Mal nos conhecemos e muito menos as “regras” que norteiam a vida ao nosso redor. Os acontecimentos da nossa vida sempre nos pegam de surpresa. Se forem coisas boas, ficamos felizes e festejamos. Se forem ruins, ficamos pra baixo e nem procuramos descobrir porquê isso tudo aconteceu.
De há muito, de geração em geração, fomos perdendo o verdadeiro sentido da vida e o homem de hoje está vivendo o presente sem perceber a noção atemporal. Nada existe fora do hoje e a felicidade é exigida hoje.
É incrível como o ser humano atual está se tornando cada vez mais imediatista. Não acredita num existir além desta vida material e muito menos que possa viver novamente aqui na Terra para colher os frutos plantados e ainda não colhidos.
Se desde pequenos nós fôssemos educados compreendendo as Leis Universais que regem as nossas vidas, onde todos são responsáveis por tudo que fazem, se nossos pais e os demais adultos não deixassem crescer em nós, quando pequenos, as ervas daninhas da presunção e da vaidade, talvez hoje fôssemos seres humanos diferentes. Hoje o ser humano se acha como se fosse o ser mais importante na face da Terra, tendo tudo que o servir.
Não conhece as Leis Eternas, por isso não as respeita e, vez por outra, acha que existe muita injustiça. Não se harmoniza com essas Leis e por consequência não aproveita os benefícios que elas podem lhe trazer.
Quando o ser humano percebe que faz parte de um conjunto e depende desse conjunto para sua existência e sua evolução, aí ele começa a andar no caminho correto, de uma forma que lhe será proveitosa.
Percebe que o conjunto, ou seja, todo o Universo, as plantas, os animais, enfim a Natureza viva é útil e tem a sua finalidade. As árvores crescem e dão frutos, além de participar da “fabricação” de oxigênio. As águas nas suas várias formas como as chuvas, os córregos e os lençóis freáticos são úteis, pois trazem muita vida por onde passam, inclusive ao ser humano.
O sol e a noite têm a sua finalidade. Todo o conjunto, aqui lembrado com pequenos exemplos, está vivo e é independente do ser humano, ou seja, está vivo, quer dizer, tem energia própria e não depende do ser humano. O ser humano é que se serve desse conjunto e nem sempre agradece por todos esses “presentes”.
Não percebe toda essa vida que existe no conjunto, toda a harmonia reinante e todo o transbordar de energia que vem de outros planos invisíveis aos olhos materiais do homem de hoje. Quando desperta para essa realidade, percebe que sua existência parece ter uma finalidade. A humildade começa a despontar em seu íntimo, a lhe fazer bem e esse estado de querer aprender essas Leis Universais já é o tal caminho para a felicidade.
Mas não é a felicidade. Em outros tempos, alguns homens viveram em perfeita harmonia com esse Universo e puderam vivenciar esses planos e os seres que estão nesses outros planos.
Quando o ser humano de hoje consegue tornar-se humilde, quando a presunção e a vaidade não têm mais vez, a vida começa a lhe trazer mais alegrias e experiências.
A compreensão dos acontecimentos diários só lhe traz experiências úteis para um evoluir verdadeiro. A vivência e a compreensão dessas Leis Universais lhe garantem um aprimoramento para fazer o que é correto, trazendo-lhe bons frutos para uma existência melhor.
O reconhecimento do que temos passa a ser uma oração de agradecimento nessa nova vida consciente. A consciência da certeza de colher os frutos que foram plantados agora lhe traz mais prazer e alegria de viver. O reconhecimento que a Justiça está presente em todas as Leis Universais significa um elevado estado de consciência que o ser humano alcança.
E essa nova vida, que o homem passa a ter com as experiências, tropeços, quedas e o reconhecimento desses erros através do retorno dos frutos das sementes plantadas, mostra que esse é o verdadeiro caminho para a felicidade.
Depois que o caminho da felicidade estiver sendo percorrido com essa humildade e o reconhecimento da verdadeira posição que o homem tem no conjunto, ele vai descobrindo as demais Leis que estão agindo no Universo e são úteis ao progresso do homem e do conjunto.
Assim o homem não perde mais tempo em procurar em lugares estranhos, e na maioria das vezes de modo errado, o caminho da felicidade.
AUTOR: Luis Gouvêa
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