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sábado, 17 de outubro de 2015

COMO NEUTRALIZAR AS MÁS INFLUÊNCIAS ESPIRITUAIS

A influência dos Espíritos em nossos pensamentos e atos é tão comum que os orientadores espirituais afirmam categoricamente: 

“Muito mais do que imaginais. Influem a tal ponto, pois, frequentemente, de ordinário, são eles que vos dirigem.” Esta informação dos Espíritos pode até surpreender. Porém, se analisarmos mais detidamente a questão, concluiremos que a resposta não poderia ser outra, uma vez que vivemos mergulhados em um universo de vibrações mentais, influenciando e sendo influenciados, como bem esclarece Emmanuel:

O homem permanece envolto em largo oceano de pensamentos, nutrindo-se de substância mental, em grande proporção.

Toda criatura absorve, sem perceber, a influência alheia nos recursos imponderáveis que lhe equilibram a existência.

Em forma de impulsos e estímulos, a alma recolhe, nos pensamentos que atrai, as forças de sustentação que lhe garantem as tarefas no lugar em que se coloca.

[…] A mente, em qualquer plano, emite e recebe, dá e recolhe, renovando-se constantemente para o alto destino que lhe compete atingir.

Estamos assimilando correntes mentais, de maneira permanente. De modo imperceptível, “ingerimos pensamentos”, a cada instante, projetando, em torno de nossa individualidade, as forças que acalentamos em nós mesmos.

Por efeito da vontade podemos, conscientemente, aprender a administrar nossas emissões mentais, mantendo-nos em sintonia com os Espíritos benfeitores, encarnados e desencarnados. Da mesma forma, é possível estabelecermos com eles ligações de simpatia, selecionando os diferentes matizes de influências espirituais que favoreçam nossa harmonia íntima e que estimulem o nosso progresso moral-intelectual.

Faz–se necessário, pois, desenvolver controle sobre as próprias emissões e recepções mentais, selecionando as que garantam paz e harmonia e nos livram das ações dos Espíritos ainda distanciados do Bem: “Por isso, quem não se habilite a conhecimentos mais altos, quem não exercite a vontade para sobrepor-se às circunstâncias de ordem inferior, padecerá, invariavelmente, a imposição do meio em que se localiza.

As influências espirituais podem ser leves ou profundas; ocultas, perceptíveis apenas do próprio indivíduo, ou ostensivas, claramente detectadas pelos circunstantes. Neste contexto, é importante distinguir as nossas ideias e as que procedem de outras mentes. Trata-se de um aprendizado que exige tempo e perseverança para alcançar bons resultados, pois nem sempre é fácil fazer tal distinção, sobretudo quando a influência é oculta e sutil.

É válido, portanto, desenvolver um programa de autoconhecimento em que se considere: a) observar com mais atenção o teor dos pensamentos que usualmente emitimos; b) analisar a carga emocional que impregna as nossas manifestações verbais e as nossas ações; c) procurar identificar, de maneira honesta, inclinações, tendências, imperfeições, assim como virtudes, conquistas intelectuais e morais; d) delinear necessidades reais, estabelecendo um plano de como atendê-las sem lesar o próximo; e) habituar-se a fazer um balanço das influências, boas ou ruins, exercidas pelo meio social (família, amigos, colegas de profissão), no qual estamos inseridos.

As seguintes orientações de Santo Agostinho, encontradas em O Livro dos Espíritos, nos auxiliam na elaboração e execução do programa de autoconhecimento:

Fazei o que eu fazia, quando vivi na Terra: ao fim do dia, interrogava a minha consciência, passava revista ao que fizera e perguntava a mim mesmo se não faltara a algum dever, se ninguém tivera motivo para de mim se queixar. Foi assim que cheguei a me conhecer e a ver o que em mim precisava de reforma. Portanto, questionai-vos, interrogai-vos sobre o que tendes feito e com que objetivo agis em dada circunstância; se fizestes alguma coisa que censuraríeis, se feita a outrem; se praticastes alguma ação que não ousaríeis confessar. 

Perguntai ainda isto: Se aprouvesse a Deus chamar-me neste momento, teria que temer o olhar de alguém, ao entrar de novo no mundo dos Espíritos, onde nada é oculto? Examinai o que podeis ter feito contra Deus, depois contra vosso próximo e, finalmente, contra vós mesmos. As respostas acalmarão a vossa consciência ou indicarão um mal que precise ser curado.

O conhecimento de si mesmo é, portanto, a chave do progresso individual. Mas, direis, como pode alguém julgar-se a si mesmo? […]. Quando estiverdes indecisos sobre o valor de uma de vossas ações, perguntais como a qualificaríeis se praticada por outra pessoa. Se a censurais nos outros, ela não poderia ser mais legítima, caso fôsseis o seu autor, pois Deus não usa de duas medidas na aplicação de sua justiça. Procurai também saber o que pensam os outros e não desprezeis a opinião dos vossos inimigos, já que estes não têm nenhum interesse de disfarçar a verdade e Deus muitas vezes os coloca ao vosso lado como espelho, a fim de que sejais advertidos com mais franqueza do que o faria um amigo.

Aquele, pois, que tem o desejo de melhorar-se perscrute a sua consciência, a fim de extirpar de si as más tendências, como arranca as ervas daninhas do seu jardim; faça o balanço de sua jornada moral, avaliando, a exemplo do comerciante, seus lucros e perdas, e eu vos garanto que o lucro sobrepujará os prejuízos. […].

Formulai, portanto, a vós mesmos, perguntas claras e precisas e não temais multiplicá-las: pode-se muito bem consagrar alguns minutos para conquistar a felicidade eterna. […].
AUTOR: KARDEC, Allan. O livro dos espíritos. Tradução de Evandro Noleto Bezerra

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

O QUE É OBSESSÃO? QUEM SÃO OS OBSESSORES? COMO AGEM? O QUE OS ATRAI? COMO AFASTÁ-LOS?

OBSESSORES

Quem são?

São espíritos maus que, consciente e voluntariamente, assediam encarnados (ou desencarnados), procurando exercer sobre eles ação insistente, dominadora, que os pode prejudicar.

O que os leva a agir assim?

São vários os motivos:

O desejo de vingança. Com a perturbação que causam, querem fazer sofrer quem os feriu, pessoalmente ou a seus entes queridos, nesta ou em outra encarnação. O agressor de hoje é aquele mesmo que foi traído, ofendido, arruinado, morto e que, desejando fazer justiça com as próprias mãos, pretende submeter o desafeto a sofrimentos mil vezes acentuados.

Vítima de ontem, verdugo de hoje.

Vítima de hoje, verdugo de ontem.

Para usufruir alguma situação, por meio do obsidiado. Apegados a sensações materiais mas não dispondo mais de corpo físico para satisfaze-las, querem levar o encarnado a atos que lhes permitam usufruí-las; aproveitam e estimulam as tendências que o encarnado apresentar.

Ligação que mantêm com o obsidiado. São ligações profundas e desequilibrantes, que vêm desta ou de encarnações anteriores: paixões doentia, pacto, domínio de um e dependência de outro. Ex.: espírito querendo que o obsidiado retorne ao grupo religioso de que ambos participavam.

Por ser adversário do bem. Procuram agredir a pessoa ou grupo que se disponham a servir ao bem, ajudar ao próximo, divulgar a verdade.

As falanges obsessoras:

Constituem-se de espíritos inferiores e perversos que se organizam para revanche e domínio sobre encarnados e desencarnados, de um modo mais amplo e geral.

Hermínio C. Miranda, no seu livro Diálogo com as Sombras, indica alguns de seus participantes:

Dirigente das trevas. É aquele que comanda a ação de uma falange. Geralmente, fica oculto, embora exercendo a direção de tudo. Quando comparece à reunião de desobsessão é porque o trabalho do grupo desobsessivo está atingindo sua fase final. Então, como é de ação e comando, não tem paciência para dialogar, exige, ordena, ameaça, quer intimidar.

Planejador. Só planeja. Não expede ordens mas, sem ele, as trevas não teriam coordenação para as atividades.

Jurista. "Só" analisa o processo das vítimas e sentencia. Acha que distribui justiça.

Vingador. Não confia na justiça divina, ignora-a ou não tem paciência de esperar por ela; uniu-se à falange para tomar em suas mãos os instrumentos da justiça do "olho por olho, dente por dente".

Religioso. Apresenta-se falsamente como zeloso trabalhador de Cristo, empenhado na defesa da "sua" Igreja mas o que quer é continuar mantendo, mesmo no mundo espiritual, a posição de mando, destaque e privilégios, de que desfrutava na Terra, em nome da Igreja de Cristo. Às vezes, são meros fanáticos e, nesse caso, estão enganados e dominados pelas trevas.

Auxiliares da falange. Agem a mando dela e levados por diferentes motivos, tais como:

a) Estão subjugados e ameaçados de punição se não obedecerem;

b) Recebem algo em troca do que fazem (gozos, domínios, favores, privilégios dentro da falange e sobre os obsidiados);

c) Gostam do que fazem (maltratar, dominar), mesmo que não tenham nada de pessoal contra a vítima;

d) Pura inveja do bem-estar e felicidade dos obsidiados.

Magnetizadores e hipnotizadores. Dizem-se magos e feiticeiros. Agem com técnicas e recursos especiais, de sugestão e influenciação, de impregnação de substâncias e objetos. Basicamente, porém, os efeitos que possam causar serão sempre pela ação do pensamento e da vontade sobre os fluidos, efeitos que o pensamento e a vontade voltados para o bem podem evitar ou superar.

Como são, em verdade

Rancores, gritarias, desafios, violência, agressividade . . . São infelizes, a despeito de tudo que digam ou façam.

Querem o amor (que está sepultado em suas almas entre desesperanças e desenganos) mas temem confiar e novamente sofrer, e defendem-se na couraça do ódio, da agressão, da dureza de sentimentos.

