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sábado, 18 de janeiro de 2025

SAIBA POR QUE VOCÊ NÃO PRECISA ESTAR SOZINHO PARA SE SENTIR SOLITÁRIO

 

Vivemos em um mundo agitado e cheio de gente, mas cada vez mais pessoas se sentem solitárias Serenity Strull/Getty Images

Existem muitos tipos de solidão, que cada pessoa sente de forma diferente.

O que é a solidão para você?

A solidão pode ser uma cidade. Nas suas ruas, em meio ao burburinho, às multidões, às conversas e risadas, alguém pode muito bem se sentir um estranho – desnorteado, desconectado, no caminho dos outros.

Talvez seja um relacionamento que azedou. Um casamento ou relacionamento com palavras não ouvidas e necessidades não atendidas. Você está ali, mas nunca é visto.

Ou talvez você se sinta como Robert Walton, o explorador polar de Frankenstein, de Mary Shelley. Ele vive rodeado de companheiros de confiança, mas, na verdade, formou apenas um amigo de verdade, "a companhia de um homem que consegue ter empatia por mim, cujos olhos reagem aos meus".

É senso comum que o isolamento físico pode levar à solidão – e poucas coisas são tão dolorosas quanto a solidão crônica, imposta e vivenciada pelas pessoas mais vulneráveis da nossa sociedade.

Mas, se você tiver vivido situações como as descritas nos parágrafos iniciais desta reportagem, poderá também ter suspeitado que outras pessoas nem sempre são o antídoto contra a solidão.

Na verdade, elas podem até fazer parte do problema.

O fato é que podemos ficar sozinhos com a mesma facilidade em meio a uma multidão, em um relacionamento amoroso ou entre amigos.

Um estudo de 2021 envolvendo 756 pessoas que registraram regularmente como se sentiam em um aplicativo de celular por um período de dois anos confirmou essa observação.

A sensação de solidão parece aumentar em ambientes superlotados e densamente povoados – ou seja, nas cidades modernas.

Será que o nosso estilo de vida cada vez mais urbano e dominado pela tecnologia está nos deixando com a sensação de estarmos menos conectados uns aos outros? E existem soluções escondidas nessas descobertas?

Entender esse paradoxo certamente é importante. Afinal, sabemos que vivemos uma "epidemia de solidão" – um surto global que não reconhece fronteiras, afeta jovens e idosos e pode até reconfigurar o nosso cérebro.

Em 2018, a experiência BBC Loneliness Experiment analisou uma amostra de 55 mil pessoas de todo o mundo. O estudo concluiu que 40% das pessoas com 16 a 24 anos de idade se sentem sozinhas frequentemente ou com muita frequência.

Outros estudos demonstram que cerca de 10% dos adultos de todo o mundo sentem solidão, de muitas formas diferentes.

Mas essa epidemia chega em um momento em que temos mais formas do que nunca para nos conectar com os demais. A tecnologia nos permite ligar para os amigos e familiares no outro lado do planeta, conversar online com pessoas que nunca encontramos pessoalmente e acompanhar as vidas dos nossos conhecidos nas redes sociais.

Por outro lado, a população urbana também está crescendo rapidamente. Estima-se que 68% da população mundial more em cidades até meados deste século.

Por que, então, no nosso mundo atribulado e conectado pela tecnologia, ainda nos sentimos solitários, mesmo em meio a outras pessoas?

E seria esta realmente outra pandemia, algo a ser sempre evitado, medicado, erradicado, estigmatizado? Ou podemos também aprender com ela?
Às vezes, as próprias pessoas à nossa volta podem ser a causa da nossa solidão Getty Images

A solidão é um conceito complexo e difuso, algo que todos nós vivenciamos de alguma forma.

A professora de história Fay Bound Alberti, do King's College de Londres, é a autora do livro A Biography of Loneliness ("Biografia da solidão", em tradução literal). Ela defende que, em vez de um estado emocional definido, a solidão, na verdade, é um "conjunto" de emoções, que pode incluir sentimentos como pesar, raiva e ciúme.

Sua pesquisa também revela que a solidão é uma "invenção" relativamente recente. A palavra só assumiu seu significado atual perto do ano 1800.

Ainda assim, a ciência define atualmente a solidão, de forma geral, como a desconexão entre os relacionamentos sociais reais e os desejados, o que reflete a realidade de que você não precisa estar sozinho para se sentir solitário.

O psicólogo Sam Carr, da Universidade de Bath, no Reino Unido, pesquisa os relacionamentos humanos. Ele acredita que o "maior mito" é que as pessoas são sempre a solução para a solidão.

"As pessoas, na verdade, podem ser a causa", afirma Carr. Ele é o autor do livro All the Lonely People ("Todas as pessoas solitárias", em tradução literal), que estuda as diversas experiências de solidão das pessoas.

"Todos nós somos uma espécie de peça de quebra-cabeça e queremos sentir que nos encaixamos", explica ele. "E as outras pessoas, muitas vezes, podem ser o motivo de não nos sentirmos assim."

"Mesmo se for um amigo ou parceiro, talvez eles não nos reconheçam por quem somos. Ou nos fazem parecer invisíveis. Ou precisamos fingir que somos outra pessoa na companhia deles. Para muitas pessoas, esta parece ser a essência da sua solidão."

Bound Alberti concorda que o isolamento físico dos demais não é necessariamente o que torna as pessoas solitárias.

"As pessoas acham que, para ser solitário, você precisa estar sozinho", explica ela. "Mas minha pesquisa indica que não é tanto a distância física dos demais que nos faz sentir mais solidão, mas a distância emocional."

"As pessoas mais solitárias são aquelas que estão em relacionamentos que deveriam ser enriquecedores, mas não são. Algumas das experiências mais solitárias que vivenciei ocorreram quando eu estava rodeada de muitas pessoas que não estão nem remotamente na mesma frequência que eu."

Carr recebeu recentemente uma carta dos Estados Unidos. Sua autora contou que é casada há meio século.

Ela também revelou que seu marido sempre foi a fonte da sua solidão. Ela esperava que o casamento fosse a cura – e acabou sendo a causa.

Afinal, se um parceiro priorizar a conexão física enquanto o outro deseja um laço intelectual questionador, eles podem muito bem acabar solitários, mesmo estando juntos.

"Pode ser questão de percepção – se você sente que suas necessidades são atendidas", destaca a pesquisadora de saúde mental Olivia Remes, da Universidade de Cambridge, no Reino Unido. Ela é a autora do livro The Instant Mood Fix ("O reparo instantâneo do humor", em tradução livre).

"Algumas pessoas com forte conexão a apenas uma pessoa não se sentem isoladas, enquanto outras, que estão rodeadas por muita gente, mas desejam conexões mais profundas, sim", explica ela.

O caminho da evolução

Sentir-se solitário é algo incrustado na nossa humanidade. Algumas pessoas acreditam que a solidão atende a uma função evolutiva de adaptação, que nos incentiva a tomar ações para promover nossa sobrevivência imediata.

Da mesma forma que a fome nos orienta a procurar alimento, a solidão, segundo Remes, "nos diz que algo está errado com o nosso ambiente social e que precisamos fazer alguma coisa a respeito".

Para os nossos ancestrais pré-históricos, o isolamento era perigoso. Eles ficavam mais vulneráveis aos animais e a outros perigos. Com isso, sua possibilidade de sobreviver e transmitir seus genes diminuía.

Por isso, a sensação de solidão, seja de que forma fosse vivenciada naquela época, pode ter sido um mecanismo neurológico para incentivá-los a procurar a segurança de viver em grupo.

Mas os tempos mudaram e, com eles, mudou a postura humana em relação à solidão e ao isolamento.

A pesquisa de Bound Alberti defende que, até o século 19, o termo "solidão" realmente não existia na forma em que o usamos hoje em dia.

Naquela época, "solitário" significava simplesmente ser singular, único. Raramente era algo ruim. Ficar sozinho aumentava a conexão com a natureza ou com Deus, retirando o ruído de fundo.

"Era uma expressão de 'unicidade'", segundo Bound Alberti. "E eu adoro esse termo – gostaria que ele entrasse na moda outra vez."

"Quando William Wordsworth [poeta inglês] escreveu sobre vagar 'sozinho como uma nuvem', ele falava simplesmente sobre ficar sozinho. Não significava que ele sentisse a carência emocional que, agora, associamos ao termo [solitário]."

Mas as sociedades de todo o mundo mudaram radicalmente nos dois séculos seguintes.

Bound Alberti defende que, com o enfraquecimento dos sistemas religiosos e de outras crenças tradicionais, o crescimento das cidades e a dispersão das famílias e comunidades, as pessoas ficaram mais "anônimas" e menos conectadas.

E o aumento do individualismo, como observaram alguns estudos, pode também ter colaborado neste processo.

"Quando olho em volta e observo a falta de assistência social, a falta de conexão, a falta da capacidade de nos sentirmos pertencentes, exceto quando fazemos compras (que é, cada vez mais, a única forma de nos reunirmos em espaços físicos), parece que o sentimento de solidão, na verdade, não é nenhuma surpresa", afirma Bound Alberti.

"O estranho seria se não nos sentíssemos assim."
Solidão é muitas vezes imposta pelas circunstâncias Getty Images

Mas o que podemos fazer quando nos sentirmos solitários, mesmo estando rodeados pelas pessoas? Bem, a primeira medida é encontrar a diferença entre a solidão crônica e a passageira.

"Se você perceber que seus sintomas estão impedindo que você viva sua vida, trabalhe, forme relacionamentos ou se você fica perturbado, vale a pena procurar um profissional médico e contar o que você está sentindo", aconselha Remes.

