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segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

POR QUE PADRE E FREIRA NÃO SE CASAM?

Alguém poderia objetar, a respeito de um artigo recente sobre as “almas gêmeas”, que nem todos têm uma. “Sim, porque, se isso fosse para todo o mundo, o que seria dos celibatários e das pessoas de vida consagrada?”

Bom, não é que essas pessoas não tenham alma gêmea. Na verdade, elas já encontraram “outra alma”: a de Cristo, unidas com a qual elas de mais nada necessitam. É por isso que “os Santos Padres consideram esse vínculo de perfeita castidade como uma espécie de matrimônio espiritual da alma com Cristo”, com alguns chegando a “comparar com o adultério a violação dessa promessa de fidelidade”.

Mais correto, portanto, seria caminhar não na negação, como normalmente se faz (“padre não casa”, “freira não casa”), mas dizer, com o Evangelho, que é Jesus o esposo desses homens e mulheres (cf. Mt 9, 15), os quais “se fizeram eunucos por amor do Reino dos céus” (Mt 19, 12). E, como já dissemos em nossa matéria anterior, por mais que nesta vida tantos se casem e se dêem em casamento, a verdade é que todos, sem exceção, fomos feitos para esse outro “casamento”, que é nossa união com Deus na vida eterna. Por isso, São Cipriano louvava assim esse estado de vida:

O que nós havemos de ser todos, já vós o começastes a ser. Possuís já neste mundo a glória da ressurreição; vós passais através do mundo sem as manchas do mundo. Enquanto perseverais castas e virgens, sois iguais aos anjos de Deus.

Uma verdade de fé…

Com base em tudo isso, avancemos um pouco mais e lembremos uma verdade de fé divina expressamente definida no Concílio de Trento:

Se alguém disser que o estado conjugal deve ser preferido ao estado de virgindade ou celibato, e que não é melhor e mais valioso permanecer na virgindade ou celibato do que unir-se em matrimônio: seja anátema.

Dito pela boca do Apóstolo:

Quisera ver-vos livres de toda preocupação. O solteiro cuida das coisas que são do Senhor, de como agradar ao Senhor. O casado preocupa-se com as coisas do mundo, procurando agradar à sua esposa. A mesma diferença existe com a mulher solteira ou a virgem. Aquela que não é casada cuida das coisas do Senhor, para ser santa no corpo e no espírito; mas a casada cuida das coisas do mundo, procurando agradar ao marido. 

Digo isto para vosso proveito, não para vos estender um laço, mas para vos ensinar o que melhor convém, o que vos poderá unir ao Senhor sem partilha. Se alguém julga que é inconveniente para a sua filha ultrapassar a idade de casar-se e que é seu dever casá-la, faça-o como quiser: não há falta alguma em fazê-la casar-se. Mas aquele que, sem nenhum constrangimento e com perfeita liberdade de escolha, tiver tomado no seu coração a decisão de guardar a sua filha virgem, procede bem. Em suma, aquele que casa a sua filha faz bem; e aquele que não a casa, faz ainda melhor (1Cor 7, 32-38).

Explicado por Santo Tomás de Aquino:

Como diz Jerônimo, errou Joviniano ao defender que a virgindade não deve ser preferida ao matrimônio. Seu erro, antes de mais nada, é refutado pelo exemplo de Cristo, que escolheu mãe virgem e que conservou, ele próprio, a virgindade. É rechaçado também pelo ensinamento do Apóstolo que aconselhou a virgindade como um bem superior. Mas a razão também rechaça esse erro. Em primeiro lugar, porque o bem divino é superior ao bem humano. Em segundo lugar, porque o bem da alma é mais excelente que o do corpo. 

Em terceiro lugar, porque o bem da vida contemplativa é preferível ao bem da vida ativa. Ora, a virgindade se ordena ao bem da alma na sua vida contemplativa, que é “pensar nas coisas de Deus”. O casamento, ao contrário, está voltado ao bem do corpo, que é a multiplicação corporal do gênero humano e pertence à vida ativa, dado que os casados devem “pensar nas coisas que são do mundo”, segundo o Apóstolo. Portanto, sem dúvida alguma, a virgindade é melhor que a continência conjugal.

Mesmo assim, apesar de estar no Concílio de Trento, nas Escrituras, na Suma Teológica e numa plêiade de escritos dos Santos Padres, já podemos prever contra-argumentos, reações negativas e “rasgação de vestes” ao que aqui vai dito. Foi assim, pelo menos, da última vez que tocamos nesse assunto. Procuremos então identificar o problema, e remediá-lo.

…“inconveniente”…

A começar pela “coceira” que nos dá, à nossa época, tão dada a luxúrias, ouvir falar da virgindade que ela tão tranquila e despreocupadamente perdeu e entregou ao mundo, como se nada valesse. É o primeiro dos nossos incômodos: ouvir falar da pureza que não temos.

É Jesus o esposo destes homens e mulheres que “se fizeram eunucos por amor do Reino dos céus”.

Mas, ao invés de nos irritarmos e esbravejarmos com a simples realidade das coisas, por que não colocar a mão na consciência, fazer penitência por nossos pecados e procurar resgatar, de hoje em diante, a pureza que perdemos? Foi o que fizeram Santa Maria Madalena e Santa Maria Egipcíaca, Santo Agostinho e São Jerônimo. 

Este último, por exemplo, que tantos louvores cantou à virgindade cristã, escreveu certa vez: “Se elevo a virgindade até os céus, não o faço por possuí-la, mas por admirar o que não tenho”. Ou seja, uma coisa é ser miserável, outra é condescender com a própria miséria; uma é não ser perfeito, outra é desprezar a perfeição.

Além desse problema moral, pode haver também um intelectual, de falta de fé. Aqui vale sempre lembrar: estamos nos dirigindo a católicos, dos quais se espera que tenham um mínimo de submissão filial à Igreja, ainda mais em se tratando de uma verdade de fides divina, “de fé divina”, que consta claramente nas próprias Sagradas Escrituras.

Que tenhamos “dificuldades” com esse ensinamento, e que procuremos contorná-las com um bom exercício racional de teologia, é muito sadio e proveitoso; mas “dez mil dificuldades não fazem uma dúvida”: a Revelação, ou nós a aceitamos por completo, ou estaremos rejeitando a sua própria fonte divina. (Nesse caso, uma igreja protestante qualquer pode muito bem servir para nós, até porque uma das primeiras coisas que Lutero jogou fora foi justamente o celibato e a virgindade consagrados.)

…mal compreendida…

Cuidemos de explicar, também, o que não estamos dizendo, para que não haja nenhum mal entendido.

Primeiro, ninguém está dizendo que o casamento seja algo ruim. O Apóstolo mesmo diz: “aquele que casa a sua filha faz bem”, “não há falta alguma em fazê-la casar-se”. E não só porque Deus criou o homem e a mulher, ainda no Gênesis, mas o casamento foi elevado por Nosso Senhor à dignidade de sacramento, tornando-se um verdadeiro caminho de santidade para aqueles que o recebem na fé. Ilustra-o uma história interessante, contada por João Paulo I em uma de suas (poucas) audiências gerais, sobre o (hoje beato) Frederico Ozanam:

No século passado, viveu na França Frederico Ozanam, grande professor. Ele ensinava na Universidade de Sorbonne, era eloquente, ótima pessoa! Era seu amigo Lacordaire, que dizia: “É tão excelente, é tão bom, far-se-á sacerdote e este chegará a ser grande bispo!” Não foi assim. Encontrou uma jovem cheia de qualidades e casaram-se. Lacordaire não ficou satisfeito e disse: “Pobre Ozanam! Também ele caiu na armadilha!” Dois anos mais tarde, Lacordaire veio a Roma e foi recebido por Pio IX. “Venha cá, padre — disse-lhe — venha. Sempre ouvi dizer que Jesus instituiu sete sacramentos; agora vem o padre e muda as cartas na mesa: diz-me que instituiu seis sacramentos... e uma armadilha! Não, Padre, o matrimônio não é armadilha, é um grande sacramento!”.

Segundo, ninguém está dizendo que todos deveriam entrar na vida religiosa. Até porque, como haveria pessoas se consagrando inteiramente a Deus, sem antes serem geradas fisicamente e educadas religiosamente no seio de boas famílias católicas?

Aqui é importante voltar ao Apóstolo: “Quereria que todos fossem como eu; mas cada um tem de Deus um dom particular: uns este, outros aquele” (1Cor 7, 7). Ou seja, por excelente que seja o estado de vida religioso, nem todos são chamados a ele; para cada um Deus reservou uma vocação específica. E esse “problema”, como já fizemos questão de explicar noutro lugar, não se resolve com um ato de desistência e um dar de ombros como quem diz: “Farei o que eu quiser”. Se há um chamado de Deus para cada um, é preciso descobri-lo no silêncio da oração e por “uma vida cristã seriamente vivida”.

Pode ser, é verdade, que nem todos tenham trilhado o caminho melhor e mais santo para chegar ao lugar em que se encontram.

Muitas vezes são as circunstâncias da vida, mais do que a busca de Deus e o impulso da graça, que levam as pessoas a definirem seu estado de vida. Mas mesmo nesses casos não se pode ignorar a misteriosa ação da Providência divina, que atua, senão querendo, ao menos permitindo tudo o que nos acontece. É por isso que, aos que já “se resolveram” na vida, o Apóstolo manda que “cada um tenha sua mulher, e cada mulher tenha seu marido” (1Cor 7, 2). Para os que ainda não o fizeram, no entanto, é o tempo de discernir com prudência e maturidade a vontade de Deus para suas vidas.

“Cada um tem de Deus um dom particular: uns este, outros aquele.”

Terceiro, ninguém está dizendo que todos que estão na vida religiosa são santos nem que, por outro lado, todos os casados estão fadados a ter um “coração dividido” ou a levar uma vida medíocre. Contra isso estão o testemunho de numerosos santos e santas da Igreja que se santificaram no Matrimônio — Santa Isabel de Portugal, Santa Francisca Romana, São Luís e Santa Zélia Martin — e, ao mesmo tempo, o triste fato de que também as almas dos religiosos estão em risco de se perder eternamente, se eles não corresponderem às exigências de sua vocação. “Quando se compara o matrimônio com a virgindade — explica o Pe. Royo Marín — e se assinala a superioridade desta sobre aquele, não se estabelece a comparação entre as pessoas, mas só entre os estados”.

…mas nunca antes tão necessária

A objeção que muitas outras pessoas fazem, porém, é quanto à oportunidade de se falar essas coisas. Elas podem até aceitar que a vida consagrada seja superior à matrimonial, mas não concordam com que isso seja proclamado aos quatro cantos, “de cima dos telhados”, talvez porque imaginem que isso “desencoraja” de algum modo os casais, ou semea tentações em suas mentes, fazendo-os sonhar com um estado de vida que não é o seu e a deplorar a situação em que Deus os colocou…

Bom, na verdade, para um homem e uma mulher mal resolvidos, qualquer coisa pode servir de pretexto para idealizar uma outra vida, com condições ideais de “temperatura e pressão”, e outras circunstâncias dentro das quais elas “com certeza” serviriam melhor a Deus e buscariam com mais afinco a santidade de vida... Mas tudo isso não passa de ilusão. Lembremo-nos nesse sentido de uma advertência de São Francisco de Sales:

Não há vocação alguma que não tenha as suas contrariedades, as suas amarguras e os seus desgostos. Exceto aqueles que se resignam plenamente com a vontade de Deus, todos gostariam de trocar a própria condição com a dos outros. Aqueles que são bispos não desejariam sê-lo; os que são casados desejariam não o ser; e os que não o são, gostariam de o ser. Donde vem esta inquietação geral dos espíritos senão de certa alergia que nós sentimos perante a obrigação e de um espírito não bom, que nos faz supor que os outros estão melhor do que nós?

