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quinta-feira, 17 de setembro de 2015

"CHICO, ASSASSINARAM MINHA FILHA DE 5 ANOS!"

O médium baiano Divaldo Pereira Franco, conta uma emocionante história em uma de suas palestras. Certo dia, um casal o procurou para contar um triste episódio de suas vidas. Contou-lhe a esposa:

“Éramos felizes com nossos seis filhos. Entre eles nossa garotinha de cinco anos que chamava-se Margarette. Até que um dia, uma terceira personagem apareceu em nossas vidas. Meu marido, homem sempre bom, atencioso, excelente pai, não reagiu às circunstâncias e, lentamente, trocou o nosso lar por outro. 

Começou a visitar essa criatura, a diminuir a constância para conosco, enquanto aumentava a sua presença junto a ela. Deixou de vir à casa. Passou a estar conosco apenas periodicamente. Nossa Margarete, a quem ele tanto amava, passou a murchar como uma flor de estufa que perdesse a vitalidade. Um ano se passou terrível. Iniciamos o processo de desquite para o futuro divórcio. Eu tentava contornar o assunto. Mas Margarette chorava e não dizia nada. Quando ele chegava, tomava-lhe as mãos pequeninas e dizia-lhe:

“Meu bem, quando você crescer, quando compreender o mundo e souber de todas as coisas duras da vida, se não puder perdoar alguma coisa má, ao menos desculpe, sim? Você me promete?”

Margarette respondia dizendo:

“Prometo, papai.”

Ela não cansava de implorar que ele voltasse a dormir em casa. No tormento em que se debatia nos conflitos de consciência, meu esposo iniciou o retorno. Vinha aos sábados e ia-se aos domingos à tarde. Depois já aparecia no meio da semana. Passou a dormir e a fazer as refeições em casa. Fez a viagem de volta, o retorno ao lar. Até que me pediu perdão e permissão para voltar. Eu aceitei. Quando tudo parecia voltar ao normal, nossa Margarette, sumiu na saída da escola. Nenhuma notícia.

Percorremos a cidade enlouquecidos. Pronto-socorro, hospitais, necrotérios, rodoviária, nada . . . Dias após, crianças encontraram o corpo de nossa filhinha Margarete em matagal. Despedaçado, em putrefação. A polícia instaurou inquérito. Quem poderia ser? De suspeita em suspeita chegou-se à antiga companheira de meu marido. Levada a interrogatório severo, confessou:

“Matei! Mataria outra vez, mil vezes, porque ela me desgraçou. Tomou de mim o homem a quem eu amava. Para vingar-me, raptei-a e matei-a, para ela nunca mais fazer isso com ninguém.”

Enlouquecido e desesperado, meu marido queria ir ao cárcere decepar as mãos da criminosa e matar-se depois . . . Foi neste estado de ódio, que ouvimos falar de um homem bom como a água refrescante da fonte: Francisco Cândido Xavier. Fomos procurá-lo, e quando ele passou perto de nós gritei:

“Chico, mataram minha filha!”

Ele passou a mão na minha cabeça e disse:

“Meu bem, ninguém mata ninguém. Sua filhinha vive. Nossa Margarete está aqui. Foi trazida pela avozinha. Acalme-se. Você não confia em Deus?”

Sentei-me. Na madrugada de sábado, chamaram pelo meu nome e pelo do meu marido. Era uma mensagem de nossa filha Margarete. Não sei até hoje o que senti. A mensagem dizia:

“Mãezinha, meu querido papai! Vim, para dizer-lhes que estou viva! Se alguém pensou em me magoar, não conseguiu, papai. Não sei explicar a vocês como tudo aconteceu. Eu me recordo que saía do Jardim de Infância, quando uma pessoa me chamou. Segurou-me, fez-me entrar no carro. Eu não sei o que me aconteceu, mas ninguém me magoou. 

Não fique triste, papai. Não senti nada. Só saudade. Eu dormi. Se cortaram o meu corpo, não vi. Soube depois. Se ficou todo quebradinho, também não vi. Dormi e quando acordei vovó Felicidade me acarinhava, pedindo que eu acordasse. Eu perguntei o que fazia ali, e perguntei por vocês. Ela me explicou que não poderia vê-los por enquanto, porque eu estava num hospital recebendo tratamento. 

Chorei muito com saudade de vocês (e citou o nome dos irmãos). Naquele momento, entrou uma moça bonita, bem vestida, parecendo professora que se apresentou dizendo ser a tia Lídia, sua irmã mamãe, dizendo estar ali para substitui-la. Foi então que ela me contou que estava morta e eu também. Depois pediu que eu dormisse. Voltei a dormir. 