Também é importante distinguir entre a solidão imposta e a voluntária, orienta Bound Alberti.

Afinal, todos nós podemos decidir nos isolar, mas muitas pessoas enfrentam circunstâncias estruturais que impõem o isolamento, desde questões de idade e saúde até a pobreza e a discriminação.

Ela destaca que o governo e a comunidade precisam abordar urgentemente estes fatores estruturais.

Falar com estranhos

Um problema comum em nível pessoal é que, muitas vezes, relutamos a nos conectar com as pessoas, principalmente estranhos, apesar dos seus benefícios comprovados.

Em um estudo de 2014, pesquisadores da Universidade de Chicago e da Universidade da Califórnia em Berkeley, ambas nos Estados Unidos, investigaram os motivos.

Eles começaram perguntando às pessoas no transporte urbano de Chicago se conversar com estranhos poderia melhorar sua viagem matinal. A maioria acreditava que não.

Mas, quando os pesquisadores dividiram os participantes em grupos, pedindo aleatoriamente a alguns que fizessem exatamente isso e a outros que permanecessem em silêncio, aqueles que conversaram apreciaram mais sua viagem.

O experimento também questionou outro dos vieses pessimistas inatos dos participantes.

Inicialmente, apenas 40% das pessoas que viajavam de trem achavam que iriam encontrar algum tagarela com quem conversar. Mas, na verdade, todos eles encontraram.

As conclusões levaram algumas companhias ferroviárias britânicas a introduzir "vagões de conversa" em 2019, em um experimento conjunto com a BBC. E uma companhia de ônibus instalou cartões de "início de conversa" nas suas viagens.

Na verdade, acreditar que somos menos agradáveis do que na realidade é uma característica humana generalizada, conhecida como liking gap (algo como "lacuna de simpatia", em português). E ela pode realmente nos causar bloqueios, particularmente se já estivermos solitários.

"Quanto mais solitários e mais habituados estivermos à solidão, mais difícil é nos aproximarmos dos outros", explica Bound Alberti.

"Por isso, se você estiver acostumado a ficar sozinho e se sentir rejeitado, você presume que a expressão facial de alguém está rejeitando você ou sua linguagem corporal está rejeitando você. E isso se torna uma profecia autorrealizável."

Ninguém está defendendo que você pressione alguém que prefira ficar sozinho. Mas, na próxima vez em que você se sentir solitário na multidão, tente respeitosamente iniciar uma conversa com alguém ao seu lado.

Ou desafie você mesmo a conversar com uma pessoa nova todos os dias. Pesquisas indicam que, quanto mais você fizer isso, maior será sua confiança e o seu medo da rejeição irá diminuir.

Até conversas curtas, como dizer "olá" ou "obrigado", podem ajudar de alguma forma a fazer você se sentir melhor.

Mas precisamos também reconhecer que vencer a solidão não é questão apenas de formar conexões. É preciso estabelecer e alimentar conexões que sejam significativas. E Remes sugere que o voluntariado é uma forma poderosa de atingir este objetivo.

"Ajudar os outros tira o foco de nós mesmos e do que estamos enfrentando", explica ela.

"Em vez disso, colocamos nossa atenção em outro indivíduo e imaginamos como podemos fazer a diferença para ele. Isso nos ajuda a nos sentirmos conectados, o que reduz os níveis de solidão."

O toque físico também é importante. A quantidade de contato físico desejado pelas pessoas varia muito entre os indivíduos. Mas existe uma conexão entre a solidão e a falta de toque – e até um rápido toque no ombro pode aumentar a sensação de conexão social.

Um estudo de 2020 concluiu que os participantes que receberam rápido contato físico se sentiram significativamente menos negligenciados, especialmente os solteiros.

Mas ficar rodeado de pessoas não é a única forma de nos sentirmos conectados. O tempo passado com animais de estimação também pode criar a sensação de pertencimento, da mesma forma que sair e apreciar a natureza.

O mesmo estudo de 2021 que concluiu que as pessoas que moram em áreas urbanas superpovoadas eram mais propensas a sentir solidão também descobriu que a sensação de solidão é reduzida com a percepção da inclusividade social e contato com a natureza.

De fato, as pessoas que entraram em contato com a natureza apresentaram 28% menos probabilidade de sentir solidão.

"O contato com a natureza é útil porque aumenta nossa conexão a um lugar", explica Remes. "Ele cria a sensação de pertencimento."

E, de fato, esta sensação de conexão, pertencimento e inclusão parece ser o verdadeiro antídoto para a solidão.

Solidão nos relacionamentos

Alguns relacionamentos também podem nos fazer sentir solidão.

Seja com um amigo ou parceiro amoroso, podemos vivenciar solidão em um relacionamento quando sentimos que não somos vistos, não somos ouvidos ou que precisamos usar uma máscara ou ser alguém que não somos na companhia de outra pessoa.

Se este for o seu caso, reserve um tempo para a comunicação. Diga ao seu amigo ou parceiro o que você precisa e ofereça espaço para que ele também exponha suas prioridades.

Talvez o relacionamento seja tóxico e, neste caso, você deve considerar se deve terminá-lo. Mas você também pode ter construído muros ou desenvolvido interesses e necessidades divergentes ao longo do tempo. Estes obstáculos podem ser superados.

Quando vivenciamos sentimentos de solidão, sempre vale a pena perguntar o que essas sensações estão tentando nos dizer. Mas Remes também aconselha a ter cuidado com as respostas que damos a nós mesmos.

Quando estamos sozinhos, podemos perguntar: "Por quê?". Mas nossa resposta pode ter consequências significativas.

Se respondermos "talvez eu esteja solitário porque não me aproximei das pessoas tanto quanto deveria", por exemplo, esta pode ser uma resposta motivadora. Ela contém uma solução prática – preciso encontrar mais pessoas – que pode incentivar você a entrar em ação.

Mas, se a sua resposta for "estou sozinho porque sou desagradável" ou "sou azarado", a solução – preciso ser mais agradável ou ter mais sorte – irá parecer abstrata e fora do seu alcance.

"A solução é observar a situação como estando dentro do seu controle, não fora de alcance", orienta Remes.
Vencer a solidão não é apenas questão de formar mais conexões, mas sim de garantir que elas sejam significativas Getty Images

Embora a solidão seja considerada uma "epidemia" frequentemente estigmatizada, lembre-se de que ela nem sempre é ruim.

Seja na multidão, em um relacionamento ou nos confins da Terra, a solidão faz parte de quem nós somos.

"Se você analisar uma vida humana inteira, as coisas que fazem você se sentir conectado, muitas vezes, terminam", explica Carr.

"Pode ser um casamento, um emprego ou uma perda por falecimento."

"A maioria dessas coisas termina em algum momento, por um ou outro motivo – elas são meio que transitórias. E o que a maior parte de nós, seres humanos, precisa fazer é se reinventar em seguida e se reconectar com outra coisa. Mas isso não acontece da noite para o dia."

"Existe um período, uma espécie de deserto, que você precisa atravessar para se tornar uma nova pessoa", prossegue Carr.

"E cruzar esse deserto será inevitavelmente bastante solitário. Mas devemos apreciar esse período como parte da realidade existencial dos seres humanos, não como uma indicação de que estamos partidos ou precisamos de conserto."

No mundo cada vez mais atribulado em que vivemos, encontrar melhores formas de conexão com os demais pode ser benéfico para todos. Mas não devemos nos criticar demais quando nos sentirmos solitários.

Lembre-se de que este é um fenômeno natural, diversificado e, às vezes, útil, ao qual precisamos dar atenção e não simplesmente estigmatizar.

FONTE: BBC

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

POR QUE PADRE E FREIRA NÃO SE CASAM?

Alguém poderia objetar, a respeito de um artigo recente sobre as “almas gêmeas”, que nem todos têm uma. “Sim, porque, se isso fosse para todo o mundo, o que seria dos celibatários e das pessoas de vida consagrada?”

Bom, não é que essas pessoas não tenham alma gêmea. Na verdade, elas já encontraram “outra alma”: a de Cristo, unidas com a qual elas de mais nada necessitam. É por isso que “os Santos Padres consideram esse vínculo de perfeita castidade como uma espécie de matrimônio espiritual da alma com Cristo”, com alguns chegando a “comparar com o adultério a violação dessa promessa de fidelidade”.

Mais correto, portanto, seria caminhar não na negação, como normalmente se faz (“padre não casa”, “freira não casa”), mas dizer, com o Evangelho, que é Jesus o esposo desses homens e mulheres (cf. Mt 9, 15), os quais “se fizeram eunucos por amor do Reino dos céus” (Mt 19, 12). E, como já dissemos em nossa matéria anterior, por mais que nesta vida tantos se casem e se dêem em casamento, a verdade é que todos, sem exceção, fomos feitos para esse outro “casamento”, que é nossa união com Deus na vida eterna. Por isso, São Cipriano louvava assim esse estado de vida:

O que nós havemos de ser todos, já vós o começastes a ser. Possuís já neste mundo a glória da ressurreição; vós passais através do mundo sem as manchas do mundo. Enquanto perseverais castas e virgens, sois iguais aos anjos de Deus.

Uma verdade de fé…

Com base em tudo isso, avancemos um pouco mais e lembremos uma verdade de fé divina expressamente definida no Concílio de Trento:

Se alguém disser que o estado conjugal deve ser preferido ao estado de virgindade ou celibato, e que não é melhor e mais valioso permanecer na virgindade ou celibato do que unir-se em matrimônio: seja anátema.

