É justamente o contrário !
Com relação ao outro, o desapego é a maior forma de amor e respeito que se pode ter com uma pessoa.
Praticar o desapego em relação ao outro, é respeitar a sua individualidade, amá-lo como ele realmente é, amar a sua manifestação em liberdade, amar a sua essência divina, e se tornar cúmplice desta grande aventura que é a vida.
No desapego a lealdade vira amor e o compromisso vira cumplicidade.
O apego é um vampirismo, um vínculo energético destrutivo que prejudica as duas partes. De um lado o doador de energia fica cada vez mais fraco e submisso. Do outro lado, o sugador da energia se torna dependente do seu doador, gerando um relacionamento doentio.
O dominado perde sua individualidade pouco a pouco, vai sendo massacrado e abafado, se torna fraco e dependente e sofre uma morte lenta e gradual, até se transformar em uma massa amorfa, moldada às expectativas do vampiro. E quando isto acontece, já não oferece mais atrativo, pois se torna uma cópia pobre e mal feita do molde que lhe foi imposto. Está totalmente sem vida.
O amor é alimentado pelas diferenças, pelo que nos complementa. Tentar aprisionar e modificar o que amamos é matar pouco a pouco o objeto do nosso amor.
Quem se submete a este massacre de apego é fraco e precisa de ajuda, pois não se ama. Não se reconhece como Ser perfeito, como manifestação divina, como o Deus que é. Pensa que ama e se submete pelo amor que pensa possuir, mas não ama verdadeiramente porque ninguém pode amar sem se amar primeiro.
Da mesma forma, quem pratica este massacre também precisa de ajuda, pois busca desesperadamente olhar no outro o que lhe falta internamente. Não aprendeu a olhar para dentro e encontrar em seu interior o seu Ser perfeito. Busca desesperadamente fora de si o que lhe falta, e nunca vai encontrar. Está condenado a ser insatisfeito e a continuar destruindo tudo que encontra.
Pela lei das atrações, estes dois tipos sempre se aproximam, são duas vítimas, um caso de vampirismo clássico onde o vampirizado acaba morto e sem forças e o vampiro termina igualmente insatisfeito e parte para sua próxima vítima.
O amor desapegado é o amor verdadeiro, sem gaiolas e sem medos. O amor do respeito e da confiança, o amor da liberdade e à liberdade. É o grande amor que viemos praticar neste mundo, o amor que une realmente duas pessoas em todos os seus níveis energéticos. É o amor que une duas almas e dá sentido a vida.
Somente a liberdade pode unir verdadeiramente duas pessoas.
Meu desejo a você é que você viva este amor verdadeiro !
AUTOR: Prama Shanti
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