Quando acordei, titia e vovó me disseram que vocês estavam sofrendo muito. Eu pedi para vê-los, para abraçá-los e vi você com ódio, papai. Paizinho, você se lembra do que me dizia? – ‘Se não puder perdoar, pelo menos desculpe’. Paizinho, desculpe! Ninguém nos fez nenhum mal. Eu tinha que voltar para cá e voltei. Mas nunca, nunca mais nos separaremos. Vovó está dizendo que devemos perdoar, e se não pudermos, temos o dever de desculpar. 

Voltarei outro dia, papai. Eu vim pedir-lhes que desculpem. Paizinho, até já! Mamãe querida, você que é mãe, me compreende melhor, portanto, perdoe! Beija-os a sempre sua, Margarete.” O senhor pode imaginar o que sentimos . . . Demo-nos as mãos. Voltamos para casa. É ainda difícil perdoar, mas pelo menos, a gente está tentando desculpar . . .”

Disse Jesus: ” Se perdoardes aos homens as faltas que cometerem contra vós, também vosso Pai celestial vos perdoará os pecados; mas, se não perdoardes aos homens quando vos tenham ofendido, vosso Pai celestial também não vos perdoará os pecados.” (Mateus, VI – 14-15)

AUTOR: PLANETA AZUL

ARCTURIANOS – PORTAIS DE TRANSMUTAÇÃO

Os Arcturianos e nossa Família Galáctica - Por Suzanne Lie PhD

Queridos,
Por favor, relaxem em nossa mensagem, pois ela é de uma frequência mais alta do que o normal. Portanto, nós “tomaremos algum tempo” para assisti-los na preparação de sua consciência/percepções. Por favor, lembrem-se de que a frequência de sua consciência estabelece a frequência de suas percepções.

Ao focalizar no YouTube, permitam sua consciência entrar no Portal.
Sintam como sua consciência se expande.

Permitam seu Terceiro Olho perceber profundamente no portal.

Sintam como o amor incondicional de seu Coração Superior os orienta.

A percepção do seu Terceiro Olho e o amor incondicional de seu Coração Superior preparam seu cérebro físico para a fusão com sua mente multidimensional.

Vocês facilitarão esta fusão por unir seus sentidos físicos de visão, audição, olfato e sensações físicas com seus sentidos multidimensionais de clarividência, clariaudiência e clarisenciência.

Livres das limitações de sua percepção física, vocês preparam as áreas perceptivas em seu cérebro para nos perceberem como dentro de vocês ao invés de fora de vocês. Sim, sintam-nos em seu corpo, pois nós NÃO estamos separados de vocês. Sua mente 3D tem projetado uma imagem de nós que parece estar fora de vocês. Entretanto, essa visão é uma projeção do que realmente está dentro de vocês.

Na verdade, TODAS as suas experiências de realidade são a projeção “externa” do que vocês realmente estão percebendo “dentro” de vocês. Vocês ainda estão acostumados às regras 3D em que foram ensinados a acreditar que a realidade está fora de vocês e vocês eram uma vítima do que acontecia em sua vida.

Entretanto, os Raios Gama da luz que AGORA estão entrando na atmosfera de Gaia estão dando a TODOS vocês explicações mais profundas de seu processo de criar/transmutar a realidade. Nós dizemos criar/transmutar porque em nossa frequência de realidade “transmutar” e “criar” são termos idênticos.

Quando nós transmutamos uma realidade para uma frequência dimensionalmente superior, nós enviamos amor incondicional e fogo violeta para a frequência das formas-pensamento e campos de energia iniciais. O amor incondicional inspira unidade e potencial enquanto o fogo violeta expande essa realidade para dimensões cada vez mais altas.

Quando nós criamos uma realidade, nós começamos por criar formas-pensamento e campos de energia que definem essa possível realidade. Então nós preenchemos essas formas-pensamento e campos de energia com fogo violeta para transmutar a “ideia” em uma realidade de frequência mais alta e com amor incondicional para fazer nascer essa realidade.

Vocês podem ver no quadro abaixo que sua percepção 3D física da luz é MUITO pequena. Portanto, seu cérebro tridimensional é imensamente limitado no registro de um conhecimento consciente dos campos de energia em onda gama.
Felizmente, quando seus estados de consciência expandem, sua percepção também expande. Então, assim que vocês conseguirem meditar em um estado de consciência em onda gama, vocês serão capazes de perceber essas energias mais altas através de seu Terceiro Olho e de seu Coração Superior. Para perceber a realidade através desses portais multidimensionais de seu vaso terreno, vocês precisam se lembrar de que NÃO é o “tempo” ou a “data” em seu relógio e calendário 3D que importam.