“Alergias” à parte, falar da excelência da vida consagrada é lembrar o fim para o qual fomos criados. “A continência ‘por amor do reino dos Céus’ tem particular importância e particular eloquência para aqueles que vivem a vida conjugal”, ensina S. João Paulo II. Nenhum casal deveria se sentir desencorajado ou desanimado ao lembrar a dimensão sobrenatural do próprio sacramento que receberam (ou receberão). 

Se Deus deu à Igreja esse tesouro tão precioso que é a virgindade e o celibato por causa do Reino dos céus, é para lembrar inclusive às pessoas casadas que o casamento definitivo para o qual fomos feitos não é deste mundo, não acontecerá aqui; os esposos estão unidos em santo Matrimônio “até que a morte os separe”, mas a união para a qual todos fomos criados é outra.

É por isso que Nosso Senhor, em casa de Marta e Maria, depois de repreender o “ativismo” da primeira, disse: “Maria escolheu a melhor parte (optimam partem), e esta não lhe será tirada” (Lc 10, 42). Nossa época pode até ser “igualitarista”, mas Jesus não está minimamente preocupado com nossos queixumes politicamente corretos. A vida contemplativa é superior, ponto final.

Mas vejam todos como a agitada Marta aprendeu bem a lição e veio a tornar-se Santa Marta. Ela olhou para o exemplo da irmã e, mesmo em meio às panelas da cozinha e demais afazeres da casa, aprendeu a viver para buscar o unum necessarium. 

Por isso, mesmo na correria do dia a dia — pois eles têm uma casa a prover e filhos a educar —, aprendam os homens e as mulheres casados a separar um tempo para se sentar aos pés do Senhor e ouvi-lo; não se deixem seduzir pelo frenesi do dinheiro a qualquer custo, pondo de lado o amor conjugal, o aconchego do lar ou até mesmo a existência e a salvação dos próprios filhos; aprendam a viver em espírito, enfim, aquilo a que os religiosos estão obrigados por voto. Porque, no fim das contas, estejamos casados ou vivendo só para Deus e sem nenhuma preocupação terrena, o que importa é amarmos e não tirarmos os olhos do Céu.

Só não caiamos na tentação de menosprezar o que Deus mesmo fez questão de deixar como herança preciosa à sua Igreja. Os padres e as religiosas, ao renunciarem ao casamento terreno, são um testemunho vivo de que esta vida não é a última palavra. O hábito religioso e eclesiástico é uma voz que clama no deserto do nosso materialismo e diz: “Há outro mundo!”, “Existe vida sobrenatural!”, “Não fomos feitos para esta vida!”

Por isso, todo católico deveria sentir crescer o seu coração ao avistar, pelas ruas de sua cidade, uma irmã com sua veste gasta ou um sacerdote com sua “mortalha” preta. Se não nos entusiasmamos mais com a vocação sagrada, separada, desses homens e mulheres, é porque primeiro deixamos de nos entusiasmar pela vida eterna, e pelo matrimônio celeste que, um dia, todos celebraremos com Deus. 

Os errados e descompassados somos nós. E o que tem de mudar não são eles, tampouco a disciplina da Igreja... somos nós.

AUTOR: Padre Paulo Ricardo

terça-feira, 1 de maio de 2018

A VERDADE O LIBERTARÁ

Mensagem de Sananda - através de Adele Arini

1ª Parte

Saudações meus irmãos e irmãs!

Hoje estou aqui para ajudá-lo a romper as correntes das poderosas crenças da 3D, vindas de certos ensinamentos religiosos. Esta mensagem lhe mostrará o caminho para um corpo físico mais saudável; uma vida mais saudável e feliz.

Mas antes de começarmos, gostaria de lembrar a todos vocês que estão lendo esta mensagem, que VOCÊ É LIVRE para acreditar ou não em tudo que você lê aqui hoje. 

E essa regra se aplica a TODAS as mensagens que Adele havia canalizado em nome de todos nós aqui no reino das dimensões mais elevadas. Para aqueles de vocês que não estão prontos o suficiente para ler/ouvir esse tipo de conhecimento muito espiritual, recomendamos que você pare de ler/ouvir isso e siga em frente, para outro lugar.

Nós respeitamos o seu Livre Arbítrio em 100% do tempo, então cabe a cada um de vocês escolher no que acreditar. Continuaremos a amá-lo profundamente, além de qualquer medida, acreditando ou não em qualquer coisa escrita aqui. E nós pedimos que você dê a mesma liberdade, cortesia e respeito aos outros. Para os outros acreditarem no que eles querem acreditar; para eles acreditarem no que seus corações estão lhes dizendo para fazer.

Nós já dissemos isso com frequência, mas diremos isso novamente hoje:

Seu coração será SEMPRE seu BARÔMETRO da VERDADE mais poderoso.

Se o seu coração está lhe dizendo que ele ressoa com a informação das dimensões mais elevadas que está sendo revelada aqui, então é hora de você adotar essa informação como sua, para ajudá-lo a avançar em seu caminho de Luz. Se ele estiver lhe dizendo que pare de ler / que pare de ouvir essa mensagem, talvez seja porque não é hora de despertar espiritualmente, então, por favor, siga seu coração e siga em frente para outro lugar.

Se você fizer a escolha de continuar a ler, continuar a ouvir, por favor, crie a intenção de ler/o A VERDADE O LIBERTARÁ uvir esta mensagem com o coração e a mente abertos. Você está, a todo momento, sempre sendo guiado para o caminho que é mais adequado aos seus próprios planos divinos para esta encarnação atual.

Não foi fácil para Adele escrever a mensagem de hoje. Cada mensagem que ela escreveu exigiu muito de seu tempo, esforço e dedicação para fazer. Mas algumas mensagens foram mais difíceis de escrever do que outras. Esta mensagem foi a mais difícil para ela escrever, até hoje. E isso é principalmente devido ao seu passado como católica praticante. Ela era tão dedicada a Mim (como Jesus, o Cristo, em minha famosa encarnação física) e à Deus Pai, tanto que, por um breve período de um ano, aos vinte e poucos anos, ela considerou seriamente a possibilidade de seguir o caminho da vida de serviço aos outros como freira católica.

Depois de ter sido criada em uma devota família católica que ia à igreja para a missa todos os domingos e depois ia para as escolas católicas em sua juventude, não é fácil para ela ‘sair do armário’ e ‘formalmente’ anunciar para o mundo que ela agora superou o catolicismo. Ela tornou-se mais espiritualmente desperta e liberou por muito tempo a necessidade de estar vinculada a qualquer religião em particular. Ir à igreja (apenas para seguir sua família e suas tradições católicas) para a missa agora, parecia que era como usar uma roupa pequena demais para ela.

Isto tinha sido muito restritivo e este sentimento a levou a defender as suas crenças e ser autêntica ao seu Eu Verdadeiro, ainda que isto a tornasse “estranha” para a sua família. Está tudo bem. Adele está agora mais feliz do que nunca. Sua família continuou a amá-la e aceitá-la exatamente como ela é.

A chamada “religião” de Adele é agora “União e Unidade” com TUDO O QUE É. Para que ela seja capaz de escrever estas mensagens canalizadas, na sua Verdade e Pureza Divina (com total confiança, fé e entrega), ela precisa ser capaz de se “desligar” de uma religião particular e abraçar TODAS. Uma de suas missões mais importantes nesta vida é fazer parte da união de todos os membros do Coletivo Humano, mostrando-lhes o caminho para o Amor.

O caminho para a “União e Unidade com Todos” (independentemente de religiões, cor da pele, riqueza / formação educacional, idioma, localização geográfica, cultura / nação, orientação sexual, etc.).

O caminho da inclusão em vez da exclusão.

Um caminho de dimensões mais elevadas que requer que TODOS vocês sejam o Amor que vocês verdadeiramente são, em todas as suas interações diárias com o mundo e as pessoas nele.

Um caminho de não-conformidade que seja baseado no Amor Divino e Unidade com TODOS.

Gostaria agora de recordar a todos a mensagem de Deus Pai intitulada “Ser ou não ser, eis a questão”. Nessa mensagem, Ele havia explicado a você a VERDADEIRA função de todas as religiões/credos baseados na Terra. Para aqueles que ainda não leram, aqui está novamente:

Todos os caminhos levam à Roma.” (Alain deLille)

“Existem muitos caminhos para o topo da montanha, mas a vista é sempre a mesma.” (Provérbio chinês)

O primeiro provérbio significa que existem muitas maneiras diferentes de alcançar o mesmo objetivo ou conclusão. No segundo provérbio, o “topo da montanha” é o seu verdadeiro LAR com Deus, ou estar em um estado de perfeita união com Deus. A “visão é sempre a mesma” significa que não importa qual rota você tomou, o resultado é sempre o mesmo. Você sempre encontrará Deus lá, em perfeita união com você.

A rota (até aquele topo da montanha) que Adele tinha escolhido era a do Catolicismo por causa do ambiente familiar em que ela foi criada. E dependendo da sua criação, da localização geográfica e da religião predominante naquela área, você pode se encontrar / seus entes queridos pertencendo a uma religião completamente diferente. E isso está bem.

Se você continuar seguindo em frente em seu caminho particular com seus corações como seu GPS interno, eventualmente encontrará Deus, em perfeita Unicidade com você.

Mesmo aqueles que escolheram a rota de alguém que não acredita na existência de Deus, ou aqueles que não se identificam como pertencentes a qualquer religião em particular, acabarão por encontrar Deus no topo da montanha/no final do seu destino.

Tudo o que precisamos é que alguém acredite na existência do Amor. Quando uma pessoa acredita no Amor, ele eventualmente encontrará seu Eu Autêntico/Verdadeira Identidade Espiritual em algum ponto de sua jornada de vida; não importa qual rota ele tenha tomado até agora.

Ele pode chamar/rotular Deus por outro nome: simplesmente “Amor”, “Criador Supremo”, “A Força”, “A Luz Brilhante”, “Energia da Fonte” ou “TUDO O QUE É”.

E está tudo bem. Deus está completamente bem em ter muitos nomes.

Não há absolutamente necessidade de discórdia; nunca há necessidade de lutar uns contra os outros pela supremacia de um caminho, em detrimento de outro. No passado, havia muitas guerras feitas “em nome de Deus”.

Não sei ao certo a que Deus as pessoas envolvidas nessas guerras se referiam, porque tudo o que NÃO é feito no espírito do AMOR e UNIDADE NÃO é feito em nome de Deus.

É um sacrilégio usar o nome de Deus para QUALQUER outro propósito que não seja o do Amor. Quando essas guerras ocorreram, as autoridades no comando usavam apenas o nome de Deus para promover seus próprios propósitos; seu domínio e supremacia sobre as massas de crentes sob seu controle. Eles usavam Deus para “legitimar” sua necessidade de riqueza e poder.