No fundo, querem ser convencidos de seus erros para retomarem o caminho evolutivo que abandonaram há tempos, embora alguns receiem enfrentar as conseqüências do mal que já fizeram, enquanto outros não acreditam que possam ser perdoados e recomeçar.

Os Espíritos podem ver tudo que fazemos, porque estão constantemente nos rodeando. “Estamos cercados por uma nuvem de testemunha” como disse o apóstolo Paulo. Mas, só vêem aquilo que lhes interessa. Eles conhecem nossos mais secretos pensamentos, chegam a conhecer o que desejamos ocultar de nós mesmos. Os Espíritos levianos que nos rodeiam riem das pequenas peças que nos pregam e zombam das nossas falhas. Os Espíritos sérios se condoem dos nossos erros e procuram nos ajudar.

Os Espíritos influem em nossos pensamentos, de uma tal maneira, que, muitas vezes, são eles que nos dirigem.

Os nossos pensamentos chegam a se misturar com o pensamento dos Espíritos, nos causando uma incerteza, são duas idéias e se combaterem.

"Se um Espírito quiser agir sobre uma pessoa, dela se aproxima, envolve-a com o seu perispírito, como num manto; os fluidos se penetram, os dois pensamentos e as duas vontades se confundem e, então, o Espírito pode servir-se daquele corpo como se fora o seu próprio, faze-lo agir à sua vontade, falar, escrever, desenhar, etc. assim são os médiuns. Se o Espírito for bom, sua ação será suave e benéfica e só fará boas coisas; se for mau, fará maldades; se for perverso e mau, ele o constrange, até paralisar a vontade e a razão, que abafa com seus fluidos, como se apaga o fogo sob um lençol d'água. 

Fá-lo pensar, falar e agir por ele; leva-o contra a vontade a atos extravagantes ou ridículos; numa palavra, o magnetiza e o cataleptiza moralmente e o indivíduo se torna um instrumento cego de sua vontade. Tal é a causa da obsessão, da fascinação e da subjugação, que se mostram em diversos graus de intensidade. O paroxismo da subjugação é geralmente chamado "possessão". Deve notar-se que, neste estado, muitas vezes, o indivíduo tem consciência do ridículo daquilo que faz, mas é constrangido a faze-lo, como se um homem mais vigoroso que ele o fizesse, contra a vontade, mover os braços, as pernas, a língua." A.K.

A influência ocorre também durante o sono. Sem a proteção da armadura de carne que inibe as percepções espirituais das criaturas humanas, os obsessores conversam, à vontade com elas. “Dize-me como és e te direi com quem andas.”

OBSESSÃO: "É o domínio que alguns espíritos logram adquirir sobre certos pessoas. Nunca é praticado senão por espíritos inferiores que procuram dominar" (Livro dos Médiuns, Cap. 23 item 237)

"É a ação persistente que um espírito mal exerce sobre um indivíduo. Apresenta caracteres muito diversos, desde a simples influência moral, sem perceptíveis sinais exteriores, até a perturbação completa do organismo e das faculdades mentais." (O Evangelho Segundo o Espiritismo - cap. 25, item 81).

Kardec classifica a obsessão em: obsessão simples, fascinação e subjugação.


Obsessão simples é a mais comum, freqüente, e que poucas pessoas estão livres. Nesse tipo de obsessão o obsidiado permanece no pleno uso de suas faculdades mentais, conservando o discernimento, ele sabe que está errado nos absurdos em que incorre. Reconhece que sua conduta é irregular, não raro ridícula, como lavar repetidamente as mãos ou verificar à exaustão se trancou a porta ou desligou um aparelho elétrico. Numa conta de 2+2 ele sabe que o resultado é 4, mas ele debruça-se sobre a possibilidade de não ser esse o resultado. Diante de idéias infelizes acabamos envolvidos por perseguidores invisíveis que acentuam nossa infelicidade.

A fascinação é mais envolvente. Ela é desenvolvida por hábeis obsessores, estes não se limitam ao bombardeio de idéias infelizes. Atuando com sutileza e inteligência, tratam de convencer o obsidiado das fantasias que lhe sugerem. É como se o obsessor colocasse no obsidiado óculos com lentes desajustadas, confundindo-lhe a visão. O obsidiado numa conta de 2+2 ele não tem dúvida que o resultado da operação é 5. A influência maior ocorre durante o sono.

A subjugação faz com que o obsidiado paralise a vontade e comece a agir segundo a vontade do obsessor. Impondo-lhe muitas vezes gemer, gritar, agoniar, desmaiar e desvarios absolutamente incontroláveis. Boa parcela dos alienados mentais que estagiam nos hospitais psiquiátricos são vítimas da subjugação. No Evangelho (Lucas, 9) tem uma passagem de um pai que roga a Jesus dizendo: “Mestre, suplico-te que vejas meu filho, porque é o único; um Espírito se apodera dele e, de repente, grita, e o atira por terra, convulsiona-o até espumar, e dificilmente o deixa, depois de o ter quebrantado.” Jesus afasta o espírito, e o menino livra-se do problema. A subjugação pode ser moral ou corporal. Na subjugação moral, o obsidiado é colocado muitas vezes em situações comprometedoras. Na subjugação corporal, o espírito atua sobre os órgãos materiais e provoca movimentos involuntários, podendo levar aos mais ridículos atos.

Na obsessão simples o indivíduo é perturbado por idéias infelizes.

Na fascinação o indivíduo se vê convencido delas.

Na subjugação pouco importa o que pensa. O obsessor controla seus movimentos, como uma marionete

A obsessão pode ser de:

Encarnado para encarnado: que são as pessoas carismáticas, que podem usar este carisma para o Bem, mas infelizmente podem também usar para o mau, como: Hitlher, casais ciumentos, filhos que se submetem aos pais, pais que se submetem aos filhos, oradores religiosos, etc.

Encarnado para desencarnado: as vezes vemos uma pessoa que bebe e dizemos que ele é um coitadinho porque ele é dominado pelo espírito, mas não é bem assim, ele atrai o espírito porque ele bebe, portanto, é ele o obsessor do desencarnado; ou então, aqueles que evocam os desencarnados quando falam neles com ódio, rancor, com saudades, etc.

Desencarnado para desencarnado: são os espíritos que dominam outros espíritos, obrigando-os a obsedar os encarnados, fazer favores constrangedores, etc.

Desencarnado para encarnado: ler página 66, item: "O que os leva a agir assim?"

Auto-Obsessão: o paciente apresenta estado mental doentio, idéia fixa em alguma coisa, manias, cacoetes, atitudes estranhas, recalques, complexos diversos, delírios e alucinações. Aqui, é o paciente o responsável por toda a sintomatologia e as causas residem nas dificuldades da vida, na educação mal conduzida, nas influências do meio ambiente, nos estados de desnutrição, nos distúrbios emocionais e, sobretudo, nas causas anteriores, de vidas passadas, gravadas no arquétipo do paciente, que se acha lesado ou dessintonizado. 

O perispírito é o corpo do espírito, o que lhe dá a forma humana e que grava indelevelmente todos os atos e pensamentos do ser humano. Na união com o corpo, no processo da reencarnação, todas as falhas do perispírito tendem a exercer influência mais ou menos acentuada, tanto na área psíquica como física do paciente. Comumente agem como fatores desencadeantes o remorso ou a falta de ambientação à nova vida e a não-aceitação da personalidade atual. Inconscientemente há retorno ao passado, cujos acontecimentos se acham arquivados no perispírito e a vivência deste passado, que se torna presente, leva com freqüência ao isolamento, ao autismo e a um tipo de vida em desacordo com o habitual do paciente. Várias entidades nosológicas (que classificam as doenças) da Psiquiatria atual se acham enquadradas nesse item.

"O homem não raramente é o obsessor de si mesmo" disse Allan Kardec - Obras Póstumas.

Tal coisa, porém, bem poucos admitem. A grande maioria prefere lançar toda a culpa de seus tormentos e aflições aos Espíritos, livrando-se segundo julgam, de maiores responsabilidades.

Kardec vai mais longe e explica: "Alguns estados doentios e certas aberrações que se lançam à conta de uma causa oculta, derivam do Espírito do próprio indivíduo." Tais pessoas estão ao nosso redor. São doentes da alma. Percorrem os consultórios médicos em busca do diagnóstico impossível para a medicina terrena. São obsessores de si mesmos, vivendo em passado do qual não conseguem fugir. No porão de suas recordações estão vivos os fantasmas de suas vítimas, ou se reencontram com os a quem se acumpliciaram e que, quase sempre, os requisitam para a manutenção do conúbio degradante de outrora.

Esses, os auto-obsidiados graves e que se apresentam também subjugados por obsessões lamentáveis. São os inimigos, as vítimas ou os comparsas a lhes baterem às portas da alma.

Mas existe também aqueles que portam auto-obsessão sutil, mais difícil de ser detectada. É, no entanto, moléstia que está grassando em larga escala atualmente.

Um médico espírita disse-nos, certa vez, que é incalculável o número de pessoas que comparecem aos consultórios, queixando-se dos mais diversos males - para os quais não existem medicamentos eficazes - e que são tipicamente portadores de auto-obsessão. São cultivadores de "moléstias fantasmas". Vivem voltados para si mesmos, preocupando-se em excesso com a própria saúde (ou se descuidando dela), descobrindo sintomas, dramatizando as ocorrências mais corriqueiras do dia-a-dia, sofrendo por antecipação situações que jamais chegarão a se realizar, flagelando-se com o ciúme, a inveja, o egoísmo, o orgulho, o despotismo (prepotência, opressão) e transformando-se em doentes imaginários, vítimas de si próprios, atormentados por si mesmos.

Esse estado mental abre campo para os desencarnados menos felizes, que dele se aproveitam para se aproximarem, instalando-se aí sim, o desequilíbrio por obsessão.

