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sábado, 2 de novembro de 2019

OS ESPÍRITOS SUICIDAS

Por: Jéssica Araújo

A reencarnação é uma oportunidade nos dada por misericórdia objetivamente para nossa evolução espiritual e moral. Antes de reencarnar escolhemos quais nossos propósitos, onde iremos nascer, com quem iremos conviver, as dificuldades e obstáculos a passar, antecipadamente no plano espiritual já sabemos pelas provas que irão ser vividas. Entre o momento do nosso nascimento até a hora do desencarne é que cumprimos nosso compromisso maior, que é viver, e o único quem pode apagar essa grandiosa luz chamada vida é Deus.

Vivemos em um mundo materialista, movida a dinheiro, apegos, egoísmo, onde a maldade infelizmente ainda tem maior influência sobre esse plano. A pressão esmagadora do dia-a-dia , a rotina sem perspectiva de mudanças, torna cada vez mais pessoas psicologicamente doentes, acarretando em depressões, vícios em drogas lícita e ilícitas, síndrome do pânico , entre outros, e a perspectiva de vida dessas pessoas em sua visão é baixa, e que se isolam ,perdendo a autoestima, a autoconfiança, e o amor próprio , os problemas as devoram , e frustração, a cobrança, a culpa vão as consumindo. 

Em momentos assim as vibrações , os pensamentos atordoados e perturbadores já estão em um alto grau de desiquilíbrio emocional, e é aonde os obsessores se aproximam e as influencias negativas imperam nessa situação criando uma ligação densa, sendo ela obsidiadas pelas próprias vibrações e pensamentos, de raiva, de culpa, e no estágio mais delicado ocorrendo o suicídio. A pessoa que se suicida encontra-se num estado de loucura , raiva, tristeza profunda, medo, e toma essa atitude com o objetivo maior de cessar seus problemas, suas angústias, mas o que realmente acontece é que se frustra, pois a morte eterna é um véu diante de seus olhos, pois a verdadeira vida e realidade se faz presente no outro lado, no plano espiritual.

No Livro dos Espíritos se faz um questionamento sobre a loucura nesse momento tão delicado: Questão 376-O que faz com que a loucura as vezes leve ao suicídio?

- O Espírito sofre pelo constrangimento que experimenta e pela impotência de manifestar-se livremente; por isso busca, na morte, um meio de romper seus laços.

Se Deus, nos proporciona o mais valioso gesto de amor através do reencarne que é a vida, e nossa evolução é realizada nessa jornada, o que ocorre com os espíritos suicidas?

Ao desencarnar de forma tão violenta e perturbadora, o sentimento de remorso e de culpa enaltece, pois a frustração de estar vivo continua, mais vivo que antes, e é aonde acontece as perturbações, o desespero, com a atitude brusca o apego a sentimentos e vibrações tão densas continua-se ligado a matéria, do corpo com seu períspirito que não se desligou ainda totalmente; pois o tempo a ser cumprido se foi roubado e desperdiçado. 

No Livro dos Espíritos- Livro II, Capítulo VI fica bem claro esse assunto: ‘’A experiencia nos ensina que, no momento da morte, o perispírito se desprende maios ou menos lentamente do corpo. Durante os primeiros instantes, o Espírito não entende sua situação; não acredita estar morto, sente-se vivo. Vê seu corpo de um lado, sabe que é o seu, e não compreende que possa estar separado dele. Esse estado dura enquanto existir um elo entre o corpo e o perispírito.’’ E a separação acontece conforme o grau de evolução, pessoas que tem o conhecimento de que a vida não acaba mantém sua fé, ocorrendo uma passagem serena, sem dores maiores; já nesses casos de descontrole emocional, falta de conhecimentos e fé a passagem será perturbadora, insana ,podendo durar muitos meses e até anos pois o apego ao material, ao tangível é muito maior.

As impressões e sensações sobre o corpo carnal são sentidas e revividas por esse espírito, e experimentam a horrorosa sensação de decomposição de todo o processo do corpo, vagam pelos seus túmulos, em desespero se movem até familiares e amigos com intuito de se comunicarem, mas se veem ignorados, pois não estão mais nesse plano, não acreditam que morreram, sentem as dores, sentem fome, sede, frio, cansaço, e se comunicam, mas com espíritos já desencarnados e da mesma frequência vibracional, perturbados. 

Existem milhares de espíritos afins que vibram nessa mesma frequência, são falanges e grupos juntos, locais onde a energia é densa, lugares materializados sem luz, fedidos , lugares onde os mesmo são manipulados, torturados e escravizados por espíritos trevosos, onde sua consciência os cobra e os culpa, se encontram em grande perturbação que não existe calma, seriedade, as influencias que sofrem são consumidoras de suas energias, cegando os cada vez mais, dificultando a sua consciência, o seu real estado, podendo ficar aprisionando ali a muito tempo. Essa sensação perdura até que o desprendimento do períspirito seja completo, apenas então o espírito tomará consciência que já não faz mais parte do mundo material.

O suicídio não pode ser encarado com uma válvula de escape ou uma saída para o fim dos problemas, ou ter a esperança que com esse ato irá se chegar mais rápido no paraíso.

‘’ O que pensar daquele que tira sua própria vida na esperança de chegar mais cedo a uma vida melhor?

-Outra loucura! Que ele faça o bem, e estará mais seguro de que alcançará; pois o suicídio retarda sua entrada num mundo melhor, e ele mesmo pedirá para vir completar essa vida que interrompeu por uma falsa ideia. Um erro, qualquer que seja, nunca abre o santuário dos eleitos.’’ (Livro dos Espíritos, Questão 950). Fica muito claro que esse ato é totalmente regressivo para a evolução, e que se pedirá para voltar nesse plano de provas e expiações para completar a vida que foi interrompida, faça o bem para se ter mérito em seu dia -a dia.

Aos encarnados que não controlam suas paixões ,promiscuidades, vícios e abusos ,deteriorando seus corpos lentamente, diminuindo sua base moral , essas atitudes são uma forma de suicido indireto , pois se tem a consciência de que está se prejudicando, são atitudes egoístas e mesquinhas pois a missão é de cuidar do corpo da melhor forma que Deus nos proporcionou, afim de se realizar a nossa missão. 