Dito pela boca do Apóstolo:

Quisera ver-vos livres de toda preocupação. O solteiro cuida das coisas que são do Senhor, de como agradar ao Senhor. O casado preocupa-se com as coisas do mundo, procurando agradar à sua esposa. A mesma diferença existe com a mulher solteira ou a virgem. Aquela que não é casada cuida das coisas do Senhor, para ser santa no corpo e no espírito; mas a casada cuida das coisas do mundo, procurando agradar ao marido. 

Digo isto para vosso proveito, não para vos estender um laço, mas para vos ensinar o que melhor convém, o que vos poderá unir ao Senhor sem partilha. Se alguém julga que é inconveniente para a sua filha ultrapassar a idade de casar-se e que é seu dever casá-la, faça-o como quiser: não há falta alguma em fazê-la casar-se. Mas aquele que, sem nenhum constrangimento e com perfeita liberdade de escolha, tiver tomado no seu coração a decisão de guardar a sua filha virgem, procede bem. Em suma, aquele que casa a sua filha faz bem; e aquele que não a casa, faz ainda melhor (1Cor 7, 32-38).

Explicado por Santo Tomás de Aquino:

Como diz Jerônimo, errou Joviniano ao defender que a virgindade não deve ser preferida ao matrimônio. Seu erro, antes de mais nada, é refutado pelo exemplo de Cristo, que escolheu mãe virgem e que conservou, ele próprio, a virgindade. É rechaçado também pelo ensinamento do Apóstolo que aconselhou a virgindade como um bem superior. Mas a razão também rechaça esse erro. Em primeiro lugar, porque o bem divino é superior ao bem humano. Em segundo lugar, porque o bem da alma é mais excelente que o do corpo. 

Em terceiro lugar, porque o bem da vida contemplativa é preferível ao bem da vida ativa. Ora, a virgindade se ordena ao bem da alma na sua vida contemplativa, que é “pensar nas coisas de Deus”. O casamento, ao contrário, está voltado ao bem do corpo, que é a multiplicação corporal do gênero humano e pertence à vida ativa, dado que os casados devem “pensar nas coisas que são do mundo”, segundo o Apóstolo. Portanto, sem dúvida alguma, a virgindade é melhor que a continência conjugal.

Mesmo assim, apesar de estar no Concílio de Trento, nas Escrituras, na Suma Teológica e numa plêiade de escritos dos Santos Padres, já podemos prever contra-argumentos, reações negativas e “rasgação de vestes” ao que aqui vai dito. Foi assim, pelo menos, da última vez que tocamos nesse assunto. Procuremos então identificar o problema, e remediá-lo.

…“inconveniente”…

A começar pela “coceira” que nos dá, à nossa época, tão dada a luxúrias, ouvir falar da virgindade que ela tão tranquila e despreocupadamente perdeu e entregou ao mundo, como se nada valesse. É o primeiro dos nossos incômodos: ouvir falar da pureza que não temos.

É Jesus o esposo destes homens e mulheres que “se fizeram eunucos por amor do Reino dos céus”.

Mas, ao invés de nos irritarmos e esbravejarmos com a simples realidade das coisas, por que não colocar a mão na consciência, fazer penitência por nossos pecados e procurar resgatar, de hoje em diante, a pureza que perdemos? Foi o que fizeram Santa Maria Madalena e Santa Maria Egipcíaca, Santo Agostinho e São Jerônimo. 

Este último, por exemplo, que tantos louvores cantou à virgindade cristã, escreveu certa vez: “Se elevo a virgindade até os céus, não o faço por possuí-la, mas por admirar o que não tenho”. Ou seja, uma coisa é ser miserável, outra é condescender com a própria miséria; uma é não ser perfeito, outra é desprezar a perfeição.

Além desse problema moral, pode haver também um intelectual, de falta de fé. Aqui vale sempre lembrar: estamos nos dirigindo a católicos, dos quais se espera que tenham um mínimo de submissão filial à Igreja, ainda mais em se tratando de uma verdade de fides divina, “de fé divina”, que consta claramente nas próprias Sagradas Escrituras.

Que tenhamos “dificuldades” com esse ensinamento, e que procuremos contorná-las com um bom exercício racional de teologia, é muito sadio e proveitoso; mas “dez mil dificuldades não fazem uma dúvida”: a Revelação, ou nós a aceitamos por completo, ou estaremos rejeitando a sua própria fonte divina. (Nesse caso, uma igreja protestante qualquer pode muito bem servir para nós, até porque uma das primeiras coisas que Lutero jogou fora foi justamente o celibato e a virgindade consagrados.)

…mal compreendida…

Cuidemos de explicar, também, o que não estamos dizendo, para que não haja nenhum mal entendido.

Primeiro, ninguém está dizendo que o casamento seja algo ruim. O Apóstolo mesmo diz: “aquele que casa a sua filha faz bem”, “não há falta alguma em fazê-la casar-se”. E não só porque Deus criou o homem e a mulher, ainda no Gênesis, mas o casamento foi elevado por Nosso Senhor à dignidade de sacramento, tornando-se um verdadeiro caminho de santidade para aqueles que o recebem na fé. Ilustra-o uma história interessante, contada por João Paulo I em uma de suas (poucas) audiências gerais, sobre o (hoje beato) Frederico Ozanam:

No século passado, viveu na França Frederico Ozanam, grande professor. Ele ensinava na Universidade de Sorbonne, era eloquente, ótima pessoa! Era seu amigo Lacordaire, que dizia: “É tão excelente, é tão bom, far-se-á sacerdote e este chegará a ser grande bispo!” Não foi assim. Encontrou uma jovem cheia de qualidades e casaram-se. Lacordaire não ficou satisfeito e disse: “Pobre Ozanam! Também ele caiu na armadilha!” Dois anos mais tarde, Lacordaire veio a Roma e foi recebido por Pio IX. “Venha cá, padre — disse-lhe — venha. Sempre ouvi dizer que Jesus instituiu sete sacramentos; agora vem o padre e muda as cartas na mesa: diz-me que instituiu seis sacramentos... e uma armadilha! Não, Padre, o matrimônio não é armadilha, é um grande sacramento!”.

Segundo, ninguém está dizendo que todos deveriam entrar na vida religiosa. Até porque, como haveria pessoas se consagrando inteiramente a Deus, sem antes serem geradas fisicamente e educadas religiosamente no seio de boas famílias católicas?

Aqui é importante voltar ao Apóstolo: “Quereria que todos fossem como eu; mas cada um tem de Deus um dom particular: uns este, outros aquele” (1Cor 7, 7). Ou seja, por excelente que seja o estado de vida religioso, nem todos são chamados a ele; para cada um Deus reservou uma vocação específica. E esse “problema”, como já fizemos questão de explicar noutro lugar, não se resolve com um ato de desistência e um dar de ombros como quem diz: “Farei o que eu quiser”. Se há um chamado de Deus para cada um, é preciso descobri-lo no silêncio da oração e por “uma vida cristã seriamente vivida”.

Pode ser, é verdade, que nem todos tenham trilhado o caminho melhor e mais santo para chegar ao lugar em que se encontram.

Muitas vezes são as circunstâncias da vida, mais do que a busca de Deus e o impulso da graça, que levam as pessoas a definirem seu estado de vida. Mas mesmo nesses casos não se pode ignorar a misteriosa ação da Providência divina, que atua, senão querendo, ao menos permitindo tudo o que nos acontece. É por isso que, aos que já “se resolveram” na vida, o Apóstolo manda que “cada um tenha sua mulher, e cada mulher tenha seu marido” (1Cor 7, 2). Para os que ainda não o fizeram, no entanto, é o tempo de discernir com prudência e maturidade a vontade de Deus para suas vidas.

“Cada um tem de Deus um dom particular: uns este, outros aquele.”

Terceiro, ninguém está dizendo que todos que estão na vida religiosa são santos nem que, por outro lado, todos os casados estão fadados a ter um “coração dividido” ou a levar uma vida medíocre. Contra isso estão o testemunho de numerosos santos e santas da Igreja que se santificaram no Matrimônio — Santa Isabel de Portugal, Santa Francisca Romana, São Luís e Santa Zélia Martin — e, ao mesmo tempo, o triste fato de que também as almas dos religiosos estão em risco de se perder eternamente, se eles não corresponderem às exigências de sua vocação. “Quando se compara o matrimônio com a virgindade — explica o Pe. Royo Marín — e se assinala a superioridade desta sobre aquele, não se estabelece a comparação entre as pessoas, mas só entre os estados”.

…mas nunca antes tão necessária

A objeção que muitas outras pessoas fazem, porém, é quanto à oportunidade de se falar essas coisas. Elas podem até aceitar que a vida consagrada seja superior à matrimonial, mas não concordam com que isso seja proclamado aos quatro cantos, “de cima dos telhados”, talvez porque imaginem que isso “desencoraja” de algum modo os casais, ou semea tentações em suas mentes, fazendo-os sonhar com um estado de vida que não é o seu e a deplorar a situação em que Deus os colocou…

Bom, na verdade, para um homem e uma mulher mal resolvidos, qualquer coisa pode servir de pretexto para idealizar uma outra vida, com condições ideais de “temperatura e pressão”, e outras circunstâncias dentro das quais elas “com certeza” serviriam melhor a Deus e buscariam com mais afinco a santidade de vida... Mas tudo isso não passa de ilusão. Lembremo-nos nesse sentido de uma advertência de São Francisco de Sales:

Não há vocação alguma que não tenha as suas contrariedades, as suas amarguras e os seus desgostos. Exceto aqueles que se resignam plenamente com a vontade de Deus, todos gostariam de trocar a própria condição com a dos outros. Aqueles que são bispos não desejariam sê-lo; os que são casados desejariam não o ser; e os que não o são, gostariam de o ser. Donde vem esta inquietação geral dos espíritos senão de certa alergia que nós sentimos perante a obrigação e de um espírito não bom, que nos faz supor que os outros estão melhor do que nós?