Para aqueles de vocês cujos corações estão AGORA prontos e completamente abertos ao Amor Divino e Incondicional, independentemente de qual rota / caminho religioso ou não-religioso que você tenha escolhido tomar, você acabará sendo levado a apenas UM destino.

Ao chegar a esse destino, você se encontrará unido a tudo o que é; unido com todas as pessoas que vivem neste belo planeta Terra. Você também será desperto para o fato de que você é um com Gaia; um com a sua Mãe Terra e todas as suas criaturas vivas.

E com essa percepção, você continuará a despertar para sua identidade Divina; sua natureza e habilidades Divinas que se parecem perfeitamente Comigo e com Deus.

Tudo até agora escrito acima é apenas uma longa introdução ao nosso tema de hoje. Eles serviram para lhe dar as informações corretas (para aqueles de vocês que não leram todas as nossas mensagens através de Adele) e um entendimento mais profundo (para aqueles de vocês que têm) para minhas mensagens hoje.

Hoje eu gostaria de compartilhar com vocês todos, um pouco da minha história da vida real em minha famosa encarnação como Jesus de Nazaré. Eu também compartilharei meus ensinamentos verdadeiros; os ensinamentos que foram “editados” pelas primeiras autoridades cristãs a fim de fazer da Bíblia o livro que é hoje.

Nasci para dois pais espiritualmente despertos: Maria e José. Quando uma criança nascia para pais biológicos despertos, a criança então cresceria completamente desperta espiritualmente. Isso significa que eu nunca fiquei preso na matriz da vida que era a Terra da 3-D. Eu cresci sabendo exatamente quem eu era: um filho amado de nosso Deus Criador que veio a este planeta com uma missão muito importante de Amor.

Quando eu tinha cerca de 15 anos, tive uma visão de Deus Pai sobre o papel que eu iria assumir um dia quando estivesse pronto. Tudo o que fiz desde que recebi essa visão foi me preparar para o meu Ministério da Luz.

Do ponto de vista das dimensões superiores, minha missão principal era: ancorar a consciência de Cristo (também conhecida como Amor Incondicional e Consciência de Unidade) no núcleo do Planeta Terra por minha própria presença em um dos períodos mais sombrios que a Humanidade suportou desde o início da história. Eu deveria ser um poderoso farol de Luz. Um farol que convidou a todos (vivendo durante o meu tempo como Jesus) que estavam prontos, a retornar à verdade de quem eles eram, de onde vieram e o que poderiam ser.

Naquela época eu tinha muitos seguidores; muitos discípulos masculinos e femininos (não apenas os famosos 12). Milhares de pessoas assistiram regularmente às minhas sessões de ensino; o que eu chamaria internamente de “despertar e iluminar as pessoas com sessões de Sabedoria de dimensões superiores”. Pessoas de todas as idades, de todas as origens, freqüentavam minhas sessões de ensino: os doentes, os ricos, os pobres, os sacerdotes judeus eruditos/instruídos, algumas autoridades/soldados romanos. Meus ensinamentos atraíram muitos devido à alta quantidade de vibrações de Luz/Amor; vibrações da Verdade e Sabedoria Puras sendo compartilhadas com as massas.

Meu ministério não duraria indefinidamente. Meus ensinamentos, minha própria presença, ameaçavam grandemente o paradigma religioso existente. Pessoas que ocupavam altos cargos de autoridade na comunidade judaica da época; pessoas cujos corações já estavam fechados para o Amor e a Verdade Divinos devido à sua ganância por riqueza e/ou poder; essas pessoas se reuniram para discutir um plano para parar meu ministério e reduzir os efeitos amplamente difundidos de meus Ensinamentos sobre as massas de pessoas que se tornaram “verdadeiros crentes”.

Eu sabia o que estava acontecendo no momento em que esse “drama” estava se desenrolando e deixei tudo acontecer da maneira com que eles deveriam agir. Em todos os momentos da história da Terra, até hoje, há sempre almas que escolheram desempenhar um papel como parte das forças das Trevas. E sempre há almas desempenhando o papel de “alguém que vive na Luz” para equilibrar as coisas para que TODOS não sejam perdidos.

As ilusões/os grandes dramas provenientes das perpétuas “batalhas” entre a Luz e a Escuridão continuam a ocorrer, não importa em qual período de tempo durante a longa história da Terra você escolheu encarnar. TUDO está bem no Grande Reino de Deus.

Tudo é como deveria ser, para lhe dar (o Espírito Eterno/Alma que você é) a liberdade de experimentar tudo o que você deseja experimentar. Em muitas de suas vidas passadas (em todo o Universo físico/’Campos de jogo’ que nosso Pai/Mãe Deus criou para você jogar), você escolheu desempenhar os dois papéis: um vivendo na Escuridão e outro vivendo na Luz. .

Vocês estão todos em uma interminável “grande busca eterna” para evoluir e se tornar a próxima “grande visão” do que o Você Mais Elevado decide que você gostaria de ser.

Voltemos à história da minha vida como Jesus de Nazaré. Eu sabia (muito antes do início do meu ministério) como o “drama” que era a minha vida na Terra terminaria. Eu também conhecia muitos dos atores/atrizes coadjuvantes envolvidos e os papéis que eles desempenhariam nele. Muitas coisas/eventos foram revelados para mim em “visões” antes deles realmente acontecerem na minha realidade física na época. Eu conhecia todos eles e ainda assim nunca corri. Eu nunca tentei escapar do meu eventual fim.

Com uma dose alta de coragem, força e destemor, todos os dias eu praticava continuamente a arte de “deixar ir e permitir Deus”. Eu fiz meu próprio grande ‘pulo do penhasco’ e me rendi totalmente a Deus Pai/Mãe e ao meu Eu Superior, de modo que minhas importantes missões Divinas de ancorar a Luz das dimensões superiores e tornar-me um poderoso farol de Luz para o mundo (e para todos os futuros cristãos a seguir) pudesse se tornar uma realidade.

Naquela época eu sabia (das visões da futura Nova Gaia que recebi) por causa da minha participação direta em: ‘ancorar a Luz da Consciência Crística’ através do meu corpo físico A VERDADE O LIBERTARÁ/vida, que chegaria um tempo em que Gaia, sua A Mãe Terra e todos os seus habitantes poderiam finalmente ascender às dimensões superiores de onde Ela e todos vocês vieram. Vocês todos vieram da “realidade absoluta” que é o Reino de Deus, onde TODOS são o Amor. Tudo é unidade. Tudo é paz e harmonia. Tudo é abundância. E esse tempo chegou agora! Agora é a hora de Gaia e todos vocês retornarem à Luz de Deus; ao amor que é o seu Eu Superior, enquanto ainda na fisicalidade.

É hora de todos os membros do Coletivo Humano se alinharem com seu Propósito/Missão Superior de estarem fisicamente encarnados aqui agora: no momento em que esta MUDANÇA maciça, (o grande movimento das dimensões menos elevadas para as mais elevadas), quando este DRAMA/SHOW monumental estiver se desenrolando/ocorrendo.

Muitos de seus irmãos e irmãs galácticos de dimensões mais elevadas estão observando. Eles vieram de todos os cantos deste Universo; viajando através de todas as dimensões; através do tempo e espaço para estarem aqui. Eles vieram em apoio da Luz e para garantir que, desta vez, o resultado final seja como já decretado por Deus Pai/Mãe.

O tão aguardado Reino do Céu na Terra está agora aqui.

Sua família galáctica veio depois de ouvir as histórias da “grande batalha” entre a Escuridão e a Luz, por ” direito” à Gaia. Por “direito” às almas da humanidade. Eles estão aqui para ajudar todos vocês a tomarem suas decisões finais (seja Ascender ou não Ascender) sem a pesada influência da Matriz tridimensional na qual vocês vivem há eras.

Agora é hora de todos vocês decidirem:

“Você está agora desempenhando o papel da Escuridão? Ou você está fazendo o papel de alguém que vive na Luz? Você deseja continuar vivendo a sua vida comprometido com o papel específico que escolheu? Ou você deseja mudar para o seu oposto polar? Você deseja se tornar uma pessoa maior do que você é atualmente? Você deseja retornar à “Luz e ao Amor” que você já é, na VERDADE espiritual? Ou você deseja continuar a desempenhar o papel de alguém que está em um profundo sono espiritual e nunca despertará nesta vida? Você quer viver em uma sociedade de quinta dimensão amorosa, alegre, pacífica e completamente unida que é o futuro da Humanidade? ”

“Ou você prefere viver em uma sociedade tridimensional onde o ódio, a raiva, a dualidade, a separação, a ganância, o poder, o medo e o dinheiro continuam sendo os principais ‘temas’ dos seus dias? Você prefere se posicionar e se recusar a continuar a viver nesse tipo de sociedade de baixa vibração? Você está pronto para alinhar todo o seu ser, toda a sua vida, e participar ativamente da criação e manifestação de Nova Gaia, de modo que ela realmente se torne a sua realidade física “futura”? Ou prefere continuar a desempenhar o papel de alguém que não quer que a Nova Gaia aconteça e esteja fazendo tudo o que pode para impedir que isso aconteça? ”

Estas são questões muito profundas que só você tem as respostas “corretas” para A ESCOLHA QUE É EXCLUSIVAMENTE SUA. Seu livre arbítrio é sempre respeitado por todos nós aqui na Companhia do Céu.

Embora isso já tenha sido dito antes, é importante que todos vocês integrem a Verdade da seguinte declaração: Uma escolha NÃO é melhor que a outra. Ao fazer a escolha “para ascender agora, nesta vida” NÃO o torna melhor, do que aqueles que preferem “não ascender agora”. Tudo depende do nível de prontidão de cada alma para avançar para uma dimensão superior de consciência; um modo de dimensões mais elevadas de “Ser UM” com TUDO O QUE É.

Se seus entes queridos não estão prontos para ascender nesta vida (você pode facilmente dizer pelo fato de que eles estão freqüentemente representando os papéis de pessoas que são os opostos polares completos de seus Eus Superiores naturalmente amorosos), então, por favor, respeite as suas escolhas. Deixe-os viver suas vidas do jeito que eles querem viver. Deixe de lado todos os controles e confie em Deus. Confie em seu próprio Eu Superior. E confie que os Eus Superiores de seus entes queridos guiarão continuamente seus “eus físicos” para eventualmente retornarem ao caminho da Luz.

Envie Luz e Amor ao seu caminho (visualize-o vindo diretamente do seu coração para o deles), para que um dia, no perfeito Tempo Divino (que eles decidirão por si mesmos), eles também possam retornar à Luz e ao Amor de seus Eus Superiores. .

Você pode escolher não ser “atraído” por seus dramas/agendas obscuras se recusando a participar; recusando-se a ser envolvido; recusando-se a estar em suas esferas de influência.

Imagine se os líderes de uma grande nação planejam ir à guerra com seu vizinho. Mas ninguém aparece para a batalha. Os “soldados” que são membros das forças armadas da nação agora se tornaram muito despertos, espiritualmente, e decidiram deixar de desempenhar um papel em qualquer atividade que não seja baseada no Amor. O que acontecerá a essa guerra quando os cidadãos da nação se recusarem a participar dela? Isso nunca será realizado.

