como bem explicou o Espírito Superior e Allan Kardec, nos textos acima.

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

AUTOR: KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos: princípios da doutrina espírita.
O Evangelho Segundo o Espiritismo

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

AS ALMAS QUE SE AMAM SE ENCONTRAM EM OUTRA VIDA???

Na espiritualidade o sentimento é claro, de uma força e suavidade que mostram o que existe entre os espíritos que o sentem. Tanto mais fácil perceber este elo afetivo, quanto mais desenvolvido moral e espiritualmente é o espírito.
Já durante a encarnação, há uma limitação imposta pelo esquecimento do passado, uma vantagem que Deus nos proporcionou para que o livre-arbítrio fosse pleno em nós. Quando encarnamos esquecemos do passado, e deixamos adormecidas lembranças e sentimentos.

Se duas almas que se amam se encontram, talvez não venham a perceber imediatamente a importância real de uma na vida da outra, mas sentirão empatia, simpatia ímpar e profunda, o que as faz pender para a pessoa que acabaram de conhecer na nova encarnação.

O reconhecimento de um amor de milênios pode ser forte e imediato, mas em geral, para nos facilitar a vida, surge doce e suave, lenta e profundamente.

O fato de duas almas terem aprendido a amar-se e que se procuram para continuar juntas sua jornada – encontrarem-se na encarnação, não significa necessariamente que devam ficar juntas, enquanto a experiência terrena estiver em andamento. Há reencontros que acontecem para que formem família, exemplifiquem o sentimento, evoluindo e dando, uma à outra, força nas provas, expiações e missões que vieram cumprir.

É bem comum também que afetos verdadeiros não se encontrem, que estejam, cada um, vivendo experiências com outras almas, de modo a ampliar os laços do amor fraternal. Neste caso, costumam aliviar a saudade através de visitas em espírito (sonhos).

Há ainda outra possibilidade, em geral prova bem difícil por exigir o mais amplo sentimento de resignação, coragem e amor ao próximo: duas almas encontrarem-se, reconhecerem-se, amarem-se e não poderem ficar juntas porque já estão comprometidas com outras pessoas e famílias.

E porque Deus faria isso?
Deus não fez. As próprias almas pediram esta prova como exercício expiatório e prova de resistência de suas más tendências, em geral, o egoísmo.
Imaginemos…

Duas almas aprendem a se amar; almas gêmeas que se tornam, escolhem experiências que irão fazê-las evoluir. Espíritos ainda em progresso, possuem defeitos morais que estão trabalhando nas existências. Nascem juntas, separadas, na mesma família, em outras, entre amigos ou inimigos.
Entre tantas vidas, numa optam por temporariamente (o que são os anos de uma encarnação perante a imortalidade?) por encarnarem separadas.

Casam-se com outras pessoas, formam famílias. Mas um dia encontram-se. Reconhecem-se.
O amor ressurge. Seus compromissos espirituais são logo esquecidos, desejam-se. Eles deveriam resistir à tentação de trair, de abandonar os companheiros, os filhos, os compromissos, construindo falsa felicidade sobre lágrimas alheias. No entanto cedem. Traem, abandonam, fogem… não importa. Querem ser felizes e isso lhes basta. É o egoísmo e a falta de fé no futuro, que lhes dirige a ação.

Mas não há real felicidade senão a conquistada no direito e na justiça. Se vencerem a tentação de fazer o que citamos, terão no futuro o mérito de estar uma com a outra. Se se deixam arrastar pelas paixões, estarão fadadas a novos afastamentos, lições dolorosas.

Escolhem esta experiência porque a visão que têm na espiritualidade é diferente da limitada visão da encarnação.

Melhor abrir temporariamente mão da presença amada, já que o afeto não se esvai na ausência, do que abrir mão de estarem juntos em várias vidas e seus intervalos. Sendo o egoísmo o único motivador (e não o amor) da escolha de ficarem juntos a qualquer preço, constrói-se sólido castelo sobre a areia das ilusões. Fatalmente ele desmoronará, e será preciso reconstruí-lo.