(Do livro: Obsessão/Desobsessão, de Suely Caldas Schubert)

CONCLUSÃO: Os maus espíritos não vão senão onde acham com o que satisfazerem a sua perversidade; para afastá-los, não basta pedir-lhes nem mesmo ordenar: é preciso despojar de nós o que os atrai. Os maus espíritos farejam as chagas da alma, como as moscas farejam as chagas do corpo; do mesmo modo que limpamos o corpo para evitar a bicheira, limpemos também a alma de suas impurezas para evitar os maus espíritos.

Jesus quando expulsava o “demônio” dizia: “Vá, e não peques mais”; ou seja, “vá e não erre mais”,para não atrair novamente estes “demônios.”

Nas sessões de descarrego, nas casas “Evangélicas”, o Espírito é afastado porque as pessoas erguem as mãos, dizendo: “sai demônio”. Não é pelo grito ou ordem que ele se afasta, mas sim porque das mãos das pessoas saem magnetismo, e o Espírito não consegue ficar ali. Só que este Espírito voltará, enquanto não limparmos a casa (mental) das coisas ruins.

Em Lucas cap. 11, v. 24 a 27 diz: “Quando um espírito mau sai de um homem, fica vagando em lugares desertos à procura de repouso, e não encontra. Então diz: ‘Vou voltar para a casa de onde saí.’ Quando ele chega, encontra a casa vazia, varrida e arrumada. Então ele vai, e traz consigo outros sete espíritos piores do que ele. Eles entram e moram aí; no fim, esse homem fica em condições pior do que antes. É o que vai acontecer com esta geração má.” Se limparmos da nossa casa as coisas boas, certamente ficarão as ruins. Assim, a casa estará de acordo com o gosto de certos Espíritos.

Um Espírito perverso, ignorante, numa sessão de descarrego, sendo xingado, imaginemos qual será a reação dele . . . Geralmente ele irá querer revidar. Se nós discutirmos com o Espírito, nós estaremos entrando na sintonia dele. A autoridade que devemos ter é a autoridade moral. Temos que falar com energia, porém, com amor. Respeitando seus sentimentos. Quem nos garante que não fomos, ou não somos obsessores?

Na verdade, o obsessor não é nosso inimigo, ele é nosso amigo. Porque pede reforma, boa conduta, amor. Ele, indiretamente, nos leva a vigiar nossos pensamentos, sentimentos, palavras e atos, “para não cairmos em tentação.” Ele é como o médico que nos pede um regime, para que nos curemos ou controlemos uma doença. O regime é chato, duro, mas necessário para uma boa saúde. Ele é uma pessoa que de alguma forma está reivindicando amor, coisa que faltou no passado. Por isso, ele age como uma criança que bate o pé e quer ser amado.

O obsedado não é o coitadinho, ele é o culpado. O obsessor, evidentemente, é alguém que não conseguiu perdoar, e que deve ter sofrido muito nas mãos dessa pessoa. Então, ele vem com o propósito de se vingar. Emmanuel diz que não existem “coitados”, existem “culpados”.

Mas, este “demônio”, nada mais é que nosso irmão. Não é um arcanjo que se rebelou. Se fomos criados simples e ignorantes, como dizem os Espíritos, prova que todos nós temos a mesma criação. Allan Kardec fala que desde o átomo até o arcanjo, ou seja, todos nós passamos pela mesma fieira evolucionista. Ninguém foi criado para o mal, e nem perfeito como os anjos.

Nós, durante a caminhada erramos, uns mais outros menos. Podemos ficar um longo período dentro do erro, mas um dia teremos que sair dele.

Criar um Espírito com este poder tão grande que pode enfrentar Deus, será tirar todo poder de Deus, seria pôr um igual a Ele. Seria um combate eterno entre Deus e o Diabo, o que seria um absurdo.

Diabo é um símbolo, é uma luta entre o bem e o mal, simbolicamente falando.

Agora, “diabinho” somos todos, porque até alcançarmos uma evolução maior, temos uma ligeira tendência, uns mais outros menos. E através da reencarnação vamos nos depurando, e aprendendo que vale a pena ser Bom.

AUTOR: Compilação de Rudymara
GRUPO DE ESTUDO "ALLAN KARDEC"

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

NÃO FACILITE O TRABALHO DOS OBSESSORES!

NÃO FACILITE O TRABALHO DOS OBSESSORES!

CONCEPÇÕES BÁSICAS:

OBSESSOR

Aquele que exerce influencia negativa sobre uma ou mais pessoas ou entidades, alternando, diminuindo ou desorganizando sua energia ou vibração. Os obsessores podem ser encarnados ou desencarnados.

OBSESSÃO

Processo pelo qual um obsessor exerce sua ação obsessiva sobre uma ou mais pessoas ou entidades, alternando, diminuindo ou desorganizando sua energia ou vibração.

DO QUE SE ALIMENTA UM OBSESSOR?

Alimentam-se basicamente de energias produzidas por sensações, ou mais especificamente, emoções. São emoções viciantes, ou seja, produzem dependência, necessidade, vontade que querer mais, cada vez mais.

COMO NASCE UM OBSESSOR?

De carências, ilusões, medos, fascínios e vaidades. São originados pela ignorância e pelo ego negativo. No momento em que alguém considerar que para ser feliz, para sentir-se bem, para conquistar paz e saciedade, precisa buscar no outro, ou em meios externos esta sensação, então os processos obsessivos surgiram.

Esses ocorrentes erros humanos dão origem a comportamentos viciados, os quais necessitam se autoalimentar, para que continuem a produzir as sensações desejadas, porque emoções viciam!

A emoção e uma forma de energia produzida pelo ego, portanto precisa ser dominada pelo Eu superior, caso contrário, ela domina o seu criador.

A consequência deste processo é que:

-Quando um vício emocional surge, as obsessões começam.

-Quando os medos surgem, as obsessões começam.

-Quando o desejo de controlar o outro surge, as obsessões começam.

POR QUE ALIMENTAMOS AS OBSESSÕES?

-Por que não combatemos os nossos hábitos nocivos.

-Por que somos manipulados por nossas emoções.

-Por que não lutamos para controlá-las e desistimos fácil, então nos entregamos a para senti-las profundamente, nas situações mais simples da vida.

-Por que duvidamos da nossa força e do nosso Eu superior.

-Por que nos consideramos mais ou menos do que os outros, e esquecemos que somos todos filhos do mesmo Pai, portanto irmãos em essência.

-Por que nos separamos da Fonte Maior, nos consideramos separados do Todo e assim nos iludimos criando o egoísmo.

Tudo, efetivamente tudo na vida cotidiana na Terra é uma constante batalha por energia. Como não aprendemos a conquistar essa energia por meio da conexão com Deus, então acabamos buscando esse suprimento de forma equivocada, mergulhando nas emoções.

E assim nos tornamos apegados e dependentes!

Dependentes de precisarmos sentir a sensação de sermos: mais belos, mais poderosos, mais ricos, mais magros, mais fortes, mais importantes, mais encantadores. Ou os possuidores dos melhores carros, das melhores roupas, melhores aparelhos eletrônicos, para que assim possamos nos sentir amados e com isso nos aceitar mais.

Dependemos de um estilo de vida estruturado de acordo com os padrões aprovados pela sociedade. Dependemos do emprego de “sucesso”, sem refletirmos o que é verdadeiramente sucesso.

-Somos dependentes! Não somos livres!

-Somos apegados! Não estamos no caminho mais fácil!

-Somos obsediados! Alimentamos a obsessão com nossos equívocos!

-Não aprendemos a dominar as emoções viscerais... Somos obsediados!

Não domamos as emoções densas... Ficamos doentes! Ficamos sem fome... Comemos demais... Ficamos apáticos... Ficamos hiperativos... Dormimos demais... Temos insônia... Trabalhamos demais... Ficamos intolerantes, irritados... Tornamos-nos negligentes e impotentes para mudar o mundo...

E assim, criamos mais:

-Ansiedade.

-Angústia.

-Orgulho.

O orgulho faz o umbral crescer! No físico e no extrafísico.

Os nossos erros alimentam o umbral... O nosso orgulho piora o mundo...

QUAL EMOÇÃO LHE DOMINA?

Descubra já! |Equilibre-se e cure-se! Desta forma você encontrará a verdadeira felicidade e liberdade. Sentimentos da alma, construídos de dentro para fora.

Por Bruno J. Gimenes
AUTOR: Luz da Serra

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

O SUICÍDIO NA VISÃO ESPÍRITA

Bom dia Amigos! Mensagem de Hoje, do Livro Gotas de Esperança, de Lourival Lopes:

" Cuide do coração.

Ele é o seu ponto básico.

O centro de suas inclinações para o bem ou para o mal.

Para onde o pender, para lá você irá. Pode ser para o céu ou para o inferno.

Coração é sentimento.

São " ondas " poderosas que se centram na mente, em regime de profunda consonância com os pensamentos.

Não faça do seu coração um instrumento para prejudicar, ferir, amaldiçoar.

Ele foi colocado no seu peito só para amar

Deus se alojou no seu coração para estar sempre com você ".


ESPÍRITOS DOENTES

( IRMÃO JOSÉ, Psicografia de Carlos A. Baccelli, Vigiai e Orai )

"Na tua lida com as pessoas, não te esqueças que, na maioria das vezes, estarás lidando com espíritos doentes.

Espíritos limitados na compreensão, com extrema dificuldade para assimilar o óbvio.

Familiares que não te atendem os conselhos.

Amigos que concordam contigo, mas agem de maneira contraditória.

Subalternos relapsos.

Chefes opressores.

A imperfeição espiritual, sem dúvida, é doença da alma.

Até que nos equilibremos interiormente, viveremos de recaídas.

O que, não raro, interpretamos por má vontade, preguiça, rebeldia e indiferença nos outros, não passa de quadros patológicos que exigem tratamento.