Todos e cada um de vocês devem aprender a abandonar todos os medos.

Deixe de lado qualquer coisa que esteja impedindo sua própria Soberania Divina como o Criador amoroso, mas poderoso, que você realmente é.

Pare de se conformar com o que você acha que o mundo/as pessoas ao seu redor querem que você seja, a fim de sentir que você pertence ao grupo.

Se alguém está lhe pedindo para fazer algo, pare e pergunte ao seu Coração: “As coisas que essas pessoas/este grupo estão me pedindo para fazer, estão alinhadas com o meu Eu Superior? Elas estão alinhados com minha Missão Superior/Propósito de estar aqui?

Viver suas vidas autenticamente seguindo seus corações é o caminho mais rápido para a felicidade, sucesso, viver uma vida abundante e tornar-se um com o seu Eu Superior.

Todos vocês nunca deixarão de retornar ao estado de Unidade com Deus, à Unidade com TUDO O QUE É, no final de todas as suas aventuras físicas/encarnações no Planeta Terra. Então, tudo está sempre bem. Não há nada a temer. Todos estão vivendo suas vidas físicas da maneira que devem, conforme seus próprios Grandes Planos Divinos; em seu próprio grande caminho de Luz como as Almas eternas que são.

Este é o final da 1ª Parte da minha mensagem de hoje. Na 2ª Parte que Adele publicará nos próximos dias, continuarei a compartilhar com vocês todos os meus autênticos Ensinamentos de minha encarnação como Jesus de Nazaré.

Envio-lhe muita Luz e Amor,

Seu irmão Sananda.

AUTOR: Adele Arini
https://www.raphaelshealingspace.com.au
Por favor, respeitem todos os créditos.
Arquivos: https://rayviolet.blogspot.com/search?q=Sananda
http://violetflame.biz.ly/cgi-bin/blog?tags=adele+arini
Recomenda-se o Discernimento.
Tradução: Regina Drumond – reginamadrumond@yahoo.com.br

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

5 COISAS QUE AS PESSOAS DIZEM QUE É PECADO MAS A BÍBLIA NÃO CONDENA

Por mais que nem todos acreditem, o cristianismo ainda é unanimo em nossa sociedade. Segundo os princípios desta religião, uma série de coisas é desaprovada segundos os olhos de Deus. Tais coisas são denominadas de pecado.

Muitos são os pecados listados pelas escrituras sagradas, porém, nem tudo o que dizem por aí, de fato se justificam através deste livro.

Pensando exatamente nisso, selecionei e copilei 5 coisas que geralmente são tratadas como pecado, mas que a bíblia não trata da mesma forma, confira!

1- Beber bebidas alcoólicas
Diferentemente do que muitas pessoas acreditam, a bíblia não condena o ato de ingerir bebidas alcoólicas. Prova disso são as referências positivas que encontramos em relação ao vinho nas escrituras, como em Salmos 104:14,15, que diz:

“ Ele faz crescer relva para o gado, plantas para a humanidade tirar da terra alimento, o vinho que alegra o coração do homem, o azeite que faz o rosto brilhar, e o pão, que revigora o coração do homem”.

Nessa passagem, o vinho foi citado como uma das concessões divinas, assim como em Eclesiastes 9:7, que diz:

“ Vá, coma o seu alimento com alegria e beba o seu vinho com coração alegre, pois o verdadeiro Deus já se agradou das suas obras”

Além desse tipo de passagem, também é de conhecimento de todos que o próprio Deus, através de seu filho que veio a terra, fazia o uso da bebida, assim como também já operou milagres que envolvia o vinho como resultado principal.

Por outro lado, é preciso se atentar, pois o pecado surge segundo a bíblia quando a bebida não é administrada de maneira moderada, causando a embriaguez, em Romanos 12:1, está escrito:

“Uma pessoa bêbada não consegue obedecer ao mandamento de ‘apresentar o seu corpo como sacrifício vivo, santo e aceitável a Deus, prestando assim um serviço sagrado com a sua faculdade de raciocínio”.

2- Escutar músicas não-cristãs
Diferente do que muitas igrejas pregam, a Bíblia não possui passagem alguma que condena o ato de escutar músicas não-cristãs.

Porém, é preciso cautela visto que alguns fatores devem ser levados em consideração, como a mensagem que a canção trás, o ritmo que muitas vezes pode incitar a sexualidade e claro o propósito da música que se escuta.

3- Fazer tatuagens
A passagem bíblica que é utilizada para condenar esse tipo de prática, é de Levítico 19:28 que diz : “Pelos mortos não fareis incisões no vosso corpo, nem fareis marca alguma sobre vós Eu sou o Senhor…”

Em algumas traduções, como na bíblia da CNBB, a palavra marca é até mesmo substituída pela palavra “tatuagem”. Porém, em todas as traduções, notas de rodapé podem ser encontradas, que explicam que esses versículos proíbem os ritos de lutos dos pagãos, que consistiam em marcar seus corpos em homenagem a aqueles que morreram.

Quando analisamos os dicionários de teologia, encontramos explicações para a palavra tatuagem ou marca que podemos encontrar na bíblia a depender da sua versão, e que reforçam a ideia de que o que era condenado, era este ritual.

Segundo a obra de J.D.Douglas :“Outra palavra que é geralmente traduzida como “marca” ocorre apenas uma vez na Bíblia: “qa´qa”. Sua etimologia é obscura, mas em Lv 19:28 provavelmente se refere a tatuagem que, juntamente com os ferimentos propositais na carne (isto é, “incisões”ou “lacerações”), os israelitas foram proibidos de fazer. Tal proibição provavelmente salienta o fato que essas marcas tinham associações pagãs e mágicas”.

Atualmente as tatuagens não são feitas de um modo geral com caráter religioso ou durante rituais, a arte possui outros propósitos, por isso podemos concluir que a arte que hoje se popularizou como tatuagem, não é condenada pela bíblia.

4- Bater palmas durante o culto
Não se trata de uma regra geral, mas dentro de alguns segmentos religiosos, bater palmas durante os cultos é visto como algo negativo, que gera tumulto e tormento.

Por outro lado, a bíblia diz exatamente o contrário, visto que enfatiza que se deve louvar e adorar a deus, e as palmas nada mais são do que uma manifestação física daquilo que se sente e se quer exaltar.

5- Assistir à televisão
O versículo que serve de respaldo para esse tipo de crença, é Efésios 5:7, 11-12, que diz: “Não sejais participantes com eles… E não sejais cúmplices nas obras infrutíferas das trevas; antes, porém, reprovai-as. Porque o que eles fazem em oculto, o só referir é vergonha”

Por outro lado, é preciso ter sabedoria, e entender que cada indivíduo deve decidir quais são os seus limites em relação a televisão, uma vez que nem tudo o que é oferecido pelas emissoras é danoso.

Ou seja, não podemos generalizar, uma vez que se escolhermos uma programação construtiva, a televisão em si não poderá nos causar mal.

E então queridos leitores, vocês já sabiam, que todas essas coisas não eram condenadas pela bíblia? Conta pra gente qual destes itens mais te surpreendeu!

AUTO (ES): abiblia.org, jw.org
IMAGENS: diariodocentrodomundo, labsaolourenco. deixadefrescura, mormonsud.net, philipsconsumerlifestyle, cltampa.com

sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

O NATAL CRISTÃO

Que é mesmo o Natal?

Festas, presentes, compras, viagens, encontros familiares?

O cristão deve ter em mente que o Natal tem um sentido não apenas humano, mas profundamente

espiritual. É o que podemos aprender a partir do registro feito por Mateus sobre o nascimento de Jesus.

Mateus 2: 1-12

Estamos no mês natalino. Apesar de não ser a data correta, pois não se sabe ao certo em que dia o Senhor Jesus nasceu, até porque não há uma data específica registrada na Bíblia, o dia 25 de dezembro, tradicionalmente, é considerado o dia do seu nascimento.

Por isso, é um dia comemorado e festejado por todos. Para muitos, Natal é um dia especial em que pessoas viajam para rever parentes e amigos. Para outros, Natal é promover festas, é uma oportunidade para se deixar extravasar os desejos da carne. Para uma criança, é uma data desejada e esperada com muita ansiedade para se ganhar presentes.

Talvez, para muitos, o Natal seja um momento do ano em que as famílias se reúnem para se alegrar e agradecer a Deus por mais um ano que se passou. Para os empresários e comerciantes, é um dos eventos festivos do ano que abre o maior espaço para vendas em todos os aspectos.

Na verdade, o Natal que a humanidade comemora tem pouco a ver com o nascimento de Jesus. Biblicamente, Ele nasceu um dia em Belém da Judeia. Seu nascimento foi singular, simples e humilde. Em Belém nasceu Jesus, a parte humana, a carne do verbo, as vestimentas de carne e ossos com as quais o verbo se cobriu para que pudéssemos ver a sua glória, Jo 1: 1-3.

E para o cristão, o que é mesmo Natal? Festas, presentes, compras, viagens, encontros familiares, etc. O cristão deve ter em mente que Natal para ele tem um sentido profundamente espiritual, e não apenas um sentido humano. Vejamos, então, o que podemos aprender a respeito do Natal cristão, a partir do registro feito por Mateus sobre o nascimento de Jesus, em Mt 2: 1-1?

Natal é uma busca constante do verdadeiro Jesus

Os magos que vieram do Oriente perguntaram: onde está aquele que é nascido rei dos judeus? Sendo eles incumbidos pelo rei Herodes a respeito do menino Jesus, v. 8, partiram em busca do recém-nascido, Vv. 1 e 9.

Eles empreenderam uma longa viagem para encontrar-se com o desejado das nações. Natal é, portanto, exatamente isso: uma busca constante do verdadeiro Jesus. Hoje, muitos o buscam de três maneiras distintas:

a) Buscam o Jesus que não é verdadeiro, de maneira errada: os sacerdotes e os levitas que foram enviados pelos judeus perguntaram a João Batista: Quem és tu? Eles buscavam o Jesus verdadeiro, mas João Batista não o era, Jo 1: 19-20.

b) Buscam o Jesus verdadeiro de maneira errada: em Lucas 2: 48 e 49, seus pais o buscam em lugares em que Ele não estava presente. Buscavam o Jesus verdadeiro, mas não o encontraram onde fora procurado.

c) Buscam o Jesus verdadeiro de maneira verdadeira: os magos fizeram isso e o encontraram com a sua mãe, Mt 1: 11. Nossas irmãs, Maria Madalena, Joana e Maria foram surpreendidas quando os anjos lhes disseram: por que buscais entre os mortos quem está vivo?

Graças a Deus porque o Jesus a quem servimos é verdadeiro e está nos céus, à destra do Pai. Devemos buscá-lo de todo o nosso coração, Mt 7: 7, enquanto podemos encontrá-lo, Is 55: 6.

Natal é uma adoração constante ao verdadeiro Jesus

Os magos, guiados pela estrela que tinham visto no Oriente, chegaram à casa de Maria, mãe de Jesus, encontraram o menino, e, prostrando-se, o adoraram. Um dos propósitos dessa longa viagem era adorar a Jesus: viemos a adorá-lo, v. 2.

