Já será sinônimo de patologia, se o médium tiver a intenção de enganar, de se projetar no grupo social, de ganhar dinheiro, agindo conscientemente, mas aí trata-se de mistificação e não de animismo. Todos estes fenômenos exigem muito estudo e experiência, pelo que uma mensagem não deve ser aceite sem análise e o médium tem o dever de evangelizar-se, pois é pelo comportamento moral que atrairá espíritos elevados.
Portanto, o animismo é um fenômeno natural, a capacidade que o ser humano possui de manifestar o seu próprio espírito. Todavia, somos o presente, mas somos também o somatório de vidas anteriores e carregamos connosco muitas vivências traumáticas que, por vezes, emergem à superfície, torturando-nos sem conhecer as causas de nosso sofrimento. E surgem as depressões, as angústias que podem conduzir a alucinações e outras patologias de graus diversos sem que haja interferência de uma entidade exterior.
Pode também haver as duas coisas: a personalidade psicótica da pessoa e a aproximação de entidades perversas do passado que, não tendo perdoado, vêm agora cobrar àquele que descobrem fragilizado. Daí que Jesus nos tenha recomendado que nos reconciliemos com os nossos inimigos o mais depressa possível, pois há perseguições que duram séculos.
Há experiências muito interessantes a decorrer no Brasil, em que médicos psiquiatras espíritas tratam as alienações mentais de seus pacientes, adicionando aos tratamentos da medicina, oração, passes e água fluidificada. Dados estatísticos confirmam que os doentes sujeitos a este tratamento recuperam mais rapidamente do que aqueles que somente seguem os métodos tradicionais.
Quanto à questão que muitos se colocam em alguma altura da vida: “Será que sou médium?” só a experiência e a observação nos pode indicar a resposta, pois por tudo o que ficou exposto, não há respostas imediatas; por isso Kardec nos recomendou o estudo, a humildade e o espírito crítico.
AUTOR: Mario
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