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segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

POR QUE PADRE E FREIRA NÃO SE CASAM?

Alguém poderia objetar, a respeito de um artigo recente sobre as “almas gêmeas”, que nem todos têm uma. “Sim, porque, se isso fosse para todo o mundo, o que seria dos celibatários e das pessoas de vida consagrada?”

Bom, não é que essas pessoas não tenham alma gêmea. Na verdade, elas já encontraram “outra alma”: a de Cristo, unidas com a qual elas de mais nada necessitam. É por isso que “os Santos Padres consideram esse vínculo de perfeita castidade como uma espécie de matrimônio espiritual da alma com Cristo”, com alguns chegando a “comparar com o adultério a violação dessa promessa de fidelidade”.

Mais correto, portanto, seria caminhar não na negação, como normalmente se faz (“padre não casa”, “freira não casa”), mas dizer, com o Evangelho, que é Jesus o esposo desses homens e mulheres (cf. Mt 9, 15), os quais “se fizeram eunucos por amor do Reino dos céus” (Mt 19, 12). E, como já dissemos em nossa matéria anterior, por mais que nesta vida tantos se casem e se dêem em casamento, a verdade é que todos, sem exceção, fomos feitos para esse outro “casamento”, que é nossa união com Deus na vida eterna. Por isso, São Cipriano louvava assim esse estado de vida:

O que nós havemos de ser todos, já vós o começastes a ser. Possuís já neste mundo a glória da ressurreição; vós passais através do mundo sem as manchas do mundo. Enquanto perseverais castas e virgens, sois iguais aos anjos de Deus.

Uma verdade de fé…

Com base em tudo isso, avancemos um pouco mais e lembremos uma verdade de fé divina expressamente definida no Concílio de Trento:

Se alguém disser que o estado conjugal deve ser preferido ao estado de virgindade ou celibato, e que não é melhor e mais valioso permanecer na virgindade ou celibato do que unir-se em matrimônio: seja anátema.

Dito pela boca do Apóstolo:

Quisera ver-vos livres de toda preocupação. O solteiro cuida das coisas que são do Senhor, de como agradar ao Senhor. O casado preocupa-se com as coisas do mundo, procurando agradar à sua esposa. A mesma diferença existe com a mulher solteira ou a virgem. Aquela que não é casada cuida das coisas do Senhor, para ser santa no corpo e no espírito; mas a casada cuida das coisas do mundo, procurando agradar ao marido. 

Digo isto para vosso proveito, não para vos estender um laço, mas para vos ensinar o que melhor convém, o que vos poderá unir ao Senhor sem partilha. Se alguém julga que é inconveniente para a sua filha ultrapassar a idade de casar-se e que é seu dever casá-la, faça-o como quiser: não há falta alguma em fazê-la casar-se. Mas aquele que, sem nenhum constrangimento e com perfeita liberdade de escolha, tiver tomado no seu coração a decisão de guardar a sua filha virgem, procede bem. Em suma, aquele que casa a sua filha faz bem; e aquele que não a casa, faz ainda melhor (1Cor 7, 32-38).

Explicado por Santo Tomás de Aquino:

Como diz Jerônimo, errou Joviniano ao defender que a virgindade não deve ser preferida ao matrimônio. Seu erro, antes de mais nada, é refutado pelo exemplo de Cristo, que escolheu mãe virgem e que conservou, ele próprio, a virgindade. É rechaçado também pelo ensinamento do Apóstolo que aconselhou a virgindade como um bem superior. Mas a razão também rechaça esse erro. Em primeiro lugar, porque o bem divino é superior ao bem humano. Em segundo lugar, porque o bem da alma é mais excelente que o do corpo. 

Em terceiro lugar, porque o bem da vida contemplativa é preferível ao bem da vida ativa. Ora, a virgindade se ordena ao bem da alma na sua vida contemplativa, que é “pensar nas coisas de Deus”. O casamento, ao contrário, está voltado ao bem do corpo, que é a multiplicação corporal do gênero humano e pertence à vida ativa, dado que os casados devem “pensar nas coisas que são do mundo”, segundo o Apóstolo. Portanto, sem dúvida alguma, a virgindade é melhor que a continência conjugal.

Mesmo assim, apesar de estar no Concílio de Trento, nas Escrituras, na Suma Teológica e numa plêiade de escritos dos Santos Padres, já podemos prever contra-argumentos, reações negativas e “rasgação de vestes” ao que aqui vai dito. Foi assim, pelo menos, da última vez que tocamos nesse assunto. Procuremos então identificar o problema, e remediá-lo.

…“inconveniente”…

A começar pela “coceira” que nos dá, à nossa época, tão dada a luxúrias, ouvir falar da virgindade que ela tão tranquila e despreocupadamente perdeu e entregou ao mundo, como se nada valesse. É o primeiro dos nossos incômodos: ouvir falar da pureza que não temos.

É Jesus o esposo destes homens e mulheres que “se fizeram eunucos por amor do Reino dos céus”.

Mas, ao invés de nos irritarmos e esbravejarmos com a simples realidade das coisas, por que não colocar a mão na consciência, fazer penitência por nossos pecados e procurar resgatar, de hoje em diante, a pureza que perdemos? Foi o que fizeram Santa Maria Madalena e Santa Maria Egipcíaca, Santo Agostinho e São Jerônimo. 

Este último, por exemplo, que tantos louvores cantou à virgindade cristã, escreveu certa vez: “Se elevo a virgindade até os céus, não o faço por possuí-la, mas por admirar o que não tenho”. Ou seja, uma coisa é ser miserável, outra é condescender com a própria miséria; uma é não ser perfeito, outra é desprezar a perfeição.

Além desse problema moral, pode haver também um intelectual, de falta de fé. Aqui vale sempre lembrar: estamos nos dirigindo a católicos, dos quais se espera que tenham um mínimo de submissão filial à Igreja, ainda mais em se tratando de uma verdade de fides divina, “de fé divina”, que consta claramente nas próprias Sagradas Escrituras.

Que tenhamos “dificuldades” com esse ensinamento, e que procuremos contorná-las com um bom exercício racional de teologia, é muito sadio e proveitoso; mas “dez mil dificuldades não fazem uma dúvida”: a Revelação, ou nós a aceitamos por completo, ou estaremos rejeitando a sua própria fonte divina. (Nesse caso, uma igreja protestante qualquer pode muito bem servir para nós, até porque uma das primeiras coisas que Lutero jogou fora foi justamente o celibato e a virgindade consagrados.)

…mal compreendida…

Cuidemos de explicar, também, o que não estamos dizendo, para que não haja nenhum mal entendido.

Primeiro, ninguém está dizendo que o casamento seja algo ruim. O Apóstolo mesmo diz: “aquele que casa a sua filha faz bem”, “não há falta alguma em fazê-la casar-se”. E não só porque Deus criou o homem e a mulher, ainda no Gênesis, mas o casamento foi elevado por Nosso Senhor à dignidade de sacramento, tornando-se um verdadeiro caminho de santidade para aqueles que o recebem na fé. Ilustra-o uma história interessante, contada por João Paulo I em uma de suas (poucas) audiências gerais, sobre o (hoje beato) Frederico Ozanam:

No século passado, viveu na França Frederico Ozanam, grande professor. Ele ensinava na Universidade de Sorbonne, era eloquente, ótima pessoa! Era seu amigo Lacordaire, que dizia: “É tão excelente, é tão bom, far-se-á sacerdote e este chegará a ser grande bispo!” Não foi assim. Encontrou uma jovem cheia de qualidades e casaram-se. Lacordaire não ficou satisfeito e disse: “Pobre Ozanam! Também ele caiu na armadilha!” Dois anos mais tarde, Lacordaire veio a Roma e foi recebido por Pio IX. “Venha cá, padre — disse-lhe — venha. Sempre ouvi dizer que Jesus instituiu sete sacramentos; agora vem o padre e muda as cartas na mesa: diz-me que instituiu seis sacramentos... e uma armadilha! Não, Padre, o matrimônio não é armadilha, é um grande sacramento!”.

Segundo, ninguém está dizendo que todos deveriam entrar na vida religiosa. Até porque, como haveria pessoas se consagrando inteiramente a Deus, sem antes serem geradas fisicamente e educadas religiosamente no seio de boas famílias católicas?

Aqui é importante voltar ao Apóstolo: “Quereria que todos fossem como eu; mas cada um tem de Deus um dom particular: uns este, outros aquele” (1Cor 7, 7). Ou seja, por excelente que seja o estado de vida religioso, nem todos são chamados a ele; para cada um Deus reservou uma vocação específica. E esse “problema”, como já fizemos questão de explicar noutro lugar, não se resolve com um ato de desistência e um dar de ombros como quem diz: “Farei o que eu quiser”. Se há um chamado de Deus para cada um, é preciso descobri-lo no silêncio da oração e por “uma vida cristã seriamente vivida”.

Pode ser, é verdade, que nem todos tenham trilhado o caminho melhor e mais santo para chegar ao lugar em que se encontram.

Muitas vezes são as circunstâncias da vida, mais do que a busca de Deus e o impulso da graça, que levam as pessoas a definirem seu estado de vida. Mas mesmo nesses casos não se pode ignorar a misteriosa ação da Providência divina, que atua, senão querendo, ao menos permitindo tudo o que nos acontece. É por isso que, aos que já “se resolveram” na vida, o Apóstolo manda que “cada um tenha sua mulher, e cada mulher tenha seu marido” (1Cor 7, 2). Para os que ainda não o fizeram, no entanto, é o tempo de discernir com prudência e maturidade a vontade de Deus para suas vidas.

“Cada um tem de Deus um dom particular: uns este, outros aquele.”

Terceiro, ninguém está dizendo que todos que estão na vida religiosa são santos nem que, por outro lado, todos os casados estão fadados a ter um “coração dividido” ou a levar uma vida medíocre. Contra isso estão o testemunho de numerosos santos e santas da Igreja que se santificaram no Matrimônio — Santa Isabel de Portugal, Santa Francisca Romana, São Luís e Santa Zélia Martin — e, ao mesmo tempo, o triste fato de que também as almas dos religiosos estão em risco de se perder eternamente, se eles não corresponderem às exigências de sua vocação. “Quando se compara o matrimônio com a virgindade — explica o Pe. Royo Marín — e se assinala a superioridade desta sobre aquele, não se estabelece a comparação entre as pessoas, mas só entre os estados”.