A adoração verdadeira é um dos aspectos relevantes do Natal. Ou seja, não existe Natal sem o compromisso de adorar o menino (Rei) Jesus. Portanto, Natal sem adoração ao Deus Trino e Uno não é Natal. Nesse sentido, todos os dias podem ser Natal, pois todo o dia podemos adorá-lo em Espírito e em verdade, Jo 4: 24.

Porém, não é bem assim que acontece em nossos dias. O mundo comemora o nascimento de Jesus com bebedeiras, festas, etc. Este é o tipo de Natal sem sentido, sem valor, sem espiritualidade e sem aceitação divina, porque não alegra o coração de Deus.

O Natal cristão precisa ser uma constante adoração ao verdadeiro Jesus, que vive e reina para todo o sempre. É ir à igreja não por um hábito, ou por mero costume, ou para ver alguém, mas para adorá-lo com um coração preparado, Sl 108: 1.

Por isso, todo culto, quando o adorador se comporta diante de Deus com adoração verdadeira, pode-se dizer que é dia de Natal, pois Jesus está sendo reverenciado como o Deus-Filho.

Natal é abrir o coração e oferecer presentes a Jesus

Os magos, depois de buscarem o menino Jesus, encontrando-o, adoraram-no. Então, abrindo seus tesouros, apresentaram-lhe presentes, tais como: ouro, incenso e mirra, v. 11. Vejamos o que isto pode simbolizar para o cristão:

a) Ouro: metal precioso, amarelo e brilhante. Simboliza a realeza de Jesus, ou seja, sua dignidade de Rei. Ele nasceu como rei. Ele é o Rei da glória, Sl 24. Uns o conhecem como um simples homem que marcou a História. Nós o reconhecemos e adoramos como Rei dos reis e Senhor dos senhores.

b) Incenso: resina aromática que se queimava na antiga dispensação. Isto pode simbolizar o lado divino de Jesus. Nesse aspecto, os magos estavam reconhecendo Jesus como Filho de Deus. Quando o cristão aceita a divindade de Jesus, ele está abrindo seus tesouros e dando presentes a Jesus.

c) Mirra: resina odorífera, medicinal, produzida pelo “balsamodendron”. Analisando o texto de forma abrangente, nesse caso, mirra poderá simbolizar sacrifício. Talvez seja o sacrifício que eles (os magos) empreenderam na longa jornada para ver a criança recém-nascida.

Um dos maiores presentes que podemos dar a Cristo é a nossa vida como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o nosso culto racional, Rm 12: 1. Portanto, abramos nossos tesouros, nossos corações e apresentemos ao Senhor Jesus nossas dádivas. Ele merece. É Natal! Ele nasceu em nossas vidas, aleluia!

AUTOR: Jornal Aleluia

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

UM CASO DE REENCARNAÇÃO

ELIAS VOLTA COMO JOÃO BATISTA

Quando Jesus disse que Elias já teria vindo e que ninguém o reconheceu, muitos interpretam que João era inspirado por Elias e não que era o próprio profeta. Mas essa identificação dos dois personagens sendo a mesma pessoa mostra também um outro aspecto, a Lei de Causa e Efeito. 

Na figura de Elias, mesmo falando em nome de Deus, ele cometeu alguns excessos e violências em sua época. Posteriormente, o seu espírito veio na figura de João Batista para preparar o povo para receber as palavras do Messias. 

Entretanto, pelo fato de ter cometido os excessos em sua vida anterior, veio resgatar parte de seus débitos sofrendo a decapitação por ordem de Herodes, a pedido de Salomé, que o agradou numa apresentação de dança, manobrada ardilosamente pela sua mãe, Herodíades.

Note-se a analogia das circunstâncias: na ocasião em que era conhecido como Elias, enfrentou a rainha Jezabel, tendo-a vencido pelos poderes, matando os sacerdotes e suprimindo o culto ao deus Baal. Na segunda ocasião, já como João Batista, ele é morto por maquinação também de uma rainha.

O conceito de reencarnação fazia parte das crenças judaicas. Esse conhecimento dos judeus só foi ampliado no momento em que Jesus trouxe-lhes mais informações sobre o processo reencarnatório. 

No diálogo entre Nicodemos e o Mestre podemos observar a atenção dada ao assunto: “Mestre, sabemos que vieste da parte de Deus para nos instruir como um doutor; porque ninguém poderia fazer os milagres que fazeis, se Deus não estivesse com ele. Jesus lhe respondeu: 

Em verdade, em verdade vos digo: Ninguém pode ver o reino de Deus se não nascer de novo. Nicodemos lhe disse: Como pode nascer um homem que já está velho? Pode ele entrar no ventre de sua mãe, para nascer uma segunda vez? Jesus lhe respondeu: 

Em verdade, em verdade vos digo: Se um homem não renascer de água e de Espírito, não pode entrar no reino de Deus. O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é Espírito. Não vos espanteis do que eu vos disse, que é preciso que nasçais de novo. O Espírito sopra onde quer, e ouvis sua voz, mas não sabeis de onde ele vem e para onde ele vai. Ocorre o mesmo com todo o homem que é nascido do Espírito. Nicodemos lhe respondeu: 

Como isso pode se dar? Jesus lhe disse: Que! Sois mestre em Israel e ignorais essas coisas? Em verdade, em verdade vos digo que não dizemos senão o que sabemos, e que não testemunhamos senão, o que vimos; e, entretanto, vós não recebeis nosso testemunho. Mas se não me credes quando vos fato das coisas da Terra, como me crereis quando vos falar das coisas do céu?” (João 3:2-12).

Como nota de esclarecimento, é preciso identificar o significado da palavra água no texto. O renascimento “de água” e “de espírito” é nada mais do que a retomada da experiência física, cuja constituição é eminentemente líquida. Portanto, o renascer de água é reencarnar e o renascer de espírito é evoluir, progredir moralmente.

AUTOR: Layla Toledo

quarta-feira, 29 de julho de 2015

NO QUE O ESPIRITISMO ACREDITA E NÃO ACREDITA

Uma pessoa nos mandou este quadro abaixo pedindo para explicar cada item segundo a visão espírita. Vamos lá:

1 - Não acreditamos mesmo. Pois, foi o próprio Jesus que deixou claro que Ele não era Deus. Exemplo: "Pai, NAS TUAS MÃOS ENTREGO O MEU ESPÍRITO" - (Lc 23:46). Mesmo após a sua morte e ressurgimento espiritual, Jesus continua a demonstrar, com suas palavras, que permanece a dualidade e desigualdade entre Ele e Deus: "Subo para MEU PAI e vosso Pai, para MEU DEUS e vosso DEUS." - (Jo 20:17)

2- Nós não acreditamos que “tudo” que esteja na Bíblia seja a palavra de Deus. Porque o Antigo Testamento há uma PARTE HUMANA e uma PARTE DIVINA.

A PARTE HUMANA expressa as ideias que os hebreus faziam quanto à origem do Universo, a criação da Terra e dos seres que a habitam e contém leis civis e disciplinares escritas por Moisés e outros dirigentes hebreus. A PARTE DIVINA são os 10 mandamentos.

Tanto que, muitas leis de Moisés dizem para: “... apedrejar até a morte”, caso não sejam seguidas. E uma das leis contidas nos 10 mandamentos diz: “ não matarás”. Então, se todas as leis fossem de Moisés, este seria contraditório. Da parte humana da Bíblia, muita coisa ficou ultrapassada pelo progresso do conhecimento humano e mudança dos costumes sociais. Exemplo: O homem que se deitar com outro homem (homossexualismo) será punido até a morte (Levítico, 20: 13); Deficientes físicos estão proibidos de aproximar-se do altar do culto, para não profaná-lo com seu defeito (Levítico, 21: 17-23); Os adúlteros serão apedrejados até a morte (Deuteronômio, 22: 22); Quem trabalha no sábado será morto (Êxodo, 35:2); Os filhos desobedientes e rebeldes, que não ouçam pais e se comprometam no vício, serão apedrejados até a morte(Deuteronômio, 21: 18-21), dentre outros. Como vemos, não são só os espíritas que não seguem o antigo testamento. Cremos que ninguém segue tais leis.

Observemos o que Jesus disse: "Vocês ouviram o que foi dito (por Moisés no passado): 'Ame o seu próximo e odeie o seu inimigo.' Mas eu (Jesus) lhes digo: "Amem os seus inimigos e orem por aqueles que os perseguem (...)" Jesus deixou claro que seus ensinamentos, que são os mesmos de Deus, são diferentes dos de Moisés.

3- Se o Cristo tivesse levado o pecado do mundo o mundo não estaria cheio de pecadores e pecados. Para nós espíritas Jesus não morreu para nos salvar; Jesus viveu para nos mostrar o caminho da salvação. Para nos libertarmos dos “pecados”, ou seja, dos nossos erros, das nossas falhas morais, devemos estar dispostos a contribuir, utilizando os ensinamentos Dele como nosso guia. É cômodo pensar que estamos “salvos”, assim continuaremos a pecar, errar e transgredir as leis de Deus e, consequentemente, a plantar dores e aflições.

4- Nós acreditamos na reencarnação e não na ressurreição. Reencarnação é uma palavra criada por Allan Kardec que significa a volta do espírito “NA” carne, “NUMA NOVA CARNE”. E ressurreição significa “RESSURGIR”. Muitos entendem a ressurreição como o ressurgimento do espírito na carne, mas “NA MESMA CARNE”, ou seja, no mesmo corpo que morreu. Mas, como pode um espírito ressuscitar (ressurgir), por exemplo, num corpo carbonizado, ou que foi comido pelos peixes, etc.? Então, reencarnação significa o retorno do espírito em um novo corpo carnal; e ressurreição significa o retorno do espírito no mesmo corpo carnal, o que cientificamente é impossível.

5- Os sete sacramentos católico são 1- batismo, 2- confissão, 3- eucaristia, 4- confirmação (ou crisma), 5- matrimônio, 6- ordens sagradas, 7- unção dos enfermos. Nós não batizamos porque o Espiritismo não adota ritual. João mergulhava as criaturas nas águas do Jordão, num ato simbólico de batismo, para anunciar a vinda do Cristo e convidar o povo a se arrepender dos seus pecados e, se propor a uma renovação moral. Portanto, para os espíritas, o batismo, foi tão somente um divisor de águas, o marco de uma vida nova. Há muitos batizados cometendo delitos, e há muitos que não são batizados que vivem de maneira cristã. Acreditamos que seremos julgados pelos nossos atos e não por sermos ou não batizados. É o que fica evidente, em passagens como estas: “Arrependei-vos, fazei penitência, porque é chegado o reino dos céus”; “Eu na verdade, vos batizo com água para vos trazer à penitência; mas aquele que vem após mim é mais poderoso do que eu; cujas alparcas não sou digno de levar; ele vos batizará com o Espírito Santo e com o fogo”. Aqui, João deixa claro que, Jesus batizaria as pessoas não mais com água, mas com o Espírito Santo e com o Fogo. Confissão, eucaristia, crisma, ordens, são criações do catolicismo, não está mencionado no Evangelho. O Espiritismo não tem sacerdotes, não há hierarquia, há distribuição de funções que pode ser trocado de tempo em tempo. Matrimônio espírita é só no civil, a cerimônia no templo também não está no Evangelho. É só um ritual. Quem abençoa nosso casamento somos nós mesmos utilizando nele os ensinamentos de respeito, fidelidade, amor, tolerância, etc., ensinadas pelo Cristo. Eunção dos enfermos é um ato que também não está no Evangelho. É o ato de ouvir o desabafo de um enfermo, levar-lhe uma boa palavra, estimular sua fé, e dar-lhe o perdão de Deus. Nós espíritas ouvimos, damos passe, tentamos passar boa palavra e estimulamos sua fé, sua resignação porque é um ato de caridade, mas não achamos que temos o poder de perdoar os pecados da pessoa. Acreditamos que ela terá que resgatar suas faltas. É muito fácil errarmos a vida toda e no final dela nos arrependermos e recebermos o perdão. Assim, muitas pessoas viverão a vida de maneira promiscua, ilegal, imoral, desrespeitosa com a sua vida e a do próximo porque acreditam que no final da vida poderão ser perdoadas.