E, com espíritos doentes, ninguém pode lidar estranhando reações o ignorando feridas ".
JOANNA DE ÂNGELIS

PERG. 108 E 109 - O QUE LEVA UMA PESSOA - ÀS VEZES, APARENTEMENTE FELIZ- A FUGIR DA VIDA ATRAVÉS DO SUICÍDIO?

" Ato de extremada rebeldia, reação do orgulho desmedido, vingança de alto porte que busca destruir-se ante a impossibilidade de a outrem aniquilar, o suicídio revela o estágio de brutalidade moral em que se demora a criatura humana.

Por uma interpretação precipitada, o amor-próprio ferido arroja o homem que se deseja livrar de um problema no poço sem fundo de mais inditosas conjunturas, de que somente a peso de demorados remorsos e agonias consegue vencer...

Em nome da dignidade atirada por terra se arroja a pessoa geniosa na covarde fuga pela estrada-sem-fim da cavilosa ilusão, em que carpe, inconsolável, o choro do arrependimento tardio...

Temendo, o sofrimento, o suicida impõe-se maior soma de aflições, no pressuposto de que o ato de cobardia encetado seria sancionado pelo apagar da consciência e pelo sono do nada...

... No fundo de todas as razões predisponentes para o autocídio, excetuando-se as profundas neuroses e psicoses de perseguição, as maníaco-depressivas - que procedem de antigas fugas espetaculares à vida e que o Espírito traz nos refolhos do ser como predisposições à repetição da falência moral - encontra-se o orgulho tentando, pela violência, solucionar questões que somente a ação contínua no bem e a sistemática confiança em Deus podem regularizar com a indispensável eficiência ".

PERG 109 - DIZEM QUE SUICIDAS NÃO SÃO APENAS AQUELES QUE ACABAM COM A PRÓPRIA VIDA. EXISTEM CIRCUNSTÂNCIAS QUE PROVOCAM O CHAMADO " SUICÍDIO INDIRETO "?

JOANNA DE ÂNGELIS ESPONDE: " Defrontas os problemas que se manifestam no teu dia-a-dia entre a irritação e o desespero, estabelecendo matrizes de aflições que te conduzirão ao auto-aniquilamento.

Suicida não é somente aquele que, acionado pelo desconcerto da emotividade se arroja no despenhadeiro da autodestruição física.

Esta melancolia que te busca os painéis da mente, tecendo as malhas da depressão, é sinal de alarme que não podes desconsiderar.

Essa aflição que se agiganta, dominando-te o equipamento nervoso, convida-te a uma mudança de atitude, que não deves postergar.

Isto que te consome, desaparecendo e ressurgindo em roupagens de configuração nova, é desafio que deves enfrentar com estoicismo, para saíres da desarmonia.

Mil pequenas injunções contra a tua saúde emocional e mental, que deves rechaçar antes que sejas colhido pelo infortúnio da desencarnação injustificável e precipitada ".

AUTOR: Psicografia de Divaldo P. Franco, Joanna de Ângelis Responde..

terça-feira, 25 de agosto de 2015

A LINGUAGEM DOS ESPÍRITOS

Bezerra de Menezes

Os meios que os espíritos encontram para se comunicarem são os pensamentos. Vejam você o problema da obsessão, da possessão...

O espírito não fala, no entanto localiza o seu perseguido. Ele localiza a criatura que tem débito para com ele através da erraticidade e o encontra.

O encontra como? Pela força do pensamento.

O pensamento é a linguagem dos espíritos, é a linguagem da alma. No momento em que estamos pensando, estamos gritando na erraticidade, em formas que se delineiam diante da visão daqueles que nos observam. Por isso, o ser encarnado é tão vulnerável, porque ele tem uma vida exterior, às vezes, incompatível com a sua vida interior.

Fala uma coisa e faz outra. Age de uma forma e, na verdade, é outra pessoa.

E instala, exatamente pelos pensamentos, a maior fonte de elevação ou de degradação do ser humano.

Podemos nos colocar em contato com espíritos altamente superiores e deles receber orientação, porque possuímos aquelas micro ondas em nossas almas, que dispensam qualquer ligação, tal qual na Terra, também, se dispensa a ligação elétrica, tal o potencial das micros ondas.

Se estamos com o pensamento superior, se estamos agindo de forma sublimada, podemos atingir, com a força do pensamento, altíssimas esferas e delas receber intuição, orientação e proteção.

Mas também podemos descer às enormidades das trevas e lá buscar aqueles degenerados da alma, com quem ontem nos comprazíamos em manter convívio e que, hoje, pela invigilância do pensamento, os despertamos do passado para a convivência do presente.

Por essa razão, devemos educar nossa mente, devemos pensar com responsabilidade, porque aquilo que pensamos é o que somos, não aquilo que falamos, porque a astúcia também ensina a falar certo.

Existem espíritos altamente trevosos que manipulam até mesmo o que há de mais puro e melhor nas criaturas, para retê-las. Portanto, devemos saber como agimos, como pensamos e, termos cuidado, muito cuidado, com a nossa mente.

Psicofonia de Shyrlene S. Campos

AUTOR: Universo Espírita

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

OBSESSORES E TENTAÇÃO

Ao contato das idéias renovadoras que te bafejam, afirmas-te na disposição de estudar e servir, com vistas à sublimação que demandas.

Muita vez, porém, te lamentas contra obsessores e tentações, imputando a eles fracassos e desencantos que te assoberbam. Uns e outros, contudo, são frutos de tua sementeira ou circunstâncias forjadas por teu próprio comportamento.

Partindo do princípio de que somos mais ou menos indiferentes a todos aqueles que não conhecemos, apenas experimentamos atração ou aversão por aqueles espíritos com os quais já convivemos nas existências passadas.

Diante, pois, de nossos desafetos, convém profundo auto-exame, para verificarmos até que ponto seremos nós e eles os perseguidores e os perseguidos.

Por outro lado, ser-nos-á lícito classificar por seduções das trevas os impulsos inferiores que não cogitamos de arrancar ao âmago de nós mesmos?

Achamo-nos entre obsessores e tentações à maneira de alunos entre colegas e percalços da escola.

A ordem – confraternização e aprendizado.

A palavra é agente de auxílio no entendimento com os irmãos que ainda não se afinam conosco, mas, o exemplo é a força que nos arrasta à desejada harmonização.

A prece ser-nos-á socorro contra o império das sugestões deprimentes, todavia, ninguém extirpará tendências infelizes sem esforço máximo de auto-corrigenda.

Não alegues a carga de influências destrutivas como sendo motivo a desânimo e frustração.

Nunca olvidar que somente a luz vence a sombra, tanto quanto só o bem vence o mal.

AUTOR: Pelo Espírito Emmanuel - Do livro: No Portal da Luz, Médium: Francisco Cândido Xavier.

terça-feira, 21 de julho de 2015

A INFLUÊNCIA DOS ESPÍRITOS EM NOSSAS VIDAS

Em O Livro dos Espíritos, Kardec pergunta aos Espíritos:

459. “Influem os espíritos em nossos pensamentos e em nossos atos?”

“Muito mais do que imaginais. Influem a tal ponto, que, de ordinário, são eles que vos dirigem”.

Coloca ainda o Codificador:

“Essa influência é permanente e os que não se preocupam com os Espíritos, ou nem mesmo creem na sua existência, estão expostos a ela como os outros, e até mais do que os outros, por não disporem de meios de defesa” (LM, item 244).

“Seria errado pensar que é necessário ser médium para atrair os seres do mundo invisível. Eles povoam o espaço, estão constantemente ao nosso redor, nos acompanham, nos veem e observam, intrometem-se nas nossas reuniões, procuram-nos ou evitam-nos, conforme os atrairmos ou repelirmos” (LM item 232).

Assim, todos nós, de uma maneira ou de outra, estamos sujeitos à influência dos Espíritos desencarnados.

Classificação:

Influência Espiritual

(pelos efeitos)

Influência Espiritual Positiva Influência Espiritual Negativa

Influência Espiritual Positiva: Espíritos superiores: os bons e os propensos ao bem.

Influência Espiritual Negativa: Espíritos inferiores: os malfazejos e ignorantes do bem.

Influência Espiritual Positiva

Podemos colocar nessa categoria todas as influências de Espíritos bons, dos propensos ao bem e daqueles que querem, de alguma sorte, nos ajudar em nosso progresso espiritual. Como exemplo, podemos citar o nosso anjo da guarda, cuja missão é amparar-nos em nossa jornada evolutiva.
Influência Espiritual Negativa

Classificação:

Influência Espiritual Negativa

Natural Obsessão

Natural: Espíritos ignorantes de sua situação no mundo espiritual agindo sobre o encarnado sem intenção de prejudicá-lo.

Obsessão: Espíritos inferiores atuando deliberadamente sobre outro Espírito - encarnado ou não - querendo prejudicá-lo de alguma forma.

Natural

Muitos Espíritos, por ainda não estarem plenamente conscientes de sua situação no mundo espiritual, inclusive, alguns ainda julgando estarem vivos, acabam influenciando os encarnados mesmo sem terem algum interesse específico em prejudicá-los; ao se aproximarem dos que se encontram presos à matéria sentem um certo alívio, como se dividissem com eles suas dores e sofrimentos.

Acreditamos que alguns lugares especiais favorecem esse tipo de sintonia, como aqueles nos quais ocorrem mortes ou nos que há ou lidam com pessoas mortas, tais como: hospitais, funerárias, velórios, cemitérios, etc.

Obsessão

Definição:
Pululam em torno da Terra os maus Espíritos, em consequência da inferioridade moral de seus habitantes. A ação malfazeja desses Espíritos é parte integrante dos flagelos com que a Humanidade se vê abraços neste mundo. A obsessão que é um dos efeitos de semelhante ação, como as enfermidades e todas as atribulações da vida, deve, pois, ser considerada como provação ou expiação e aceita com esse caráter.