…mas nunca antes tão necessária

A objeção que muitas outras pessoas fazem, porém, é quanto à oportunidade de se falar essas coisas. Elas podem até aceitar que a vida consagrada seja superior à matrimonial, mas não concordam com que isso seja proclamado aos quatro cantos, “de cima dos telhados”, talvez porque imaginem que isso “desencoraja” de algum modo os casais, ou semea tentações em suas mentes, fazendo-os sonhar com um estado de vida que não é o seu e a deplorar a situação em que Deus os colocou…

Bom, na verdade, para um homem e uma mulher mal resolvidos, qualquer coisa pode servir de pretexto para idealizar uma outra vida, com condições ideais de “temperatura e pressão”, e outras circunstâncias dentro das quais elas “com certeza” serviriam melhor a Deus e buscariam com mais afinco a santidade de vida... Mas tudo isso não passa de ilusão. Lembremo-nos nesse sentido de uma advertência de São Francisco de Sales:

Não há vocação alguma que não tenha as suas contrariedades, as suas amarguras e os seus desgostos. Exceto aqueles que se resignam plenamente com a vontade de Deus, todos gostariam de trocar a própria condição com a dos outros. Aqueles que são bispos não desejariam sê-lo; os que são casados desejariam não o ser; e os que não o são, gostariam de o ser. Donde vem esta inquietação geral dos espíritos senão de certa alergia que nós sentimos perante a obrigação e de um espírito não bom, que nos faz supor que os outros estão melhor do que nós?

“Alergias” à parte, falar da excelência da vida consagrada é lembrar o fim para o qual fomos criados. “A continência ‘por amor do reino dos Céus’ tem particular importância e particular eloquência para aqueles que vivem a vida conjugal”, ensina S. João Paulo II. Nenhum casal deveria se sentir desencorajado ou desanimado ao lembrar a dimensão sobrenatural do próprio sacramento que receberam (ou receberão). 

Se Deus deu à Igreja esse tesouro tão precioso que é a virgindade e o celibato por causa do Reino dos céus, é para lembrar inclusive às pessoas casadas que o casamento definitivo para o qual fomos feitos não é deste mundo, não acontecerá aqui; os esposos estão unidos em santo Matrimônio “até que a morte os separe”, mas a união para a qual todos fomos criados é outra.

É por isso que Nosso Senhor, em casa de Marta e Maria, depois de repreender o “ativismo” da primeira, disse: “Maria escolheu a melhor parte (optimam partem), e esta não lhe será tirada” (Lc 10, 42). Nossa época pode até ser “igualitarista”, mas Jesus não está minimamente preocupado com nossos queixumes politicamente corretos. A vida contemplativa é superior, ponto final.

Mas vejam todos como a agitada Marta aprendeu bem a lição e veio a tornar-se Santa Marta. Ela olhou para o exemplo da irmã e, mesmo em meio às panelas da cozinha e demais afazeres da casa, aprendeu a viver para buscar o unum necessarium. 

Por isso, mesmo na correria do dia a dia — pois eles têm uma casa a prover e filhos a educar —, aprendam os homens e as mulheres casados a separar um tempo para se sentar aos pés do Senhor e ouvi-lo; não se deixem seduzir pelo frenesi do dinheiro a qualquer custo, pondo de lado o amor conjugal, o aconchego do lar ou até mesmo a existência e a salvação dos próprios filhos; aprendam a viver em espírito, enfim, aquilo a que os religiosos estão obrigados por voto. Porque, no fim das contas, estejamos casados ou vivendo só para Deus e sem nenhuma preocupação terrena, o que importa é amarmos e não tirarmos os olhos do Céu.

Só não caiamos na tentação de menosprezar o que Deus mesmo fez questão de deixar como herança preciosa à sua Igreja. Os padres e as religiosas, ao renunciarem ao casamento terreno, são um testemunho vivo de que esta vida não é a última palavra. O hábito religioso e eclesiástico é uma voz que clama no deserto do nosso materialismo e diz: “Há outro mundo!”, “Existe vida sobrenatural!”, “Não fomos feitos para esta vida!”

Por isso, todo católico deveria sentir crescer o seu coração ao avistar, pelas ruas de sua cidade, uma irmã com sua veste gasta ou um sacerdote com sua “mortalha” preta. Se não nos entusiasmamos mais com a vocação sagrada, separada, desses homens e mulheres, é porque primeiro deixamos de nos entusiasmar pela vida eterna, e pelo matrimônio celeste que, um dia, todos celebraremos com Deus. 

Os errados e descompassados somos nós. E o que tem de mudar não são eles, tampouco a disciplina da Igreja... somos nós.

AUTOR: Padre Paulo Ricardo

quinta-feira, 12 de abril de 2018

OS JUDAS DE SUAS VIDAS NÃO SÃO OS SEUS VERDADEIROS INIMIGOS

Mensagem do Mestre Jesus - através de Michele Martini

Amados irmãos,

Eu vos digo em verdade: amai os vossos inimigos. Tão fácil seria, filhos, vocês amarem aqueles que os amam e agradam a vós. Mas para entrares no reino dos céus, necessitam deixar a bagagem do ódio e do desamor no passado.

Filhos, eu estou aqui em nome do amor para mostrar o quanto vocês ainda carregam as sombras do seu passado em seus corações. Isso impede, filhos, de darem passos mais largos em direção à felicidade plena nesse planeta, que é o tão sonhado Reino dos Céus.

Sendo assim, filhos queridos, eu venho a lembrar a cada um de vocês como se dá o processo de soltar as sombras do passado, que impedem vocês de caminharem em direção à luz. Não permitirei, filhos, que mergulhem em sombras mais uma vez, e por isso mostrarei a vocês e darei a minha mão a caminhar ao seu lado para mostrar os aspectos esquecidos de sua alma: a sua capacidade de amar.

Na tentativa de aproximarem-se de seus inimigos, filhos, o ego continua a ditar as regras, enganando-os e levando a transformar um inimigo em um amigo. Procurando transformar aquele que é objeto de desamor em alguém de seu agrado, filhos, com o objetivo ilusório de tornar mais fácil o processo de aceitação desse ser em sua vida e de amá-lo.

Mas esse é apenas um caminho enganoso que o ego os leva a trilhar. Pois aquele que ama, filhos, ama mesmo aqueles que não são seus amigos e que não caminham ao seu lado concordando com o que pensam.

O grande desafio, meus irmãos, é amarem os seus inimigos os aceitando como são. Aceitando o convívio com aqueles que não aceitarão o que vocês colocam diante de si, que irão contradizer os seus pontos de vista, que por vezes podem agir de forma a prejudicá-los.

E por isso, filhos, para realmente amarem a esses irmãos, devem se colocar em um nível de igualdade, de irmandade e de fraternidade. Devem lembrar que estou com vocês a mostrar o caminho do coração. Que quem está comigo caminha em direção ao reino dos céus, e por isso as distrações da caminhada serão meros desafios fáceis de atravessar.

Vocês veem seus inimigos como aqueles que querem os prejudicar, representados por diversas personalidades, como o Judas de suas vidas, mas eu venho os lembrar que o perdão é o que abre as portas de seus corações para receber até aqueles que vieram com a intenção de causar o mal, meus filhos.

Enquanto presos ao passado, ao ódio e ao desamor, estacionam em sua caminhada em direção à iluminação. E os seus verdadeiros inimigos não são os Judas que aparecem pelo seu caminho, personificados em vários de seus parentes, colegas de trabalho, políticos, ou conhecidos, mas sim vocês criam o maior dos inimigos dentro de seus corações, que é o ódio e o desamor, a sombra da ilusão que faz com que sejam impedidos de ver esses irmãos como pequenas luzes a brilhar no horizonte, a uma distância ainda difícil de enxergar, mas que está lá a mostrar que existe esperança, e que vocês estiveram enganados por muito tempo.

Os Judas de suas vidas vêm para mostrar que ainda existem as sombras interiores a serem dissipadas na luz do perdão e do amor. Eles fazem acender a luz da verdade em sua caminhada e mostram a vocês o que os vem distanciando do caminho da abundância divina, da alegria plena e da paz.

Vocês ainda estão iludidos com as armadilhas do ego, filhos. Que os faz pensarem que os Judas vierem para os causar algum mal, mas enquanto estiverem envolvidos nessa ilusão, estarão alimentando o desamor e a desesperança em seus corações, irão se deixar envolver cada vez mais no vale de sombras, e a saída de lá, filhos, será ainda mais difícil.

Mas venho estender a minha mão, a resgata-los desse vale de ilusão e mostrar o que já vim falar anteriormente quando encarnado há mais de dois mil anos.

Venho agora, filhos, que vocês estão mais maduros para compreender aquilo que não eram capazes no passado, e estendo novamente a minha mão a trazer vocês a realidade do amor e da compaixão.

Estendam suas mãos para mim, filhos, pois estou aqui para vocês. Sempre estive presente em seus corações e trazendo a verdade em suas relações, a mostrar o caminho da luz. Confiem na minha palavra de amor, pois ninguém entrará no Reino dos Céus carregando o desamor e o desafeto pelos seus inimigos.

Venham a mim e mostrarei a luz e a alegria, a plenitude e a paz, os receberei assim como recebi aos meus inimigos, pois os amo em igualdade como meus irmãos e filhos da unidade.

Unam-se a mim em uma só energia, e caminhemos juntos sobre as águas da ilusão, em direção à verdade suprema, que vocês são puro amor e unos com a minha energia. Somos um, meus filhos. E manifesto meu poder amoroso em seus corações.

Seu amoroso irmão Jesus

AUTOR: Direitos Autorais: Michele Martini
Sou um canal em harmonia à luz violeta. Ancoro nesse plano o desejo de elevação planetária pela transmutação de toda densidade que bloqueia o livre fluir da luz e amor nessa dimensão. Em comunhão com os mestres ascensos, seres de luz e a partir da fé humana varreremos e transmutaremos os estados mentais densos em alegria, tranquilidade e amor. Com a ajuda da amada Mestra Portia, coloco-me a serviço da liberação de toda escuridão humana e planetária, buscando ser um instrumento de alivio da dor física, emocional e mental daqueles que se colocarem sob nosso campo de irradiação.
Fonte: http://www.pazetransformacao.com.br/

domingo, 8 de abril de 2018

OS SEGREDOS DE JESUS

Mensagem de Owen K. Waters

O Domingo de Páscoa é o dia mais movimentado do ano para Jesus. Não foi uma promessa inútil quando Ele disse: “Onde duas ou três pessoas se reunirem em Meu nome, eu lá estarei com elas.” De acordo com uma pesquisa publicada pela revista Forbes, mais da metade da população dos Estados Unidos irá à Igreja no Domingo de Páscoa. Então, como Ele consegue estar lá para todas estas pessoas?