6 - Antigamente, havia coisas consideradas como maravilhoso ou sobrenatural. Algumas nem eram fatos reais, mas apenas crendices ou superstições sem fundamento. Outras eram fenômenos verdadeiros (fatos naturais) e foram consideradas milagres por estarem mal explicadas ou serem desconhecidas as suas causas.

O círculo do maravilhoso ou do sobrenatural vem diminuindo ao longo dos tempos, pelo progresso do conhecimento humano, através:

Da Ciência, que revela as leis que regem os fenômenos do campo material;

Do Espiritismo, que revela e demonstra a existência dos espíritos e como agem sobre os fluidos, explicando certos fenômenos como efeitos dessa causa espiritual.

As curas realizadas por Jesus, por exemplo, foram consideradas pelo povo como milagres, no sentido que a palavra tinha na época: o de coisa admirável, prodígio.

Atualmente, o Espiritismo esclarece que os fenômenos de curas se dão pela ação fluídica, transmissão de energias, intervenção no perispírito, e permite examinar e compreender as curas realizadas por médiuns (espíritas ou não) ou por pessoas dotadas de excelente magnetismo. Essa explicação não diminui nem invalida as curas admiráveis, feitas por Jesus; pelo contrário, leva-nos a reconhecer que Jesus tinha alto grau de sabedoria e ação, para poder acionar assim as leis divinas e produzir tais fenômenos.

7 - Segundo a doutrina da Igreja os demônios foram criados bons e tornaram-se maus por sua desobediência: são anjos colocados primitivamente por Deus no ápice da escala, tendo dela decaído. Segundo o Espiritismo os demônios são Espíritos imperfeitos, suscetíveis de regeneração e que, um dia serão espíritos elevados (anjos). Os que por má-vontade persistem em ficar, por mais tempo, nas classes inferiores, sofrem as conseqüências dessa atitude, o hábito do mal dificulta-lhes a regeneração. Um dia, a fadiga dessa vida penosa e das suas respectivas conseqüências os farão mudar; eles comparam a sua situação à dos bons Espíritos e compreendem que o seu interesse está no bem. Deus fornece-lhes constantemente os meios, porém, com a faculdade de aceitá-los ou recusá-los. Se o progresso fosse obrigatório não haveria mérito, e Deus quer que todos tenhamos o mérito de nossas obras. Ninguém é colocado em primeiro lugar por privilégio; mas o primeiro lugar a todos é franqueado à custa do esforço próprio.

Os anjos mais elevados conquistaram a sua graduação, passando, como os demais, pela rota comum.

Compilação de Rudymara
AUTOR: GRUPO ALLAN KARDEC

terça-feira, 14 de julho de 2015

O DÍZIMO É UM MANDAMENTO CRISTÃO???

Provavelmente a maioria dos Cristãos, assim como eu, foram ensinados nas igrejas que o dizimo é uma lei para os cristãos, ou seja um mandamento de Deus para as igrejas. Em algumas igrejas não ensinam apenas isso, vão mais além ainda, dizem que para o devorador (Suposto diabo) ser expulso de sua vida você tem que ser fiel nos dízimos e ofertas, para você ser próspero você precisa dizimar e ainda tem alguns que dizem que quem não dizima está cometendo um pecado e não herdará a vida eterna enquanto não se arrepender e começar a ser fiel nos dízimos. Eu confesso que já acreditei em muitos desses ensinamentos, mais agora, após estudo e meditação na palavra acredito que ensinar isso aos cristãos é um absurdo, é enganação.

Muitos tem tanta convicção que o dizimo é um mandamento do Senhor que acreditam que quem anuncia o contrário são falsos profetas, e por isso destaco mais uma vez a grande importância de estudar e meditar profundamente na palavra do Senhor.

E antes de tudo esclareço que eu não sou contra o ato de dizimar! Se alguém faz isso por gratidão, entregando por amor e generosidade e não por interesses e obrigação, que benção, que continue entregando seu dizimo sempre, até porque cada um deve utiliza seus rendimentos como bem entender! Entretanto sou contra os que dizem que dizimo é um dever dos Cristãos e impõe medo em outras pessoas argumentando que o "devorador" vai sobre a vida daquela pessoa caso ela não dizime.

Na igreja de atos eles não dizimavam, mais ofertavam até mais que a porcentagem de dizimo e era de todo o coração, ofertavam com amor, sem pensar que mais tarde poderiam precisar daquela oferta, sem imaginar para o que poderiam utilizar aquela oferta. Se for para entregar ofertas e dízimos por achar que é uma obrigação, é melhor que não entregue, pois isso sim seria um pecado, estaria entregando por medo, interesse, etc!


O dizimo é bíblico sim, porem, não é Cristão. Jesus Cristo não o afirmou. Não há registro de Cristãos dizimando na igreja primitiva, ou seja na igreja de atos dos apóstolos que foi a igreja que Jesus nos deixou como um exemplo de como deveria ser a igreja de Cristo. Nela os Cristãos ofertavam, repartiam entre si os seus bens, nada faltava para nenhum deles devido a união e o amor que existia e não por pagamento de dízimos.

Para começar vamos entender o que é o dizimo, certo?!

Dizimo significa décima parte.

No antigo testamento, a Bíblia diz que o dizimo deveria ser entregue para os levitas, eram dez por cento das colheitas dos grãos, dos frutos das árvores e da procriação de animais que nasciam no campo em um determinado período. Ou seja, o dízimo era alimento destinado a suprir as necessidades dos levitas que não tinham parte nem herança na terra prometida.

No novo testamento há referências sobre o dizimo em Mateus 23:23; Lucas 11:42; Hebreus 7:1-10; Lucas 18:11-12, mais estas referências não dizem nada a respeito do dizimo como uma lei Cristã, em todos eles fala sobre a lei que foi dada aos Israelitas para que estes não se esquecessem dos Levitas que não tinham parte na herança, mais adiante falarei sobre estes versículos. Se fosse uma lei Cristã haveria algum registro sobre o ato de dizimar na igreja primitiva.

E atualmente, o dizimo é 10 % dos rendimentos de cada membro da igreja que deve ser entregue para esta mensalmente.

A origem do dizimo e do salário do clero

Cipriano (220-258 d.C), chamado atualmente como São Cipriano nas igrejas católicas, foi o primeiro escritor cristão a mencionar a pratica de sustentar financeiramente o Clero. Ele argumentava que da mesma forma como os levitas foram sustentados pelo dizimo, assim também o cristão deveria ser sustentado pelo dizimo. Mas isso representa um pensamento equivocado. Hoje o sistema levítico está eliminado. Agora, somos todos sacerdotes do Senhor. O pedido de Cipriano foi bem incomum naquele tempo, tanto que não foi apoiado nem divulgado pelo povo cristão naquele momento, mas apenas muito tempo depois. Foi apenas no século IV, (300 d.C) que alguns cristãos começaram a defender o dizimo como pratica cristã para sustentar o clero da igreja. Mas isso não chegou a ser comum entre os cristãos até o século VIII!
Na Europa Ocidental exigir o dizimo da produção de alguém era cobrar o aluguel da terra que lhe era dada em arrendamento.

Pelo século XVIII, o dízimo chegou a ser um requisito legal em muitas áreas da Europa Ocidental.
Vemos então que antes do século VIII o dizimo era um ato de oferta voluntária, mas pelo fim do século X ele passou a ser uma exigência legal para sustentar a igreja estatal, exigida pelo clero e colocada em vigor pelas autoridades seculares.

Felizmente, a maioria das igrejas modernas abandonaram a pratica do dizimo como uma exigência legal, entretanto na maioria delas você será excluído ou não poderá ocupar posições importantes do ministério.
Quanto aos salários do clero, os ministros não receberam salários durante os primeiros três séculos. Mas quando Constantino entrou em cena ele instituiu a pratica de pagar um salário fixo ao clero dos fundos eclesiásticos e das tesourarias municipais e imperiais.


O ato de pagar um salário ao pastor obriga-o a ser complacente com as pessoas, torna-o escravo delas, pois o "vale-refeição" dele estará garantido na medida que ele se faz simpático com à congregação, assim ele nunca estará a vontade para expressar-se livremente sem temer perder uns fortes dizimistas. Esta é a praga do pastor assalariado! Um absurdo isso! Em alguns casos, existe realmente a necessidade de um salário pra pastor, mais isso depende muito da situação, e deve ser feito através de ofertas voluntárias e não de dízimos.
Porque então os pregadores pedem dízimo?

A confusão começa por aí, porque na lei de Moisés, o dízimo nunca foi dinheiro para o cofre da igreja, como eu citei anteriormente, os dízimos aos levitas eram dez por cento das colheitas dos grãos, dos frutos das árvores e da procriação de animais que nasciam no campo em um determinado período, ou seja, o dízimo era alimento destinado a suprir as necessidades dos levitas que não tinham parte nem herança na terra prometida. Veja:

" 'Separem o dízimo de tudo o que a terra produzir anualmente.
Comam o dízimo do cereal, do vinho novo e do azeite, e a primeira cria de todos os seus rebanhos na presença do Senhor, o seu Deus, no local que ele escolher como habitação do seu Nome, para que aprendam a temer sempre o Senhor, o seu Deus. Mas, se o local for longe demais e vocês tiverem sido abençoados pelo Senhor, o seu Deus, e não puderem carregar o dízimo, pois o local escolhido pelo Senhor para ali pôr o seu Nome é longe demais, troquem o dízimo por prata, e levem a prata ao local que o Senhor, o seu Deus, tiver escolhido. Com prata comprem o que quiserem: bois, ovelhas, vinho ou outra bebida fermentada, ou qualquer outra coisa que desejarem. Então juntamente com suas famílias comam e alegrem-se ali, na presença do Senhor, o seu Deus. E nunca se esqueçam dos levitas que vivem em suas cidades, pois eles não possuem propriedade nem herança próprias.' Ao final de cada três anos, tragam todos os dízimos da colheita do terceiro ano, armazenando-os em sua própria cidade, para que os levitas, que não possuem propriedade nem herança, e os estrangeiros, os órfãos e as viúvas que vivem na sua cidade venham comer e saciar-se, e para que o Senhor, o seu Deus, os abençoe em todo o trabalho das suas mãos." Deuteronômio 14:22-29

Veja bem a profundidade do texto bíblico onde o Senhor evidencia: se o lugar que escolheu o Senhor teu Deus, para levar o seu dízimo, for tão longe que não os possa levar... Ele instrui os Israelitas que moram longe do local escolhido por Deus a vender o dizimo, trocando por prata e quando chegarem no local escolhido pelo Senhor comprar o que a tua alma desejar, para ali fazer habitar o nome do Senhor Deus. Veja bem, se o dízimo fosse dinheiro, o Senhor não iria mandar eles comprarem animais, vinho e alimentos para que se alegrassem na presença dele e no local que ele escolheu!!!