Chama-se obsessão à ação persistente que um Espírito mau exerce sobre um indivíduo. Apresenta caracteres muito diferentes, que vão desde a simples influência moral, sem perceptíveis sinais exteriores, até a perturbação completa do organismo e das faculdades mentais. [...]. (KARDEC, A Gênese, p. 347).

(Houaiss: pulular: existir, ser ou concorrer em grande número; abundar, sobejar, fervilhar, formigar)

“A obsessão é uma espécie de enfermidade de ordem psíquica e emocional, que consiste num constrangimento das atividades de um Espírito pela ação de um outro”.

“A influência maléfica de um Espírito obsessor pode afetar a vida mental de uma pessoa, alterando suas emoções e raciocínios, chegando até mesmo a atingir seu corpo físico”.

“A influência espiritual só é qualificada como obsessão quando se observa uma perturbação constante. Se a influência verificada é apenas esporádica, ela não se caracterizará como uma obsessão. Somente os Espíritos maus e imperfeitos provocam obsessões, interferindo na vontade do indivíduo, fazendo com que ele tenha ações contrárias ao seu desejo natural”.

• Na visão do espírito Manuel Philomeno de Miranda:

“A obsessão, sob qualquer modalidade que se apresente, é enfermidade de longo curso, exigindo terapia especializada, de segura aplicação e de resultados que não se fazem sentir apressadamente.” (Divaldo Pereira Franco – Nos Bastidores da Obsessão).

Sabemos ser de longa data esse fenômeno de influência espiritual negativa, até mesmo na Bíblia vamos encontrar o seu registro. Vejamos por exemplo:

Mc 5,1-10: “Chegaram à outra margem do mar, na região dos gerasenos. Quando desembarcou um homem possesso de um espírito impuro, saindo dos sepulcros, logo foi ao seu encontro. Ele morava nos sepulcros e ninguém conseguia mantê-lo preso, nem mesmo com correntes, pois muitas vezes lhe haviam algemado os pés e as mãos e ele, arrebentava as correntes, quebrando as algemas, e ninguém o dominava. Passava o tempo inteiro nos sepulcros e sobre os montes, gritando e ferindo-se com pedras. Quando viu Jesus de longe, correu e prostrou-se diante dele, e gritou com voz forte: ‘Que é que tens tu comigo Jesus, Filho de Deus Altíssimo? Em nome de Deus não me atormentes!’ É que Jesus lhe tinha dito: ‘Espírito impuro, sai deste homem!’ Depois, ele lhe perguntou: ‘Qual é o teu nome?’ Respondeu-lhe: ‘Meu nome é legião, porque somos muitos’. Suplicava-lhe então, com insistência, que não o expulsasse daquela região”.

No Novo Testamento o termo demônio tem o significado de espírito impuro; vejamos:
É algo que, também, podemos encontrar em nosso dia a dia; citamos, como exemplo, um fato narrado num artigo publicado em agosto de 1995, pelo jornal Estado de Minas, na coluna “Um dia no Mundo”:

Fantasma

Um assassino se suicidou em uma prisão do Cairo para escapar do fantasma de sua vítima, que vinha assombrá-lo todas as noites. Mohammad El Kazaz, 30 anos, foi condenado a 15 anos de prisão por ter assassinado uma mulher após roubar seu dinheiro.

Sozinho em sua cela, confessava aos carcereiros que ouvia a voz de sua vítima, chamando-o para a morte. Não suportando mais a tortura, improvisou uma corda com suas roupas e se enforcou nas grades da cela.

Nos processos de desajustes considerados como provenientes de uma obsessão, quase sempre vamos encontrar sinais que podem caracterizar o fenômeno:

- sonhos ruins,

- pesadelos frequentes,

- indução ao vício,

- mundanismo,

- instintos de agressividade além do normal,

- desejo de abandonar a vida social ou familiar,

- ideia de suicídio,

- ruídos estranhos à volta do paciente,

- frequente visão de vultos,

- impressão de ouvir vozes.

Motivos que levam um espírito a praticar a obsessão

Kardec, em O Livro dos Médiuns, relaciona os motivos que acabam por desencadear uma obsessão:

• vingança que um Espírito leva a efeito procurando fazer justiça pelas próprias mãos.

• desejo de fazer o mal, pois, como sofre, o obsessor deseja estender a terceiros o seu padecimento, sentindo um certo prazer em humilhar o obsidiado.

• sentimento de inveja de vez que o malfeitor não consegue ficar indiferente à prosperidade de um dado encarnado, então passa a hostilizar a vítima, valendo-se de um momento de fraqueza desta última.

• invigilância do encarnado, que por seus atos, por suas palavras, sobretudo por seus pensamentos frívolos, como que atrai entidades sofredoras para gozar satisfações sensoriais menos dignas tal como vinham fazendo quando na carne. O sensual procura o sensual, depois da morte. O alcoólatra não perde o seu vício. O bandido permanece bandido.

• obsessão decorrente da eclosão das faculdades mediúnicas e o médium, por razões pessoais, se nega a aceitar o fato que se impõe. Não educando o seu mediunismo, não sabendo como controlá-lo, como canalizá-lo para o bem comum, acaba, o médium inexperiente, nas malhas das influências negativas de entidades malfazejas.

• Obsessão decorrente do mau emprego das faculdades supranormais da parte daqueles médiuns que, por falta de orientação doutrinária, fazem de seus recursos medianeiros simples fonte de renda, um meio de vida, ou um modo qualquer de auferir outros proveitos pessoais na comunidade, com isso abrindo as portas de seu psiquismo à penetração de entidades trevosas e infelizes.

Causas que levam um encarnado a sofrer uma obsessão

“A obsessão só se instala na mente do paciente quando o obsessor encontra fraquezas morais que possam ser exploradas. São pontos fracos que, naturalmente, todos nós temos, pela imperfeição que nos caracteriza. Deste modo, conclui-se que todos estamos sujeitos à obsessão”.

“Basicamente, a obsessão tem quatro causas: as morais, as relativas ao passado, as contaminações e as anímicas”.

a) As causas morais

As obsessões de causas morais são aquelas provocadas pela má conduta do indivíduo na vida cotidiana. Ao andarmos de mal com a vida e com as pessoas, estaremos sintonizando nossos pensamentos com os Espíritos inferiores e atraindo-os para perto de nós. Desse intercâmbio de influências poderá nascer uma obsessão.

Vícios mundanos, como o cigarro, a bebida em excesso, o cultivo do orgulho, do egoísmo, da maledicência, da violência, da avareza, da sensualidade doentia e da luxúria poderão ligar-nos a entidades espirituais infelizes que, mesmo desencarnadas, não se desapegaram dos prazeres materiais.

Esses Espíritos ligam-se aos "vivos" para satisfazerem seus desejos primitivos, tratando as pessoas como se fossem a extensão de seus interesses no plano material.

b) As causas relativas ao passado
As obsessões relativas ao passado são aquelas provenientes do processo de evolução a que todos os Espíritos estão sujeitos. Nas suas experiências reencarnatórias, por ignorância ou livre arbítrio, uma entidade pode cometer faltas graves em prejuízo do próximo. Se a desavença entre eles gerar ódio, o desentendimento poderá perdurar por encarnações a fio, despontando nos desafetos, brigas, desejos de vingança e perseguição. Casos assim podem dar origem a processos obsessivos tenazes.

Desencarnados, malfeitor e vítima continuam a alimentar os sentimentos de rancor de um para com o outro. Se um encarna,o outro pode persegui-lo, atormentando-o e vice-versa.

c) As contaminações

As contaminações obsessivas geralmente acontecem quando uma pessoafrequenta ou simplesmente passa por ambientes onde predomina a influência de Espíritos inferiores. Seitas estranhas, onde o ritualismo e o misticismo se fazem presentes; terreiros primitivos, onde se pratica a baixa magia; benzedeiras e mesmo centros espíritas mal orientados são focos onde podem aparecer contaminações obsessivas. Espíritos atrasados, ligados ao lugar onde a pessoa frequentou ou visitou, envolvem-se na sua vida mental, prejudicando-a. Ocorrem também situações em que as irradiações magnéticas vindas desses ambientes, causam-lhe transtornos fluídicos. A gravidade dos casos estará na razão direta da sintonia que os Espíritos inferiores estabelecerem com os pacientes.

d) Causa anímica ou auto-obsessão

As obsessões anímicas são causadas por uma influência mórbida residente na mente do próprio paciente. Por causa de vícios de comportamento, ele cultiva de forma doentia pensamentos que causam desequilíbrio em sua área emocional.

Muitas tendências auto-obsessivas são provenientes de experiências infelizes ligadas às vidas passadas do enfermo. Angústia, depressão, mania de perseguição ou carências inexplicadas podem fazer parte de processos auto-obsessivos.

O auto-obsediado costuma fechar-se em seus pensamentos negativos e não encontra forças para sair dessa situação constrangedora. Esse posicionamento mental atrai Espíritos doentios que, sintonizados na mesma faixa psíquica, agravam sua doença espiritual.

Qual é a fórmula infalível para não se sofrer obsessão por parte dos espíritos maus?

Fácil: Aproxime-se dos bons.

Características da Obsessão

Em O Livro dos Médiuns, Kardec trata especificamente do tema relacionado-o à questão da mediunidade onde coloca que a obsessão é um dos principais escolhos da mediunidade. Divide a obsessão em:

• Obsessão simples

• Fascinação

• Subjugação

• Possessão

Obsessão simples

“Obsessão simples tem lugar quando um Espírito malfazejo se impõe a um médium, se imiscui, a seu malgrado, nas comunicações que recebe, lhe impede de se comunicar com outros Espíritos e se substitui àqueles que são evocados”.

Fascinação

“É uma ilusão produzida pela ação direta do Espírito sobre o pensamento do médium, e que paralisa de alguma forma seu julgamento com respeito às comunicações”.