“Alergias” à parte, falar da excelência da vida consagrada é lembrar o fim para o qual fomos criados. “A continência ‘por amor do reino dos Céus’ tem particular importância e particular eloquência para aqueles que vivem a vida conjugal”, ensina S. João Paulo II. Nenhum casal deveria se sentir desencorajado ou desanimado ao lembrar a dimensão sobrenatural do próprio sacramento que receberam (ou receberão). 

Se Deus deu à Igreja esse tesouro tão precioso que é a virgindade e o celibato por causa do Reino dos céus, é para lembrar inclusive às pessoas casadas que o casamento definitivo para o qual fomos feitos não é deste mundo, não acontecerá aqui; os esposos estão unidos em santo Matrimônio “até que a morte os separe”, mas a união para a qual todos fomos criados é outra.

É por isso que Nosso Senhor, em casa de Marta e Maria, depois de repreender o “ativismo” da primeira, disse: “Maria escolheu a melhor parte (optimam partem), e esta não lhe será tirada” (Lc 10, 42). Nossa época pode até ser “igualitarista”, mas Jesus não está minimamente preocupado com nossos queixumes politicamente corretos. A vida contemplativa é superior, ponto final.

Mas vejam todos como a agitada Marta aprendeu bem a lição e veio a tornar-se Santa Marta. Ela olhou para o exemplo da irmã e, mesmo em meio às panelas da cozinha e demais afazeres da casa, aprendeu a viver para buscar o unum necessarium. 

Por isso, mesmo na correria do dia a dia — pois eles têm uma casa a prover e filhos a educar —, aprendam os homens e as mulheres casados a separar um tempo para se sentar aos pés do Senhor e ouvi-lo; não se deixem seduzir pelo frenesi do dinheiro a qualquer custo, pondo de lado o amor conjugal, o aconchego do lar ou até mesmo a existência e a salvação dos próprios filhos; aprendam a viver em espírito, enfim, aquilo a que os religiosos estão obrigados por voto. Porque, no fim das contas, estejamos casados ou vivendo só para Deus e sem nenhuma preocupação terrena, o que importa é amarmos e não tirarmos os olhos do Céu.

Só não caiamos na tentação de menosprezar o que Deus mesmo fez questão de deixar como herança preciosa à sua Igreja. Os padres e as religiosas, ao renunciarem ao casamento terreno, são um testemunho vivo de que esta vida não é a última palavra. O hábito religioso e eclesiástico é uma voz que clama no deserto do nosso materialismo e diz: “Há outro mundo!”, “Existe vida sobrenatural!”, “Não fomos feitos para esta vida!”

Por isso, todo católico deveria sentir crescer o seu coração ao avistar, pelas ruas de sua cidade, uma irmã com sua veste gasta ou um sacerdote com sua “mortalha” preta. Se não nos entusiasmamos mais com a vocação sagrada, separada, desses homens e mulheres, é porque primeiro deixamos de nos entusiasmar pela vida eterna, e pelo matrimônio celeste que, um dia, todos celebraremos com Deus. 

Os errados e descompassados somos nós. E o que tem de mudar não são eles, tampouco a disciplina da Igreja... somos nós.

AUTOR: Padre Paulo Ricardo

segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

VEJA COMO TER CERTEZA DA PRÓPRIA SALVAÇÃO

Cristo, Senhor nosso, deu hoje sinais para se conhecer ao longe o dia do Juízo; bem será que saibamos nós também algum sinal, por onde possamos conhecer o lugar que nele havemos de ter, e que seja hoje, pois o nosso juízo está mais perto. 

Para esta demonstração temos um famoso texto da mesma Sabedoria divina, tantas vezes alegada neste ponto, porque em matéria tão grave e tão sólida, não convém nem se requer menor autoridade. 

No capítulo onze do Eclesiastes, diz assim: “Si ceciderit lignum ad Austrum, aut Aquilonem, in quocumque loco ceciderit, ibi erit — Se a árvore cair para a parte austral, ou para a parte aquilonar, no lugar onde cair, aí ficará para sempre” (Ecl 11, 3).

Esta árvore é cada um de nós: cai ou há de cair na hora da morte, e para onde cair naquele momento, aí há de ficar para sempre, porque daquele momento depende a eternidade. 

Sendo porém quatro as partes universais do mundo para onde pode cair uma árvore, o norte, que é o aquilão, o sul, que é o austro, o leste, que é o levante, o oeste, que é o poente, faz menção o texto somente da parte austral, que é a direita do mundo, e da parte aquilonar, que é a esquerda, porque o homem só pode cair para uma destas duas partes, ou para a mão direita, com os que se salvam, ou para a esquerda, com os que se condenam.

Mas como poderá esse homem adivinhar este grande segredo? Como poderá conhecer desde agora o lugar que há de ter no dia do Juízo, e se há de ficar à mão direita, ou à esquerda? Também disto quis a Providência divina que tivéssemos um sinal muito claro e muito certo, e esse é o mistério com que o Espírito Santo o reduziu todo à semelhança da árvore quando cai: 

In quocumque loco ceciderit lignum. Uma árvore, antes de se cortar, não se conhece muito fácil e muito naturalmente para que parte há de cair? Pois assim o pode conhecer cada um de si dentro em si mesmo.

E se não entendeis ainda, e me perguntais o modo, ouvi-o da boca de São Bernardo, o qual com grande propriedade e clareza o ensina por estas palavras: “Quo vero casura sit arbor, si scire volueris, ramos ejus attende: unde maior est copia ramorum, et ponderosior, finde casuram ne dubites — 

Se quereis saber para onde há de cair a árvore quando for cortada, olhai para ela, e vede para onde inclina com o peso dos ramos”. Se inclina para a parte direita, para a parte direita há de cair, e pelo contrário, se o peso a tem dobrado para a parte esquerda, da mesma maneira há de cair para a parte esquerda, e uma e outra coisa é sem dúvida: Ne dubites.

“Se quereis saber para onde há de cair a árvore quando for cortada, olhai para ela, e vede para onde inclina com o peso dos ramos.”

Olhe agora cada um, e olhe bem para a sua alma, para a sua vida e para as suas obras, que estas são os ramos da árvore. Se vir que são de fé, de piedade, de temor de Deus, de obediência a seus preceitos, de religião, de oração, de mortificação das próprias paixões, de verdade, de justiça, de caridade, enfim, de pureza de consciência, de freqüência dos sacramentos, e das outras virtudes e obrigações do cristão, entenda que, perseverando, há de cair sem dúvida para a mão direita. 

Mas se as obras pelo contrário são de liberdade e soltura de vida, de ambição, de cobiça, de soberba, de inveja, de ódio, de vingança, de sensualidade, de esquecimento de Deus e da salvação, sem uma muito resoluta e verdadeira emenda e perseverança nela, entenda da mesma maneira que a árvore há de cair para a mão esquerda, e que tem certa a condenação.

Dir-me-eis, ou dir-vos-á o diabo, que entre a árvore e o homem há uma grande diferença, porque a árvore, depois que está robusta e crescida, não se pode dobrar, mas o homem, que é árvore com alvedrio e uso de razão, ainda que agora esteja tão inclinada, com o peso dos vícios, para a mão esquerda, em qualquer hora que se quiser voltar para a direita, com o arrependimento dos pecados e emenda deles, o pode fazer. 

Assim é, ou assim poderá ser alguma vez, e assim o insinuou o mesmo S. Bernardo, acrescentando às palavras referidas: “Si tamen fuerit tunc excisa — Se contudo for então cortada”. Mas no dia do Juízo veremos que todos os católicos que estão no inferno, os levou lá esta mesma confiança ou esta mesma tentação [...].

O que resta é que cada um olhe atentamente e com a devida consideração para a árvore da sua vida, e que examine e veja sem engano do amor próprio, se os ramos das suas obras pesam para a mão direita ou para a esquerda: 

Ad Austrum, aut ad Aquilonem. E para que esta vista seja tão clara e certa, como quem vê de muito perto, e não de longe, só lembro por fim a todos, o que a todos pregava S. João Batista: Jam securis ad radicem arboris posita est (Lc 3, 9). 

Para qualquer parte que a árvore penda, e qualquer que ela seja, “já o machado está posto às raízes”. Cada dia e cada hora é um golpe que a morte está dando à vida. E reparem os que a fazem tão delicada, que para derrubar as árvores grossas são necessários muitos golpes; para as delgadas basta um.

Cristo, Senhor e Redentor nosso, que tanto deseja e tanto fez e padeceu por nossa salvação, nos desenganou hoje, que o nosso juízo não há de passar dos cem anos: “Non praeteribit generatio haec, donec omnia fiant — Não há de passar a presente geração, sem que tudo o que vos tenha dito se cumpra”. 

Mas advirtamos que não nos promete que havemos de chegar a esses cem anos, nem aos noventa, nem aos oitenta, nem a dez, nem a um, nem a meio, antes nos avisa que o dia pode ser este dia, e a hora esta hora. 

O mesmo Senhor, por sua misericórdia, no-la conceda a todos tão feliz, que todos naquele dia nos achemos à sua mão direita, e nos leve consigo a gozar daquela glória que se não alcança senão por boas obras, ajudadas da sua graça. Amém.

