Jesus respondeu:
- Por que vocês tem medo, homens de pouca fé?
E, levantando-se, ordenou os ventos e o mar, e tudo ficou calmo. Os homens ficaram admirados e disseram:
- Quem é esse que até os ventos e o mar lhe obedecem? (Mateus, 8:23-27)
OBSERVAÇÃO: Nós podemos dizer que, nossa jornada terrestre é uma longa viagem por mares desconhecidos.
Onde, às vezes, o oceano está belo e calmo, porque seguimos saudáveis e bem dispostos; finanças em ordem; estabilidade no emprego; família em paz ; sentimo-nos ajustados e felizes . . .
Mas que, de repente, sopram os ventos, levantam-se ondas que nos ameaçam. É quando uma doença inspira cuidados; somos demitidos do emprego; explode a crise familiar; parte o ente querido . . .
Muitas vezes, experimentamos a dificuldade para lidar com essas situações.
Vai a coragem; chega o pessimismo; nasce o medo; falece a esperança . . .
Manifestando a perturbação, o desencanto, a revolta, a rebeldia . . .
Em casos extremos, há quem caia no álcool, nas drogas, no desatino, na depressão, e até o suicídio, essa falsa porta de fuga que apenas nos precipita em sofrimentos mil vezes maiores.
Daí perguntamos: “Por quê nos comportamos assim?”
A resposta: “Falta de fé.”
A fé é a bússola, a segurança, o apoio para todas as situações.
Quem conquistou esta fé, nunca se perde nos balanços da vida, mesmo quando sopra o vento da infelicidade.
Porque a fé é uma conquista individual. Geralmente nos enganamos a respeito da fé. Porque julgamos possuí-la. Mas, nosso comportamento sugere o contrário, principalmente nas dificuldades da vida.
Na primeira sacudida em nosso barco, corremos para Jesus e pedimos para que Ele nos socorra, para que Ele solucione nossos problemas, como fizeram os apóstolos. Mas, a fé tem a função essencial de oferecer forças para solucionar problemas ao invés de afastá-los ou libertar o crente (pessoa que crê) dos testemunhos necessários para a nossa evolução.
Nós, dificilmente corremos para uma religião para buscarmos saber “por que sofremos”, “por que estamos aqui”, “o que Deus quer de nós”, etc. Nós não queremos saber, porque quando obtermos as respostas, teremos que mudar nosso modo de pensar e agir. E isto dá trabalho. É mais fácil pedir.
AUTOR: Richard Simonetti
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