Subjugação

“É uma opressão que paralisa a vontade daquele que a sofre, e o faz agir a seu malgrado.”...

“A subjugação pode ser moral ou corporal. No primeiro caso, o subjugado é solicitado a tomar decisões frequentemente absurdas e comprometedoras, que por uma espécie de ilusão, crê sensatas; é uma espécie de fascinação. No segundo caso, o Espírito age sobre os órgãos materiais e provoca movimentos involuntários. Ela se traduz no médium escrevente por uma necessidade incessante de escrever, mesmo nos momentos mais inoportunos. […]”.

Possessão

Kardec ressalta que “antigamente dava-se o nome de possessão ao império exercido por maus Espíritos, quando a influência deles ia até à aberração das faculdades da vítima. A possessão seria, para nós, sinônimo de subjugação. Por dois motivos deixamos de adotar esse termo: primeiro, porque implica a crença de seres criados para o mal e perpetuamente votados ao mal, enquanto que não há senão seres mais ou menos imperfeitos, os quais todospodem melhorar-se; segundo, porque implica igualmente a ideia de assenhoreamento de um corpo por um Espírito estranho, de uma espécie de coabitação, ao passo que o que há é apenas constrangimento A palavra subjugação exprime perfeitamente a ideia. Assim, para nós, não há possessos, no sentido vulgar do termo, há somente obsidiados, subjugados e fascinados”.

Porém, Kardec muda de opinião; na Revista Espírita, dez/1863, retifica o seu pensamento anterior, após ter uma prova de que há possessão física, sim. Vejamos o que ele narra:

UM CASO DE POSSESSÃO

Senhorita Julie

Dissemos que não havia possessos no sentido vulgar da palavra, mas subjugados; retornamos sobre esta afirmação muito absoluta, porque nos está demonstrado agora que pode ali haver possessão verdadeira, quer dizer, substituição, parcial no entanto, de um Espírito errante ao Espírito encarnado. Eis um primeiro fato que é a prova disto, e que apresenta o fenômeno em toda a sua simplicidade. […].

[...] Ele [o espírito] declara que, querendo conversar com seu antigo amigo, aproveitou de um momento em que o Espírito da Senhora A..., a sonâmbula, estava afastado de seu corpo, para se colocar em seu lugar. […].

P. Que fez durante esse tempo o Espírito da senhora A...? – R. Estava lá, ao lado, me olhava e ria de ver-me nesse vestuário. (KARDEC, Revista Espírita 1863, p. 373-374).

Kardec volta a essa questão, agora em definitivo, em A Gênese, capítulo XIV, Os Fluidos, quando, tratando das obsessões, diz:

47 - Na obsessão, o Espírito atua exteriormente, com a ajuda do seu perispírito, que ele identifica com o do encarnado, ficando este afinal enlaçado por uma como que teia e constrangido a proceder contra a sua vontade.

Na possessão, em vez de agir exteriormente, o Espírito atuante se substitui, por assim dizer, ao Espírito encarnado; toma-lhe o corpo para domicílio, sem que este, no entanto, seja abandonado pelo seu dono, pois que isso só se pode dar pela morte.

A possessão, conseguintemente, é sempre temporária e intermitente, porque um Espírito desencarnado não pode tomar definitivamente o lugar de um encarnado, pela razão de que a união molecular do perispírito e do corpo só se pode operar no momento da concepção. (Cap. XI, nº. 18.)

De posse momentânea do corpo do encarnado, o Espírito se serve dele como se seu próprio fora: fala pela sua boca, vê pelos seus olhos, opera com seus braços, conforme o faria se estivesse vivo. Não é como na mediunidade falante, em que o Espírito encarnado fala transmitindo o pensamento de um desencarnado; no caso da possessão é mesmo o último que fala e obra; quem o haja conhecido em vida, reconhece-lhe a linguagem, a voz, os gestos e até a expressão da fisionomia.

48 - Na obsessão há sempre um Espírito malfeitor. Na possessão pode tratar-se de um Espírito bom que queira falar e que, para causar maior impressão nos ouvintes, toma do corpo de um encarnado, que voluntariamente lho empresta, como emprestaria seu fato a outro encarnado. Isso se verifica sem qualquer perturbação ou incômodo, durante o tempo em que o Espírito encarnado se acha em liberdade, como no estado de emancipação, conservando-se este último ao lado do seu substituto para ouvi-lo.

Quando é mau o Espírito possessor, as coisas se passam de outro modo. Ele não toma moderadamente o corpo do encarnado, arrebata-o, se este não possui bastante força moral para lhe resistir. Fá-lo por maldade para com este, a quem tortura e martiriza de todas as formas, indo ao extremo de tentar exterminá-lo, já por estrangulação, já atirando-o ao fogo ou a outros lugares perigosos. Servindo-se dos órgãos e dos membros do infeliz paciente, blasfema, injuria e maltrata os que o cercam; entrega-se a excentricidades e a atos que apresentam todos os caracteres da loucura furiosa. (KARDEC, A Gênese)

Situações obsessivas

a) encarnado para encarnado

“Na obsessão telepática ficam configuradas as ocorrências mais comuns de influência negativa entre encarnados”. Por exemplo: uma pessoa que domina a outra, quer pela situação de força, quer por conhecimento, etc.

b) encarnado para desencarnado

Normalmente ocorre quando perdemos algum parente com o qual tivemos elevada estima. Ficamos a todo o momento “lembrando” dele, sem deixar com que ele, no mundo espiritual, possa continuar sua vida como espírito desencarnado.

c) desencarnado para encarnado

São os casos mais comuns, onde um Espírito, por motivo de vingança ou por um outro motivo, persegue de maneira insistente o encarnado, procurando prejudicá-lo de alguma forma.

d) desencarnado para desencarnado

O fato de passarmos para o plano espiritual não nos coloca em situação diferente da que tínhamos quando vivos, assim, por exemplo, duas pessoas que mantiveram relações de ódio continuam, no outro plano, alimentando esse sentimento em verdadeira guerra com o seu inimigo.

e) auto-obsessão

“O encarnado pode, assim, ser perseguido por si mesmo, devido às suas próprias criações mentais”. Por exemplo: ciúme exagerado, mania de doença, mania de estar sendo perseguido, remorso por algo que tenha feito no passado.

f) Obsessão recíproca

São situações de perseguição em que dois Espíritos nutrem ódio um pelo outro ou são escravos das mesmas paixões. Alguns casos podem ser classificados como verdadeira simbiose, onde um se alimenta dos desequilíbrios do outro. Pode acontecer entre encarnados e desencarnados.

Tratamento da obsessão

Kardec: “[...] não há nenhum procedimento material, sobretudo nenhuma fórmula, nenhuma palavra sacramental que tenha o poder de afastar os Espíritos obsessores”.

“As imperfeições morais do obsidiado, frequentemente, são um obstáculo à sua libertação”.

“Tendo em vista que todos os dramas obscuros da obsessão decorrem da mente enferma, é preciso que o obsediado renda-se ao bem, com isso, conseguirá a modificação do tônus mental do adversário, que se verá arrastado à própria renovação pelos seus exemplos de compreensão e renúncia, humildade e fé”.

André Luiz: “toda obsessão tem alicerces na reciprocidade”.

“A obsessão, como todas as enfermidades, pode ser curada através de tratamentos especializados. Para se tratar essa enfermidade espiritual, são necessários alguns procedimentos terapêuticos”:

1 – Quanto ao encarnado a) Conscientização

Deve-se conscientizar o paciente da situação de enfermo em que se encontra, para que, com sua força de vontade, possa ajudar-se na cura. Nenhum tratamento surtirá efeito se não contar com a vontade de quem precisa dele.

b) Reeducação

É preciso orientar o assistido sobre a necessidade de melhoria de sua conduta na vida diária. Que se esforce para evitar os vícios mais grosseiros e que procure controlar suas más tendências. Sem essa mudança de postura e de visão, dificilmente ficará livre das más influências, que predispõem aos processos obsessivos. Importante lembrar que os bons exemplos vindos de quem ministra a instrução é uma das grandes armas na luta contra a obsessão.

“... a renovação moral dos pacientes é condição fundamental para a melhoria efetiva dessa patologia da alma”.

c) Evangelização

Enfatizar sempre ao enfermo a necessidade de observar os ensinos morais do Evangelho de Jesus, roteiro seguro para libertação dos males do Espírito. Orientar a necessidade da frequência regular à casa espírita, até que sua enfermidade seja curada ou esteja sob controle. Estimular o hábito da prece, o mais poderoso auxílio no tratamento de obsedados.

d) Fluidoterapia

Submeter o paciente portador da obsessão a um tratamento fluídico-energético, através do passe espírita. São momentos em que as energias perdidas pela ação da enfermidade espiritual, poderão ser repostas e o obsediado, ficando livre dos fluidos malsãos de que estava impregnado, poderá pensar e tomar decisões com maior liberdade.

e) Água fluidificada

De grande importância no reequilíbrio do Ser, considerando que nela são introduzidos fluidos benéficos que prestarão sua contribuição.

f) Reequilíbrio familiar

Sempre que possível, a equipe responsável pelo tratamento do enfermo deverá orientar moralmente sua família que, em muitos casos, está envolvida direta ou indiretamente na problemática obsessiva. Além disso, o apoio e a compreensão dos familiares no processo de cura desta grave enfermidade espiritual é fundamental.

g) Tratamento médico

Nos casos em que o processo obsessivo apresentar-se com grave comprometimento psíquico, o paciente deverá receber assistência de um profissional habilitado, que lhe despenderá os cuidados necessários.

É importante enfatizar que não podemos interferir nas prescrições médicas, tampouco suspender medicamentos por conta própria.