O dízimo na lei de Moisés nunca foi oferecido da forma como está sendo feito, porque o dízimo era destinado para suprir as necessidades dos levitas, mas hoje não há mais entre nós Levitas!

"Não pensem que vim abolir a Lei ou os Profetas; não vim abolir, mas cumprir." Mateus 5:17

Alguns usam esse versículo para argumentar que a lei do dizimo continua em vigor mesmo no novo testamento. Mais reflita bem, Cristo sempre ensinou que devemos ser obedientes as leis, as autoridades, pagar os impostos que devemos, pagar todas as nossas dividas, etc. Pelo fato dele ser um Judeu ele dava o exemplo aos demais cumprindo a lei de Moisés, porem, devido ele pertencer a tribo de Judá e não a tribo de Levi, ele não recebia nem cobrava dízimos de ninguém! Jesus não havia sido crucificado ainda, não existia a nova aliança, não tínhamos ainda a salvação devido o sacrifício da cruz, portanto a lei devia ser obedecida sim, e as leis dos Israelitas nos ensinam a importância de muitas coisas, uma delas é a obediência. Mais se o dizimo fosse mesmo um mandamento do Senhor, ele teria citado a necessidade do cumprimento desta obrigação na igreja primitiva e nós estaríamos pecando por não obedecer outras leis como a do sábado, que também é uma lei para os israelitas.

Vamos analisar os versículos que falam sobre dizimo do novo testamento:

Mateus 23:23 e Lucas 11:42- "Ai de vocês, mestres da lei e fariseus, hipócritas! Vocês dão o dízimo da hortelã, do endro e do cominho, mas têm negligenciado os preceitos mais importantes da lei: a justiça, a misericórdia e a fidelidade. Vocês devem praticar estas coisas, sem omitir aquelas. 

Os Fariseus seguiam rigorosamente a lei, eles jejuavam, oravam, conheciam as escrituras, entregavam os dízimos aos levitas, porem eram apenas religiosos hipócritas, ensinavam e acusavam os outros por orgulho e soberba, faziam o mal e não o bem. Jesus disse neste versículo que não adiantava nada serem tão fiéis a lei mais não praticarem o bem. Este versículo se encontra no novo testamento, mais fala da lei de Moisés que foi estabelecida para os Israelitas e não para os Cristãos. A mensagem que Jesus nos deixou através deste versículo é sobre um dos maiores problemas atuais nas igrejas de Cristo, a religiosidade. Muitos esquecem o amor e a fé, para defender cegamente seus dogmas e doutrinas!

Hebreus 7:1-10 - "Esse Melquisedeque, rei de Salém e sacerdote do Deus Altíssimo, encontrou-se com Abraão quando este voltava, depois de derrotar os reis, e o abençoou; e Abraão lhe deu o dízimo de tudo. Em primeiro lugar, seu nome significa "rei de justiça"; depois, "rei de Salém", que quer dizer "rei de paz". Sem pai, sem mãe, sem genealogia, sem princípio de dias nem fim de vida, feito semelhante ao Filho de Deus, ele permanece sacerdote para sempre.Considerem a grandeza desse homem: até mesmo o patriarca Abraão lhe deu o dízimo dos despojos! A Lei requer dos sacerdotes entre os descendentes de Levi que recebam o dízimo do povo, isto é, dos seus irmãos, embora estes sejam descendentes de Abraão. Este homem, porém, que não pertencia à linhagem de Levi, recebeu os dízimos de Abraão e abençoou aquele que tinha as promessas. Sem dúvida alguma, o inferior é abençoado pelo superior.No primeiro caso, quem recebe o dízimo são homens mortais; no outro caso, é aquele de quem se declara que vive. Pode-se até dizer que Levi, que recebe os dízimos, entregou-os por meio de Abraão,pois, quando Melquisedeque se encontrou com Abraão, Levi ainda não havia sido gerado."

Veja que quando Abraão entregou o dizimo para Melquisedeque não existiam as tribos de Israel, portanto ainda não havia sido estabelecido a lei do dizimo que deveria ser entregue à tribo de Levi. Então através deste texto muitas igrejas argumentam que os Cristãos devem honrar seus sacerdotes (Segundo eles os pastores, apóstolos, Bispos...) através do dizimo assim como Abraão fez, porem, sabemos que após o sacrifício de Jesus todos nós somos sacerdotes, veja:

"vocês também estão sendo utilizados como pedras vivas na edificação de uma casa espiritual para serem sacerdócio santo, oferecendo sacrifícios espirituais aceitáveis a Deus, por meio de Jesus Cristo.

Pois assim é dito na Escritura: "Eis que ponho em Sião uma pedra angular, escolhida e preciosa, e aquele que nela confia jamais será envergonhado". Portanto, para vocês, os que crêem, esta pedra é preciosa; mas para os que não crêem, "a pedra que os construtores rejeitaram tornou-se a pedra angular", e, "pedra de tropeço e rocha que faz cair". Os que não crêem tropeçam, porque desobedecem à mensagem; para o que também foram destinados. Vocês, porém, são geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo exclusivo de Deus, para anunciar as grandezas daquele que os chamou das trevas para a sua maravilhosa luz." (1 Pedro 2:5-9)

Os sacerdotes do Velho Testamento eram escolhidos por Deus; eles não escolhiam a si mesmos; e eram escolhidos para um propósito: servir a Deus com suas vidas oferecendo sacrifícios. O sacerdócio servia como uma alegoria ou “símbolo de algo por vir”, referindo-se ao ministério vindouro de Jesus Cristo... uma representação que não é mais necessária, uma vez que o sacrifício de Jesus Cristo na cruz estava completado. Quando o grosso véu do templo, que cobria a entrada do Santo dos Santos, por Deus foi rasgado em dois no momento da morte de Cristo (Mateus 27:51), Deus estava indicando que o sacerdócio do Velho Testamento não mais se fazia necessário. Agora, as pessoas poderiam vir diretamente a Deus através do grande sumo sacerdote, Jesus Cristo (Hebreus 4:14-16). Não mais há, agora, qualquer mediador terreno entre Deus e o homem, como existia no sacerdócio do Velho Testamento (I Timóteo 2:5).
Vemos então que mesmo antes do sacerdócio levítico, já havia um sacerdócio válido que era o de Melquisedeque, e Paulo compara com os dias de hoje, que após o sacerdócio levítico, há um novo sacerdócio estabelecido, que é o de Jesus, hoje ele é o nosso sumo sacerdote... 

A questão do dízimo, ter vindo desde Melquisedeque não quer dizer que o sacerdócio de Jesus também teria que vim com o dízimo, pois se fosse assim, era para nós termos visto no livros de atos quando a igreja primitiva estava atuando. A questão de Melquisedeque, era também uma preparação para o sacerdócio levítico e também um exemplo de que Deus pode levantar sacerdote de onde ele quiser e bem entender! Pois o sacerdócio levítico foi necessariamente um período em que havia uma aliança estabelecida com o povo de Israel, após o sacrifício de Jesus entramos debaixo de uma nova aliança, um novo sacerdócio, e esse sacerdócio hoje é conhecido como graça, pois alcançou tanto Judeus como Gentios.

Atualmente não precisamos mais levar holocaustos e nem sacrifícios a Deus por um sacerdote aqui na terra, pois o nosso sacerdote que é Jesus completou o serviço, estamos debaixo de sua graça e vivemos por fé, e não por obras. Então quebra-se todo argumento em relação ao dízimo, guardar o sábado, ter que pagar penitências, voto de pobreza, sacrifício de animais ou até sacrifícios pessoais (como subir a escadaria do cristo redentor de joelhos, etc.) hoje isso não é mais preciso!!!

Analisando bem a palavra de Deus, vemos que Melquisedeque foi mencionado como uma simbologia de Cristo. Ele era um rei-sacerdote, e Cristo é também. Além disso, Melquisedeque era rei de Salem, que quer dizer “rei de paz”; Jesus é nosso Rei de Paz, Príncipe da Paz. O nome “Melquisedeque” significa “Rei de Justiça” que certamente podemos dizer de Cristo. Então, no seu nome e seus ministérios, Melquisedeque é um retrato de Cristo.

Ele também retrata Cristo na sua origem pois a Bíblia não menciona seu nascimento ou sua morte. Isso não quer dizer que este não tinha pais, ou que ele nunca morreu. Simplesmente significa que o Velho Testamento estava dando pistas da vinda de Cristo através deste assunto. Assim Melquisedeque (como Cristo) não teve “princípios de dias nem fim de vida” . Seu sacerdócio é eternal! Seu sacerdócio não dependia da descendência natural, enquanto o sacerdote da ordem de Arão precisava defender seu sacerdócio pelo registro da sua família. Cada sumo sacerdote que descendeu de Arão morreu, mas Cristo, como Melquisedeque “tem um sacerdócio perpétuo”.

Lembrando que Deus prometeu que Abraão teria uma descendência numerosa como os grãos de areia do mar, pois é, essa descendência são todos aqueles que foram salvos através do sacrifício de Jesus Cristo e tomaram posse de sua salvação, somos todos nós, sacerdotes de Cristo!

Lucas 18:11-12 - "O fariseu, estando em pé, orava consigo desta maneira: O Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano. Jejuo duas vezes na semana, e dou os dízimos de tudo quanto possuo."Neste caso, o Senhor da o exemplo de um homem soberbo e orgulhoso, exaltando suas qualidades, ele cumpria toda a lei, inclusive a do dizimo, e achava que por isso tinha mais valor do que o publicando que estava ao lado clamando pelo perdão de Deus e confessando seus pecados. Algumas igrejas dizem que a vida da pessoa não prospera caso não seja fiel nos dízimos, mais neste caso quem agradou mais a Deus??? Quem agradou mais o Senhor foi aquele que não dizimava mais estava pedindo perdão! Além disso nestes versículos também não há nada que mostre que um cristão é obrigado a dizimar.

"Desde os dias de vossos pais vos desviastes dos meus estatutos, e não os guardastes; tornai-vos para mim, e eu me tornarei para vós, diz o SENHOR dos Exércitos; mas vós dizeis: Em que havemos de tornar? Roubará o homem a Deus? Todavia vós me roubais, e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas.

Com maldição sois amaldiçoados, porque a mim me roubais, sim, toda esta nação." Malaquias 3:7-9

Qual é esta nação que estava roubando o Senhor meus irmãos? Eram todas as nações? Era o Brasil, os Estados Unidos?? Não essa nação era Israel! Esta nação que era escolhida por Deus mais não obedeciam e não guardavam os estatutos do senhor era Israel! Ai o pregador lá da igreja pede pra todo mundo ler apenas Malaquias 3:8 e todo mundo entende que nós estamos roubando o Senhor se não entregarmos o dizimo, porque alem da palavra que o pregador esta ensinando, muitos Cristãos não leem a bíblia e não meditam na palavra, então acreditam no que os pregadores dizem pra elas, que lindo, neh?!! Tem gente que só abre a bíblia quando ta na igreja e olhe lá!