Imagine, grupos intermináveis de pessoas se reunindo para lembrá-Lo em um fuso horário, então, outro e outro. Como Ele se torna presente entre milhares de grupos, de uma só vez? É aqui que a metafísica moderna apresenta respostas que nunca foram compreendidas antes.

Cada um de nós tem um caminho de evolução espiritual colocado diante de nós. Como seres humanos em um mundo físico, corremos em círculos em busca de um propósito de vida, em uma busca aparentemente interminável. Finalmente, um dia descobrimos a saída desta interminável busca, erguendo os nossos olhos.

A porta para o propósito de vida neste mundo é através da consciência centrada no coração. Ao abrirmos o coração, assim como a mente, descobrimos uma visão maior da consciência. À medida que experienciamos esta visão do mundo centrada no coração com mais e mais familiaridade, nós nos tornamos não apenas sinceros, mas também empoderados pelo coração. A fase inicial de aprendizado da consciência centrada no coração se transforma na próxima fase de mestria e nos tornamos empoderados de maneiras que podemos mudar o mundo para melhor. Neste ponto, pisamos firmemente na escada da evolução espiritual.

Quais são os próximos passos?

Cada fase da evolução espiritual produz uma expansão da consciência. Seu campo de consciência cresce à medida que o seu espírito se eleva na frequência. Enquanto a consciência da terceira dimensão leve ao domínio da faculdade da razão, ela tem as suas próprias limitações, aquelas que só podem ser liberadas ao dar o próximo passo acima na escada da evolução consciente. Toda a gama de experiências da quarta dimensão culmina no domínio da consciência empoderada pelo coração.

Além disto está o reino da alma, um mundo não físico de maior alegria e criatividade mental. Livre das limitações tanto do tempo quanto do espaço, a alma pode tecer padrões intrincados de experiência e aprendizagem em um estado de, o que é para nós, um campo imensamente expandido de consciência.

Além do reino da quinta dimensão da criatividade baseada na alma existe um nível de consciência ainda mais expandido, chamado de reinos angélicos. Os Anjos baseiam a sua presença na sexta dimensão, enquanto projetam partes de sua consciência no reino físico para serem úteis aos necessitados. Eventualmente, um anjo evolui para um campo ainda maior de consciência chamado de arcanjo, ou para usar um termo mais descritivo, um espírito global.

Um espírito global é assim chamado porque seu campo de consciência tem alcance global. Sua consciência abrange todo o planeta, alcançando através da alma, espírito e reinos físicos, sempre buscando aqueles que precisam de encorajamento, cura e apoio.

O próximo estágio de evolução acima dos espíritos globais é um estágio de existência inteiramente diferente. Enquanto arcanjos ou espíritos globais mantêm sua relação com os estágios humanos da existência, a sétima dimensão é o começo dos níveis cósmicos de evolução. Quando um espírito global está pronto para passar à sétima dimensão, ele se torna parte da pequena reunião de seres que formam a alma ou os logos de um planeta. Na literatura metafísica avançada, estes foram referidos como Senhores da Chama dos Logos do planeta.

Assim, como Jesus se encaixa neste grandioso esquema da evolução espiritual? Em primeiro lugar, Ele não pode funcionar como ele funciona, se Ele se torna parte de um planeta, um sol, ou uma galáxia. Ele tem que funcionar no nível mais acessível para ajudar os seres humanos, e este é a sexta dimensão superior dos espíritos globais.

Sua consciência abrange todo o Planeta, alcançando através da alma, o espírito e os reinos físicos, buscando sempre aqueles que precisam de incentivo, cura e apoio.

Jesus sempre funcionará neste nível? Não, daqui a milhares de anos, quando o povo do Planeta Terra evoluir espiritualmente, o suficiente para não mais precisar deste serviço pessoal, ele dará o próximo passo na escada da evolução espiritual. Ele se tornará uma parte do Logos deste maravilhoso planeta e, mais uma vez, atuará como uma luz de liderança, acenando-nos para que, eventualmente, sigamos os seus passos sagrados.

AUTOR: Direitos Autorais: Owen Waters
Fonte: http://www.spiritualdynamics.net
Tradução: Regina Drumond – reginamadrumond@yahoo.com.br

terça-feira, 11 de outubro de 2016

QUAL O VERDADEIRO DIA DO NASCIMENTO DE JESUS???

Apesar de suas histórias serem contadas na Bíblia Jesus é a figura central do cristianismo cujos ensinamentos, histórias e lições de amor ao próximo etc foram repassados em determinada época e que são reproduzidos até hoje por meio da religião e os textos bíblicos.

Apesar de o costume popular celebrar o seu nascimento do dia 25 de Dezembro, época do Natal, pesquisadores e cientistas afirmam que Jesus não nasceu nesta data. Qual seria o verdadeiro dia do aniversário de Jesus?
De acordo com o portal científico Livescience, as teorias a respeito do nascimento de Jesus apontam para vários nortes da história bíblica.

Segundo o científico, “Alguns estudiosos acreditam que ele nasceu entre 6 aC e 4 aC, com base, em parte, na história bíblica de Herodes, o Grande.

Pouco antes da morte de Herodes, que se acredita ter ocorrido em 4 aC, o governante da Judéia supostamente ordenou a morte de todas as crianças do sexo masculino que estavam sob a idade de dois anos e viviam nas proximidades de Belém, em uma tentativa de matar Jesus.

Mas os historiadores discordam sobre o ano real da morte de Herodes. Além do mais, o terrível infanticídio em massa foi lenda, não verdade, conta Aslan, um estudioso da Bíblia e autor de “Zealot: The Life and Times de Jesus de Nazaré” (Random House, 2013),segundo PolicyMic .

A teoria sobre a estrela de Belém
Para identificar o ano do nascimento de Jesus, outros estudiosos têm tentado relacionar a “Estrela de Belém”, que supostamente anunciava o nascimento de Jesus, com eventos astronômicos reais.

Por exemplo, em um artigo de 1991 no Quarterly Journal of Royal Astronomical Society, astrônomo Colin Humphreys propôs que a estrela lendária era na verdade um cometa lento, que observadores chineses tinham gravado em 5 DC.

Os estudiosos também debateram o mês de nascimento de Jesus. Em 2008, o astrônomo Dave Reneke argumentou que Jesus nasceu no verão. A Estrela de Belém, Reneke disse ao New Scientist , pode ter sido a união de Vênus e Júpiter para formar uma luz brilhante no céu. Usando modelos de computador, Reneke determinou que este evento raro ocorreu em 17 de Junho, no ano 2 aC.
Outros pesquisadores afirmam que uma conjunção semelhante, entre Saturno e Júpiter, ocorreu em outubro do ano 7 aC, tornando Jesus um bebê do outono.

Teólogos também sugerem que Jesus nasceu na primavera, com base na narrativa bíblica que os pastores estavam cuidando de seus rebanhos nos campos, na noite do nascimento de Jesus – algo que teria feito na primavera, e não o inverno.”

O que você achou destas teorias científicas a respeito do nascimento de Jesus? Mande seu comentário para gente!

AUTOR: livescience
IMAGENS: cleofas, protestantespensantes, fcnoticias, downloadswallpapers

terça-feira, 4 de outubro de 2016

SUA VIDA NÃO ESTÁ PERFEITA?

Por Saint Germain

1. Você foi criado a Imagem e Semelhança de Deus!

“É muito importante compreender plenamente que o desígnio de Deus para com cada um de Seus filhos é a abundância de todas as coisas boas e perfeitas. Ele criou a Perfeição e investiu cada um de Seus filhos exatamente com o mesmo poder. Também eles podem criar e manter Perfeição, expressar a Sabedoria de Deus sobre a Terra e tudo quanto nela existe.”

“O ser humano foi criado, originariamente, à Imagem e Semelhança de Deus. A única razão pela qual nem todos manifestam Seu Domínio e Majestade é pelo fato de não usarem sua Herança Divina – aquilo de que todo indivíduo é dotado e com que é destinado a governar seu próprio mundo. Então, não estão obedecendo à Lei do Amor, através da qual se derramam bênçãos e paz a toda Criação.”

2. A Grande Lei da Atração:

“Amor e glorificação ao Grande Eu Interior e a atenção mantida focalizada sobre a Verdade, a saúde, a liberdade, a paz, a fartura, ou qualquer outra coisa que desejardes para correto uso, trarão à manifestação para o vosso proveito e de vosso mundo – se com persistência os conservardes em vossa consciência (pensamento e sentimento). Isto é tão certo como existe uma Grande Lei de Atração Magnética no Universo”.

“A Eterna Lei da Vida é: o que pensais e sentis atraireis para o mundo da forma. Onde está vosso pensamento, aí estais, porque sois vossa própria Consciência e vos tomareis naquilo sobre que meditais”.

3. Sentimentos e Pensamentos se tornam coisas!

“Quanto mais intenso for o sentimento contido no desejo, tanto mais depressa este se realizará. Se, entretanto, alguém for tão insensato a ponto de desejar alguma coisa que possa prejudicar a outro filho de Deus, ou a qualquer outra parte de Sua Criação, então essa pessoa pagará a penalidade com discórdia e fracasso, em alguma experiência de sua vida.”

“Quando alguém permite que sua mente se demore em pensamento de ódio, condenação, concupiscência, inveja, ciúme, crítica, medo, dúvida ou desconfiança, e admite que esses sentimentos de irritação sejam gerados dentro dele, certamente terá discórdia, fracasso e infortúnios em sua mente, corpo e mundo.”

4. Para onde vai a sua atenção?

“Enquanto ele permanecer consentindo que sua atenção se prenda a tais pensamentos negativos – tenham eles por objeto nações, pessoas, lugares, condições ou coisas – está absorvendo aquelas atividades na substância de sua mente, de seu corpo e de seus negócios. De fato, ele está induzindo – forçando-as – a que entrem em sua experiência.”

“A atividade de Vida designada como sentimento, é o ponto menos resguardado da consciência humana. É a energia acumuladora, pela qual os pensamentos são impelidos para dentro da substância atômica, e assim, pensamentos se tornam coisas.”

5. Alertas!

“Advirto-vos: a necessidade de vigilância sobre o sentimento nunca será demasiadamente enfatizada, porque o controle das emoções desempenha o papel mais importante em tudo na Vida, mantendo o equilíbrio da mente, a saúde do corpo, sucesso e realização nos negócios e no círculo social do eu-pessoal de todo indivíduo. Pensamentos nunca poderão se converter em coisas, enquanto não se revestirem de sentimento.”

“O maior crime no Universo contra a Lei do Amor é a emissão quase incessante, pela humanidade, de toda espécie de sentimentos negativos e destrutivos.”