AUTOR: Vânia Vasconcelos

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

'VIDA DEPOIS DA VIDA'

• Lágrimas de saudade não prejudica quem parte. O que prejudica, dificulta o desligamento, perturba o espírito que parte é a revolta, a blasfêmia contra Deus.

• Evitar roupas escuras,
ambientes taciturnos, pois estes comportamentos somente geram medo e maior dor aos envolvidos. Não é a cor da roupa que revela sofrimento, respeito ou ajuda e sim, oração sincera.

• Velas e flores são
exteriorizações de sentimentos, Não fazem mal, mas não ajudam o desencarnado. 

O que ajuda são orações, o amor sincero, bons pensamentos, fé e certeza da continuidade da vida.

• Como cada Ser tem um
período de adaptação e um nível de evolução e compreensão do novo estado, convém esperar um tempo após o desencarne, para doar e se desfazer dos pertences pessoais daquele que partiu. Em casos explícitos de pessoas desprendidas da matéria, espiritualizadas, este tempo não é necessário, sendo muitas vezes, a vontade expressa daquele que se foi.

• TODOS OS ESPÍRITOS SÃO AUXILIADOS. NENHUM FILHO DE DEUS FICA DESAMPARADO. Mesmo os que tiveram uma vida encarnada desregrada, desde que sinceramente busquem auxílio.

VISITA AO TÚMULO:

A visita apenas expressa que lembramos do amado ausente. MAS não é o lugar, objetos, flores e velas que realmente importam. O que importa é a intenção, a lembrança sincera, o amor e a oração. Túmulos suntuosos não importam e não fazem diferença para quem parte.

ORAÇÃO SINCERA AQUIETA A ALMA E ELEVA O PADRÃO VIBRATÓRIO. CRIA UM ESTADO INTIMO DE SERENIDADE FACILITANDO O DESPRENDIMENTO E A ENTRADA TRANQUILA NO MUNDO ESPIRITUAL.

A VIDA CONTINUA SEMPRE!
NOSSOS AMADOS NÃO ESTÃO MORTOS. APENAS AUSENTES
TEMPORARIAMENTE.

O VERDADEIRO AMOR INDEPENDE DA PRESENÇA. POR ISTO É ETERNO E UNE TODAS AS PESSOAS QUE O PARTILHAM.

APRENDAMOS A VIVER. PARA APRENDER A MORRER. TEMOS UM CORPO FÍSICO PARA NOSSA CAMINHADA DE APRENDIZADO NA TERRA. MAS SOMOS MAIS QUE UM COMPACTO DE CARNE. SOMOS ESPÍRITOS ETERNOS, QUE VIVEM PARA SEMPRE!

AUTOR: Instituto André Luiz

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

ELES TODOS TE OUVEM

(J. Herculano Pires)

Em mensagem, que está no Evangelho Segundo o Espiritismo, Sanson adverte que os nossos mortos amados necessitam de nossos bons pensamentos, de nossas preces, mas não do nosso desespero que só serve para fazê-los sofrer, e acentua: “Mães, sabei que vossos filhos bem amados estão perto de vos”. Emmanuel exclama: “Eles todos te ouvem o coração na Vida Superior”.

Ao longo de mais de um século os princípios espíritas se confirmaram e continuam a se confirmar através das mensagens dos Espíritos que sempre nos assistem. Hoje a Parapsicologia, no capítulo das investigações sobre telepatia e ultimamente sobre as comunicações mediúnicas, comprovou cientificamente a relação mental entre vivos e mortos, referendando a comprovação já feita anteriormente pela Metapsíquica e pela Ciência Psíquica Inglesa.

Estamos todos na Terra para uma breve experiência de vida material, mas a nossa vida verdadeira é a espiritual. Os que partem antes de nós concluíram a sua tarefa e estão livres dos tormentos da vida terrena. Mas como nos amam, continuam ligados a nós pelo pensamento, pelo sentimento, pelo amor que nos dedicam. Já não se trata mais de uma questão de crença, mas de uma certeza milhões de vezes comprovada. 