2 – Quanto ao desencarnado a) Intercâmbio espiritual

Orientar moralmente o Espírito obsessor nas reuniões mediúnicas, evocando-o em médiuns preparados para esta tarefa, aconselhando-o a seguir outro caminho que não o da vingança, da mentira ou dos prazeres inferiores. Este trabalho de esclarecimento deve ser feito por pessoas com experiência e conhecimento da ciência espírita, a fim de atingir os resultados esperados.

b) Ascendência moral

Para se conseguir bons resultados nas tarefas de desobsessão, é preciso que a equipe de atendimento tenha ascendência moral sobre o Espírito obsessor e isso só é possível cultivando uma vida moral sadia. O falar sem exemplificação transforma-se em letra morta. Jesus expulsava os maus Espíritos apenas com o uso de sua autoridade moral. Disse que poderíamos fazer o mesmo.

Reuniões Mediúnicas

Objetivo: esclarecer os Espíritos de uma forma geral, incluindo os obsessores.

Plano físico: Coordenador da reunião, médiuns de psicofonia, médiuns vibracionais e orientador(es).

Plano espiritual: Espírito mentor da reunião, espíritos que irão realizar os trabalhos e os espíritos que serão ajudados.

AUTOR: Paulo da Silva Neto Sobrinho

quarta-feira, 15 de julho de 2015

PROTEÇÃO CONTRA ENERGIAS NEGATIVAS E VAMPIRISMO

1) Os afins e os opostos se atraem.

Como aplica-se este conceito, aparentemente contraditório, à realidade?

Trata-se de intercâmbio energético, afinidades e complementaridades.

O que entra em sintonia, sobrepõe-se, se aglomera e se complementa, são asfreqüências dos pensamentos e das emoções, os estados energéticos em geral, das pessoas que já são ou estão em processo de se tornar afins. Este intercâmbio é uma comunicação vibracional. As vibrações são a expressão energética de qualidades e contextos do ambiente ou do interior do psiquismo humano.

Tudo é energia. Toda a energia é freqüência. Toda a freqüência é vibração. Pela vibração os afins se reconhecem e trocam energia.

O significativo é: para energia poder ser trocada, é necessária uma afinidade, um portal freqüencial. Esta afinidade pode estar preestabelecida, geneticamente ou espiritualmente. Ela também pode ser criada através de contaminação vibracional, ativa ou passiva. "Fazer a cabeça de alguém", em termos mágicos, emitir e gravar vibrações intencionalmente em outrem é o aspecto ativo, assimilar energia, vibrações e até informações é o lado passivo do fenômeno, chamado intercâmbio energético.

Toda troca de energia entre a natureza e o ser humano é de índole natural, pois consistimo-nos integralmente das freqüências da natureza. Por tanto, neste caso há afinidade e troca natural.

O homem é dono de um livre arbítrio, quer dizer, ele é capaz de criar pensamentos equivocados em relação ao programa da creação e à harmonia do universo. Oequívoco e as metas do Ego podem ser considerados quase sinônimos. São os erros de posição, que consomem energia, que interrompem a alimentação energética pránica e divina. Quando o homem está desentendido com Deus e a Natureza por uma posição equivocada, ele entra num déficit energético. Este déficit ele procura suprir através de rituais de recomposição, ou roubando mesmo da onde ele acha, de preferência dos seus semelhantes, "amigos" e inimigos.

Um dos erros mais comuns é confundir dinheiro com energia, achar, que o dinheiro em si representa uma energia vital e positiva. Na verdade, ele é uma forma artificial e abstrata de energia, assim como o mundo virtual (eletrônico) é uma forma artificial da realidade. Infelizmente, a grande maioria da humanidade é refém deste engano, que envolve o virtual e o dinheiro em relação a realidade concreta, e, deste modo o mundo vai perdendo a sua genuinidade. O resultado são a preponderância e o poder do mundo intelectual, financeiro, genito-sexual, materialista, virtual e imperialista da atualidade.

Atenção: "Alguém está nos "fazendo a cabeça"!!" Quem será?
Como a afinidade frequencial é a porta para trocas e fluxos energéticos, a própria freqüência faz o papel do veiculo de carga, e o desnível do volume de energia indica a direção do fluxo. Sempre flui da acumulação maior para a menor. É por isso, que os afins e os opostos se atraem, interagem e se complementam.

Esta é uma lei da Natureza, que mantém em equilíbrio a manifestação como um Todo, mas ela pode ser explorada e abusada por quem entende disto (magos negros, sejam eles assumidos e conscientes de si ou somente intuitivos).

2) A Proteção
A melhor proteção é ter um conceito positivo do bem e do natural e leva-lo à prática determinada na aplicação a si próprio, primeiramente. Na seqüência, esta atitude deve estender-se no trato ao próximo, não permitindo mais, nem a si e nem ao outro, comportamentos duvidosos em termos morais ou éticos. Com isto desabilita-se as afinidades perniciosas que possam estar existindo já, um potencial negativo oculto, o começo de todo círculo vicioso.

Para proteger-se contra uma invasão alheia, roubo ou drenagem energética, também para sair de relações energeticamente comprometedoras, é recomendável a utilização de rituais purificadores, para iniciar uma evolução de si ou para manter um nível elevado de consciência.

Quem não é religioso em termos ortodoxos, pode recorrer às práticas da Nova Era, que propaga a volta às condições da Natureza, oferecendo rituais e práticas mágicas para reencontrar-se com o Grande Berço. Natureza, água, sol, cristais, meditação,...Amor e Querer Bem !

Uma outra possibilidade é procurar ajuda no mundo espiritual, apelando à proteção por entidades espirituais. Existem os ancestrais desencarnados, anjos de guarda, entes e duendes da Natureza, entidades espirituais individuais, anjos interplanetários e arcanjos, até chegar a Deus. Para onde apelar, depende do seu próprio grau de evolução espiritual, da sua cultura original e da que adquiriu e vive na prática.

E existem os grandes mestres e profetas da Humanidade, reconhecidos por quase todos: Krishna, Buda, Mohamed, Jesus e muitos outros, embora sejam poucos em número. São competentes no âmbito das respectivas culturas às quais pertencem. Por eles serem intermediários diretos de Deus, recebe-se com eles a própria energia na a freqüência correta, diretamente da Fonte Original, junto com uma elaboração verbal-doutrinária de conteúdos morais elevados.

3) Os Obsessores
Os rituais de proteção e purificação dirigem-se contra os obsessores. Obsessor é uma forma telepática de uma energia negativa personalizada. O obsessor pode ser vivo, morto ou de natureza espiritual. Ele tem motivos e metas que se originaram da relação com o obsidiado ou do seu círculo. Quando o obsessor não consegue alcançar a pessoa que é o seu verdadeiro alvo, ele pode afixar-se a uma outra pessoa das relações íntimas da pessoa-alvo, porem mais fraca energeticamente, com menos vigor de defesa. Ele quer se vingar, cobrar satisfação, ser indenizado ... Ele tem inteligência e é suscetível a negociações, doutrinações e esclarecimentos, pode ter, por tanto, mesmo em forma energética de obsessor, uma evolução da consciência.

4) A Imposição Mental A criação se fez do logos (concepção mental) para a matéria. Nos somos feitos à Sua Imagem. A imposição (conceituação) mental tem o poder de direcionar o fluxo energético, mesmo contra os declives naturais, inerentes à manutenção de uma Harmonia Maior. Um Eu forte e determinado sempre conseguirá tomar influencia e acumular energia para si ou dirigi-la para alvos periféricos. Porem, orientando-nos, em meditação, devotadamente com a Fonte Original do Grande Plano, escaparemos dos erros e resistiremos às tentações de ganhos e prazeres ilícitos, e também ao abuso do poder pessoal, que são as armadilhas para o Ego. A dedicação séria e sincera a este assunto sempre leva ao mesmo fim, executando rituais de proteção ou não: o aprimoramento de si mesmo, trabalhando a qualidade frequencial própria. Deixando para trás as frequências baixas, também elas não terão como te alcançar. Faltaria a eles a afinidade frequencial, estariam sem alça para te pegar.

A lei do Karma, de causa e efeito, acompanha os seres humanos através das suas vidas. Requer-se um esforço constante para evoluir. Técnicas de purificação e proteção energética, executadas por terceiros em nosso prol, só podem trazer um certo benefício por algum tempo, se não são acompanhadas por uma verdadeira evolução da consciência e, em decorrência disto, das atitudes tomadas no nosso dia a dia. A nossa situação energética, como os nossos obsessores, são uma expressão da nossa situação karmática. Ela evoluirá e melhorará com o nosso próprio progresso ético e moral.

AUTOR: PSICOSSOMA

terça-feira, 14 de julho de 2015

OBSESSORES ESPIRITUAIS NA FAMÍLIA

Na TRE (Terapia Regressiva Evolutiva) – A Terapia do Mentor Espiritual (ser desencarnado de elevada evolução espiritual, responsável diretamente pelo nosso crescimento espiritual) – método terapêutico de autoconhecimento e cura criado por mim em 2006, que busca unir a ciência psicológica e a espiritualidade, frequentemente – entre outros problemas – os pacientes vêm em busca da causa e solução de seus conflitos familiares.

As queixas mais comuns que ouço em meu consultório são: “Por que minha mãe (pai) sempre me odiou?”.

“Por que os meus irmãos até hoje me agridem verbalmente e/ou fisicamente?”.

“Eu me sinto um estranho no ninho, não tenho o amor de meus familiares”.

“Eu me dou bem com meus irmãos, mas não suporto a minha irmã e a recíproca também é verdadeira”.

“Há 15 anos cortei as relações com a minha família, não tenho mais contato com eles”.

Conflitos familiares são bastante comuns porque encarnamos e nos vinculamos por laços de sangue tanto com amigos, bem como com inimigos do passado, isto é, de vidas passadas. Sendo assim, a TRE não vê uma família como um mero agrupamento de pessoas ligados “casualmente” por laços de sangue, mas, sim, um agrupamento de espíritos, unidos através de laços cármicos, que estão se reencontrando para reparar erros cometidos no passado, buscando a reconciliação e os aprendizados necessários.