AUTOR: PADRE PAULO RICARDO

quinta-feira, 2 de janeiro de 2020

ESPIRITISMO: ENTENDA OS PRINCÍPIOS DESTA DOUTRINA

Existe muitas lendas e mitos quando o assunto é Espiritismo. Vamos falar hoje de 8 temas sobre os espíritas que possivelmente você não sabe.

1 - NÃO É TODO MUNDO QUE FREQUENTA UM CENTRO ESPÍRITA QUE VÊ OU RECEBE ESPÍRITOS

Há quem acredite que basta começar a frequentar um centro espírita que poderá ver ou receber um espírito, mas não é assim que as coisas funcionam.

OS 5 SINAIS DE QUE O ESPÍRITO DE UM ENTE QUERIDO ESTÁ PRÓXIMO

Por mais difícil que seja encarar a perda de um ente querido por nós, tal acontecimento faz parte da natureza e do ciclo vital ao qual todos nós estamos sujeitos. Mesmo com toda a tristeza que possa se abater é preciso ter coragem para enfrentar a situação, e mais importante que isso, é preciso perceber que este não é o fim e sim apenas mais uma etapa de nossa passagem e da evolução humana.

OS SINAIS QUE EVIDENCIAM A PRESENÇA DE UM ESPÍRITO QUERIDO
Muitas vezes não a temos mais em corpo físico, mas isso não quer dizer que essa pessoa tão amada não esteja mais próxima por intermédio de outras formas materiais. Esse ente querido pode ter desencarnado, mas em diversas ocasiões sua essência espiritual ainda está próxima a nós, revelando muitas indicações dessa presença nos pequenos detalhes ao redor.

ODORES
Uma das maneiras de um espírito indicar que está próximo é através da memória olfativa; sempre que sentimos o cheiro de alguém, lembramos dessa pessoa quase que de imediato.

Isso acontece porque existem odores muito peculiares a cada indivíduo, sendo este um dos elos mais fortes que desenvolvemos com outro alguém. Afinal, quem nunca se lembrou de um familiar ou mesmo um amigo próximo ao sentir o cheiro de seu perfume, de alguma comida ou até mesmo do cheiro peculiar do cigarro dessa pessoa.

SONHOS
Também entre maneiras mais recorrentes que espíritos utilizam para se comunicar com quem ainda está no plano físico estão os sonhos. Quando estamos dormindo temos o subconsciente muito mais ativo e aberto às sintonias do mundo espiritual, tornando assim a comunicação mais fácil e consistente.

É impossível não conseguir identifica-los. Tais sonhos deverão apresentar um caráter extremamente realístico, sendo facilmente distinguível de sonhos comuns.

DESAPARECIMENTO DE OBJETOS
Essas manifestações são mais comuns do que se imagina, onde os espíritos muitas vezes querem mostrar sua presença através de pequenas brincadeiras. Uma delas pode ser facilmente percebida quando se nota que alguns objetos do dia-a-dia não se encontram mais em seus lugares habituais.

Isso pode até parecer bobagem, mas é um forte indicativo que eles ainda mantém seu espírito brincalhão e desejam que se divirta com eles.

PENSAMENTOS
Espíritos podem exercer um influência muito forte sobre cada um de nós, provocando o surgimento de pensamentos incomuns, tão incomuns que quase parecem não ser nossos próprios, mas sim de outra pessoa. Em alguns casos é possível sentir quase como se houvesse um diálogo interno em nossos corações.

FUNERAIS
O momento de um funeral provavelmente contará com a presença espiritual do falecido, o que é inclusive sustentado pelo psíquico James Van Praagh. Os sinais manifestados pelos espíritos para indicar sua presença nessa ocasião são em geral relativamente claros, prezando pelo conforto de quem chora sua perda, mas passam desapercebidos pelas pessoas que estão abaladas em seu lut

2 - O PASSE NÃO É DADO POR UM ESPÍRITO INCORPORADO

O passe do espiritismo é uma transmissão de energia e não é necessário ser médium para fazê-lo.

VEJA COMO TOMAR UM PASSE VIRTUAL

Tem dia que a gente acorda e não se sente bem, estamos com baixo astral, energia carregada e sentimos que tomar um passe seria ótimo para trazer paz ao nosso corpo físico, emocional e espiritual. Só que muitas vezes não podemos nos dirigir até um centro espírita devido à nossa rotina e acabamos deixando esse desejo de receber o passe para depois. Agora já é possível fazer o passe virtual, a iniciativa da sala de passe virtual é do Instituto André Luiz e pode ser feito por qualquer pessoa que sentir a necessidade de receber um passe virtual.

PASSE VIRTUAL – COMO FUNCIONA
É muito simples, existem duas formas disponíveis para realizar o passe virtual, a tradicional, onde você vai avançando as etapas, lendo os trechos sugeridos e mentalizando as instruções dadas e também há o passe virtual através do vídeo, com áudio guia, se assim preferir. Todos os dois passes trazem iguais benefícios, você deve fazer aquele que se sentir mais confortável. Antes de tomar o passe, o Institui André Luiz faz algumas recomendações importantes, veja quais são:

Tenha certeza que você precisa e deseja tomar um passe.
Não entre na sala de passe virtual só por curiosidade, esse é um ritual sagrado.
Ao visitar a sala sem a real intenção de orar e tomar um passe, ela pode não funcionar para você quando você quiser tomar um passe de verdade.
Tenha respeito e gratidão pela sala de passe virtual, assim como deveria ter ao frequentar um centro espírita.
O ideal é que você utilize a sala de passe virtual no máximo uma vez por semana, só utilize com maior frequência diante de uma emergência.
Em silêncio, evoque a proteção de Deus e de Jesus para o passe.
Após evocar a proteção de Deus e de Jesus, peça também que o seu anjo da guarda ou os espíritos superiores que você tem mais afinidade que te acompanhem durante o passe.
Afaste a sua mente de todo e qualquer pensamento negativo e energia carregada.
Respire fundo, pausadamente, com calma e confiança.
Prepare a sua mente e o seu coração para entrar em oração.

Pronto, depois de se preparar, basta acessar neste link e clicar em ‘prosseguir passe’. O Instituto André Luiz vai te orientar passo a passo como realizar o seu passe virtual, não tenha medo, tenha calma e tudo irá fluir em seu benefício.

3 - EXISTEM OUTROS TRATAMENTOS ALÉM DO PASSE

No Espiritismo, o passe não é a única possibilidade de tratamento para sua alma. Nos dias em que os centros são abertos ao público, você pode passar por um tratamento para receber energias ou mesmo tarefas, como fazer leituras ou outros tratamentos espirituais.

AS MENSAGENS ESPIRITUAIS E SUBLIMINARES DAS 11:11

O mundo é repleto de simbologias e significados ocultos os quais não percebemos em nosso dia a dia. As distrações e a rotina diária costumam impedir a percepção de sinais deixados, porém os anjos, espíritos e luz e forças naturais encontram uma maneira especial de chamar a atenção, insistindo em pistas até que estas cheguem a olhos atentos; este é o caso da simbologia por trás do 11:11.

No início, a combinação curiosa pode passar despercebida mas, com a repetição do número e o aumento na frequência em que ele aparece, é notável que há ali uma mensagem espiritual. De acordo com alguns terapeutas angelicais e médiuns, o número “1” tem uma forte relação entre um indivíduo e seu guia espiritual; quanto mais esse número está presente em nossas vidas se repetindo em relógios, textos ou até mesmo placas, mais íntima é a relação com as forças astrais.

A MENSAGEM ESPECIAL DE 11:11
O número 11:11 é ainda mais especial sob essa ótica, pois a presença dele indica que devemos focar nossas energias e pensamentos em coisas boas e no futuro. Esta é a maneira de o mundo espiritual nos avisar que estão depositando energias em nós e, portanto, devemos concentrar essa energia em bons pensamentos que serão recompensados.

Perceber essa mensagem e responder de acordo com o que ela pede trará à luz outras percepções. Como exemplo, milhões de pessoas pelo mundo podem ter um contato mais frequente com esses números, nos levando a crer que as forças astrais então nos encaminhando a iniciar uma nova jornada para curar os males da humanidade.

O planeta caminha para um estado cada vez mais agravado de desordem e caos. Diante disso, muitos estudiosos dizem que caminhamos para um momento onde muito serão chamados para decidir se seguiremos o caminho da destruição ou da luz, encontrando a paz e a harmonia que se perdeu nas últimas Eras de nossa estadia no planeta. Ainda segundo o calendário Maia, a antiga Era teve seu fim em 21 de dezembro de 2012, às 11:11, marcando assim o início de um novo tempo para o planeta e para a humanidade. Nesse contexto, o 11:11 ali presente também indica o regresso dos mestres ascensos à Terra para nos ajudar a encontrar o equilibro novamente, alcançando a cura e a plenitude espiritual.

A soma dos números ainda resulta em “4” que é o algarismo da transformação e da dissolução do ego, portanto, sempre que for percebida a repetição desse número, se deve manter a cabeça erguida e enfrentar com coragem qualquer adversidade, afastando as negatividades ao redor e acreditando que os anjos o guiarão e protegerão pelo caminho certo.

4 - VOCÊ PODE APRIMORAR SUA MEDIUNIDADE

Todos nós temos o dom da mediunidade, contudo, ele pode se mostrar em diferentes graus. É indicado que aqueles que possuem maior grau de mediunidade trabalhe-o para desenvolver este dom. Contudo, isso não é obrigatório. A pessoa pode desenvolver a mediunidade somente se desejar.