Em O Evangelho Segundo o Espiritismo, fica muito clara essa mensagem, Capítulo V- Provas voluntárias. O verdadeiro cilicio [...] Quanto a vós, particularmente, contentai-vos com as provas que Deus vos envia, e não aumenteis a carga por vezes já tão pesadas; aceitai-as sem lamentações e com fé, é tudo que Ele vos pede. Não enfraqueçais vosso corpo com privações inúteis e macerações sem objetivo, pois tendes necessidade de todas a vossas forças para cumprir a missão de trabalho na Terra. Torturar voluntariamente e martirizar vosso corpo é contravenção a lei de Deus, que vos dá ao meio de sustentá-lo e de fortificá-lo. Enfraquecê-lo sem necessidade é um verdadeiro suicídio. Usar, mas não abusar: tal é a lei. O abuso das melhores coisas traz a punição nas suas inevitáveis consequências!

Em sua misericórdia e amor supremo Deus não desampara ninguém, existem caravanas, grupos de espíritos evoluídos que trabalham em prol do bem maior, tentam contato, auxiliar esses espíritos perturbados nesse plano de difícil acesso, são feitos o evangelho, tentam resgatar esse irmãos em estados tão deploráveis; no entanto a perturbação, a vibração e a influência de centenas de sofredores juntos, de espíritos trevosos dificultam que os mesmo os enxerguem ou os ouçam, a culpa e o remorso se fazem presente, e nesses sentimentos não se sentem merecedores de atos puros de amor, bloqueando a ajuda, mas não os fazendo desistir de nenhum deles pois esses espíritos de luz sabem que a tarefa é árdua, mas o amor é supremo e todos tem salvação!

Aos que estão nesse plano e que se encontram em desespero e dificuldade, que tem esses pensamentos, se mantenham calmos, tenham fé, se aceitem, se amem do jeito que são pois nesse mundo ninguém é completamente feliz e nem perfeito, não se iluda com o material pois a nossa verdadeira morada é espiritual, a nossa maior missão é nos cuidarmos, ter resignação e paciência diante dos obstáculos, tudo passa, tenha ciência de que em maior gesto de amor nosso Pai, nos concebeu a vida, e tudo o que passamos tem um motivo e aprendizagem, somos eternos e o que muda são nossas moradas em diferentes planos conforme nossa evolução, o que levamos para sempre é a nossa consciência pois é ela quem irá nos julgar, nos acompanhar em todas as existências, há séculos e milênios. 

Não seja ocioso, trabalhe, ajude, e verás quantos necessitados não estão à espera de alguém ou uma ajuda, se ocupe no bem, e verás como a vida valerá a pena, preencha o vazio com fé, e conhecerás o caminho certo junto a Deus.

Nós encarnados devemos auxiliar sempre, sejam encarnados ou desencarnados, e para os que já fizeram sua passagem e se encontram em lugares tão penosos cabe a nós realizar preces e orações, pois para eles é um bálsamo de alivio, de esperança, e de luz, mesmo que seja por pouco tempo mas sentirão de uma forma grandiosa em seu espírito que não estão esquecidos, e que a vida continua.

AUTOR: LETRA ESPÍRITA

terça-feira, 10 de abril de 2018

O SUICÍDIO E SUAS CONSEQUÊNCIAS SEGUNDO O ESPIRITISMO

Esta é uma questão complicada e que traz muito sofrimento às almas que dela sofrem.

O suicídio é o ato de um indivíduo, deliberadamente, encurtar a própria vida. Suicídios acometem pessoas em todas as camadas sociais e por diversos motivos, desde depressão, problemas financeiros, amores não correspondidos e por ai vai.

Mas como vamos olhar o tema pela visão espírita vamos analisar primeiramente o que nos diz o livro dos espíritos nas perguntas 943 e 944:


943. Donde nasce o desgosto da vida, que, sem motivos plausíveis, se apodera de
certos indivíduos?

“Efeito da ociosidade, da falta de fé e, também, da saciedade.” “Para aquele que usa de suas faculdades com fim útil e de acordo com as suas aptidões naturais, o trabalho nada tem de árido e a vida se escoa mais rapidamente. Ele lhe suporta as vicissitudes com tanto mais paciência e resignação,quanto obra com o fito da felicidade mais sólida e mais durável que o espera.”

944. Tem o homem o direito de dispor da sua vida?

“Não; só a Deus assiste esse direito. O suicídio voluntário importa numa transgressão desta lei.”

Vemos que segundo os espíritos a causa principal do suicídio é a ociosidade espiritual. mas o que seria isso? A pessoa que não vê objetivos na vida e nem se sente estimulada à buscar qualquer ocupação útil. Claro que isso não é unica causa, porém buscamos explorar os principais motivos antes a fim de estudarmos juntos os aspectos de problema de grande consequência para o ser.

Alguns dão fim a vida a fim de fugir dos diversos problemas causados pela vida, talvez se encontrando em situações difíceis esses espíritos buscam na morte a fuga de tamanhos sofrimentos. Kardec também busca resposta à essa indagação:

946. E do suicídio cujo fim é fugir, aquele que o comete, às misérias e às decepções
deste mundo?

“Pobres Espíritos, que não têm a coragem de suportar as misérias da existência! Deus ajuda aos que sofrem e não aos que carecem de energia e de coragem. As tribulações da vida são provas ou expiações. Felizes os que as suportam sem se queixar, porque serão recompensados! Ai, porém, daqueles que esperam a salvação do que, na sua impiedade, chamam acaso, ou fortuna! O acaso, ou a fortuna, para me servir da linguagem deles, podem, com efeito, favorecê-los por um momento, mas para lhes fazer sentir mais tarde, cruelmente, a vacuidade dessas palavras.”

Nesta resposta os espíritos nos mostram que NENHUM sofrimento foge à Deus e Ele não tarda à auxiliar o ser a passar pela adversidade necessária. Sabemos da lei de ação e reação que os espíritos em sofrimento espiam algum tipo de falta ou passam por uma prova necessária a elevação espiritual. Quanto maior a provação maior o avanço que o espírito obterá em concluindo esta etapa.

