À medida que cada vez mais almas examinam os seus valores e se distanciam das estruturas egocêntricas ultrapassadas do passado, constatamos que os sistemas antigos vão exigir continuamente mais energia daqueles que ainda os apoiam. As estruturas do sistema hierárquico estão caindo e os que tentam apoiá-las estão agora carregando mais peso do que antes, perpetuando e reforçando a sua experiência de sobrevivência/medo/consciência de escassez. Mas, assim como cada um de nós alcançou um ponto de “ruptura” em suas jornadas pessoais, e começou a se retirar das demandas exponencialmente crescentes desse sistema voltado para guerra e que drena a energia, eles também logo o farão.
Muitos de vocês já saíram do velho sistema e encontrou meios alternativos de se sustentar, criando pequenos bolsões de comunidades de elevada vibração e mantendo os projetos do futuro dentro deles. Conforme rompemos com a nossa dependência das estruturas hierárquicas antigas, o próximo passo natural era desenvolver a autoconfiança e a sustentabilidade própria em nossas vidas. Mas, agora, à medida que o nosso progresso natural para um novo paradigma acontece, estamos mais uma vez sendo convidados a liberar nossa segurança; não as nossas seguranças externas, que tivemos no passado, mas a segurança criada, que estabelecemos para nós mesmos, fora do velho paradigma. Se havemos de criar um novo mundo, precisamos expandir a nossa capacidade pessoal de manter os nossos espaços, bem como os espaços dos demais que se juntarem a nós; agir como uma luz para os outros, atentos e solidários aos seus esforços – onde quer que eles estejam em sua evolução – sabendo que estamos dando o exemplo para se seguir em um despertar coletivo, e incorporando a integridade, a compaixão e a sacralidade que tal papel realmente nos solicita.
Vivemos em um universo energético. Tudo é energia, apenas em frequências vibratórias diferentes. Quando se compreender o mundo como uma expressão energética, e se perceber a mudança do velho mundo para o novo, como uma transformação de energia, torna-se-á mais fácil ver onde e como aplicar nossa energia pessoal.
Se olharmos as antigas estruturas como uma bola maciça de energia, alimentando as próprias necessidades individuais, podemos ver que se criou uma dependência energética. Essa interação cria uma troca energética isolada entre o indivíduo e as estruturas que a alimentam. Essa troca também (por opção) promove os sentimentos de escassez e da psicologia do medo – medo de que o apoio da estrutura dominante seja retirado. Todavia, quando olhamos para o novo paradigma da energia florescente, vemos uma nova possibilidade – uma em que, cada pessoa de uma comunidade, oferece suas habilidades e talentos, criando uma troca energética interconectada entre todos os indivíduos, uma contribuição (cultura/economia) em que cada pessoa pode concentrar-se no que ela ama e se sobressai, enquanto contribui para o bem-estar do coletivo. Isso pode ser melhor compreendido, como um estado ecológico florescente da consciência. O novo paradigma exige que busquemos a inclusão, a integração, o compartilhamento e a colaboração, em lugar da hierarquia, da competição, da separação e da busca do poder.
A infraestrutura e as estruturas de uma sociedade colaborativa, agora, precisam ser construídas, e essas novas estruturas exigem que acrescentemos os nossos dons pessoais, talentos, energia e habilidades. Quando buscamos meios de estabelecer e de criar a abundância em nossas vidas, é muito fortalecedor lembrar-nos de que não estamos mais vinculados por falsas e impostas percepções de separatividade. Todos nós nascemos de um universo abundante, que foi concebido, especificamente, para nos apoiar, compartilhando coletivamente uma jornada íntima aqui na Terra, trabalhando com a energia da Fonte e por seu intermédio. Agora mesmo, estamos aqui para manter e deixar brilhar nossa exclusiva luz orgânica, como faróis e sinalizadores do caminho, de modo que as outras pessoas possam perceber outro jeito de ser, e sentir-se inspiradas em querer participar com a sua contribuição. Isso nós fazemos, ao honrar a nossa sacralidade, ao criar e manter esse espaço, e deixar brilhar intensamente a nossa essência infinita no campo energético universal!
Bênçãos,
Simon & Jennifer
AUTOR: Direitos Autorais: Simon & Jennifer
Tradução de Ivete Adavaí Brito
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