COMO DESENVOLVER A MEDIUNIDADE

A mediunidade é uma faculdade do espírito, um dom de perceber estímulos metafísicos que algumas pessoas tem mais desenvolvido que outras, mas que pode ser estimulado. Confira como no artigo.

O QUE É PRECISO PARA DESENVOLVER A MEDIUNIDADE?
Primeiramente, é preciso entendê-la. Como uma faculdade do espírito, a mediunidade permite que o ser humano compreenda a grandeza do universo, a sua missão na terra, a força do amor e a profundidade e potencial dos nossos sentimentos e pensamentos. Muitos médiuns descrevem a mediunidade como uma porta aberta para que a alma possa experimentar a totalidade de suas potencialidades.

Para ficar mais fácil de entender, vamos fazer uma analogia: para ouvir uma música no rádio é preciso que você tenha um aparelho de rádio e uma antena, que capta as ondas eletromagnéticas enviadas por uma estação. Assim, o seu corpo funciona como o aparelho de rádio e a mediunidade é a sua capacidade de receber essas informações e se conectar com a estação através das ondas eletromagnéticas. Você pode ter o rádio sem a antena e não ter nenhuma conexão com as ondas (mediunidade bloqueada ou não desenvolvida) como pode desenvolvê-la e abrir as janelas para todas as possibilidades da alma.

A MEDIUNIDADE – UM SENTIDO EXTRA
A mediunidade é considerada um sentido extra, além daqueles que todos nós temos, como a visão, audição, olfato, tato e paladar. A mediunidade desenvolvida permite que você faça contato com a Fonte Maior (que depende da sua crença) e consiga reconhecer de forma mais apurada qual é o melhor caminho a seguir, a melhor ideia para conseguir concretizar sonhos e metas, a melhor saída para problemas que parecem impossíveis, maior clarividência em todos os aspectos da vida. É preciso ressaltar que a mediunidade deve ser utilizada para trazer uma melhoria do seu próprio espírito e também dos demais.

Por isso, para desenvolver a sua mediunidade é preciso que você tenha desenvolvido em sua vida de forma significativa:

1- O amor, o perdão e a paciência

2- A sua autoestima e o amor por si próprio

3- A compreensão da missão da sua alma aqui na terra

4- O desapego dos bens materiais, a sua fé e a confiança na vida

5- A compreensão do potencial positivo ou negativo dos seus pensamentos e sentimentos

6- A compreensão de que a futilidade e vaidade excessiva intoxicam o seu ser e te desviam da sua missão na terra

7- A compreensão de que o altruísmo consciente é necessário, a caridade verdadeira, de corpo e alma e doação em benefício do próximo sem exigir nada em troca é o que constrói os alicerces de uma vida sólida.

Só depois de conseguir praticar todos esses atos de forma consciente, natural e sem esforço, a sua mediunidade estará pronta para se desenvolver e você notará que ela irá ampliar-se e potencializar-se, você irá se sentir mais equilibrado e pronto para ajudar a sua própria evolução e a evolução de terceiros.

5 - NEM TODO MUNDO FOI UMA PESSOA FAMOSA EM OUTRA ENCARNAÇÃO

Muitas pessoas quando pensam em outras encarnações ficam imaginando que podem ter sido figuras famosas ou mesmo da realeza. Mas a verdade é que a maioria das pessoas reencarnam figuras comuns de épocas passadas.

5 SINAIS DE QUE VOCÊ JÁ PASSOU POR UMA REENCARNAÇÃO

A reencarnação é uma crença presente em diversas religiões mas que têm divergências de acordo com o local onde se vive. É um tema polêmico e mesmo nas religiões milenares e ancestrais não se encontram provas lógicas de sua existência, mas os indícios são muitos. Em algumas religiões – especialmente as ocidentais – acredita-se que as almas podem voltar a terra por diferentes motivos mas sempre para habitar outro corpo humano, em religiões orientais já acredita-se que se a alma foi ruim em vidas passadas, ela poderá reencarnar em animais. Seja como for, os indícios da reencarnação são semelhantes nas diversas religiões que acreditam nela, veja os principais sinais de que você já reencarnou neste planeta.

5 SINAIS QUE INDICAM QUE VOCÊ JÁ REENCARNOU

Medos e atitudes inexplicáveis
Existem medos e fobias que não têm qualquer explicação lógica: por exemplo, medo de água sem nunca ter passado por sensação de afogamento ou medo de escada sem nunca ter caído de uma. Esses medos e atitudes inexplicáveis podem ser resultado de um problema ocorrido na vida passada, uma alma que morreu afogada pode reencarnar e trazer esse medo para o novo ser reencarnado.

Deja Vuu
Sabe aquela sensação de “eu já vi essa cena antes” ou “eu já vivi esse momento”? Eles não possuem qualquer explicação científica, então se acredita que isso acontece se você está enfrentando uma situação que já vivenciou em uma vida passada, e assim tem uma experiência através do tempo lembrando-se de algo que aconteceu em outra vida.
Sonhos recorrentes
Muitas vezes temos um sonho recorrente, sem qualquer explicação lógica para ele. Pode ser um sonho completo que volta e meia você sonha, ou algum elemento presente em diferentes sonhos. Esse elemento pode ser uma pessoa, um lugar, um animal, um objeto, qualquer coisa. Pode ser também alguém de uma vida passada que está tentando te dizer alguma coisa importante e você precisa decifrar o sonho, como ainda não conseguiu ela continua retornando com a mesma mensagem via sonho.

Lembrança de um lugar que você nunca conheceu
Você vai algum lugar (ou vê fotografias ou um vídeo) de um lugar que nunca esteve e esse lugar lhe é familiar. Você nunca o tinha visto antes, mas sente ali um conforto, um acolhimento, como se já tivesse morado por ali, como se ali pudesse ser o seu lar. De fato pode ter sido em vidas passadas! O sentimento de pertencimento e muitas vezes as lembranças de alguns fatos sobre aquele lugar (que você tem certeza que nunca viu leu em lugar nenhum) também podem ser sinais de reencarnação.

Marcas de nascença
Algumas religiões apontam que a marca de nascença tem relação com a morte que a alma teve em outra vida. Há pessoas que nascem com marcas semelhantes a tiros ou a marcas de facas ou machados, por exemplo, e então dizem que a marca de nascença revela como essa pessoa morreu. Muitas vezes duas almas que conviveram podem se reconhecer através da marca de nascença. Se você quer saber os significados das suas marcas de nascença e sinais.

6 - MUITA MATEMÁTICA É USADA PELO ESPIRITISMO PARA EXPLICAR A REENCARNAÇÃO.

Segundo a doutrina do Espírita, existem diversos mundo e planos que estão em diferentes escalas de evolução. A Terra é apenas um planeta de “provas e expiações”.

Os espíritas acreditam que nosso planeta conta com 7 bilhões de espíritos encarnados, além de 24 bilhões de desencarnados. Segundo o Espiritismo, estes últimos podem estar esperando para voltar ou mesmo já estão purificados, mas seguem ajudando na evolução de outros espíritos.

20 BILHÕES DE ESPÍRITOS DISPUTAM CORPOS HUMANOS PARA REENCARNAR

Enquanto mais de 7 bilhões de espíritos habitam corpos nestes momento, mais de 20 bilhões deles aguardam o momento certo para reencarnar. O tempo pode variar muito e depende também da evolução que fizeram depois de estarem desencarnados. Há quem diga que essa pausa pode ser de 200 anos e outros que acreditam que tudo depende da orientação recebida pelos guias.

O momento que vivemos é de transformação profunda, pois caminhamos para a regeneração da Terra. Atualmente, é um local de expiação. Os espíritos encarnam para apararem as suas arestas, enfrentarem os seus desafios e evoluírem cada vez mais. No futuro, esta será uma Terra Regenerada, onde só viverão aqueles que obtiverem um nível de evolução satisfatório. Isso faz com que exista uma certa urgência na reencarnação para quem ainda tem um longo caminho a percorrer.

A GRANDE DECISÃO DOS ESPÍRITOS
De acordo com a doutrina espírita, a reencarnação tem a ver o livre arbítrio de cada um e, mesmo que os espíritos sejam orientados, não são obrigados a voltarem à Terra em um momento determinado. Eles passam por provações necessárias e avaliam qual a hora de voltar. Essa proposta passa por um uma espécie de conselho para ser aprovada. Entretanto, depois da aprovação pode vir ainda uma longa espera.

Alguns médiuns relatam que existem espíritos desesperados pela reencarnação. Como a taxa de natalidade de muitos países tende a permanecer estável ou até mesmo regredir, as oportunidades para reencarnarem parecem diminuir. Apesar do plano superior ser bastante mais agradável que as condições na Terra, muitos preferem viver como encarnados e passam por uma aflição constante enquanto não conseguem alcançar esse objetivo.

Esse necessidade de encarnar pode ser explicada de duas formas: os espíritos sabem que ainda possuem muito karma para expiar e querem estar aptos para viver na Terra Regenerada ou possuem uma ligação muito grande com a vida terrena. Neste segundo caso, tratam-se de entidades ainda muito primárias e que sentem-se frustradas por estarem em uma frequência superior, necessitam das desventuras e solavancos pelas quais os encarnados passam constantemente. É quase como se estivessem viciados nesse “prazer”. Por desespero, aceitam qualquer corpo, nem sempre o mais adequado para perfazerem o caminho da ascensão.