Seus estados mais altos de consciência os recordarão que a ascensão planetária NÃO está calibrada às suas percepções tridimensionais ou às datas do seu calendário tridimensional. Seu cérebro tridimensional NÃO perceberá quaisquer mudanças da luz, consciência e/ou percepções.

Então, vocês precisam liberar seu vício da ilusão de que a terceira dimensão é o único mundo “real”. Na verdade, a terceira dimensão é uma projeção holográfica constituída de projeções de luz.
Para explicar da maneira mais simples, seu eu 3D não pode perceber o que realmente é projetado em sua consciência, porque vocês prestam atenção à “projeção da realidade” que é refletida pela tela de suas percepções tridimensionais. Vocês foram treinados por inúmeras encarnações que somente o mundo físico é real.

Vocês acreditavam no que era dito porque também lhes era dito que vocês eram um humilde humano que não tinham a capacidade de ver o “projetor”. Era dito para vocês venerarem o projetor, e somente receberem do “Deus projetor” aquilo que estava na tela tridimensional de realidade.

Agora a projeção holográfica não é tão simplista, mas nós a estamos usando como uma metáfora para assisti-los na compreensão de que VOCÊS realmente são quem está projetando a luz fora de vocês e na “tela/ilusão” da realidade.

Visto que vocês foram treinados que o “Deus Projetor” estava fora e acima de vocês, mesmo se vocês assumissem alguma responsabilidade, o que ocorria em sua vida era porque o Deus Projetor Abençoou ou Amaldiçoou vocês.

Vocês ainda não podiam se lembrar de que VOCÊS são o “projetor”, VOCÊS são o “espelho” e VOCÊS são a “tela de cristal” da realidade que VOCÊS têm criado.

Nós, os Arcturianos, não damos datas para eventos especiais porque o processo de ascensão planetária não se trata de tempo, mas se trata da frequência das percepções da humanidade. Entretanto, datas são anunciadas a partir das fontes superiores para que as pessoas possam direcionar sua energia para essa data.

Então a humanidade pode construir um campo de energia poderoso e coletivo cheio de pensamentos multidimensionais, amor incondicional e Fogo Violeta. Desta maneira, os pensamentos multidimensionais coletivos e emoções incondicionais da humanidade criarão um portal multidimensional em que o retorno ao EU possa começar.

Se pessoas suficientes direcionarem sua energia AMOROSA para essa dada data, então MANTIVEREM uma frequência que é alta o bastante para elas perceberem o evento, o evento “previsto” pode muito bem ocorrer para elas.

Desta maneira, aqueles que estão calibrados para perceber esse evento terão uma percepção dele de acordo com sua Missão. Por “de acordo com sua Missão” nós queremos dizer a versão mais segura de mudança que é transmutar em estágios.

Portanto, Gaia e Seus habitantes podem:
. Fazer uma alteração
. Ajustar-se à alteração
. Assistir outros que fizeram essa alteração na adaptação
. Estabilizar totalmente essa alteração
. Então alguns permanecerão nessa frequência
. Enquanto que outros voltarão para a frequência mais baixa para assistir os membros da próxima alteração.

Esse padrão é semelhante a todas as “missões de resgate”, tais como com o Furacão Katrina. Os helicópteros resgatavam o máximo possível de pessoas. Levavam-nas para outros locais. Encontravam aqueles que podiam ajudar os necessitados. Então voltavam por mais pessoas.

Entretanto, é VITAL que vocês se lembrem de que esta Missão NÃO se trata de apenas resgatar e retirar humanos da zona de habitat holográfica tridimensional de Gaia. Esta Missão se trata de resgatar o eu planetário de Gaia.

Portanto, vocês PRECISAM lembrar que VOCÊS são seres multidimensionais que ressoam a inúmeras frequências mais altas de realidade.

Portanto, quando vocês:

. Fundem profundamente com a Mãe Terra

. SENTEM uma área da Terra que precisa ser curada/transmutada

. Percebem a cor/frequência que ressoa a essa área

. Determinam o chakra que está alinhado com a frequência/cor
. Percebem se essa área/chakra é da frequência mais baixa, central ou mais alta
. Projetam sua consciência para a “Ressonância Central” do campo de energia/cor

. Alinham esse chakra pessoal com os chakras de todas as pessoas de sua “equipe” (mesmo se for uma equipe de você e seu eu multidimensional)

. Alinham a frequência/cor do chakra pessoal coletivo com o local de Gaia que vocês estão assistindo