“Aquele que não quer controlar seus pensamentos e sentimentos está em mau caminho, porque todas as portas de sua consciência estão abertas de par em par às atividades desintegradoras projetadas pelas mentes e emoções de outras personalidades. Não é preciso nem força, nem sabedoria, nem treinamento, para dar passagem a impulsos malévolos e destrutivos, e os seres humanos adultos que fazem isto, não passam de crianças no desenvolvimento de seu auto-domínio.”

6. Sentimentos negativos geram doenças e velhice?

“Assim como o barulho de uma súbita explosão causa um choque no sistema nervoso de quem ouve, imprimindo uma sensação de tremor na estrutura celular do corpo — exatamente do mesmo modo as labaredas do sentimento irritado chocam, perturbam e desordenam as substâncias mais finas da estrutura atômica da mente, do corpo e do ambiente da pessoa que as emite, consciente ou inconscientemente, intencionalmente ou não.”

“O Sentimento discordante é o causador das condições a que chamamos desintegração, velhice, falta de memória e qualquer outra falha no mundo da experiência humana.”

“Manifestar pensamentos e sentimentos discordantes que brotam de si mesmo, é proceder dentro do menor esforço e constitui uma atividade habitual do indivíduo pouco desenvolvido, rebelde e obstinado, que recusa compreender a ”Lei do seu próprio Ser” e trazer sua personalidade – que é apenas instrumento de expressão – à obediência a ‘Essa Lei’.”

7. Você tem o hábito de criticar, condenar e julgar?

“O tempo que o comum das pessoas gasta criticando, condenando e censurando criaturas, condições e coisas, por não serem algo diferente do que são, se empregado nesse reconhecimento e uso da ‘Luz’, faria o Céu manifestar-se na Terra, para quem ousar experimentar e tiver determinação para perseverar.”

8. Sua mente no Comando!

Cada elétron e átomo no Universo obedece ao nosso desejo e comando, em consequência do Poder Divino pelo qual o controlamos – tendo adquirido o direito de ser seus Dirigentes.”

“Todo Desejo Construtivo é, realmente, o Próprio Deus Interior impulsionando a Perfeição a manifestar-se, para uso e proveito do eu externo.”

“A Grande Energia de Vida está fluindo através de nós, constantemente. Se a dirigirmos para realizações construtivas, Ela nos trará alegria e felicidade. Se a dirigirmos para a satisfação dos sentidos, não pode haver senão miséria como – uma Vida-Energia Impessoal.”

9. As instruções de Saint Germain:

“Conservai diante da atividade externa de vossa mente a lembrança constante de que sois ‘Vida’ — ‘Deus em Ação’ em vós mesmos e em vosso mundo. O eu-pessoal está constantemente clamando pela posse de bens materiais e poder, quando a própria Energia, mediante a qual existe, lhe é cedida pelo seu Deus Interno. A externa atividade humana pessoal não possui nem mesmo a própria pele. Até os átomos de seu corpo lhe são emprestados pela ‘Suprema Presença de Deus’ do Grande Oceano de Substância Universal.”

“Exercitai-vos em fazer voltar todo o poder e autoridade para a ‘Grande e Gloriosa Chama Divina’, que é vosso ‘Eu Real’, e a ‘Fonte’ da qual tendes recebido sempre tudo o que é bom”.

“Nada é impossível! A ‘Luz’ jamais falha.”

AUTOR: Direitos Autorais: Trechos do livro: “Mistérios Desvelados”,
Ponte para a Liberdade –http://www.ponteparaaliberdade.com.br/

sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

O NATAL CRISTÃO

Que é mesmo o Natal?

Festas, presentes, compras, viagens, encontros familiares?

O cristão deve ter em mente que o Natal tem um sentido não apenas humano, mas profundamente

espiritual. É o que podemos aprender a partir do registro feito por Mateus sobre o nascimento de Jesus.

Mateus 2: 1-12

Estamos no mês natalino. Apesar de não ser a data correta, pois não se sabe ao certo em que dia o Senhor Jesus nasceu, até porque não há uma data específica registrada na Bíblia, o dia 25 de dezembro, tradicionalmente, é considerado o dia do seu nascimento.

Por isso, é um dia comemorado e festejado por todos. Para muitos, Natal é um dia especial em que pessoas viajam para rever parentes e amigos. Para outros, Natal é promover festas, é uma oportunidade para se deixar extravasar os desejos da carne. Para uma criança, é uma data desejada e esperada com muita ansiedade para se ganhar presentes.

Talvez, para muitos, o Natal seja um momento do ano em que as famílias se reúnem para se alegrar e agradecer a Deus por mais um ano que se passou. Para os empresários e comerciantes, é um dos eventos festivos do ano que abre o maior espaço para vendas em todos os aspectos.

Na verdade, o Natal que a humanidade comemora tem pouco a ver com o nascimento de Jesus. Biblicamente, Ele nasceu um dia em Belém da Judeia. Seu nascimento foi singular, simples e humilde. Em Belém nasceu Jesus, a parte humana, a carne do verbo, as vestimentas de carne e ossos com as quais o verbo se cobriu para que pudéssemos ver a sua glória, Jo 1: 1-3.

E para o cristão, o que é mesmo Natal? Festas, presentes, compras, viagens, encontros familiares, etc. O cristão deve ter em mente que Natal para ele tem um sentido profundamente espiritual, e não apenas um sentido humano. Vejamos, então, o que podemos aprender a respeito do Natal cristão, a partir do registro feito por Mateus sobre o nascimento de Jesus, em Mt 2: 1-1?

Natal é uma busca constante do verdadeiro Jesus

Os magos que vieram do Oriente perguntaram: onde está aquele que é nascido rei dos judeus? Sendo eles incumbidos pelo rei Herodes a respeito do menino Jesus, v. 8, partiram em busca do recém-nascido, Vv. 1 e 9.

Eles empreenderam uma longa viagem para encontrar-se com o desejado das nações. Natal é, portanto, exatamente isso: uma busca constante do verdadeiro Jesus. Hoje, muitos o buscam de três maneiras distintas:

a) Buscam o Jesus que não é verdadeiro, de maneira errada: os sacerdotes e os levitas que foram enviados pelos judeus perguntaram a João Batista: Quem és tu? Eles buscavam o Jesus verdadeiro, mas João Batista não o era, Jo 1: 19-20.

b) Buscam o Jesus verdadeiro de maneira errada: em Lucas 2: 48 e 49, seus pais o buscam em lugares em que Ele não estava presente. Buscavam o Jesus verdadeiro, mas não o encontraram onde fora procurado.

c) Buscam o Jesus verdadeiro de maneira verdadeira: os magos fizeram isso e o encontraram com a sua mãe, Mt 1: 11. Nossas irmãs, Maria Madalena, Joana e Maria foram surpreendidas quando os anjos lhes disseram: por que buscais entre os mortos quem está vivo?

Graças a Deus porque o Jesus a quem servimos é verdadeiro e está nos céus, à destra do Pai. Devemos buscá-lo de todo o nosso coração, Mt 7: 7, enquanto podemos encontrá-lo, Is 55: 6.

Natal é uma adoração constante ao verdadeiro Jesus

Os magos, guiados pela estrela que tinham visto no Oriente, chegaram à casa de Maria, mãe de Jesus, encontraram o menino, e, prostrando-se, o adoraram. Um dos propósitos dessa longa viagem era adorar a Jesus: viemos a adorá-lo, v. 2.

A adoração verdadeira é um dos aspectos relevantes do Natal. Ou seja, não existe Natal sem o compromisso de adorar o menino (Rei) Jesus. Portanto, Natal sem adoração ao Deus Trino e Uno não é Natal. Nesse sentido, todos os dias podem ser Natal, pois todo o dia podemos adorá-lo em Espírito e em verdade, Jo 4: 24.

Porém, não é bem assim que acontece em nossos dias. O mundo comemora o nascimento de Jesus com bebedeiras, festas, etc. Este é o tipo de Natal sem sentido, sem valor, sem espiritualidade e sem aceitação divina, porque não alegra o coração de Deus.

O Natal cristão precisa ser uma constante adoração ao verdadeiro Jesus, que vive e reina para todo o sempre. É ir à igreja não por um hábito, ou por mero costume, ou para ver alguém, mas para adorá-lo com um coração preparado, Sl 108: 1.

Por isso, todo culto, quando o adorador se comporta diante de Deus com adoração verdadeira, pode-se dizer que é dia de Natal, pois Jesus está sendo reverenciado como o Deus-Filho.

Natal é abrir o coração e oferecer presentes a Jesus

Os magos, depois de buscarem o menino Jesus, encontrando-o, adoraram-no. Então, abrindo seus tesouros, apresentaram-lhe presentes, tais como: ouro, incenso e mirra, v. 11. Vejamos o que isto pode simbolizar para o cristão:

a) Ouro: metal precioso, amarelo e brilhante. Simboliza a realeza de Jesus, ou seja, sua dignidade de Rei. Ele nasceu como rei. Ele é o Rei da glória, Sl 24. Uns o conhecem como um simples homem que marcou a História. Nós o reconhecemos e adoramos como Rei dos reis e Senhor dos senhores.

b) Incenso: resina aromática que se queimava na antiga dispensação. Isto pode simbolizar o lado divino de Jesus. Nesse aspecto, os magos estavam reconhecendo Jesus como Filho de Deus. Quando o cristão aceita a divindade de Jesus, ele está abrindo seus tesouros e dando presentes a Jesus.

c) Mirra: resina odorífera, medicinal, produzida pelo “balsamodendron”. Analisando o texto de forma abrangente, nesse caso, mirra poderá simbolizar sacrifício. Talvez seja o sacrifício que eles (os magos) empreenderam na longa jornada para ver a criança recém-nascida.

Um dos maiores presentes que podemos dar a Cristo é a nossa vida como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o nosso culto racional, Rm 12: 1. Portanto, abramos nossos tesouros, nossos corações e apresentemos ao Senhor Jesus nossas dádivas. Ele merece. É Natal! Ele nasceu em nossas vidas, aleluia!

AUTOR: Jornal Aleluia

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

NA BARCA DO CORAÇÃO

Quando as nuvens negras dos pensamentos tormentosos cobrirem com escuro véu o horizonte de tuas esperanças e a barca de teu coração agitar-se, desgovernada, sobre as ondas...

Quando as obrigações diárias, as dificuldades e os problemas, as surpresas - nem sempre agradáveis -, levarem-te a dizer: - que dia!

Lembra-te...

Caía a tarde e a multidão ainda estava reunida na praia.