O TRABALHO COMEÇA NA TERRA
Muitos ainda não têm a consciência necessária para auxiliarem de forma consciente no processo reencarnatório. Reencarnam por reencarnar, porque ficaram presos a algo na Terra, como foi explicado anteriormente. No entanto, é possível participar da decisão de forma mais refletida e, para isso, precisamos semear valores nesta vida. A nossa caminha até a evolução é longa, já começou em vidas passadas e, certamente, estamos agora em um nível bem mais elevado que antes.

Pensando no futuro e na longa fila de reencarnação que nos espera, devemos abandonar as mágoas e o apego a coisas pequenas. As relações que construímos neste momento provavelmente vão nos acompanhar para sempre. Queremos estar cercados de espíritos igualmente evoluídos e, por isso, precisamos dar o nosso melhor. Essa decisão e comportamento acabam por aumentar também a nossa responsabilidade.

Mas engana-se quem pensa que o tempo entre uma reencarnação e outra é de ócio. Depois, enquanto aguardam a sua vez na erraticidade, como também é conhecida a longa fila de espera, os espíritos estudam, frequentam universidades, assistem palestras e ouvem conselhos de outros espíritos mais evoluídos. Toda essa preparação tem como objetivo a ascensão e, antes disso, mais uma vida encarnada na Terra para expiar o karma que lhe foi destinado. Ou seja, de um jeito ou de outro, há sempre trabalho a ser feito.

7 - ESPÍRITAS ACREDITAM EM CRISTO.

O Espiritismo, assim como o catolicismo e outras, é uma doutrina cristã. Por isso, os espíritas acreditam em Cristo e usam seus ensinamentos na vida. Segundo o Espiritismo, existe apenas um Deus que é onipotente, onisciente e onipresente.

ORAÇÃO DAS MÃOS ENSANGUENTADAS DE JESUS PARA ALCANÇAR GRAÇAS

A oração tem o poder de nos ajudar em momentos de angústia, fases difíceis, que todos nós passamos. A oração das mãos ensanguentadas de Jesus é recente, ela foi criada em 2002, na Associação do Senhor Jesus e TV Século 21. A partir de quando começou a ser orada, muitas graças foram alcançadas, como conquistas de emprego, curas físicas, libertação de vícios, entre outras. A oração das mãos ensanguentadas de Jesus pode nos causar um desconforto no princípio pelo seu nome, ele remete à morte de Jesus e um momento de sofrimento. Porém, isso deve nos dar força para continuar e saber que nenhuma dor é maior do que podemos suportar.

Oração das mãos ensanguentadas de Jesus

Em Sua crucificação, as mãos de Jesus foram ensanguentadas. O simbolismo desta oração é a fonte de graças gerada pela paixão e morte de Jesus, as mãos ensanguentadas que jorram graças. A cruz é o símbolo da vitória de Jesus sobre a morte. Ele aguentou todo o sofrimento da crucificação para depois subir aos céus. Este exemplo, deve nos dar força para suportar tudo que julgamos que não somos capazes de resolver ou enfrentar.

Acenda uma vela e reze com muita fé:

Cura-me, Senhor Jesus!

“Jesus, coloca Tuas Mãos benditas, ensanguentadas, chagadas e abertas sobre mim, neste momento. Sinto-me completamente sem forças para prosseguir carregando as minhas cruzes.

Preciso que a força e o poder de Tuas Mãos, que suportaram a mais profunda dor ao serem pregadas na Cruz, reergam-me e curem-me agora.

Jesus, não peço somente por mim, mas também por todos aqueles que mais amo. Nós precisamos desesperadamente de cura física e espiritual, através do toque consolador de Tuas Mãos ensanguentadas e infinitamente poderosas.

Eu reconheço, apesar de toda a minha limitação e da infinidade dos meus pecados, que és Deus Onipotente e Misericordioso, para agir e realizar o impossível.

Com fé e total confiança, posso dizer: ‘Mãos ensanguentadas de Jesus, Mãos feridas lá na Cruz! Vêm tocar em mim. Vem, Senhor Jesus! ’

Amém! ”

Um pouco mais sobre a oração das mãos ensanguentadas de Jesus

A oração das mãos ensanguentadas de Jesus começa com o pedido de cura, ele sintetiza todo o sentido da oração. O Senhor entende que nossa cura pode ser comunitária, emocional, espiritual, familiar, física e matrimonial. Ele irá conceder exatamente o que você pedir. Por que a cura? Todas essas angústias que passamos, mesmo não sendo físicas, têm origem de algum mal. Este mal pode vir de um pecado cometido pelo outro contra nós ou um pecado cometido por nós mesmos. Todas as pessoas carregam alguma cruz em suas vidas, sejam elas maiores ou menores. Nós precisamos de Jesus para nos ajudar a carregar esta cruz, para nos levantar e curar.

8 - NÃO É PRECISO FREQUENTAR UM CENTRO ESPÍRITA PARA SER ADEPTO DO ESPIRITISMO.

No Espiritismo, não há a obrigatoriedade de se ir ao centro para que se possa ser praticante. A doutrina pode ser perfeitamente ser praticada em casa ou em qualquer lugar.

ESPIRITISMO É UMA RELIGIÃO? ENTENDA OS PRINCÍPIOS DA DOUTRINA DE CHICO XAVIER

O espiritismo trata, na verdade, de um conjunto de conceitos que une ciência, religião e filosofia, tendo sido Allan Kardec um dos primeiros a observar e documentar esses conceitos e fenômenos sob essa ótica. Segundo o espiritismo seguido e disseminado por Chico Xavier, o equilíbrio entre esses três conceitos nos leva a uma real percepção do mundo, o desequilíbrio e o favorecimento de apenas uma dessas áreas nos levaria a situações de fanatismo, ceticismo ou negação, por exemplo.

Conheça a obra de Chico Xavier:

A doutrina espírita se propõe assim a estabelecer um estudo profundo, porém muito abrangente de todos os conceitos religiosos, filosóficos e científicos da humanidade em uma ótica de certa forma mais neutra e sem preconceitos entre si.

O espiritismo se constrói, principalmente, e de maneira diferente das demais religiões, na possibilidade de comunicação entre o mundo material e o espiritual; esse é um dos principais pilares do espiritismo, de modo que, segundo o próprio Allan Kardec e relatos do médium e filantropo Chico Xavier, apesar das questões religiosas e aplicações terem sido deduzidas pelo estudioso, os princípios e a essência do espiritismo foram transmitidos pelos próprios chamados “espíritos de luz”.

Outro pilar fundamental do espiritismo é seu caráter não materialista, pregando com muito afinco a caridade e a compaixão ao próximo. O espiritismo considera este mundo como um estado passageiro e como um estado não natural do espírito. Segundo os espíritas e nomes como Chico Xavier, nossa forma natural não é material, mas sim espiritual, de maneira que nos ligamos a um corpo físico em uma espécie de jornada de aprendizado.

PODE SER CONSIDERADO UMA RELIGIÃO
Para entender esse conceito seguido pelo médium Chico Xavier é preciso desmistificar alguns ideais religiosos e o que é uma religião propriamente dita.

O espiritismo, além de uma doutrina, é também uma religião pois a esta faz parte de seus estudos e conceitos. No entanto, o espiritismo se difere em muitos aspectos do conceito padrão de religião, a começar por sua estrutura onde não está presente nenhum tipo de hierarquia, dogmas ou qualquer tipo de culto ou cerimônia religiosa. O espiritismo inclusive não incentiva nem recomenda nenhuma forma cega de fé, já que prega justamente o equilíbrio entre seus conceitos.

Relacionado com Chico Xavier:

O espiritismo ainda se considera inserido simultaneamente como ciência e filosofia, por contemplar um estudo igualitário entre elas, trazendo ideias organizadas de maneira sistemática pela análise de fatos, assim como discute assuntos que fogem a experiência física, como a existência de Deus e princípios universais.

Portanto, o espiritismo de Allan Kardec e Chico Xavier é visto mais amplamente como uma crença do que como uma religião, tentando unir todo o conhecimento material de maneira lógica com o conceito espiritual.

AUTOR: WEMYSTIC

quarta-feira, 16 de outubro de 2019

SAIBA O QUE É MERKABA – DOWNLOAD TECNOLÓGICO

O que é Merkaba

Mer-Ka-Ba é um termo originário da Escola Egípcia de Mistério. Ele existe em várias línguas, incluindo o Zulu (africano), Egípcio e Hebraico. Em Hebraico significa tanto o Trono de Deus como também a Carruagem que transporta o corpo e o espírito humanos de um lugar para outro.

Em Egípcio, Mer-Ka-Ba é derivado de três palavras:

“Mer” é um tipo especial de luz que foi compreendida finalmente no Egito durante a Décima Oitava Dinastia: ela é dois campos de luz contra-rotatórios girando no mesmo espaço e que são gerados por certos padrões de respiração.

“Ka” refere-se ao espírito individual.

“Ba” é definido como o corpo físico ou a interpretação individual da realidade.

Então, Mer-Ka-Ba é um campo de luz contra-rotatório que afeta o espírito e o corpo simultaneamente. É um veículo que pode transportar espírito e corpo (ou a interpretação individual da realidade) de um mundo para outro ou de uma dimensão para outra. Ele também pode criar a realidade conforme se move através das realidades. É um veículo interdimensional que pode ajudar a humanidade a voltar aos seus estados mais altos, originais, de consciência.

Nós humanos perdemos o contato com o Campo Geométrico de Energia que cerca nossos corpos, de acordo com Drunvalo Melchizdek, autor de “The Ancient Secret of the Flower of Life vol 1 & 2” (O Antigo Segredo da Flor da Vida), e considerado por muitos como a autoridade principal em ativação de seu veículo de campo energético, o Mer-Ka-Ba pessoal.