Sendo assim percebemos o enorme atraso que o suicídio causa ao processo evolutivo da criatura. De fato além de “parar no tempo” na progressão espiritual o indivíduo comete crime à lei de preservação e sobrevivência que todos nós trazemos dentro de nós.

Tais argumentos são apresentados na resposta à seguinte pergunta:

950. Que pensar daquele que se mata, na esperança de chegar mais depressa a uma
vida melhor?

“Outra loucura! Que faça o bem e mais certo estará de lá chegar, pois, matando-se, retarda a sua entrada num mundo melhor e terá que pedir lhe seja permitido voltar, para concluir a vida a que pôs termo sob o influxo de uma ideia falsa. Uma falta, seja qual for, jamais abre a ninguém o santuário dos eleitos.”

Agora percebemos o quanto o suicídio pode ser danoso à evolução espiritual e aqueles que buscam neste ato a fuga de suas dores acabam por ampliá-las no além túmulo.

O suicídio indireto

Chama-se suicídio indireto, o ato de um ser fazer a si mesmo um mal consciente que pode lhe levar à doenças e inclusive ao óbito. Um exemplo é o ato de fumar. Todos atualmente sabem o mal que faz fumar cigarros e quem o faz tem a culpa equivalente a de um suicida comum. Um outro exemplo é o de André Luiz, na obra Nosso Lar de Chico Xavier. Nela André Luiz é acusado de suicida pois sua morte foi devido à excessos alimentares tais que seu fígado perispiritual ficou com a marca deste desequilíbrio. Existem Outros mais tipos de suicídios indiretos, que não são o ato de matar-se de imediato e propositadamente, mas sim de fazer algo que possa lhe trazer malefícios energéticos capazes de comprometer-lhe a organização física e perispiritual.

O que acontece com o espírito suicida?

Como sabemos no espiritismo cada caso é um caso e existem inúmeros fatores que podem levar à uma conclusão diferente para cada situação específica. Listarei aqui algumas das possibilidades não sendo elas todas as possíveis mas as mais comumente contadas em literaturas espíritas e em reuniões mediúnicas.

Ao se suicidar um espírito abaixa seu campo vibracional automaticamente devido ao crime cometido contra a própria vida. Isso leva à todo tipo de sensações de níveis mais baixos podendo causar no espírito incríveis sentimentos de culpa, já que no mundo espiritual a consciência do ser tem voz muito mais ativa que no mundo corporal o suicida pode sofrer por muitos anos de uma culpa que corrói o seu psiquismo levando à beira da loucura espiritual.

Também existem casos desses espíritos ficarem de tal forma tão fora de si que acabam sendo presas fáceis dos vampiros energéticos. espíritos sombrios que aproveitam-se de espíritos errantes em sofrimento para sugar-lhe as energias residuais pós-desencarne (vide a obra Nosso Lar de André Luiz).

Há também um lugar chamado vale dos suicidas, onde energeticamente os espíritos que cometessem tal ato se atraíam mutuamente. A médium Yvonne Pereira, em seu livro “Memórias de um Suicida”, fala do Vale dos Suicidas. Existem notícias em reuniões mediúnicas que o grupo de espíritos responsáveis pelo resgate neste campo espiritual chamados de Legião dos Servos de Maria. 

Atualmente correm notícias confirmadas em algumas reuniões mediúnicas de que o vale fora desfeito devido às reurbanizações espirituais (um tipo de limpeza energética que começa a ser feita lentamente nas regiões espirituais próximas à crosta devido à chegada do momento de elevação do planeta Terra para um mundo de regeneração). Sendo confirmado ou não sabe-se que ainda existem várias regiões no umbral onde espíritos em sofrimento, inclusive suicidas se reúnem devido à simpatia de pensamentos.

Ao reencarnar muitos suicidas vem com o órgão que foi atacado pelo suicídio indireto marcado, isso explica muitos defeitos congênitos. Podem ser espíritos que em vidas anteriores cometeram algum tipo de excesso que lhes causou uma marca perispiritual de tanta profundidade que ainda em outra vida os efeitos desta ação são percebidos em forma de distúrbios de saúde apresentados desde a infância.

Como evitar o suicídio ou que um ente amado tenha tais tendências?

Kardec nos responde dizendo que somente o trabalho, ou seja, uma ocupação útil que lhe traga a satisfação de estar sendo útil para o mundo e para si mesmo. Aos que possuem qualquer tipo de desordem mental, seja depressão ou qualquer tipo de problemas psicológicos, deve procurar sempre ajuda profissional, pois que a medicina na terra não deixa de ter efeito de forma alguma. lembre-se, a vida continua e o suicídio não irá lhe salvar de problemas e sim aumenta-los!

Busque os amigos, a família, que tem importante papel no auxilio para a recuperação do equilíbrio emocional do indivíduo. Ande com fé, tente ser grato às coisas que tem, já parou para pensar que muitas pessoas na África por exemplo tem MUITO menos que você e buscam sempre sobreviver?

é verdade que é uma situação complicada mas Deus está ao seu lado! Aos irmãos que possuem amigos que tentaram suicídio ou tem tendencias sérias à isso digo: não os desamparem! continuem orientando-os e buscando auxiliar-lhes à encontrar algo que possa lhes salvar de si mesmo.

Por fim Quero desejar que Deus ampare o coração de todos que se suicidaram e encontram-se em dor devido ao ato impensado contra a própria vida, que a luz se faça na vida de cada um e que possam reparar seu erro. Espero que o artigo tenha sido útil, apesar de um pequeno resumo espero que ajude nas discussões e debates referentes ao assunto! Muita Paz!

AUTOR: ESPIRITISMO DA ALMA

segunda-feira, 9 de abril de 2018

SUICÍDIO: OUVIR O SOFRIMENTO ALHEIO

O suicídio é um problema de todos. A afirmação da professora e pesquisadora Dayse Miranda, referência nacional sobre o tema e à frente do Grupo de Estudo e Pesquisa em Suicídio e Prevenção (GEPeSP, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro/UERJ), envolve instituições, políticas públicas e cidadãos. E desfaz silêncios que colocam o assunto em estatísticas. Dizer que a taxa de suicídio tem aumentado, no Brasil, em todas as faixas etárias (de crianças a idosos), da década de 1980 para cá, segundo traça o Mapa da Violência de 2014, é um começo. Mas é urgente avançar e ir dos números às pessoas.