Desde que o Sol surgira, Jesus atendera as incontáveis súplicas daqueles que o buscavam. Mãos e lágrimas roçavam-lhe o rosto e a túnica - antes tão limpa e alva - e agora, toda manchada de lamentos.

Finalmente, chegara às margens do lago, vencendo a dor e as tristezas dos sofredores. Aqueles que O viram deixando atrás de si um rastro confortador de estrelas, perguntavam-se: - quem será este homem, a quem as dores obedecem?

O céu acendia as cores da noite quando a barca de Pedro recolheu preciosa carga.

Jamais Jesus mostrara na face sinais tão evidentes de cansaço. Acomodado sobre uma almofada de couro, Sua majestosa cabeça pendeu sobre o peito, como um girassol real despedindo-se ao poente.

Seus lábios deixaram escapar um longo suspiro antes de adormecer. Seus amigos pescadores não ousaram perturbar-lhe o merecido sono, manejando remos com cuidado, auxiliados pelos sussurros de doce brisa.

O lago de Genesaré assemelhava-se a gigantesco espelho de prata ao luar, tranqüilo e sereno como o Mestre adormecido.

Faltava pouco para completar a travessia, quando tudo transformou-se.

O tempo irou-se, sem aviso. Adensadas, as nuvens de gaze leve tornaram-se tenebrosa tempestade, e o lago esqueceu a calmaria, encrespando-se, açoitado pelo vento.

Para a barca, vencer a tormenta era como lutar contra vigoroso e invencível Titã.

Pedro usou toda a sua força e sabedoria nos remos, gritando ordens que se perdiam entre as gargalhadas dos trovões e dos relâmpagos.

Os discípulos assustados correram a acordar Jesus que ainda dormia.

- Mestre! - exclamaram em coro desesperado - pereceremos!

Jesus, assim desperto, levantou-se prontamente, equilibrando o corpo cansado muito ereto, apesar da barca que por pouco não naufragava.

Sua majestosa silhueta parecia estar envolta em misteriosa luz, quando ergueu os braços, ordenando à tempestade:

- Calai-vos! E voltando-se para os amigos:- acalmai-vos! Homens, onde está a vossa fé?

Os ventos emudeceram e o lago baixou suas ondas, aplacado por misterioso imperativo.

Os discípulos olhavam-se, num misto de surpresa e alívio.

Envergonhados, voltaram-se para os remos. No compasso ritmado avançava a barca, ao compasso do coração daqueles homens que se perguntavam: quem será este homem, a quem os ventos obedecem?

Quando as nuvens negras dos pensamentos tormentosos cobrirem com escuro véu o horizonte de tuas esperanças, e a barca de teu coração agitar-se, desgovernada, sobre as ondas...

Quando as obrigações diárias, as dificuldades e os problemas, as surpresas - nem sempre agradáveis -, levarem-te a dizer: - que dia!

Lembra-te...da mensagem do Cristo adormecida em ti e... Acalma-te!

Autor desconhecido

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

INSTANTE DOURADO

... Podes guardar a certeza de que, pela ocorrência do trabalho, Deus chegará em teu auxílio...

Quando a situação se te revele difícil e as forças te pareçam exaustas...

Quando a enfermidade se te instale nas energias, semelhante a uma sombra que não consegues extinguir...

Quando o desânimo te procure, sugerindo-te a desistência dos encargos que abraçaste...

Quando as dificuldades se multipliquem criando-te embaraços e lutas...

Quando as complicações surjam tamanhas que o abandono dos próprios encargos, se te afigure como sendo o caminho a seguir...

Então, haverás atingido o instante dourado para o testemunho de tua própria fé, porque servindo e agindo, em meio a cansaço e tribulação, podes guardar a certeza de que, pelas ocorrências do trabalho, Deus chegará em teu auxílio com o socorro imprevisto e com a inesperada luz.

AUTOR: Meimei / Chico Xavier.
De “Amizade”

UM HOMEM CHAMADO JESUS

Certa vez, um Espírito Sublime deixou as estrelas, revestiu-Se de um corpo humano e veio habitar entre os homens.

Porque fosse um exímio artista plástico, habituado a modelar as formas celestes, compondo astros e globos planetários, tomou da madeira bruta e deu-lhe formas úteis.

Durante anos, de Suas mãos brotaram mesas e bancos, onde amigos e irmãos se assentavam para repartir o pão.

Para receber os seus corpos cansados, ao final do dia, Ele preparou camas confortáveis e, porque amasse a todos os seres viventes, não esqueceu de providenciar cochos e manjedouras onde os animais pudessem vencer a fome.

Porque fosse artista de outras artes, certo dia deixou as ferramentas com que moldava a madeira e partiu pelas estradas poeirentas.

Tomou do alaúde natural de um lago, em Genesaré, e ali teceu as mais belas canções.

Seu canto atraía crianças, velhos e moços. Vinham de todas as bandas.

A entonação de Sua voz calava o choro dos bebês e as dores arrefeciam nos corações das viúvas e dos desamparados.

As harmonias que compunha tinham o condão de secar lágrimas e sensibilizar corações endurecidos.
Como soubesse compor poemas de rara beleza, subiu a um monte e derramou versos de bem-aventuranças, que enalteciam a misericórdia, a justiça e o perdão.

Porque Sua sensibilidade Se compadecia das dores da multidão, multiplicou pães e peixes, saciando-lhe a fome física.

Delicado na postura, gentil no falar, por onde passava deixava impregnado o perfume de Sua presença.

Possuía tanto amor que o exalava de Si aos que O rodeassem. Uma pobre mulher enferma tocou-Lhe a barra do manto e recebeu os fluidos curadores que lhe restituíram a saúde.

Dócil como um cordeiro, abraçou crianças, colocou-as em Seus joelhos e lhes falou do Pai que está nos céus, que veste a erva do campo e providencia alimento às aves cantantes.

Enérgico nos posicionamentos morais, usou da Sua voz para o discurso da honra, defendendo o templo, a casa do Pai, dos que desejavam lesar o povo já por si sofrido e humilhado.

Enalteceu os pequenos e na Sua grandeza, atentava para detalhes mínimos.

Olhou para a figueira e convidou um cobrador de impostos a descer a fim de estar com Ele mais estreitamente.

Acreditavam que Ele tomaria um trono terrestre e governaria por anos, com justiça.
Ele preferiu penetrar os corações dos homens e viver na sua intimidade, para que eles usufruíssem de paz e a tivessem em abundância.

Seu nome é Jesus, o Amigo Divino que permanece de braços abertos, declamando os versos do Seu poema de amor: Vinde a mim, vós todos que estais aflitos e sobrecarregados e eu vos aliviarei...

AUTOR: Redação do Momento Espírita, com pensamentos finais do cap. 3 do livro Quem é o Cristo?, pelo Espírito Francisco de Paula Vítor, psicografia de Raul Teixeira, ed. Fráter

terça-feira, 13 de outubro de 2015

FÉ E OBRAS

“A fé se não tiver obras, é morta em si mesma”. TIAGO 2:l7
Imaginemos o mundo transformado num templo vasto, respeitável sem dúvida, mas plenamente superlotado de criaturas em perene adoração ao Céu.

Por dentro, a fé reinando sublime: Orações primorosas...
Discursos admiráveis... Louvores e cânticos...
Mas, por fora, o trabalho esquecido: Campos ao desamparo...
Enxadas ao abandono... Lareiras em cinza...

De que teria valido a exaltação exclusiva da fé, senão para estender a morte no mundo que o SENHOR nos confiou para a glória da vida ?

Não te creias, desse modo, em comunhão com a Divina Majestade, simplesmente porque te faças cuidadoso no culto externo da religião a que te afeiçoas.

Conhecimento nobre exige atividade nobre.
Elevação espiritual é também dever de servir ao Eterno Pai na pessoa dos semelhantes.
É por isso que fé e obras se completam no sistema de nossas relações com a vida superior.

Prece e trabalho.
Santuário e oficina.
Cultura e caridade.
Ideal e realização.

Nesse sentido, Jesus é o nosso exemplo indiscutível.

Não se limitou o Senhor a simples glorificação de DEUS nos Paços Divinos, quanto à edificação dos homens. Por amor infinitamente a Deus, na Sublime Tarefa que lhe foi cometida, desceu à esfera dos homens e entregou-se à obra do Amor infatigável, levantando-nos da sombra terrestre para a Luz Espiritual.

AUTOR: XAVIER, Francisco Cândido – Palavras de Vida Eterna – Ditado pelo espírito de Emmanue

domingo, 11 de outubro de 2015

EU SOU QUEM CHAMAS DE JESUS

Quando sentires tristeza por veres
os inocentes que sofrem em
conseqüência das guerras,
e por sentires que nada podes fazer
além de orar e pedir,
apela por mim:
Eu sou a luz que encontrará
todo aquele que fenece pela impiedade
dos senhores da guerra.
Quando chorares por sentires a dureza
do coração humano, que habita no corpo
e na mente dos homens poderosos,
procura por mim:
Eu sou a esperança de todo aquele
que ama a vida, que se entristece
pela morte, e ora pelos seus irmãos.
Quando te sentires triste por veres
que a tua Paz está ameaçada,
e no teu mundo não há segurança,
não tenhas medo, recorre a mim:
Eu sou a Fé que te inunda de Luz,
te levanta o animo e tranqüiliza o teu espírito.
Quando te sentires desiludido da vida,
Quando pensares em abandonar os teus ideais,
e não sentires amor entre os teus semelhantes,
aproxima-te de mim:
Eu sou a tua felicidade.
O teu sonho e a tua realidade.
Sou a certeza de que nunca estarás sozinho.
Quando te sentires decepcionado
por não provares de uma afeição sincera
e sentires que não és amado,
por mais que tu ames, ama-me!
Eu sou aquele que te salva dos desesperos,
que te ama sem restrições
e dou a minha vida por ti!
E quando quiseres saber quem eu sou,
pergunta ao teu coração:
Eu sou a força que habita o teu ser!
- Eu sou a Luz que ilumina a tua vida!
Eu sou a calma, que inunda a tua alma!
Eu sou a Paz que tu queres conquistar!
Eu sou o amor que extingue todo o mal!
Eu sou o bem acima de tudo e de todas as coisas
Eu sou a tranqüilidade, e tu vais me encontrar!
Quando estiveres na fase dos teus desesperos,
não me abandone! Não esqueça de mim!
Venha a mim!
O meu nome é AMOR.
Eu sou a cura para os teus sofrimentos,
Eu sou o fim dos teus tormentos.
Eu sou a paz do teu espírito.
Eu sou aquele que tu chamas de Jesus.

