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segunda-feira, 18 de novembro de 2019

SAIBA DAS 5 DIFERENÇAS ENTRE UMBANDA E ESPIRITISMO

1) Umbanda nasce como religião

Em sua anunciação a Umbanda já se afirma – por intermédio da comunicação feita pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas – como uma religião. No espiritismo isso acontece de outra forma.

Allan Kardec quando questionado sobre o espiritismo ser ou não uma religião, explica que como doutrina e filosofia que exprime ideais de fraternidade pode ser considerado uma religião, porém, ele também elucida que se o espiritismo fosse visto como uma religião, ele não mais se diferenciaria das cerimônias, hierarquias, misticismos e outros princípios que as religiões carregam consigo e que não cabem na doutrina espírita.

No livro Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita o decodificador do espiritismo dá o seu parecer sobre a manifestação ser ou não considerada religião.

Não tendo o Espiritismo nenhum dos caracteres de uma religião, na acepção usual da palavra, não podia nem deveria enfeitar-se com um título sobre cujo valor inevitavelmente se teria equivocado. Eis por que simplesmente se diz: doutrina filosófica e moral.

Portanto, em sua origem o espiritismo não preocupava-se com a criação de uma estrutura religiosa e/ou de crença, mas sim em expandir os conhecimentos sobre a ciência de observação dos fenômenos paranormais que despontavam na época, e definir uma doutrina filosófica que discorria sobre as consequências morais que advinham das relações com os espíritos.

No preâmbulo do livro O que é Espiritismo, Allan Kardec define a doutrina como “a ciência que trata da natureza, da origem e da destinação dos Espíritos, e das suas relações com o mundo corporal.“

No Brasil o espiritismo chega por volta de 1850/60 e com o virar do século irá reforçar o ideal de que “fora da caridade não há salvação”. Por meio do médium Chico Xavier (1930) a doutrina será expressa e popularizada de forma contundente enquanto prática religiosa que prega ideais de amor, fraternidade e ajuda ao próximo.

Pai Alexandre Cumino aborda essa questão no estudo Teologia de Umbanda – Jornada e disserta dizendo que hoje, o espiritismo ainda continua afirmando que não é uma religião, mas quando perguntado para alguém que o segue qual é a sua crença, é muito comum termos a seguinte resposta: “eu sou espírita.”

Mais uma vez eu repito, onde o homem coloca a sua fé está sua religião. Isso fica claro no momento em que você deposita sua fé em um método, em comunidade e isso ainda possui uma doutrina e um conjunto de conhecimentos, ali está a sua religião. Então, o espiritismo se autoproclama ciência dos espíritos por conta da postura de Kardec, por Kardec ser um positivista, que não quer e não aceita religião. Mas hoje em dia, se nós perguntarmos – sociologicamente falando – o que é o espiritismo? podemos responder que dentro da estrutura de sociedade o espiritismo é religião.

Pai Alexandre Cumino, em Teologia de Umbanda – Jornada

2) Culto aos Orixás e a comunicação com espíritos

Na Umbanda presta-se culto ao panteão de Orixás (divindades de origem africana) consideradas irradiações e características de Deus, que regem sobre nós sua força e Axé.

Já na vivência espírita não cabe o culto à essas manifestações e nem – principalmente no espiritismo ortodoxo – a abertura a comunicação com espíritos considerados “inferiores”.

Na reunião espírita é comum o diálogo com espíritos ditos evoluídos e que em suas passagens na terra destacaram-se por desenvolver trabalhos considerados importantes para a sociedade, como médicos, advogados, políticos e etc.

Portanto, na sessão espírita não realiza-se (ou pelo menos não é o comum) trabalho com as linhas de Caboclo, Preto-Velho e demais manifestações espirituais presentes no ambiente de Umbanda. Os espíritos manifestados nos centros espírita, quando revelam seus nomes falam sobre suas existências nesse plano ou a qual “colônia” pertencem, diferente da Umbanda em que os nomes das entidades revelam sua atuação, falange, grau… sua hierarquia.

3) Altar com imagens católicas

O congá (altar na Umbanda) repleto de manifestações católicas faz parte do processo de sincretismo que a religião incorpora e permanece até hoje. A presença dos santos católicos dentro dos terreiros se dá não só pelo fato da Umbanda agregar imagens dessa vertente em sua fé, mas também pela história de discriminação e repressão que os cultos afro sofreram no país.

Na época em que os Orixás eram considerados desencadeadores de magia negra pelos segmentos mais abastados da sociedade a solução encontrada foi viver a fé sincronizando essas divindades aos mártires católicos aceitos pelo corpo social. Essa prática irá se estender – posteriormente – as tradições umbandistas.