Os dados seriam a ponta de um iceberg: a maior parte do problema está no profundo humano. A falta de percepção do sofrimento do outro e de preparação para encarar uma ideia tão próxima de suicídio se refletem no aumento dos casos, relaciona Dayse Miranda. É preciso ir ao encontro do sofrimento, por mais difícil que seja. Há meios para se chegar lá e para atravessar a dor, orientam os especialistas ouvidos pelo O POVO.

É importante dar atenção aos sintomas de depressão e não relativizar"
RINO BONVINI Psiquiatra e padre

“A possibilidade de se falar sobre o suicídio é algo importante. Claro que se falando adequadamente”, demarca a psicóloga Rebeca Moreira Rangel, que atuou, por quase 20 anos, no Batalhão de Choque e em presídios militares do Estado. “Tem que ter cuidado sobre como vai falar e de acordo com o público que vamos dizer. Se o assunto existe, se está aumentando cada vez mais, por que não falar?”, completa.

Há uma rede de apoio, considera a psicóloga, que pode ajudar na abordagem da dor que não se suporta: os centros de Referência de Assistência Social (Cras) e de Apoio Psicossocial (Caps), projetos de extensão universitária (como o Pravida e o Nami) e organizações da sociedade civil (como o Instituto Bia Dote, o Movimento de Saúde Mental Comunitária/MSMC do Bom Jardim e o Projeto 4 Varas, no Pirambu).

“Não tem que hesitar em buscar ajuda, profissionais que tenham experiência com isso”, reforça o padre e psiquiatra Rino Bonvini, presidente do MSMC do Bom Jardim. “Dar apoio, ouvido” às vulnerabilidades, ele insiste, é o caminho. E o caminhar vai se fazendo “de forma empática, sem julgar, sem minimizar o problema. Se trata de encontrar uma forma de escuta, de maneira empática”, sinaliza. “A palavra é acolher”, liga Dayse Miranda.

Uma das orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS), ressalta o major José Edir Paixão de Souza, comandante da seção de busca e salvamento do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará, é conhecer o tema para enfrentá-lo. A prevenção é o norte e é possível, pelo conhecimento, se tornar mais forte contra o suicídio, defende o major.

Informação leva à ajuda, ele contrapõe: “O mais importante é mostrar às pessoas que existem saídas”.

AUTOR: O POVO

segunda-feira, 26 de março de 2018

EM TIANGUÁ (CE), PREVENÇÃO AO SUICÍDIO É TEMA DE PALESTRA REGIONAL ESPÍRITA

Neste domingo (25/03) as nove Casas Espíritas da Aliança Regional Espírita (ARE1) estiveram reunidas no Grupo Espírita Seareiros do Cristo (GESC), em Tianguá/CE, para o primeiro encontro regional de 2018. 

Espíritas de Tianguá, Viçosa do Ceará, Ubajara, Ipu, dentre outras cidades da Serra Grande, além de pessoas do Piauí, totalizando mais de 80 pessoas, refletiram acerca do tema Prevenção ao Suicídio.

Nos últimos tempos vários suicídios têm sido registrados na Serra da Ibiapaba, fato que motivou a participação ativa dos espíritas da região.

A palestrante do evento foi Vânia Reis, professora aposentada da Universidade Federal do Piauí (UFPI), uma das coordenadoras do Projeto Caminhos, da área de Atendimento Espiritual da Federação Espírita Brasileira (FEB). 

De acordo com Vânia, o trabalho desenvolvido nesta área é um grande desafio e o seminário teve o objetivo de orientar através da Doutrina Espírita sobre a problemática do suicídio e também capacitar os trabalhadores espíritas sobre como acolher as pessoas que passam por essa situação.
O Grupo Espírita Seareiros do Cristo (GESC) de Tianguá está situado na rua José Francisco de Vasconcelos Junior, n° 53, e possui a seguinte programação: 

a) DOMINGO: ESTUDO DO LIVRO DOS ESPÍRITOS - 18:00 ÀS 19:00; b) SEGUNDA-FEIRA: PALESTRAS ABERTA AO PÚBLICO - 19:30 ÀS 20:30; c) QUARTA-FEIRA: ATENDIMENTO ESPIRITUAL ABERTA AO PÚBLICO - 19:00 ÀS 20:00.

AUTOR: Ibiapaba 24 horas

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

VALE DOS SUICIDAS

"...Mas na caverna onde padeci o martírio que me surpreendeu além do túmulo, nada disso havia!

Aqui, era a dor que nada consola, a desgraça que nenhum favor ameniza, a tragédia que ideia alguma tranquilizadora vem orvalhar de esperança! 

Não há céu, não há luz, não há sol, não há perfume, não há tréguas!

O que há é o choro convulso e inconsolável dos condenados que nunca se harmonizam!

O assombroso “ranger de dentes” da advertência prudente e sábia do Mestre de Nazaré!

A blasfêmia acintosa do réprobo a se acusar a cada novo rebate da mente flagelada pelas recordações penosas! A loucura inalterável de consciências contundidas pelo vergastar infame dos remorsos! 

O que há é a raiva envenenada daquele que já não pode chorar, porque ficou exausto sob o excesso das lágrimas! O que há é o desaponto, a surpresa aterradora daquele que se sente vivo a despeito de se haver arrojado na morte! É a revolta, a praga, 

o insulto, o ulular de corações que o percurtir monstruoso da expiação transformou em feras! 

O que há é a consciência conflagrada, a mente revolucionada, as faculdades espirituais envolvidas nas trevas oriundas de si mesma! 

O que há é o “ranger de dentes nas trevas exteriores” de um presídio criado pelo crime, votado ao martírio e consagrado à emenda! 

É o inferno na mais hedionda e dramática exposição, porque, além do mais, existem cenas repulsivas de animalidade, práticas objetas dos mais sórdidos instintos, as quais eu me pejaria de revelar aos meus irmãos, os homens!"