AUTOR: Lisiê Silva
Gotas de Amor e Luz

sábado, 10 de outubro de 2015

ANSEIO DE AMOR

Quando me vi, depois da morte,
Em, sublime transporte,
E reclamei contra a fogueira
Que me havia calcinado a vida inteira
Pela sede de amor ...

Quando aleguei que fora, em toda estrada,
Folha ao vento,
Andorinha esmagada
Sob o trator ao sofrimento....
Quando exaltei a minha dor,
Mágoa de quem amara sempre em vão,
Farta de incompreensão....

Alguém chegou, junto de mim,
E disse assim:
— Maria Dolores,
Você que vem do mundo,
E se diz
Tão cansada e infeliz,
Que notícias me dá do vale fundo
De provação,
Onde a criatura de tanto padecer
Não consegue saber
Se sofre ou não?

Você que diz trazer o seio morto,
Que me pode falar
Dos meninos sem pão e sem conforto,
Das mulheres sem lar,
Dos enfermos sozinhos,
Que a febre e a fome esmagam nos caminhos,
Sem sequer um lençol ou a bênção de uma prece,
Dando graças a Deus, quando a morte aparece?!...

Você, Maria Dolores,
Que afirma haver amado tanto
E que deve ter visto
O sacrifício e o pranto
De quem clama por Cristo,
Suplicando o carinho que não tem,
Que me pode contar daquelas outras dores,

Daquelas outras aflições
Dos que choram trancados em manicômios e prisões,
Buscando amor, pedindo amor,
Exaustos de tristeza e de amargura,
Como feras na grade,
Morrendo de secura,
De solidão, de angústia e de saudade?!...

Bem-querer!... Bem-querer!...
Ai de mim, que nada pude responder!
Que tortura, meu Deus, a verdade, no Além!...
Calei-me, envergonhada...
Eu que apenas quisera ser amada,
Não amara a ninguém...

AUTOR: Espírito Maria Dolores - Do livro: Antologia de Espiritualidade, Médium: Francisco Cândido Xavier.

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

'JESUS TERIA PASSADO PELO PROCESSO DE EVOLUÇÃO OU TERIA SIDO CRIADO DE MODO ESPECIAL POR DEUS'???

Jesus, o anunciado de todos os povos, o espírito da verdade, o Verbo

A lei da evolução é a própria manifestação divina em nós, abrange tudo o que existe. Portanto, Jesus passou, em algum tempo / espaço pelo processo evolutivo. Com que características, onde, em que tempo? Não temos como saber. O espiritismo esclarece muitas coisas, mas nos mostra a realidade de nossa limitadíssima capacidade de compreensão das coisas divinas. Podemos imaginar quem é Jesus se considerarmos que desde o surgimento do nosso planeta. 

Ele já era um espírito purificado, cuja ação abrangente no cosmos e na alma humana não conseguimos ainda conhecer. Nossos pequenos ou grandes contratempos terrenos tornam--se insignificantes quando imaginamos que um espírito que paira entre as estrelas, capaz de organizar e construir mundos, se "condensa" a ponto de caber em um corpo de mulher e encarnar como um ser humano comum, simples e humilde. Ainda assim o impacto de sua mensagem foi tamanho que ecoa pelos séculos afora e sobrevive, em sua essência, a todas as tentativas de fraude, distorção e reescritas que sofreu até o momento. 

Seu conhecimento e poder faz com que algumas pessoas ainda hoje o considerem como o próprio Criador. Mas Jesus é criatura. Para nós, é a a criatura que nos apresenta o projeto de Deus. Por isto Ele disse "eu sou o caminho para a verdade e para a vida" (a eliminação da preposição foi uma das alterações). 

Está claro que Ele nos mostra o que Deus espera de nós e deste modo nos oferece um sentido para a vida na terra. Como é bem difícil expressar quem é Jesus vejamos o que os espíritos superiores nos escrevem em palavras tão belas e esclarecedoras.

" (...)Essas Inteligências Gloriosas tomam o plasma divino e convertem - no em habitações cósmicas de múltiplas expressões (...) quais moradias que perduram por milênios e milênios, mas que se desgastam e se transformam, de vez que o Espírito Criado pode formar ou co-criar, mas só Deus é o Criador de Toda a Eternidade."(Evolução em Dois Mundos, pág 21) Jesus é uma destas Inteligências co - criadoras em Plano Maior com Deus. Mesmo a criação destes espíritos da esfera crística é impermanente. Só Deus cria a vida, que é eterna.

"(...) A lição do Cristo ficou para sempre na terra, como o tesouro de todos os infortunados e desvalidos. Sua palavra construiu a fé nas almas humanas fazendo-as entrever os seus gloriosos destinos". (A Caminho da Luz, pág 18) 

128. Os seres que chamamos de anjos, arcanjos, serafins, formam uma categoria especial, de natureza diferente da dos outros espíritos?

-Não. São espíritos puros: estão no mais alto grau da escala e reúnem em si todas as perfeições.

129. Os Anjos também percorreram todos os graus da evolução?

Percorreram todos. Mas, como já dissemos, uns aceitaram a sua missão sem murmurar e chegaram mais depressa, outros empregaram maior ou menor tempo para chegar à perfeição. (Livro dos Espíritos)

"(...) (Jesus) é um espírito puro e, para compreender a natureza de sua alma cândida e bela é preciso compreender o grau de evolução que tinha antes da formação do vosso mundo; analisar sua relação com seus contemporâneos; visualizar a extensão de sua mensagem renovadora. Ele existia desde épocas imemoriais. 

De onde viria? Qual mundo foi o palco de suas lutas, de seus anseios, de sua história? Não importa. Com certeza os mundos que o viram crescer e nos quais caminhou sobre a superfície não mais existem . (...) A alma de Jesus paira entre as estrelas, numa espécie de holo -existência. 

Seu ser banha-se na luz das luzes, pois ele próprio é o ser, cuja existência supera os conceitos que se possam fazer ou desenvolver a seu respeito. " (Gestação da Terra, pág 123).

Os espíritos falam e, para entender, a nossa alma se cala, por instantes.

Livros citados:
Evolução em dois mundos, psicografia de Chico Xavier, espírito André Luiz
A Caminho da Luz, psicografia de Chico Xavier, espírito Emanuel
O Livro dos Espíritos, Allan Kardec
Gestação da Terra, psicografia Robson Pinheiro, espírito Alex Zrthú
"Somos Espíritos"
AUTOR: PLANETA AZUL

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

OI JESUS, EU SOU O ZÉ!

Cada dia, ao meio dia, um pobre velho entrava na igreja e poucos minutos depois saía.

Um dia, o irmão lhe perguntou o que fazia, pois havia objetos de valor na igreja.

- “Venho orar”, respondeu o velho.

- Mas é estranho, disse o irmão, que você consiga orar tão depressa.

- Bem, retrucou o velho, eu não sei recitar aquelas orações compridas, bonitas, longas... Mas todos os dias ao meio dia, eu entro na igreja e só falo: “Oi Jesus, eu sou o Zé, vim te visitar”. Num minuto já estou de saída, é só uma oraçãozinha, mas tenho certeza que Ele me ouve.

Alguns dias depois, o Zé sofreu um acidente e foi internado num hospital; Na enfermaria, passou a exercer uma influência sobre os outros. Todos os doentes mais tristes se tornaram alegres, muitas risadas passaram a ser ouvidas.

- Zé, disse-lhe um dia a irmã, os outros doentes dizem que você está sempre tão alegre...

- É verdade irmã, estou sempre tão alegre, é por causa daquela visita que recebo todos os dias, me faz feliz...

A irmã ficou atônita, já tinha notado que a cadeira encostada na cama do Zé estava sempre vazia. O Zé era um velho solitário, sem ninguém. Quem o visita? A que horas?

- Todos os dias, respondeu com um brilho nos olhos.
Todos os dias ao meio dia Ele vem ficar no pé da cama.
Quando olho para Ele, Ele sorri e diz: “Oi Zé, eu sou Jesus, vim te visitar.”

AUTOR: PLANETA AZUL

domingo, 27 de setembro de 2015

EM NAZARÉ NÃO O RECEBERAM...

Ao tempo de Jesus, Nazaré era uma aldeia muito modesta com uma população reduzida entre cento e cinquenta a cento e oitenta pessoas, distante seis quilômetros de Séforis, a nova capital da Galileia, aproximadamente cinquenta e dois quilômetros de Cafarnaum, onde passaria a residir por algum tempo.

Embora Ele houvesse vivido ali por quase trinta anos, fosse conhecido e seguisse a tradição nazireia, resultado da sua educação doméstica, quando foi anunciado o Seu retorno, os adversários anteciparam-nO e mediante a urdidura das intrigas, da inveja e do despeito geraram embaraços e dificultaram-Lhe o ministério.

A intriga é veneno destilado pelas almas doentes incapazes de acompanhar a glória de outrem sem a presença da inveja e do despeito.

Ele era puro e isso não se fazia aceito por aqueles que ainda se encontravam nas agruras das imperfeições.

Era manso e a ferocidade dos mais primitivos levantava-se para provocá-lO embora não encontrasse resposta equivalente.

Ele era nobre como a Vida e os atormentados que a perturbavam não aceitavam a Sua superioridade.

Em torno dos Seus passos a indiferença pelo próximo e o esquecimento da fraternidade constituíam comportamento normal, porque os infelizes eram invisíveis, quando não criavam situações embaraçosas para os cômodos.

Mas ainda hoje é mais ou menos assim…

Quando Ele chegou com os Seus discípulos, após uma jornada fatigante, a agressividade local era generalizada, demonstrando quanto ressentimento havia na pequena e hostil população.

Havia inverno nos corações, enquanto a primavera estuava em a Natureza.

Sopravam ventos brandos, levemente perfumados, acariciando as almas em turbilhão.

Uns chamavam-nO discípulo de Belzebu para poder realizar o que diziam que Ele era capaz de fazer. Outros acusavam-nO de feitiçaria, diversos gritavam que Ele era mistificador que ludibriava o povo ignorante e supersticioso…

Os discípulos foram igualmente agredidos verbalmente e não foram poucas as discussões que, por pouco não culminaram em pugilato.

Os mais jovens ficaram furiosos e enfrentaram a ironia e a crítica ácida, defendendo o Amigo.

Os mais experientes não ocultavam o desencanto, ainda mais diante da serenidade do Rabi, que permanecia inalterado.

O Reino dos Céus não é imposto pela força. – Disse Ele, mansamente, como se nada de mal estivesse acontecendo.