. Como um grupo, enviam Amor Incondicional para curar essa área de Gaia

. Como um grupo, enviam Fogo Violeta para transmutar essa área de Gaia

. Através da ressonância central de seu chakra pessoal e coletivo, enviam a essa área de Gaia:

AMOR INCONDICIONAL e FOGO VIOLETA

Nesta primeira parte vocês irão:

. Criar Consciência de Unidade com seu grupo e Gaia (mesmo um grupo de um)
. Curar e Transmutar seu eu e seu grupo (energia emitida é igual à energia que retorna)
. Curar e Transmutar o holograma 3D
. Curar e Transmutar o corpo planetário de Gaia

Por favor, lembrem-se de que:

VOCÊS são importantes.
Gaia precisa de sua assistência.
Nós, sua Família Galáctica, estamos com vocês.

E mais importante ainda: lembrem-se de que este é um processo de grupo. Portanto, por favor, compartilhem sua experiência, suas ideias, seu sucesso e suas perguntas avaliando sua eficácia. Quando vocês se UNEM uns com os outros para assistir seu planeta, vocês expandem exponencialmente seu poder de cura e de transmutação.

Com amor e gratidão
Os Arcturianos e TODA a sua Família Galáctica.

AUTOR: http://suzanneliephd.blogspot.com
Tradução: Blog SINTESE http://blogsintese.blogspot.com.br

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

PODEM OS ESPÍRITOS ANTES DE ENCARNAR ESCOLHEREM SUAS PROVAS E GÊNERO DE VIDA???

258. Quando na erraticidade, antes de começar nova existência corporal, tem o Espírito consciência e previsão do que lhe sucederá no curso da vida terrena?

“Ele próprio escolhe o gênero de provas por que há de passar e nisso consiste o seu livre-arbítrio.”

a) — Não é Deus, então, quem lhe impõe as tribulações da vida, como castigo?

“Nada ocorre sem a permissão de Deus, porquanto foi Deus quem estabeleceu todas as leis que regem o Universo.

Ide agora perguntar por que decretou ele esta lei e não aquela.

Dando ao Espírito a liberdade de escolher, Deus lhe deixa a inteira responsabilidade de seus atos e das conseqüências que estes tiverem. 

Nada lhe estorva o futuro; abertos se lhe acham, assim, o caminho do bem, como o do mal. Se
vier a sucumbir, restar-lhe-á a consolação de que nem tudo se lhe acabou e que a bondade divina lhe concede a liberdade de recomeçar o que foi malfeito. Demais, cumpre se distinga o que é obra da vontade de Deus do que o é da do homem. Se um perigo vos ameaça, não fostes vós quem o
criou e sim Deus. Vosso, porém, foi o desejo de a ele vos expordes, por haverdes visto nisso um meio de progredirdes, e Deus o permitiu.”

259. Do fato de pertencer ao Espírito a escolha do gênero de provas que deva sofrer, seguir-se-á que todas as tribulações que experimentamos na vida nós as previmos e buscamos?

“Todas, não, porque não escolhestes e previstes tudo o que vos sucede no mundo, até às mínimas coisas.

Escolhestes apenas o gênero das provações. As particularidades correm por conta da posição em que vos achais; são, muitas vezes, conseqüências das vossas próprias ações.

Escolhendo, por exemplo, nascer entre malfeitores, sabia o Espírito a que arrastamentos se expunha; ignorava, porém, quais os atos que viria a praticar. Esses atos resultam do exercício da sua vontade, ou do seu livre-arbítrio. Sabe o Espírito que, escolhendo tal caminho, terá que sustentar
lutas de determinada espécie; sabe, portanto, de que natureza serão as vicissitudes que se lhe depararão, mas ignora se se verificará este ou aquele êxito. Os acontecimentos secundários se originam das circunstâncias e da força mesma das coisas. 

Previstos só são os fatos principais, os que influem no destino. Se tomares uma estrada cheia de sulcos profundos, sabes que terás de andar cautelosamente, porque há muitas probabilidades de caíres; ignoras, contudo, em que ponto cairás e bem pode suceder que não caias, se fores bastante prudente. Se, ao percorreres uma rua, uma telha te cair na cabeça, não creias que estava escrito,
segundo vulgarmente se diz.”

260. Como pode o Espírito desejar nascer entre gente de má vida?

“Forçoso é que seja posto num meio onde possa sofrer
a prova que pediu. Pois bem! É necessário que haja analogia.
Para lutar contra o instinto do roubo, preciso é que se
ache em contacto com gente dada à prática de roubar.”

a) — Assim, se não houvesse na Terra gente de maus
costumes, o Espírito não encontraria aí meio apropriado ao
sofrimento de certas provas?