AUTOR: Ivone do Amaral Pereira

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

SUICÍDIO - A VISÃO ESPÍRITA REVISADA

Quadro A Melancolia de Edvard Munch

Há muito queria escrever algo sobre o suicídio e aproveito esse setembro amarelo, em que se faz uma campanha nacional de prevenção ao suicídio, para lançar ao público algumas das reflexões que tenho feito sobre esse tema de grande relevância. Pelo excelente documento preparado pela Associação Brasileira de Psiquiatria, com o título Suicídio, informando para prevenir: http://www.flip3d.com.br/web/pub/cfm/index9/?numero=14) são 10 mil pessoas que se matam por ano no Brasil e quase um milhão no mundo! Temos, portanto, de falar sobre isso! E fazer algo a respeito.
A cena mais bela e forte de um filme que adoro – Lutero – é quando ele toma nos braços o corpo de um rapazinho que se suicidara e cava ele mesmo a terra, para enterrá-lo. Esse ato significava um gesto de empatia e compaixão para com o rapaz e para com a família e uma forma de resistência à inapelável condenação que a Igreja sempre lançou sobre os suicidas, nunca permitindo que fossem sepultados em “terra santa”.

Aliás, o suicídio é fortemente condenado pelas religiões em geral.

O Espiritismo, rompendo no século XIX com a ideia de condenação eterna e de inferno como um local de expiação, amenizou esse julgamento inapelável. Mas nem tanto. As reverberações atávicas da Igreja ainda ressoam hoje no movimento espírita, como veremos.

Examinemos primeiro Kardec. Em pleno século XIX, quando a Igreja católica ainda falava em inferno material, Kardec proclamou que céu e inferno são estados de consciência e não estão fora da alma humana. Hoje, o Catecismo oficial da Igreja também entende assim. Para mostrar o estado de consciência de Espíritos das mais diferentes categorias, com histórias de vida e de morte distintas, Kardec realizou em Céu e Inferno, entrevistas minuciosas com eles, através de diferentes médiuns, procurando perscrutar o que sentiam, o que viam, como estavam…

As entrevistas são sóbrias. Os suicidas se mostram em sofrimento sim, e afirma-se que o suicídio é uma infração às leis divinas. Aparece, segundo a linguagem da época, hoje para nós incômoda, como em várias obras de Kardec, a palavracastigo. Entretanto, sempre entendido como uma consequência natural dos atos praticados. Entre os motivos de suicídio dos entrevistados, havia a solidão e o abandono, o alcoolismo aliado à mendicância, a perda de entes queridos, a perda da fortuna, o amor não correspondido e o tédio existencial… esses motivos ainda estão presentes entre as causas de suicídio na atualidade. E as condições de consciência apresentadas pelos entrevistados eram de desapontamento, angústia, escuridão e alguns se viam junto ao corpo – mas isso não é regra.

O suicídio é tema recorrente na maioria dos 12 volumes da Revista Espírita, demonstrando que Kardec tinha uma grande preocupação com o assunto. Em julho de 1862, escreve um artigo intitulado Estatística dos Suicídios,fazendo uma análise sobre o aumento dos suicídios na França, e procurando apontar as causas, lamentando que não existam pesquisas a respeito. Hoje, há essas pesquisas em todo mundo. Entre as que Kardec reconhece em seu tempo estavam as doenças mentais, problemas sociais, e sobretudo, o avanço do materialismo e a falta de perspectiva existencial. O artigo continua muito atual e revela bem como Kardec procurava abordar as questões, abrangendo todos os seus aspectos e procurando soluções educativas e preventivas. Para ele, a maior prevenção possível para o suicídio seria o conhecimento seguro e com contornos mais precisos da vida pós-morte, que o Espiritismo nos dá. Demonstrada a imortalidade, de maneira clara e racional, o suicídio perde sua razão de ser.

No Brasil, como sabemos – e inclusive isso hoje é objeto de teses acadêmicas, feitas por pesquisadores não-espíritas, mas já era opinião de um Herculano Pires, por exemplo – o Espiritismo desenvolveu-se num caldo cultural eminentemente católico e por isso acentuou aquilo que já nos incomoda em Kardec – com palavras como castigo por exemplo, o que pode induzir a uma ideia antropomórfica de Deus – mas deixaou de lado aquela racionalidade sóbria e crítica e aquele espírito científico de observação, que fazem a originalidade e conservam a atualidade do mestre.

No caso do suicídio, temos o clássico da nossa querida Yvonne Pereira,Memórias de um Suicida, que estou relendo no momento, anos depois das primeiras leituras. E realmente o tom do livro em alguns aspectos parece-me hoje excessivo. Há coisas interessantes, como a própria Universidade que os personagens frequentam. Mas os suicidas são chamados o tempo inteiro de criminosos, réprobos, condenados… e causa espécie também a descrição pavorosa daquele vale nas trevas profundas, para onde foram arrastados e aprisionados – como se fosse uma espécie de campo de concentração de suicidas. Eu mesma, em meus 40 anos de mediunidade, já recebi inúmeros suicidas que não estavam em vale nenhum. Um caso de suicídio relatado por exemplo, no livro Missionários da Luz, de Chico Xavier, também não descreve o espírito no vale e muito menos os entrevistados de Kardec.

Outras narrativas por outros médiuns brasileiros seguem trilhas parecidas ao livro de Yvonne. Tudo muito pesado, determinista, condenatório. Não há as nuanças do pensamento de Kardec, que a toda hora avisa que cada caso é um caso, que há muitas atenuantes, que há causas psíquicas, sociais, filosóficas dos suicídios e que precisamos preveni-los.

Isso significa que esses vales não existem? Que são ilusões dos médiuns? Existem sim aglomerações no Plano Espiritual (embora Kardec não tenha tratado disso, há inúmeras narrativas a respeito e eu mesma já visitei algumas). Mas não são lugares necessários a que as pessoas irão. São espíritos reunidos na mesma afinidade de pensamentos, que projetam o ambiente consciente ou inconscientemente e vivem na mesma faixa vibratória e de lá podem sair na hora em que mudarem o vetor vibratório.

Há muitos espíritas que pensam que, ao desencarnarem, passarão um período no Umbral, como os católicos achavam que iriam passar necessariamente pelo purgatório. Isso é materializar e generalizar demais as circunstâncias espirituais de cada consciência. Kardec foi bem mais sutil.