E porque a situação se houvesse tornado grave, a fim de evitar alguma pugna muito do agrado dos desordeiros, Ele convidou os amigos, sem qualquer ressentimento, a retomar a Cafarnaum…
*

Os Seus não O receberam, não O mereciam.

A flor delicada da verdade necessita da haste vigorosa para continuar exalando perfume e transformar-se em fruto abençoado.

Os narizeus estavam tentando ferir a árvore frondosa da Verdade, a fim de que não houvesse flor nem frutescência.

Na saída de Nazaré convulsionada pela insensatez dos Seus inimigos, houve o enfrentamento com a Treva.

Nazaré, como a maioria das cidades, tinha os seus réprobos: aqueles que haviam sido expulsos doLivro da Vida, portadores de lepra, de obsessão, de cegueira, das mazelas da alma pela prostituição, alcoolismo, misérias morais…

Tornara-se célebre um endemoniado agressivo que, normalmente era expulso da pequenina urbe sob pedradas de crianças e de adultos, e sempre retornava.

Relativamente jovem fora acometido de loucura, agredindo os pais e familiares, todos quantos se lhe acercavam, sendo surrado muitas vezes até a exaustão e jogado nos monturos…

Passado algum tempo, ei-lo de retorno, furioso e alucinado.

Vendo Jesus e os Seus a regular distância, pôs-se a blasfemar e a inquirir:

Jesus de Nazaré, por que me persegues? Que queres de mim?

Suavemente compadecido enquanto o tresvariado se agitava, Ele indagou tocado pela misericórdia:

Quem és tu?

A voz roufenha e a baba abundante na boca, respondeu:

Sou Satanás que domino este homem e o martirizo.

Com dúlcida e enérgica melodia nos lábios, o Senhor respondeu:

Satanás, em nome de meu Pai, eu te ordeno: sai dele, deixa-o.

A voz, portadora de uma tonalidade especial, sem qualquer laivo de brutalidade, produzindo um especial efeito no infeliz desencarnado, agitou o enfermo, fê-lo convulsionar e deixou-o, tombando-o no solo, como se estivesse numa crise epiléptica.

Apesar de acostumados com os sublimes fenômenos produzidos pelo Mestre, os Seus discípulos, a princípio alarmados, foram tomados de jubilosa surpresa.

E quando o Senhor auxiliou o paciente a levantar-se perfeitamente recuperado, disse-lhe:

Vai e apresenta-te a todos, a fim de que eles saibam o que pode fazer Aquele que vem em nome de Deus.

O recuperado sacudiu a poeira da roupa e avançou na direção da praça, onde se amotinavam o povo e alguns fariseus, que o vendo, ficaram estremunhados e agressivos.

Alguém gritou com voz estentórea:

Quem está de volta!

Com muita calma, o ex-alienado respondeu:

Sim, sou eu!

Continuas louco, desgraçado, ou alguém te curou?

Sem ressentimento e com alegria ripostou:

O Mestre recuperou-me…

Não terminou a frase e as gargalhadas de mofa abafaram-lhe a voz em gritaria infrene, com ameaças de apedrejamento.

Foi então que o recuperado bradou mais forte:

Jesus salvou-me! Estou curado.

Seus olhos brilhantes e a sua serenidade impactaram os delinquentes

que foram dominados por peculiar estupor.

Um fariseu soberbo e mendaz acercou-se-lhe com empáfia e olhando-o com aparente serenidade, inquiriu-o:

Tu dizes que Jesus te curou? Mas Ele é servo de Belzebu.

Ao que o recém-curado esclareceu com lógica irretorquível:

Se Ele me curou por Belzebu, por que vós, jamais curastes alguém? Que me importa em nome de quem Ele me recuperou. O que posso afirmar é que eu tinha um demônio que me dominava e Ele me libertou. É, portanto, melhor e mais poderoso do que vós.

E saiu cantando louvores, seguindo o Mestre.

Nunca faltarão inimigos para a Verdade.

Mesquinhos e ignorantes eles sempre se opõem ao amor, mas acima deles e de suas misérias encontra-se a inefável misericórdia de Jesus a todos e a eles também socorrendo.

Nazaré não O recebeu, porque ninguém é profeta na sua terra.

Nazaré se arrependeu na sucessão dos séculos…

Amélia Rodrigues.
Psicografia de Divaldo Pereira Franco, na sessão mediúnica de 15 de junho de 2015,
no Centro Espírita Caminho da Redenção, em Salvador, Bahia.
AUTOR: Mundo Espírita

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

É INTERESSANTE COMO SOMOS REPETITIVOS

Todos os anos chegam ao fim: é uma fatalidade do calendário. E todos os anos repetimos gestos semelhantes, dizemos as mesmas frases, fazemos promessas de mudança para o ano seguinte, discutimos como foi o ano findo e invariavelmente nos surpreendemos com a rapidez com ele que chega ao final, dizendo que temos mesmo que ficar velhos, pois a vida está passando cada vez mais rápido.

Se considerarmos a vida de forma resumida, sendo a existência limitada entre o berço e o túmulo, de fato, ela é curta e passa rápido. É só notar como pessoas de setenta ou oitenta anos dizem que parece que foi ontem que fizeram isso ou aquilo e já faz cinqüenta anos ou mais que o fato aconteceu. Minha avó materna desencarnou com mais de oitenta anos. A filha mais velha contava, na época, com sessenta e dois anos e a mais jovem beirava os cinqüenta, mas ela chamava a todas de “suas crianças” e uma, em especial, de “nenê”. Era engraçado ver aquela cena se repetindo todos os anos.

Aliás, repetir provavelmente seja o que nós mais fazemos: repetimos atitudes, repetimos pensamentos às vezes nossos, muitas vezes reproduzidos de outros e meramente repassados, repetimos condutas, e nessa sucessão forjamos preconceitos e ilusões que se vão sedimentando, tomando ares de verdade. Até que um dia paramos, olhamos no espelho e nos perguntamos: Por que estou fazendo isso? Qual é o significado?

O vazio nos responde com seu silêncio imperturbável e a crua verdade é que não sabemos a razão: simplesmente repetimos o que todos faziam, crentes de que assim devia ser desde que o mundo é mundo, porque o desconhecimento cria a ilusão de eternidade das coisas.

Recentemente li um conto de Voltaire que me chamou a atenção por narrar a história de um jovem que, chegado a adolescência, decidiu viajar sozinho pelo mundo para conhecer a verdade, convencido de que até então só o haviam ensinado com mentiras. Nós somos muito parecidos com esse personagem adolescente que se lança em mil aventuras em busca da verdade, quando se vê rodeado por um mundo cheio de ilusões e mentiras criados pelo próprio ser humano.

Nesta época de final de ano, inicio de outro, há um frenesi por se conseguir repetir todos os comportamentos, frases, atitudes a tempo. Alguns vão ainda mais longe, lançando uma série de culpas nas pessoas, cobrando que devem repetir adequados comportamentos mentais para essa época “sagrada” do ano. Proliferam campanhas de solidariedade, todos lembram que milhares de pessoas passam fome, não têm o que vestir, estão doentes, que inúmeras crianças e velhos padecem sede e fome de afeto, além da comida. Correm às instituições com doações e saem aliviadas, prontas para as reprises de gestos e correrias de final de ano, como se depois do dia 25 de dezembro ou do dia 01 de janeiro, não se sucedesse uma infinidade de amanheceres e anoiteceres.

Em meio a tudo isso, muitas propagandas falando de religiosidade, de solidariedade, de afeto e, mais recentemente, reportagens lembrando que muitas pessoas nestes períodos são acometidas de depressão. Símbolos de natal saltam aos olhos. Papai Noel desfila incansável em lojas, shoppings, em motocicletas, enfim, está por toda parte. Religiosos reclamam que estão transformando o dia “sagrado” do nascimento de Jesus em um evento comercial, conclamam as pessoas a buscarem a fé e as suas crenças, não sem um certo tom de censura.

Em meio a esse emaranhado surge a figura de Jesus, rolando meio confusa. É hora de se perguntar: Como tudo isso começou? Houve mesmo desvirtuamento dessa data? Por quê?

No ano 324 da era cristã, o Papa Júlio I, com o intuito de cristianizar as grandes festas pagãs da Europa – os solstícios de inverno – instituiu a comemoração do Natal, oficializando como data do nascimento de Cristo o dia 25 de dezembro. A verdade é que ninguém sabe a data do nascimento de Jesus, não há registros precisos. Como se vê, a própria data é uma criação humana e atendendo a interesses particulares de dominação de um grupo sobre outro.

Desta origem vem a maioria dos símbolos e práticas natalinas que usamos atualmente, como por exemplo: enfeitar a árvore de natal e colocar guirlandas sobre as portas.

Nos rituais em homenagem ao deus Odin, dos povos nórdicos, e a Júpiter, entre os romanos, adornavam-se carvalhos. Em outras culturas enfeitava-se a vidima em oferta ao deus Baco e as oliveiras para a deusa Minerva. Os antigos egípcios consideravam os tamarindos como símbolo da vida, por isso nos solstícios de inverno levavam ramos para dentro de casa enfeitando-os com jóias e doces. Esses usos deram origem à árvore de natal.

As guirlandas eram usadas pelos druidas, feitas de visgo, uma planta de propriedades medicinais na cultura antiga. Nas comemorações dos solstícios de inverno, que coincidem com a época adotada por Júlio I, eles montavam guirlandas pendurando-as em suas casas e nos carvalhos das florestas. Se seus inimigos se encontrassem sob elas, eram obrigados a um armistício enquanto durassem as festas. Daí hoje se pendurarem guirlandas sobre as portas das residências e se ornamentarem árvores (agora artificiais), gestos que desvirtuados da cultura da qual originaram são despidos de significação, meramente repetitivos.

Mas, no emaranhado que é a festa natalina, o símbolo mais recente é o Papai Noel, o bom velhinho que traz presentes até para vovó e o vovô, que se tornou tão cantado e querido de todos a ponto de fazer algumas pessoas chorarem. Pois é. Essa figura mítica em cuja existência real as crianças são ensinadas a acreditar e sobre a qual se forjou toda uma lenda, mil vezes repetida, surgiu como garoto-propaganda de uma poderosa indústria multinacional de refrigerantes, no ano de 1931, publicada na revista Saturday Evening Post, criação de Haddon Sundblon, que adaptou a original que era um duende com os trajes vermelhos, usando a figura humana para representá-lo. 