Já na doutrina espírita não ocorre o sincretismo desta forma, sendo assim, não há a presença de imagens de origem católica, nem africana e nem de nenhum outro segmento. Os itens mais comuns à sessão espírita é uma mesa coberta por uma toalha branca, o livro “Evangelho Segundo o Espiritismo” e um copo com água ao centro.

Isso não quer dizer que o espiritismo não tenha sido influenciado por outras crenças, o próprio Evangelho Segundo o Espiritismo, propõe a ressignificação de um texto já existente. Podemos dizer que Kardec sincretizou a bíblia com a sua filosofia científica sobre a existência dos espíritos.
4) Uso de elementos e sinais magísticos

O espiritismo recusa veemente o uso de qualquer tipo de magia e não aceita o efeito delas sobre nosso corpo físico e espiritual.

Na obra O livro dos Espíritos (primeiro exemplar da doutrina espírita) encontramos a seguinte passagem “Não há palavra sacramental nenhuma, nenhum sinal cabalístico, nem talismã que tenha qualquer ação sobre os Espíritos“.

Kardec continua afirmando seu posicionamento quanto a relação com as práticas magísticas na obra ‘O que é o espiritismo’ “O Espiritismo, longe de ressuscitar a feitiçaria, a destruiu para sempre, despojando-a do seu pretenso poder sobrenatural, de suas fórmulas, de seus livros de magia, amuletos e talismãs, reduzindo os fenômenos possíveis ao seu justo valor, sem sair das leis naturais”.

Ele continua explicando que os espíritos não podem vir à contragosto e que os que “se prestam” a manipular e trabalhar com magia são considerados inferiores e que talvez já tenham feito “essas espécies de coisas” em suas vidas anteriores.

Bom, essas afirmações não competem a prática religiosa de Umbanda, já que nela é reconhecido e legitimado o uso e os efeitos de magias como parte da sua ritualística e relacionamento com as divindades e guias, e também como eventual proteção contra magias negativas.

Ou seja, a Umbanda entende que exista a ação da magia sobre a vida dos indivíduos em todas as suas formas, que são praticadas tanto para o bem, como para o mal e que o papel da religião é estabelecer uma consciência pautada no bom senso para esses usos e desenvolver a prática desses meios sempre em seu aspecto benéfico, ressaltando que os guias que se manifestam no ambiente da Umbanda, não se prestam a nenhuma prática negativa, nem de amarração e nem de pedido fútil.
5) Estrutura religiosa, ritualística e simbólica

Ainda que as vertentes de Umbanda possam se distinguir em alguns aspectos e conceitos, onde algumas terão mais características da doutrina espírita do que outras, na Umbanda encontramos fundamentos, liturgias, ritos, organização de hierarquias, concepções e sistema de crença próprios, que não exprimem e não podem ser igualadas com o espiritismo.

Podemos citar as roupas, a função que cada pessoa possui no terreiro, o uso de atabaques, a gênese, os tipos de mediunidade, os rituais, os cultos, as oferendas, a organização física do terreiro, os passes dentre outras inúmeras fundamentações presentes – e como dito próprias – da religião de Umbanda que não originaram da prática espírita.

Como semelhanças dispomos da mediunidade, da comunicação com espíritos e do grande potencial de estudo e compreensão espiritual que a filosofia espírita possibilitou e sobre essas semelhanças nos aprofundaremos em um próximo texto.

O que vale é entender que Umbanda NÃO é espiritismo. Umbanda tem fundamento e doutrina própria.

E é sobre esses fundamentos, ritos, diferenciações, crenças, tradição, cultura e posição em relação à outras crenças que o conjunto de estudos contemplados em Teologia de Umbanda – Jornada se destina a tratar.

AUTOR: UMBANDA EAD

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

"ESPIRITISMO E UMBANDA"

Você acha que umbanda é espiritismo? Estou perguntando pra você; eu, particularmente, aprendi a evitar discussões estéreis. Perde-se tempo e se ganha desafetos. Discussão boa, mesmo, é discussão evitada. O fato é que a umbanda foi anunciada dentro dum centro espírita.

As pessoas com quem me relaciono sabem da minha condição de espírita, e muitas vezes fazem confusão com umbanda ou batuque. Batuque é como se chama aqui no Sul a religião de nação africana. O candomblé não é muito comum por aqui.

A confusão não me incomoda, embora não deixe de ser estranho o desconhecimento que a maioria das pessoas tem sobre as diferentes denominações. Muitos pensam que espírita larga despacho nas encruzilhadas, que acende vela, que toca tambor, que faz trabalho no cemitério. A confusão é grande.