Precisamos compreender isso para não os perturbarmos na vida espiritual com o desespero do nosso amor egoísta. Eles vivem e nos esperam para o reencontro.

AUTOR: Na Era do Espírito – Chico Xavier/José Herculano Pires

terça-feira, 29 de setembro de 2015

ILUSÕES DA VIDA E DA PERDA

A ilusão da Vida:

A vida é maravilhosa, ela só tem começo, não tem fim. O que chamamos de vida e morte em denominações humanas, podemos também dizer que o espírito entra e sai de cena.

Precisamos encarnar e desencarnar chamamos esta engrenagem de Reencarnação, que é uma Lei Natural, uma Lei Divina, não tem haver com religiões ou doutrinas e sim com a Criação Divina.

De forma lúdica podemos dizer que o ator principal é o “Espírito”, o personagem é o “Corpo”, o cenário é todo o “Planeta” e a vida é tudo que acontece ao nosso redor e principalmente internamente com cada ator.

Nosso personagem sempre terá um determinado tempo de atuação neste grande cenário, porém o ator nunca morre, pois ele é imortal e continua sua jornada na evolução Divina mesmo fora de cena. Ele sabe que mais ou menos tempo precisará de novas oportunidades para voltar atuar com novos personagens e se apresentar novamente no mesmo cenário.

Estamos seres humanos, porém somos espíritos.

A ilusão está em pensar que a vida é somente o que vemos com os olhos humanos.

A ilusão da Perda:

Como sentir que perdeu algo que nunca foi seu?

Tudo que é material é passageiro. O ser humano tem um determinado tempo de vida, assim como, todos os seres vivos que vivem em nosso planeta também tem seu tempo de vida material.

O próprio corpo que temos é “emprestado” pela Mãe Terra (Gaya) para o espírito seguir sua jornada de evolução, mas saber que o corpo é um veículo temporário de manifestação do espírito não significa ser irresponsável com ele, tudo é uma questão de consciência (lucidez). Toda ação gera uma reação.

Em uma visão mais ampla, quando falamos de pais, filhos, esposos (as), parentes, amigos e tantas outras coisas, nós estamos falando que todos eles “estão” como nossos pais, “estão” como nossos filhos, “estão” esposos (as), “estão” parentes, “estão” amigos e assim por diante.

Eles, elas e todas as coisas que existem nunca foram nossas, porém não significa que não possamos formar laços e ligações atemporais com elas quando essas relações são equilibradas.

Tudo e todos pertencem a “Algo Muito Maior”. Para nossa compreensão chamamos de DEUS e tudo acaba sendo um “empréstimo” sempre em forma de “presente”.

Mas quando chega a hora de dizer “até breve” levamos todas as experiências vividas, emoções, sentimentos, pensamentos que tivemos nesta vida, somado a centenas e centenas de outras encarnações já experimentadas. Para o espírito tudo que envolve emoções, sentimentos e a consciência são imortais, pois esses três pontos são as chaves para nossa evolução e uma compreensão maior para o que chamamos de vida.

Encarnados ou desencarnados sempre levaremos em nossas consciências imortais tudo o que experimentamos em nossas jornadas encarnatórias (Passadas, Atual e Futuras).

Isso sim “nunca se perde.”

Amor
Determinação
Confiança

AUTOR: Jefferson L. Orlando

VELÓRIO

Quando comparecemos a um velório cumprimos sagrado dever de solidariedade, oferecendo conforto à família. Infelizmente, tendemos a fazê-lo pela metade, com a presença física, ignorando o que poderíamos definir por compostura espiritual, a exprimir-se no respeito pelo ambiente e no empenho de ajudar o morto.