Mas, além dos resgates cármicos, o que pode ocasionar também os conflitos familiares (brigas verbais e/ou físicas, rixas, discussões, desentendimentos, aversões e antipatias entre pais e filhos, irmãos, com tios, avós) é uma causa externa, isto é, interferência dos obsessores espirituais (desafetos, seres desencarnados) que movidos a ódio e vingança por terem sido prejudicados pela família em outras vidas, buscam ajustar as contas provocando discórdias, desentendimentos, mal entendidos, semeando dúvidas, desconfiança, raiva, ciúmes na mente dos membros de uma família.

Mas quero ressaltar que toda obsessão espiritual é um processo bilateral em que há sempre uma relação de cumplicidade entre os envolvidos (obsessor espiritual e obsediado). Ou seja, é preciso que aja um “terreno fértil”, isto é, maus hábitos e imperfeições por parte do obsediado, tais como maledicência, mágoas, ódio, ira, ciúme, medos, insegurança, inveja, orgulho, arrogância, etc., para que seu obsessor espiritual possa explorá-los e, com isso, provocar discórdias, ou até mesmo uma tragédia familiar.

Recentemente (a mídia noticiou fartamente), houve uma tragédia numa família que residia na zona norte de São Paulo, na capital, cujos pais eram policiais militares, onde o filho (Marcelo) de 13 anos os matou a tiros, bem como a avó e a tia-avó e, em seguida, cometeu o suicídio. Este caso, entre outros, não se pode descartar uma interferência espiritual obsessora que pode ter usado o garoto para matar toda sua família.

Caso Clínico:

Problemas familiares

Uma mulher de 45 anos, casada, um filho, veio ao meu consultório para saber sobre sua família, o porquê que ela sempre era pivô de brigas de sua família.

Ela me relatou que sempre foi uma pessoa submissa, que ajudava os pais em tudo, principalmente financeiramente, e mesmo sabendo que não podia fazer determinadas coisas ela fazia para não desagradar seus pais. Mas, após casar e constituir sua família passou a viver em função do marido e filho e, com isso, sua mãe a acusou de que era uma filha ruim, que estava mudada, pois não mais a ajudava financeiramente, e praguejou dizendo que hoje ela estaria por cima e amanhã podia cair.

Assim, a paciente desabafou chorando: – Dr. Osvaldo estou cansada, não aguento mais, agora por último foi com o meu pai, simplesmente ele tomou as dores do meu irmão, ou seja, meu marido fez uma sociedade de representação comercial de um produto com o meu irmão, mas o negócio acabou não dando certo porque o meu irmão é teimoso, queria fazer do jeito dele, não escutando a opinião de meu marido e acabaram com a sociedade brigados. Meu pai me acusou, falando que a culpa era minha, pois fui eu que sugeri a sociedade, pois o meu irmão estava desempregado. Por último, eu e o meu marido também estamos brigados, pois ele teve muito prejuízo nesse negócio e contraiu muitas dívidas.

Na primeira sessão de regressão, ela me relatou: – Está tudo escuro, Doutor, não vejo nada. Sinto muito frio. Está muito frio! Sinto que tem alguém aqui, mais não o vejo. Está bem perto, pois consigo sentir sua presença (paciente estava sentindo a presença de um ser desencarnado das trevas, do umbral).

– Pergunte quem está com você, não tenha medo. Você tem proteção dos seres amparadores de luz.

– Escuto uma risada, doutor, muito alta… Agora não sinto mais nada.

Na segunda sessão de regressão, assim ela me relatou: – Vejo um homem, é um ser espiritual de luz. Está em pé e me estende as mãos. Ele é alto, moreno, muito bonito… Parece que o conheço há muito tempo, essa é a sensação que tenho. Agora ele me abraça. Nem sei como descrever, sinto muita paz. Sinto um amor verdadeiro (paciente fala chorando muito).

Ele pede para que eu vá com ele, estamos caminhando no meio de rosas. Um cheiro tão bom. Nossa, que sensação maravilhosa! Nunca senti algo assim tão intenso. Doutor, este homem caminha ao meu lado, mas não fala nada. Adiante, vejo uma mulher. Sinto também a mesma coisa, um amor, uma ternura. Ela me espera e quando estou chegando perto, ela me estende os braços. Tenho vontade de correr e vou ao seu encontro. Ela me abraça e o homem também.

– Pergunte para esses seres de luz quem são eles? – Peço à paciente.

– Falam que são meus pais. Meus pais de verdade. Meus pais de alma, de minha família espiritual, de onde vim antes de encarnar. Por isso esse amor todo que sinto, essa sensação de paz eterna. Um carinho que nunca tive de meus pais da encarnação atual. É um carinho que sempre busquei, um amor de verdade!

– Fico no meio dos dois, pareço até uma criança. Vamos caminhando, agora eles param e sentamos num gramado, num campo bem vasto (paciente estava descrevendo o plano espiritual de luz).

O que eles lhe dizem? –Pergunto à paciente.

– Minha mãe espiritual me diz que se chama Stella e o meu pai Luís. Eles dizem que estou me saindo bem nessa encarnação, mas que preciso delimitar algumas coisas para que eu possa passar por essa encarnação e aprender. Eles dizem que eu faço tudo para ser aceita e muitas vezes isso me traz problemas porque eu minto. E quando se mente, mesmo que para não fazer o outro sofrer, um dia essas pessoas que eu quero que não sofram, vão usar isso contra mim. (pausa).

– Eu pergunto aos meus pais espirituais como então devo proceder?

Eles estão me lembrando de que eu vim de outra cidade, Alagoas, e trouxe toda a minha família para São Paulo e os ajudei a serem o que são hoje. Mas me prejudiquei porque sempre quando eles me pedem determinadas coisas e não posso fazer, eu digo inverdades, “mentiras”, porque tenho dificuldade de dizer não para não desagradá-los. Stella, minha mãe espiritual, me diz: – Minha filha, a família na qual você encarnou não há vínculo afetivo nenhum com você, mas eles estão tendo a oportunidade de conviver com você. Eles precisam aprender com você e você com eles, mas não é só isso. Há nessa família vários obsessores espirituais que eles os prejudicaram no passado, e é por isso que você teve que se afastar deles.

Por isso, você sempre se sentiu como um peixe fora d’água, não é mesmo?

– Sim, mãe, inclusive me sinto culpada porque a minha mãe da encarnação atual me fala que me ama, mas nunca senti isso como verdade, pois quando eu não dou dinheiro, ela fala coisas ruins de mim para meu pai e meus irmãos. Os meus pais dessa encarnação deturpam tudo o que faço. Gostam de me deixar em uma situação constrangedora e daí, tenho que me explicar e inventar situações. Estou farta disso!

Não quero dar uma de vítima, não quero que me vejam como pobre coitada porque não sou. Só quero entender e aprender como me respeitar.

Na 3ª e última sessão, a paciente estava mais segura e me disse que estava se sentindo bem melhor. Após o relaxamento progressivo, ela me disse: – Doutor Osvaldo, meus pais espirituais estão aqui e dizem que não vão demorar muito. Eles falam: – Você precisa aprender a dizer NÃO e entender que sua família terrena está sendo obsediada, mas você não faz parte disso; então, não precisa se sentir culpada, pois cada um está no seu nível de evolução. Não se preocupe o que seus familiares pensam ou deixam de pensar de você, pois nada que você disser ou fizer para seus familiares mudará; por isso, não desperdice energia com eles. Não seja mais submissa, aprenda a se aceitar mais.

Agora eles me abraçam e me beijam. Falam que estão orgulhosos de mim, que sou uma filha maravilhosa. Dizem que serei muito feliz, mas tenho que aprender a me impor, não temer nada. Dizem que estão sempre comigo e que me amam muito.

Eles estão se despedindo de mim e dizem um até logo (paciente chora copiosamente).

Após alguns meses do término da terapia, paciente me enviou um e-mail dizendo que estava conseguindo mudar sua vida, que se sentia mais autoconfiante, estava aprendendo a dizer não, pois lembrava que tinha aqueles pais espirituais maravilhosos e que entendeu que na família terrena na qual veio eram somente papéis, rótulos que cada um desempenhava, e que ela no papel de filha fez seu melhor.

AUTOR: OSVALDO SHIMODA

ORAÇÃO DA CURA

Pai celestial, que habitais o meu interior, impregna com a Tua Luz vital cada célula de meu corpo, expulsando todos os males, pois estes não fazem parte de meu ser.

Na minha verdadeira realidade, como filho de Deus perfeito que sou, não existe doença; por isso que se afaste de mim todo o mal, todos os bacilos, micróbios, vírus, bactérias e vermes nocivos, para que a perfeição se expresse no meu corpo, que é templo de Divindade.

Pai teu Divino filho Jesus disse: pedi e recebereis, porque todo aquele que pede recebe, portanto, tenho absoluta certeza de que a minha oração da cura já é a própria cura. Para mim agora, só existe esta verdade: a cura total. Mesmo que a imagem do mal permaneça por algum tempo no meu corpo, só existe em mim agora a imagem mental da cura e a verdade da minha saúde perfeita.

Todas as energias curadoras existentes em mim estão atuando intensamente, como um exército poderoso e irresistível, visando os inimigos, fortalecendo as posições enfraquecidas, reconstruindo as partes demolidas, regenerando todo o meu corpo. Sei que é o poder de Deus agindo em mim e realizando o milagre maravilhoso da cura perfeita.

Esta é a minha verdade mental. Esta portanto é a verdade do meu corpo.

Agradeço-te, óh! pai, porque Tu ouvistes a minha oração.

Dou-te graças, com toda alegria e com todas as forças interiores porque tua vontade de perfeição e saúde aconteceram em mim, em resposta ao meu pedido.
Assim é e assim será.

Dr. Manoel Dantas
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