A posição de Kardec em relação ao suicídio, mais analítica, mais preocupada com as causas e com prevenção do que em aterrorizar os vivos com os horrores do vale dos suicidas, é muito mais próxima da perspectiva contemporânea.

Hoje se sabe que a depressão (e outras doenças mentais) é a causa de muitos suicídios – ora, a depressão é uma doença psíquica que requer cuidados, amparo, terapias e, às vezes (penso que menos do que se dá) remédios. Aliás, os medicamentos devem justamente entrar, a meu ver, sobretudo quando a pessoa está correndo o risco de se matar. O próprio Kardec avisava no século XIX, quando a Psiquiatria estava apenas nascendo, que se o indivíduo estivesse doente mentalmente, isso lhe isentaria ou ao menos atenuaria muito sua responsabilidade no suicídio. Ora, hoje, considera-se que o suicídio quase nunca é praticado por pessoas que estão saudáveis psiquicamente. Isso já descriminaliza grande parte dos suicidas, nos critérios de Kardec.

Hoje se estudam os fatores de risco do suicídio e além das doenças mentais, há os abusos sofridos na infância, a falta de sentido existencial, tipo de personalidade impulsiva etc. Em todos os casos, identificados os riscos, acompanhando-se de perto a pessoa que os apresente, com atenção, cuidados psíquicos e médicos, o suicídio pode ser evitado. Logo, algo que pode ser prevenido não é apenas um problema individual, mas uma questão social, coletiva. Somos todos responsáveis.

Lembro-me de um livro fantástico, escrito por Pestalozzi, no virar do século XVIII para o século XIX. Chama-se Legislação e Infanticídio e é considerado o primeiro livro de sociologia escrito antes mesmo do advento dessa ciência. Nessa obra, Pestalozzi examina uma grave questão criminal que estava ocorrendo na Suíça do seu tempo. Mulheres eram condenadas à prisão por terem assassinado seus filhos recém-nascidos. Qualquer pessoa diria na época e ainda hoje: mulheres monstruosas, criminosas, que mereciam toda punição. Pois Pestalozzi não se contentou com essa resposta simplória, já que matar o seu próprio rebento não é algo tão natural assim… (assim como o suicídio, que contraria o instinto de sobrevivência, também não é!) Foi se debruçar sobre os processos de julgamento dessas mulheres, para saber da história delas e constatou que a sociedade era culpada, sobretudo os homens. 

Eram todas mulheres que vinham do campo para a cidade e ao chegarem eram seduzidas por homens (sim, isso existia 200 anos atrás!), que depois as abandonavam. Grávidas solteiras, não havia escolha para elas. Ao contrário das sociedades católicas, que sempre deram um jeito de remediar o pecado, com Casas de Misericórdia, Conventos, ou mesmo prostituição, o universo protestante, calvinista, não tinha válvulas de escape. As mulheres ou se matavam ou matavam seus filhos. Ninguém iria se casar com uma mãe solteira, mulheres não podiam ter profissão e independência e no caso da velha Suíça calvinista, nem putas ou freiras elas poderiam ser… Pestalozzi então responsabiliza a moral rígida, a sociedade intransigente e os homens que abusavam e se desresponsabilizavam…

Esse é um exemplo para mostrar o quanto aquilo que consideramos crimes monstruosos sempre têm que ser analisados dentro de seus contextos, com olhos abrangentes e de preferência seguindo-se aquelas recomendações de Jesus: “não julgueis para não serdes julgados” e “quem estiver sem pecado, atire a primeira pedra”.

Nossa visão contemporânea de compreender o suicídio como uma questão de saúde pública é muito mais cristã do que esses arroubos condenatórios, implacáveis, inapeláveis. O suicida é um espírito em sofrimento, sim. Mas ele já estava em sofrimento na terra. E não foi suficientemente visto, socorrido, amparado. Quando ele pratica esse ato, ele está se ferindo a si mesmo. Agora, que espécie de Pai seria Deus se ainda punisse esse ato, se nós, pais terrenos, imperfeitos, ao vermos uma criança se machucar a si mesma, seja por descuido, teimosia ou inexperiência, corremos a socorrer a criança, trazendo remédio, enxugando as lágrimas, cercando de consolo? Não consideraríamos abaixo de qualquer crítica um pai ou uma mãe que ainda espancassem a criança machucada ou a deixassem chorar sem socorro, ou se sentissem pessoalmente ofendidos com a queda do pequeno?

Ora, há gente que advoga que o suicídio é uma ofensa a Deus!! E Deus lá pode se ofender? O suicídio é o ato de um espírito imaturo, inconsciente, desesperado ou mesmo teimoso, de se ferir a si próprio. Ele terá de curar a ferida que fez em si. Mas a misericórdia de Deus é infinita.

Nesse caso, gosto bastante da ideia presente no livro Memórias de um Suicida, em que se conta que Maria de Nazaré é um Espírito que dirige uma falange de almas que socorre os suicidas. Porque é bem isso: o suicida é uma criança machucada, que precisa de um colo materno.

Faz parte da nossa evolução psíquica, social, espiritual, deixarmos de lado essas visões tão trágicas de culpa e castigo e avançarmos para uma visão de que tudo no universo é educativo. Sofrimento há, mas é transitório. E cabe-nos trabalhar para minimizá-lo e até extingui-lo, como propunha Buda. Para isso, cabe-nos sempre perdoar a nós mesmos, perdoar o outro e saber que Deus nem precisa nos perdoar, porque sabe que estamos aprendendo.

Numa das mais impressionantes manifestações de um Espírito suicida, que já tive, observei que ele estava num lugar bonito, amparado por almas amigas, mas sofria intensamente: não conseguia se perdoar por ter feito o que fez, ter ferido a si mesmo e a família. Então, assim podemos ler um relato como o de Camilo Castelo Branco no livro de Yvonne: ele próprio se qualificava de criminoso, réprobo etc. Isso é da consciência acostumada a agir com o próximo e consigo mesma de maneira dura e implacável. Precisamos superar isso e caminhar no sentido da misericórdia, do perdão e sobretudo do amor, que cobre a multidão de pecados, como dizia Jesus.