Frequentei umbanda e batuque na infância e na adolescência. Conheci terreiros totalmente diferentes uns dos outros. Desde humildes cômodos de madeira caiada até grandes salões. Desde a chamada umbanda branca, com cânticos sem o uso de tambores, até sessão de exu, de uma energia pesada e de um barulho infernal.

Mencionei há pouco a umbanda branca. É um modo de distingui-la da umbanda misturada com nação, coisa muito comum por aqui. Acontece o mesmo com o espiritismo, que às vezes é denominado de espiritismo kardecista para diferenciá-lo da umbanda e de religiões africanas. E aqui chegamos num ponto sensível, pois nem os espíritas gostam de ser chamados de kardecistas, nem os umbandistas gostam que se diga umbanda branca. Os espíritas explicam que o termo “espírita” foi criado por Allan Kardec. Os umbandistas dizem que só existe uma umbanda.

O fato é que o conteúdo filosófico legado por Allan Kardec é seguido pela umbanda. As diferenças entre espiritismo e umbanda estão na forma exterior, já que a umbanda adota o uso de imagens, símbolos, pontos cantados e riscados, práticas que são evitadas no espiritismo.

Há anos venho lendo e sendo informado de que a umbanda vem passando por um profundo processo de mudança. Conheci um terreiro no início deste ano que segue as novas orientações do plano espiritual e pude notar o esforço em adotar uma doutrina própria. Talvez você não saiba, mas a umbanda teve início no espiritismo. E passou a denominar seus templos de “centro espírita” no tempo em que as religiões africanas ainda eram perseguidas pela polícia. Para evitar problemas, adotaram o nome de “centro espírita” ou “centro espírita de umbanda”. Nem sempre houve liberdade religiosa no Brasil…

Espiritismo e umbanda são religiões distintas, não há dúvida. Eu, particularmente, ainda não me convenci de que o espiritismo seja uma religião, mas aí já é outro assunto. Acredito que são duas correntes espirituais que se complementam harmoniosamente. É interessante observar que assim como quem não conhece o espiritismo confunde conceitos que para nós são muito claros, também há espíritas que fazem julgamentos sobre a umbanda sem nunca ter pisado num terreiro.

A espiritualidade responsável pela nossa orientação aqui na Terra certamente não faz essas distinções. O sectarismo é típico de mentes primárias, que ainda precisam se apegar ferrenhamente a algum rótulo ou título que lhe empreste alguma distinção. Você acha que um espírito superior a nós, empenhado em esclarecer e fazer o bem, vai dar alguma importância pra denominação religiosa? Vai perguntar se você é espírita, umbandista, católico, protestante, budista, muçulmano? Claro que não!

O espiritismo não é o único meio de salvação humana, e não existe dono da verdade. Mas voltando a pergunta lá de cima: Você acha que umbanda é espiritismo? Uma das definições de Allan Kardec dizia que “espírita é aquele que crê nas manifestações dos espíritos”.

AUTOR: "Espírito Imortal- Cinco minutos de espiritismo"

ORAÇÃO DA CURA

Pai celestial, que habitais o meu interior, impregna com a Tua Luz vital cada célula de meu corpo, expulsando todos os males, pois estes não fazem parte de meu ser.

Na minha verdadeira realidade, como filho de Deus perfeito que sou, não existe doença; por isso que se afaste de mim todo o mal, todos os bacilos, micróbios, vírus, bactérias e vermes nocivos, para que a perfeição se expresse no meu corpo, que é templo de Divindade.

Pai teu Divino filho Jesus disse: pedi e recebereis, porque todo aquele que pede recebe, portanto, tenho absoluta certeza de que a minha oração da cura já é a própria cura. Para mim agora, só existe esta verdade: a cura total. Mesmo que a imagem do mal permaneça por algum tempo no meu corpo, só existe em mim agora a imagem mental da cura e a verdade da minha saúde perfeita.

Todas as energias curadoras existentes em mim estão atuando intensamente, como um exército poderoso e irresistível, visando os inimigos, fortalecendo as posições enfraquecidas, reconstruindo as partes demolidas, regenerando todo o meu corpo. Sei que é o poder de Deus agindo em mim e realizando o milagre maravilhoso da cura perfeita.

Esta é a minha verdade mental. Esta portanto é a verdade do meu corpo.

Agradeço-te, óh! pai, porque Tu ouvistes a minha oração.

Dou-te graças, com toda alegria e com todas as forças interiores porque tua vontade de perfeição e saúde aconteceram em mim, em resposta ao meu pedido.
Assim é e assim será.

Dr. Manoel Dantas
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