Há cerca de 13 mil anos atrás (Era de Atlântida), quando nós éramos mais sintonizados com as nossas próprias energias sutis e com os outros seres na Terra, este campo de luz pessoal costumava girar em velocidade próxima a da velocidade da luz ao redor do nosso corpo físico, mas ele foi perdendo a velocidade e parou de girar após o que se chama de “a Queda”. Com isto, a maioria de nós perdeu a capacidade que já tivemos de nos comunicarmos com outros seres, com a Terra e com o nosso Criador.

Quando este campo é reativado através da meditação, visualização, técnicas de respiração, e mais importante, através da experiência e da expressão do Amor Incondicional, ele começa a girar e é chamado de Mer-Ka-Ba.

Este processo tem sido comentado como “Ascensão” e “Despertar Espiritual”.

A utilidade do Mer-Ka-Ba nesta realidade é ímpar. Ele nos dá uma consciência expandida de quem nós somos, nos conecta com os altos níveis de consciência e recupera a memória das inúmeras possibilidades do nosso ser.

Muitos de vocês que estão trabalhando para a Luz têm achado difícil entender porque estão experienciando tais desafios emocionais e físicos. Estão experienciando também escassez de dinheiro, término de relacionamentos e profissionais, morte de seus entes queridos e grande revolução na e ao redor da sua vida. Estão desencorajados em seu trabalho de Luz: “Não foi isso que negociei quando me entreguei para a Luz! Eu devo estar fazendo alguma coisa errada. Sou lá eu masoquista para continuar com este trabalho?” Parece com o momentum por trás dos Trabalhadores da Luz que vocês sabem que desceram seu ritmo.

Eu tenho boas notícias e boas notícias para vocês: vocês não estão fazendo nada errado e vocês estão exatamente onde vocês deveriam estar. Suspirem…

Não tem nada a ver com Amor e Luz

Isto pode ser chocante. Todos nós escolhemos estar neste planeta nesta época para executar o Jogo da Integração de Polaridade, NÃO o Jogo do Amor e da Luz.

Isso significa integrar os nossos lados de TREVA com os nossos lados de LUZ.

Por mais que tentemos, parece que não conseguimos escapar de nossos lados escuros e de nossos pequenos egos por muito tempo. Parece que eles estão nos afastando cada vez mais da Luz que é onde nós realmente queremos estar.

Eis aqui um conceito radical: Nossas energias escuras, cicatrizes e medos são o nosso COMBUSTÍVEL para a Quinta Dimensão e Compaixão é o meio de chegarmos lá.

Você sabe que a Compaixão tem uma frequência mais alta do que o amor?!
Se não tivéssemos as nossas energias escuras, não teríamos nada para transformar em Compaixão.

Para ascensionarmos, nós precisamos elevar nossa vibração corpórea e clarear o máximo possível a nossa densidade emocional de Terceira Dimensão. O que parece isso?

Elevando um pouco mais

Quando você escolheu trabalhar para a Luz e trilhar o Caminho Espiritual, tenha ou não realizado isso, você sinalizou ao seu Eu Superior que você estava preparado e desejava passar ao próximo nível do seu Jogo de Integração de Polaridade. O que parece isso?

Seja o que for que você está passando na sua vida, isso irá se acelerar.

Você está mudando em um nível muito profundo e isso deverá se refletir em você na sua vida superficial. Questões surgirão, dentro ou fora de você, que exigem uma nova perspectiva para serem limpas e curadas.

As antigas ferramentas tridimensionais não mais funcionarão.
Isso poderá ser bem divertido quando novas coisas parecerem agir na sua vida com a velocidade da luz. E poderá parecer justo o oposto quando as estruturas da sua vida parecerem estar se desintegrando ao seu redor.

A Humanidade precisa de novas ferramentas para navegar nessas novas águas.

Mais a respeito dessas ferramentas virá mais tarde.

Nossos acordos

Antes de você nascer, você e seus Guias Espirituais decidiram as principais lições que você queria aprimorar nesta encarnação.

Outras Almas deram um passo à frente e concordaram em vir na mesma época para desempenharem certos papéis, assim você poderia aprender as suas lições. 

Alguns desses papéis foram MUITO difíceis de executar.

Talvez sua lição fosse o Perdão, então você precisava de Almas para agilizar os papéis que lhe forneceriam alguma coisa para ser perdoada.

Estas Almas amam tanto você que elas representariam papéis muito negativos, cutucando você mais e mais até que você finalmente reconhecesse seus padrões emocionais.

Elas arriscaram cair na total rejeição e abandono para desempenhar este papel para você.

Tornar-se Multidimensional significa ver a sua vida de uma perspectiva do alto.

O processo de cura começa quando você percebe que uma outra pessoa está desempenhando um papel para que você aprenda uma importante lição.
Você não é mais uma vítima.

Na verdade, você nunca foi uma vítima.
Mas acreditava que era.

O que você está criando na sua vida é um reflexo direto de suas crenças.

Você tem um padrão emocional fundamental que regula um campo energético de atração. Aqueles que têm esse padrão emocional irão encontrar você e então, tudo se inicia.
(Nota Stela: Semelhante atrái Semelhante no plano espiritual)

Você co-cria cada parte da sua vida em parceria com as Almas que têm padrão igual ou similar e é aí que os pequenos dramas se apresentam. Você se envolve em toda a história do que aconteceu ao invés de pensar nisso através uma perspectiva mais alta.

Quando você é Multidimensional, você percebe que sua vida é muito mais do que parece.

E lembra que sua Alma concordou em representar papéis para muitas outras pessoas também. Há os dois lados.

Devido à limitação de espaço neste artigo, eu só posso fazer um esboço superficial deste tópico. Algo acontece quando você nota qual é a lição e como aquela pessoa desempenhou o papel para que você pudesse aprender.

Você começa a sentir gratidão pelas pessoas que fizeram tão bem seu trabalho para que você pudesse aprender uma lição. Você jamais teria aprendido sem elas.

Sua Gratidão se transforma em Alegria e progride para a grande Compaixão pelas pessoas que amaram tanto você a ponto de representar um papel difícil.
A raiva se dissolve totalmente.

Você sente gratidão, amor, alegria e compaixão fluindo através de seu corpo físico como um banho. Nós chamamos isso de Chuva de Bênção. Ela é tão gostosa!

Este é o verdadeiro teste.
Se você não sente as bênçãos, você tem que trabalhar mais no perdão.
E assim vai…

Você precisa de Ferramentas Multidimensionais

Agora você sabe que é Multidimensional, que é responsável pelas suas escolhas e não é mais uma vítima. Mas sua vida ainda está cheia de dificuldades, limitações e sua saúde não está tão boa. Daqui você vai para onde?

Quando você faz a Ativação do Corpo de Luz, você também ativa o Merkaba ao redor do seu corpo. O Merkaba é o seu veículo para a Ascensão.

O Ponto da Compaixão

Eu descobri que a Ativação do Corpo de Luz não é suficiente para preparar você para a ascensão.

Você precisa completar as Quatro Ativações com limpeza emocional profunda e trabalhar o perdão.

Lembre-se, Compaixão tem uma frequência mais alta do que o amor.
Toda vez que você passa pelo Processo de Compaixão, você eleva mais e mais a vibração do seu corpo.

Quando você alivia as emoções e perdoa a outra pessoa e você mesmo, você atinge o Ponto da Compaixão.

Você irá experienciar alegria e amor incondicional fisicamente.
Este sentimento é TÃO MARAVILHOSO que vale a pena todo o trabalhão emocional que você tem que fazer para chegar lá.

Há um bônus: toda vez que você experiencia o Ponto de Compaixão, você está mudando a nível celular e está ativando receptores latentes do DNA.

Você está mudando o seu DNA de carbono para cristalino em cada Ponto de Compaixão e em cada Ativação do Corpo de Luz.

do seu amigo em www.krissshellman.com

Colaboração: Zulma Peixinho
Tradução: Selene
Fonte: http://www.decoracaoacoracao.blog.br/2009/07/merkabah-download-tecn…

ORAÇÃO DA CURA

Pai celestial, que habitais o meu interior, impregna com a Tua Luz vital cada célula de meu corpo, expulsando todos os males, pois estes não fazem parte de meu ser.

Na minha verdadeira realidade, como filho de Deus perfeito que sou, não existe doença; por isso que se afaste de mim todo o mal, todos os bacilos, micróbios, vírus, bactérias e vermes nocivos, para que a perfeição se expresse no meu corpo, que é templo de Divindade.

Pai teu Divino filho Jesus disse: pedi e recebereis, porque todo aquele que pede recebe, portanto, tenho absoluta certeza de que a minha oração da cura já é a própria cura. Para mim agora, só existe esta verdade: a cura total. Mesmo que a imagem do mal permaneça por algum tempo no meu corpo, só existe em mim agora a imagem mental da cura e a verdade da minha saúde perfeita.

Todas as energias curadoras existentes em mim estão atuando intensamente, como um exército poderoso e irresistível, visando os inimigos, fortalecendo as posições enfraquecidas, reconstruindo as partes demolidas, regenerando todo o meu corpo. Sei que é o poder de Deus agindo em mim e realizando o milagre maravilhoso da cura perfeita.

Esta é a minha verdade mental. Esta portanto é a verdade do meu corpo.

Agradeço-te, óh! pai, porque Tu ouvistes a minha oração.

Dou-te graças, com toda alegria e com todas as forças interiores porque tua vontade de perfeição e saúde aconteceram em mim, em resposta ao meu pedido.
Assim é e assim será.

Dr. Manoel Dantas
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