E o que podemos fazer concretamente para evitar o suicídio à nossa volta?

Não poderia deixar de mencionar a educação, como a mais eficaz prevenção em relação ao suicídio. Mas que educação? Não é certamente essa que é dada nas escolas, que nem a função de instruir faz bem feita.

Mas sim uma educação que procure cercar o indivíduo de fortes e sólidos afetos, de modo que ele nunca se sinta sozinho.

Uma educação que trabalhe sentido existencial, resiliência diante da dor, projeto de vida…

E sobretudo, uma educação que cuide desde cedo da espiritualidade e que abra uma perspectiva de eternidade e transcendência.

AUTOR: PLANETA AZUL

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

O SUICÍDIO NA VISÃO ESPÍRITA

Bom dia Amigos! Mensagem de Hoje, do Livro Gotas de Esperança, de Lourival Lopes:

" Cuide do coração.

Ele é o seu ponto básico.

O centro de suas inclinações para o bem ou para o mal.

Para onde o pender, para lá você irá. Pode ser para o céu ou para o inferno.

Coração é sentimento.

São " ondas " poderosas que se centram na mente, em regime de profunda consonância com os pensamentos.

Não faça do seu coração um instrumento para prejudicar, ferir, amaldiçoar.

Ele foi colocado no seu peito só para amar

Deus se alojou no seu coração para estar sempre com você ".


ESPÍRITOS DOENTES

( IRMÃO JOSÉ, Psicografia de Carlos A. Baccelli, Vigiai e Orai )

"Na tua lida com as pessoas, não te esqueças que, na maioria das vezes, estarás lidando com espíritos doentes.

Espíritos limitados na compreensão, com extrema dificuldade para assimilar o óbvio.

Familiares que não te atendem os conselhos.

Amigos que concordam contigo, mas agem de maneira contraditória.

Subalternos relapsos.

Chefes opressores.

A imperfeição espiritual, sem dúvida, é doença da alma.

Até que nos equilibremos interiormente, viveremos de recaídas.

O que, não raro, interpretamos por má vontade, preguiça, rebeldia e indiferença nos outros, não passa de quadros patológicos que exigem tratamento.

E, com espíritos doentes, ninguém pode lidar estranhando reações o ignorando feridas ".
JOANNA DE ÂNGELIS

PERG. 108 E 109 - O QUE LEVA UMA PESSOA - ÀS VEZES, APARENTEMENTE FELIZ- A FUGIR DA VIDA ATRAVÉS DO SUICÍDIO?

" Ato de extremada rebeldia, reação do orgulho desmedido, vingança de alto porte que busca destruir-se ante a impossibilidade de a outrem aniquilar, o suicídio revela o estágio de brutalidade moral em que se demora a criatura humana.

Por uma interpretação precipitada, o amor-próprio ferido arroja o homem que se deseja livrar de um problema no poço sem fundo de mais inditosas conjunturas, de que somente a peso de demorados remorsos e agonias consegue vencer...

Em nome da dignidade atirada por terra se arroja a pessoa geniosa na covarde fuga pela estrada-sem-fim da cavilosa ilusão, em que carpe, inconsolável, o choro do arrependimento tardio...

Temendo, o sofrimento, o suicida impõe-se maior soma de aflições, no pressuposto de que o ato de cobardia encetado seria sancionado pelo apagar da consciência e pelo sono do nada...

... No fundo de todas as razões predisponentes para o autocídio, excetuando-se as profundas neuroses e psicoses de perseguição, as maníaco-depressivas - que procedem de antigas fugas espetaculares à vida e que o Espírito traz nos refolhos do ser como predisposições à repetição da falência moral - encontra-se o orgulho tentando, pela violência, solucionar questões que somente a ação contínua no bem e a sistemática confiança em Deus podem regularizar com a indispensável eficiência ".

PERG 109 - DIZEM QUE SUICIDAS NÃO SÃO APENAS AQUELES QUE ACABAM COM A PRÓPRIA VIDA. EXISTEM CIRCUNSTÂNCIAS QUE PROVOCAM O CHAMADO " SUICÍDIO INDIRETO "?

JOANNA DE ÂNGELIS ESPONDE: " Defrontas os problemas que se manifestam no teu dia-a-dia entre a irritação e o desespero, estabelecendo matrizes de aflições que te conduzirão ao auto-aniquilamento.

Suicida não é somente aquele que, acionado pelo desconcerto da emotividade se arroja no despenhadeiro da autodestruição física.

Esta melancolia que te busca os painéis da mente, tecendo as malhas da depressão, é sinal de alarme que não podes desconsiderar.

Essa aflição que se agiganta, dominando-te o equipamento nervoso, convida-te a uma mudança de atitude, que não deves postergar.

Isto que te consome, desaparecendo e ressurgindo em roupagens de configuração nova, é desafio que deves enfrentar com estoicismo, para saíres da desarmonia.

Mil pequenas injunções contra a tua saúde emocional e mental, que deves rechaçar antes que sejas colhido pelo infortúnio da desencarnação injustificável e precipitada ".

AUTOR: Psicografia de Divaldo P. Franco, Joanna de Ângelis Responde..

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

NA TERRA E NO ALÉM!

Questão nº 807

Interessado em desfrutar vantagens transitórias no imediatismo da existência terrestre, quase sempre o homem aspira à galhardia de apresentação e a porte distinto, elegância e domínio, no quadro social em que se expressa; entretanto, conduzido à Esfera Superior, pela influência renovadora da morte, identifica as próprias deficiências, na tela dos compromissos inconfessáveis a que se junge, e implora da Providência Divina determinados favores na reencarnação, que envolvem, de perto, o suspirado aprimoramento para a Vida Maior.