Seu primeiro modelo foi um vendedor aposentado de nome Lou Prentice. Mais tarde, o próprio Haddon tornou-se o modelo do Papai Noel, que acabou se tornando esse símbolo do Natal. As lendas em torno dele se originaram da história de Nicolas (281-350 dC), bispo de Myra, na Ásia Menor, que herdou dos pais a virtude da caridade e distribuía aos necessitados alimentos, roupas e doações em dinheiro, acompanhados de um bilhete dizendo que agradecessem a Jesus aquele presente. Especialmente durante os rigorosos invernos, o bispo Nicolas distribuía seus donativos por saber que era o período em que os miseráveis mais padeciam.

Convenço-me do fato de que somos repetitivos e não temos consciência disso. Daí o incansável trabalho da espiritualidade ao nosso redor para que tenhamos consciência de nossas ações: o que fazemos, por que o fazemos, por que estamos neste planeta e qual é a nossa função dentro dele.

Jesus, apontado como nosso modelo e guia, nada tem a ver com essas festas. Elas são apenas mais uma das inúmeras miscelâneas criadas pelo catolicismo em torno de Sua figura ímpar. Porém, entre todos os enganos e conceitos confusos lançados ao redor de Sua passagem sobre a Terra, restam ainda rastros de luz falando de alguém muito especial que não se importava com as “regras sociais”, que não se importava de Ser diferente e agir conforme sua consciência e que dizia a todos: “Conhecereis a verdade e ela vos libertará.”

Busquemos conhecer a verdade proposta por Jesus, conhecer seu pensamento, seu comportamento, analisá-lo como Ser humano, como o espírito evoluído que Ele é, não como uma figura mítica de um deus-menino nascido em 25 de dezembro (trezentos anos depois de sua morte), nem como um deus-morto, pregado na cruz, mas como alguém que anda a nosso lado e pode nos ajudar muitíssimo na jornada da vida.

AUTOR: Ana Cristina Vargas - Delfos

sábado, 19 de setembro de 2015

MORTE VIOLENTA E PLANEJAMENTO RENCARNATÓRIO

Inegavelmente, vivemos um período em que a violência se acentua, tomando conta, quase que integralmente, da mídia televisiva e escrita. São notícias diárias de sequestros, roubos, estupros, homicídios e mortes causadas por acidente de carro.

A violência é fruto da nossa imperfeição moral, da predominância dos instintos agressivos (adquiridos pelos Espíritos nas vivências evolutivas no reino animal), que a razão ainda não converteu em expressões de amor.

Neste período de transição planetária, vivenciamos o ápice das provas e expiações, de forma que a violência atinge índices alarmantes, praticada por Espíritos ainda primários, que não desenvolveram os sentimentos nobres, os quais, nesse processo de expurgo evolutivo (separar o joio do trigo, como ensinava Jesus), após a desencarnação, já não terão mais condições vibratórias de reencarnar no planeta Terra. Lembremos, ainda, a assertiva de Jesus: Os mansos herdarão a Terra.

Anote-se que a tônica deste artigo é abordar a incidência do planejamento reencarnatório nos casos de mortes violentas, isto é, a vítima teria que desencarnar dessa maneira? E o agressor, também teria assumido esse papel de algoz antes de reencarnar?

Alguns autores espíritas defendem a ideia de que a morte causada pela violência alheia não fazia parte do contexto reencarnatório, em virtude de que ninguém reencarna para o mal, portanto o agressor não havia planejado matar alguém, de tal sorte que a vítima desencarnaria em função do mau uso do livre arbítrio daquele (agressor).

Em que pese o nosso respeito por aqueles que nutrem esse tipo de ponto de vista, sabemos que as vítimas que desencarnam em razão da violência alheia estão inseridas, basicamente, em três tipos de situações:

1) Prova – a vítima vivencia uma situação de violência que gera a sua desencarnação, o que lhe trará um teste, um desafio para que ela exercite as virtudes no sentido de perdoar sinceramente o agressor (gera aprendizado, evolução – esse tipo de morte foi solicitado pela vítima antes de sua reencarnação). Lembremos que prova pressupõe avaliação, ou seja, colocar em teste as virtudes aprendidas. Caso vença moralmente a situação, podemos dizer que o Espírito alcançou determinada virtude.

2) Expiação – são as situações mais frequentes. A vítima foi a autora de violência em vidas anteriores que lesou alguém e, como não se liberou desse compromisso através do amor, sofre as consequências na atual existência. Expiar é reparar, quitar, harmonizar-se com as leis divinas.

3) Missão – algumas almas nobres morrem de forma violenta, uma vez que seus exemplos de amor e tolerância geram antipatias nas pessoas mais embrutecidas. Menciono como exemplos os casos de Jesus e Gandhi.

Notem que estamos abordando a questão das violências mais graves, que acabam gerando a nossa desencarnação, pois as violências menores que vivenciamos em nosso cotidiano, tais como calúnias, traições, indiferença e outras, normalmente são circunstâncias naturais da vida num mundo atrasado moralmente como o nosso, a estimular nosso aprendizado espiritual (veja questão nº 859 do Livro dos Espíritos). Jesus já nos orientava: “No mundo só tereis aflições”.

Dessa forma, à luz do Espiritismo e da justiça divina (a cada um segundo suas obras), temos a certeza de que a desencarnação violenta fazia parte de seu cronograma reencarnatório.

Aliás, O Livro dos Espíritos, na questão nº 853-a, nos ensina que nós somente morreremos quando chegar a nossa hora, com exceção do suicídio, conforme acima exposto.

Não há acaso, mesmo nas hipóteses de “bala perdida” e erro médico. Não há desencarnação casual, produzida por falha de terceiros ou mau uso do livre arbítrio alheio.
so não tenha chegado a hora de morrer, os benfeitores espirituais interferirão para evitar essa afronta às leis divinas, como inúmeros casos que conhecemos (veja o capítulo X - lei de liberdade - da 3º parte d´O Livro dos Espírito, no subcapítulo “fatalidade”).

A questão crucial diz respeito aos autores dessas violências graves. Concordo que ninguém reencarna com o compromisso de matar outra pessoa (veja questão nº 861 do Livro dos Espíritos). Quando, por exemplo, o agressor opta por assassinar alguém, ele o faz em virtude de sua inferioridade espiritual, ou quando atropela alguém por estar alcoolizado e/ou em excesso de velocidade, o faz em razão de sua imprudência, de forma que, em ambas as hipóteses, está usando indevidamente sua liberdade de escolha e ação, o que gerará compromissos expiatórios.
Consigne-se, ainda, que num mundo de provas e expiações, como a Terra, há muitos Espíritos na faixa evolutiva do primarismo, que se comprazem na violência e na imprudência, de forma que não faltará matéria-prima ou instrumentos para que se cumpram as leis divinas quando algum Espírito necessite desencarnar de forma violenta.

Assim sendo, quando a vítima reencarna com o compromisso de morrer violentamente, não haverá nesse momento algum Espírito predeterminado a matá-la, que assuma esse compromisso reencarnatório antes de nascer, mas haverá na Terra inúmeros Espíritos atrasados que, ao dar vazão à sua inferioridade (violência e/ou imprudência), ceifarão a vida daquela (vítima). Esses autores da violência funcionarão como instrumentos das leis divinas. Todavia, tal situação não os isentará das consequências morais e espirituais de suas ações, pois, repita-se, os agressores não estavam predeterminados a agirem dessa forma, poderiam ter elegido outro tipo de conduta, e foi Jesus quem nos ensinou que os escândalos eram necessários, mas ai de quem os causar.

Para fixar o ensino, recordemos do recente e trágico caso da escola de Realengo, na cidade do Rio de Janeiro. O assassino poderia ter deixado de agir daquela forma, pois ele não havia planejado aquilo na espiritualidade (antes de nascer), e se não tivesse adentrado na escola e efetuado os disparos com a arma de fogo, os menores que morreram naquela circunstância sobreviveriam, mas, mais adiante (dias, semanas ou meses – não há dia e hora certa para a desencarnação, mas um período provável), desencarnariam em outra situação violenta.
Poder-se-ia perguntar: Mas como o agressor identifica a pessoa que deve desencarnar? Aprendemos com o Espiritismo que o indivíduo que deve desencarnar de forma violenta, notadamente nos casos de expiação, tem uma vibração espiritual específica, que denuncia e reflete esse débito, de forma que o agressor, inconscientemente, identifica-se com aquele e promove-lhe a desencarnação. É essa particularidade vibracional que, da mesma forma, explica outros tipos de violência (estupro, roubos, sequestros,...), fazendo com que o autor do delito aja em desfavor daquele que deve vivenciar a situação traumática.

É dessa maneira que compreendemos a justiça divina, mas convém enfatizar que a lei divina maior é a lei de amor, portanto, conforme assevera o apóstolo Simão Pedro, o amor cobre uma multidão de erros, de tal sorte que aquele que venha com o compromisso expiatório de desencarnar de forma violenta, poderá amenizar ou diluir integralmente esse débito com as leis divinas através do bem que realize em sua vida, que poderá libertá-lo de uma possível desencarnação violenta. Não nos esqueçamos de que Deus é amor.

AUTOR: O Consolador, por Alessandro Viana Vieira de Paula

ORAÇÃO DA CURA

Pai celestial, que habitais o meu interior, impregna com a Tua Luz vital cada célula de meu corpo, expulsando todos os males, pois estes não fazem parte de meu ser.

Na minha verdadeira realidade, como filho de Deus perfeito que sou, não existe doença; por isso que se afaste de mim todo o mal, todos os bacilos, micróbios, vírus, bactérias e vermes nocivos, para que a perfeição se expresse no meu corpo, que é templo de Divindade.

Pai teu Divino filho Jesus disse: pedi e recebereis, porque todo aquele que pede recebe, portanto, tenho absoluta certeza de que a minha oração da cura já é a própria cura. Para mim agora, só existe esta verdade: a cura total. Mesmo que a imagem do mal permaneça por algum tempo no meu corpo, só existe em mim agora a imagem mental da cura e a verdade da minha saúde perfeita.

Todas as energias curadoras existentes em mim estão atuando intensamente, como um exército poderoso e irresistível, visando os inimigos, fortalecendo as posições enfraquecidas, reconstruindo as partes demolidas, regenerando todo o meu corpo. Sei que é o poder de Deus agindo em mim e realizando o milagre maravilhoso da cura perfeita.

Esta é a minha verdade mental. Esta portanto é a verdade do meu corpo.

Agradeço-te, óh! pai, porque Tu ouvistes a minha oração.

Dou-te graças, com toda alegria e com todas as forças interiores porque tua vontade de perfeição e saúde aconteceram em mim, em resposta ao meu pedido.
Assim é e assim será.

Dr. Manoel Dantas
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