Devorador

Eita, agora sim vou comentar sobre mais uma polêmica, o tão "temido" devorador que as igrejas tanto dizem: "Entregue seu dizimo ou o devorador tomará conta da sua vida!" Isso mesmo amados, já ouvi pregadores dizendo isso!! Agora vamos analisar quem é esse temível devorador:

"Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós tal bênção, que dela vos advenha a maior abastança. Também por amor de vós reprovarei o devorador, e ele não destruirá os frutos da vossa terra; nem a vossa vide no campo lançará o seu fruto antes do tempo, diz o Senhor dos exércitos." Malaquias 3:10-11

Mas onde fica, de fato a tal Casa do Tesouro? Bom, no contexto daquilo que foi escrito pelo profeta essa Casa do Tesouro consistia em um dos depósitos do Templo de Salomão, onde eram guardados todos os dízimos e ofertas que eram levados até os sacerdotes. Hoje essa casa do tesouro não existe mais, e nem representa a igreja nos dias de hoje, a igreja é um local para adoração e não para guardar tesouros, precisa sim da ajuda dos seus fiéis para continuar funcionando, mais não através de lei de dízimos e sim de ofertas voluntárias. Deus retribuirá? Sim ele retribuirá! 

Mais não pelo fato de ofertar e sim porque Deus jamais abandona um filho seu, jamais abandona um justo, e se nós plantamos gentileza, se plantamos gratidão, se plantamos amor, então colheremos também todas essas coisas!! Mais se o que você deseja é plantar dinheiro meu irmão, acho que a semente pra isso é trabalho, investimento e sabedoria, não Deus, ele não é banco, mais tem benção sim para nós, benção eternas, muito maiores do que dinheiro!!! O Senhor conhece nosso coração e devemos entregar sem esperar nada em troca, pois isso sim é uma oferta de amor! 

Agora preste atenção na ordenança deste versículo como um todo: “para que haja mantimento na minha casa”. Mais um detalhe que ninguém gosta de pregar direito nas instituições religiosas de hoje é esse, que esses dízimos e ofertas eram para que houvesse mantimento na casa. Mas esse mantimento é para quem? No Velho Testamento sabemos que era para a Tribo sacerdotal de Levi, mas no Novo, bem, todos nós passamos a fazer parte dessa tal Tribo sacerdotal (Apocalipse 5:10). E resumindo tudo, volto a dizer, dizimo era uma das leis para os Israelitas!!!

Agora vamos ao mais interessante... quem é esse tal de "Devorador"??? É um demônio?? A resposta é tão simples... não! Medite bem e verá claramente que não! A primeira coisa a sabermos é que no Antigo Testamento, a aliança que vigorava era uma aliança baseada na obediência. Se o povo fosse obediente às leis de Deus seriam abençoados. Essas bênçãos eram visivelmente mandadas em forma de paz e boas colheitas e prosperidade. Se fossem desobedientes, seriam amaldiçoados. Presenciariam falta de paz e colheitas ruins (Deuteronômio 28). Mesmo sabendo das profecias do Senhor contra a desobediência desse povo, eles eram terríveis, sempre voltavam a pecar contra o Senhor, e o Senhor os castigava para que eles abrissem os olhos, essa era a unica forma, mais oh povo teimoso viu, vou te falar!!! 

Em uma das ameaças de maldições em suas colheitas, que Deus manda ao povo através do profeta Joel, vemos que:
“O que deixou o gafanhoto cortador, comeu-o o gafanhoto migrador; o que deixou o migrador, comeu-o o gafanhoto devorador; o que deixou o devorador, comeu-o o gafanhoto destruidor.” (Joel 1. 4).

Uma maldição que tinha em vista a destruição da lavoura. O texto de Malaquias 3:11 diz a mesma coisa:

“Por vossa causa, repreenderei o devorador, para que não vos consuma o fruto da terra; a vossa vide no campo não será estéril, diz o SENHOR dos Exércitos.”.

Esse devorador certamente se tratava de um tipo de gafanhoto altamente destrutivo ou outro “bicho” que acabava com as plantações (que eram a base da economia do povo de Israel). A ação devastadora desse “ser” acabava com a prosperidade do povo em pouco tempo atacando suas lavouras.

Quando o povo era obediente a Deus e cumpria a Sua lei, que no caso desse texto é a lei de dizimar, Deus abençoava suas colheitas e negócios. Esse é o sentido desse texto. Assim, não faz sentido usar esse texto para afirmar que o devorador era um demônio ou coisa parecida. Nem faz sentido ameaçar as pessoas hoje em dia com esse devorador.

Vimos que, esta história de demônio devorador, é pura imposição de medo colocado sobre as pessoas para que não parem de dizimar, servindo de ameaças em nome de Deus, e é um erro gravíssimo, pois, Jesus deixou claro que temos poder para pisar serpentes e escorpiões, e NENHUM mal nos sucederá!

Já que os pregadores insistem em dizer que só o dízimo que repreende o devorador, então, estão colocando o dinheiro mais poderoso do que o nome de Jesus!

Portanto amados, hoje vemos igrejas e mais igrejas, muitos templos sendo construídos, pastores andando com carros maravilhosos, com suas casas próprias, com seus filhos nas melhores escolas e enquanto isso o povo passa por necessidades, passa por dificuldades financeiras e mesmo assim é obrigado a dar o seu dizimo e isso sabe porque? Porque as pessoas não estudam a palavra de Deus e se deixam ser enganadas... Poucas igrejas ajudam aos necessitados, é triste dizer isso mais é verdade! 

Quer entregar seu dizimo irmão? Entregue!! Mais não desejando algo como recompensa de Deus... Quer entregar sua oferta? Entregue, mais com alegria! Lembra da tão famosa viúva? O pouco que ela entregou era o tudo que tinha, mais ela não entregou porque desejava mais ou algo em troca, ela entregou porque desejava entregar de todo o seu coração. Jesus disse que ela havia entregado mais que os outros, então veja bem, não teve importância nenhuma para Deus a questão de porcentagem e quantidade, mais teve importância a generosidade e a fé!

"Jesus sentou-se em frente do lugar onde eram colocadas as contribuições e observava a multidão colocando o dinheiro nas caixas de ofertas. Muitos ricos lançavam ali grandes quantias.Então, uma viúva pobre chegou-se e colocou duas pequeninas moedas de cobre, de muito pouco valor.
Chamando a si os seus discípulos, Jesus declarou: "Afirmo que esta viúva pobre colocou na caixa de ofertas mais do que todos os outros. Todos deram do que lhes sobrava; mas ela, da sua pobreza, deu tudo o que possuía para viver". (Marcos 12:41-44)

Quando você participa dos ministérios da igreja, se dedica a obra de Deus, você esta ofertando ao Senhor. Tudo que oferecemos a Deus deve ser com amor, com fé, com alegria, com gratidão... Louve com alegria, dance com alegria, pregue com alegria... isso não é diferente quando se trata de uma doação financeira, ou seja uma oferta. Se for para fazer algo para o Senhor por obrigação, com o coração cheio de amargura, egoismo, avareza, interesse então não faça! Dessa forma Deus não receberá sua oferta...

Na igreja de atos não faltava nada a ninguém, pois eles dividiam tudo o que tinham, o dinheiro que era entregue supria as necessidades da obra de Deus e de todos os Cristãos. Vemos então o que Jesus desejava para igreja de Cristo: fé, união, amor, fidelidade, honestidade... Não há nenhuma menção de entrega de dízimos na igreja primitiva.

"Da multidão dos que creram, uma era a mente e um o coração. Ninguém considerava unicamente sua coisa alguma que possuísse, mas compartilhavam tudo o que tinham. Com grande poder os apóstolos continuavam a testemunhar da ressurreição do Senhor Jesus, e grandiosa graça estava sobre todos eles. Não havia pessoas necessitadas entre eles, pois os que possuíam terras ou casas as vendiam,traziam o dinheiro da venda e o colocavam aos pés dos apóstolos, que o distribuíam segundo a necessidade de cada um. José, um levita de Chipre a quem os apóstolos deram o nome de Barnabé, que significa "encorajador", vendeu um campo que possuía, trouxe o dinheiro e o colocou aos pés dos apóstolos." Atos 4:32-37

Eles ofertavam e colocavam aos pés dos apóstolos, mais esses não usavam para seus próprios interesses, eles compartilhavam com todos, de acordo com a necessidade de cada um.

Se você costuma dizimar e ofertar e você se sente bem fazendo isso, pois é um ato de fé e de amor por Deus, continue fazendo. Só quero alertar os Cristãos que nós não somos errados por contribuir ou não com a obra de Deus, mais somos errados se ficarmos espalhando mentiras referente a palavra de Deus ou quando entregamos o dizimo por desejar retorno de Deus, por achar que é obrigação, por temer perder o que já possui devido o fato de não ter entregue o dizimo.

O Senhor não vai deixar a obra dele parar por falta de dinheiro! Com certeza muitos ofertarão até mais que o necessário para suprir as necessidades da igreja e isso vai edificar muito mais a fé dos Cristãos pois todos verão o mover grandioso de Deus.

Para ajudar sua igreja acredito que uma boa ideia é você fazer um propósito de entregar todos os meses um determinado valor, fora as ofertas voluntárias, um valor que você possa entregar sem pesar no coração e pode ser menos ou mais que 10%, de acordo com sua fé, com a sua generosidade mais sem desejar algo em troca por isso.

Que a paz do Senhor esteja com todos!!

AUTOR: IGREJA DE CRISTO DESPERTA

ORAÇÃO DA CURA

Pai celestial, que habitais o meu interior, impregna com a Tua Luz vital cada célula de meu corpo, expulsando todos os males, pois estes não fazem parte de meu ser.

Na minha verdadeira realidade, como filho de Deus perfeito que sou, não existe doença; por isso que se afaste de mim todo o mal, todos os bacilos, micróbios, vírus, bactérias e vermes nocivos, para que a perfeição se expresse no meu corpo, que é templo de Divindade.

Pai teu Divino filho Jesus disse: pedi e recebereis, porque todo aquele que pede recebe, portanto, tenho absoluta certeza de que a minha oração da cura já é a própria cura. Para mim agora, só existe esta verdade: a cura total. Mesmo que a imagem do mal permaneça por algum tempo no meu corpo, só existe em mim agora a imagem mental da cura e a verdade da minha saúde perfeita.

Todas as energias curadoras existentes em mim estão atuando intensamente, como um exército poderoso e irresistível, visando os inimigos, fortalecendo as posições enfraquecidas, reconstruindo as partes demolidas, regenerando todo o meu corpo. Sei que é o poder de Deus agindo em mim e realizando o milagre maravilhoso da cura perfeita.

Esta é a minha verdade mental. Esta portanto é a verdade do meu corpo.

Agradeço-te, óh! pai, porque Tu ouvistes a minha oração.

Dou-te graças, com toda alegria e com todas as forças interiores porque tua vontade de perfeição e saúde aconteceram em mim, em resposta ao meu pedido.
Assim é e assim será.

Dr. Manoel Dantas
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