É assim que cientistas famosos, a emergirem da crueldade, rogam encarceramento na idiotia; políticos hábeis, que abusaram das coletividades a que deviam proteção e defesa, suplicam inibições cerebrais que os recolham a precioso ostracismo; administradores dos bens públicos que não hesitaram em esvaziar os cofres do povo, a favor da economia particular, solicitam raciocínio obtuso que lhes entrave a sagacidade para o furto aparentemente legal; criminosos que brandiram armas contra os semelhantes requisitam braços mutilados, assinando aflitivas sentenças contra si mesmos; 

Suicidas que menosprezaram as concessões do Senhor, atendendo a deploráveis caprichos, recorrem a organismos quebrados ou violentados no berço, para repararem as faltas cometidas contra si mesmos; tribunos da desordem pedem os embaraços da gaguez; artistas que se aviltaram, arrastando emoções alheias às monstruosidades da sombra, invocam a internação na cegueira física; caluniadores eminentes, que não vacilaram no insulto ao próximo, requerem o martírio silencioso dos surdos-mudos; desportistas eméritos e bailarinos de prol, que envileceram os dons recebidos da Natureza, exoram nervos doentes e glândulas deficitárias que os segreguem a distância de novas quedas morais; 

Traidores que expuseram corações respeitáveis, no pelourinho da injúria, demandam a própria detenção no catre dos paralíticos; mulheres que desertaram da excelsa missão feminina, a se prostituírem na preguiça e na delinquência, solicitam moléstias ocultas que lhes impeçam a expansão do sentimento enfermiço, e expoentes da beleza e da graça que corromperam a perfeição corpórea, convertendo-a em motivo para transgressões lamentáveis, requestam longos estágios em quadros penfigosos que lhes desfigurem a forma, de modo a expiarem nas chagas da presença inquietante as culpas ominosas que lhes agoniam os pensamentos...

Ajudai-vos, assim, buscando no auxílio constante aos outros o pagamento facilitado das dívidas do pretérito, porquanto, amanhã, sereis na Espiritualidade as consciências que hoje somos, abertas à fiscalização da Verdade, com a obrigação de conhecer em nós mesmos a ulceração da treva e a carência da luz.

AUTOR: Religião dos Espíritos
Emmanuel/Francisco Cândido Xavier

sexta-feira, 17 de julho de 2015

SOBRE O SUICÍDIO

Na definição de alguns estudiosos do comportamento humano, suicídio é um ato consciente de aniquilação autoinduzida, melhor entendido como uma enfermidade multidimensional em um indivíduo carente, que considera o suicídio a melhor solução.

O problema é que a suposta solução significa dar um passo “sem volta” para o precipício. Aniquilar a própria vida é um ato, acima de tudo, egoísta porque 0 suicida simplesmente não se preocupa com o sofrimento que irá causar àqueles que o amam.

Ainda dentro da perspectiva da psiquiatria, encontraremos, graças a nobres estudiosos, uma tentativa de explicar porque as pessoas se matam.

Apenas para exemplificar: Freud, ao analisar essa questão, chegou à conclusão, em 1917, que uma pessoa não cometeria suicídio sem o desejo anteriormente reprimido de matar outra pessoa.

A verdade é que muitos fatores podem contribuir para desencadear o ato do suicídio:

— Falta de estrutura emocional;

— Sentimentos de culpa que o espírito traz implícito na alma, devido a graves erros do passado;

— Depressão;

— Dificuldade extrema em lidar com os desafios da vida…

Simplifiquemos:

Que os irmãos estejam mais ATENTOS às dores alheias. Disse Jesus: AMA O TEU PRÓXIMO COMO A TI MESMO. Quem é teu próximo mais próximo?

O ente querido? O amigo? O vizinho?

Não importa quem seja, importa a sua atitude. Via de regra, o suicida dá “certos sinais” antes do ato tresloucado.

Tenha sensibilidade para detectar as dores da alma, esteja atento para conseguir ouvir os “gritos silenciosos” das almas aflitas. Muitos suicídios poderiam ser evitados com atos de solidariedade, amizade e amor.

No que diz respeito a esse assunto, não podemos deixar de refletir sobre aqueles que se matam, sem ter noção de que estão se matando .

— Alguns optam pelo suicídio rápido, outros escolhem o suicídio lento, mas não menos grave.

Suicídio Lento?

- Alcoólatras inveterados;

- Dependentes químicos;

- Indivíduos descontrolados emocionalmente;

- Vícios de todas as naturezas…

Sempre que agredimos nosso corpo e nosso psiquismo, de certa forma, abreviamos nossa vida no corpo físico.

Recomendamos a leitura do livro Nosso Lar, do espírito André Luiz, que proporciona uma explicação bem clara sobre o que seja o suicídio indireto.
UMA RECEITA PARA SER FELIZ…
Observe Jesus…

Siga Jesus…

Copie Jesus…

Tenha Jesus como modelo único para sua vida.
Agindo assim, por certo, alcançará a felicidade que tantos almejam.

Livro Trevas e Luz, cap. 13, Espíritos Donatello e Klaus – psicografia de Agnaldo Paviani.

AUTOR: PRECE DE LUZ

ORAÇÃO DA CURA

Pai celestial, que habitais o meu interior, impregna com a Tua Luz vital cada célula de meu corpo, expulsando todos os males, pois estes não fazem parte de meu ser.

Na minha verdadeira realidade, como filho de Deus perfeito que sou, não existe doença; por isso que se afaste de mim todo o mal, todos os bacilos, micróbios, vírus, bactérias e vermes nocivos, para que a perfeição se expresse no meu corpo, que é templo de Divindade.

Pai teu Divino filho Jesus disse: pedi e recebereis, porque todo aquele que pede recebe, portanto, tenho absoluta certeza de que a minha oração da cura já é a própria cura. Para mim agora, só existe esta verdade: a cura total. Mesmo que a imagem do mal permaneça por algum tempo no meu corpo, só existe em mim agora a imagem mental da cura e a verdade da minha saúde perfeita.

Todas as energias curadoras existentes em mim estão atuando intensamente, como um exército poderoso e irresistível, visando os inimigos, fortalecendo as posições enfraquecidas, reconstruindo as partes demolidas, regenerando todo o meu corpo. Sei que é o poder de Deus agindo em mim e realizando o milagre maravilhoso da cura perfeita.

Esta é a minha verdade mental. Esta portanto é a verdade do meu corpo.

Agradeço-te, óh! pai, porque Tu ouvistes a minha oração.

Dou-te graças, com toda alegria e com todas as forças interiores porque tua vontade de perfeição e saúde aconteceram em mim, em resposta ao meu pedido.
Assim é e assim será.

Dr. Manoel Dantas
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