Superada a longa fase das carpideiras, em que obrigatoriamente a presença da morte era encarada como algo terrível e inspirar compulsórios sentimentos de dor, com a participação de lágrimas abundantes, fomos parar no extremo oposto em que, excetuados os familiares, os circunstantes parecem estar em oportuna reunião social, onde velhos amigos se reencontram, como o ensejo de "por a conversa em dia". Contam-se piadas, fala-se e futebol, política, sexo, modas... Ninguém se dá ao trabalho sequer de reduzir o volume da voz, numa zoeira incrível, principalmente ao aproximar-se o horário do sepultamento, quando o recinto acolhe maior número de pessoas.

O falecido é sempre lembrado, até com palavras elogiosas (em princípio todo morto é bom,) conforme velha tradição humana, mas fatalmente as reminiscências desembocam em aspectos negativos de seu comportamento, gerando chistes e fofocas.

Imaginemos a situação desconfortante do Espírito, ainda ligado ao corpo, mergulhado num oceano de vibrações heterogêneas, "contribuição" lamentável de pessoas que comparecem em nome da amizade, mas agem como indisciplinados espectadores a dificultar a tarefa de diligente equipe de socorro no esforço por retirar um ferido dos escombros de uma casa que desabou...

Preso à residência temporária transformada em ruína pela morte, o desencarnante, em estado de inconsciência, recebe o impacto dessas vibrações desrespeitosas e desajustantes que o atingem penosamente, particularmente as de caráter pessoal. Como se vivesse terrível pesadelo ele quer despertar, luta por readquirir o domínio do corpo, quedando-se angustiado e aflito.

Num velório concorrido, com expressivo acompanhamento ao túmulo, comenta-se:

"Que belo enterro! Quanta gente!"

No entanto, nem sempre que nos parece agradável é bom, principalmente quando confrontamos a realidade física com a espiritual. Quanto maior o número de pessoas, mais heterogêneas as conversas, mais carregado o ambiente, maior o impacto sobre o falecido.

Há algum tempo estive num hospital providenciando o sepultamento de um indigente. Acertada a documentação necessária, o morto partiu para o cemitério no carro fúnebre, sem nenhum acompanhamento. Eu próprio não pude fazê-lo em virtude de obrigações profissionais.

"Que tristeza! Velório vazio! Enterro solitário!"

Espiritualmente, melhor assim. Não havia ninguém para atrapalhar e os benfeitores espirituais puderam realizar mais tranquilamente sua tarefa, libertando o prisioneiro de acanhada prisão de carne para reconduzi-lo aos gloriosos horizontes espirituais.

AUTOR: Richard Simonetti

ORAÇÃO DA CURA

Pai celestial, que habitais o meu interior, impregna com a Tua Luz vital cada célula de meu corpo, expulsando todos os males, pois estes não fazem parte de meu ser.

Na minha verdadeira realidade, como filho de Deus perfeito que sou, não existe doença; por isso que se afaste de mim todo o mal, todos os bacilos, micróbios, vírus, bactérias e vermes nocivos, para que a perfeição se expresse no meu corpo, que é templo de Divindade.

Pai teu Divino filho Jesus disse: pedi e recebereis, porque todo aquele que pede recebe, portanto, tenho absoluta certeza de que a minha oração da cura já é a própria cura. Para mim agora, só existe esta verdade: a cura total. Mesmo que a imagem do mal permaneça por algum tempo no meu corpo, só existe em mim agora a imagem mental da cura e a verdade da minha saúde perfeita.

Todas as energias curadoras existentes em mim estão atuando intensamente, como um exército poderoso e irresistível, visando os inimigos, fortalecendo as posições enfraquecidas, reconstruindo as partes demolidas, regenerando todo o meu corpo. Sei que é o poder de Deus agindo em mim e realizando o milagre maravilhoso da cura perfeita.

Esta é a minha verdade mental. Esta portanto é a verdade do meu corpo.

Agradeço-te, óh! pai, porque Tu ouvistes a minha oração.

Dou-te graças, com toda alegria e com todas as forças interiores porque tua vontade de perfeição e saúde aconteceram em mim, em resposta ao meu pedido.
Assim é e assim será.

Dr. Manoel Dantas
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