“E seria isso de lastimar-se? É o que ocorre nos mundos
superiores, onde o mal não penetra. Eis por que, nesses
mundos, só há Espíritos bons. Fazei que em breve o
mesmo se dê na Terra.”

261. Nas provações por que lhe cumpre passar para atingir
a perfeição, tem o Espírito que sofrer tentações de todas
as naturezas? Tem que se achar em todas as circunstâncias
que possam excitar-lhe o orgulho, a inveja,
a avareza, a sensualidade, etc.?

“Certo que não, pois bem sabeis haver Espíritos que
desde o começo tomam um caminho que os exime de muitas
provas. Aquele, porém, que se deixa arrastar para o mau
caminho, corre todos os perigos que o inçam. Pode um Espírito,
por exemplo, pedir a riqueza e ser-lhe esta concedida.
Então, conforme o seu caráter, poderá tornar-se avaro ou
pródigo, egoísta ou generoso, ou ainda lançar-se a todos os
gozos da sensualidade. Daí não se segue, entretanto, que
haja de forçosamente passar por todas estas tendências.”

262. Como pode o Espírito, que, em sua origem, é simples,
ignorante e carecido de experiência, escolher uma existência
com conhecimento de causa e ser responsável
por essa escolha?

“Deus lhe supre a inexperiência, traçando-lhe o caminho
que deve seguir, como fazeis com a criancinha. Deixa-o,
porém, pouco a pouco, à medida que o seu livre-arbítrio se
desenvolve, senhor de proceder à escolha e só então é que
muitas vezes lhe acontece extraviar-se, tomando o mau caminho,
por desatender os conselhos dos bons Espíritos. A
isso é que se pode chamar a queda do homem.”

a) — Quando o Espírito goza do livre-arbítrio, a escolha
da existência corporal dependerá sempre exclusivamente de
sua vontade, ou essa existência lhe pode ser imposta, como
expiação, pela vontade de Deus?

“Deus sabe esperar, não apressa a expiação. Todavia,
pode impor certa existência a um Espírito, quando este,
pela sua inferioridade ou má vontade, não se mostra apto a
compreender o que lhe seria mais útil, e quando vê que tal
existência servirá para a purificação e o progresso do Espírito,
ao mesmo tempo que lhe sirva de expiação.”

263. O Espírito faz a sua escolha logo depois da morte?

“Não, muitos acreditam na eternidade das penas, o que,
como já se vos disse, é um castigo.”

264. Que é o que dirige o Espírito na escolha das provas que
queira sofrer?

“Ele escolhe, de acordo com a natureza de suas faltas,
as que o levem à expiação destas e a progredir mais depressa.
Uns, portanto, impõem a si mesmos uma vida de misérias
e privações, objetivando suportá-las com coragem; outros
preferem experimentar as tentações da riqueza e do
poder, muito mais perigosas, pelos abusos e má aplicação
a que podem dar lugar, pelas paixões inferiores que uma e
outros desenvolvem; muitos, finalmente, se decidem a experimentar suas forças nas lutas que terão de sustentar
em contacto com o vício.”

265. Havendo Espíritos que, por provação, escolhem o
contacto do vício, outros não haverá que o busquem
por simpatia e pelo desejo de viverem num meio conforme
aos seus gostos, ou para poderem entregar-se
materialmente a seus pendores materiais?

“Há, sem dúvida, mas tão-somente entre aqueles cujo
senso moral ainda está pouco desenvolvido. A prova vem
por si mesma e eles a sofrem mais demoradamente. Cedo
ou tarde, compreendem que a satisfação de suas paixões
brutais lhes acarretou deploráveis conseqüências, que eles
sofrerão durante um tempo que lhes parecerá eterno. E
Deus os deixará nessa persuasão, até que se tornem conscientes da falta em que incorreram e peçam, por impulso
próprio, lhes seja concedido resgatá-la, mediante úteis
provações.”

266. Não parece natural que se escolham as provas menos
dolorosas?

“Pode parecer-vos a vós; ao Espírito, não. Logo que
este se desliga da matéria, cessa toda ilusão e outra passa
a ser a sua maneira de pensar.”

Sob a influência das idéias carnais, o homem, na Terra, só
vê das provas o lado penoso. Tal a razão de lhe parecer natural
sejam escolhidas as que, do seu ponto de vista, podem coexistir
com os gozos materiais. Na vida espiritual, porém, compara esses gozos fugazes e grosseiros com a inalterável felicidade que lhe é dado entrever e desde logo nenhuma impressão mais lhe causam os passageiros sofrimentos terrenos. Assim, pois, o Espírito pode escolher prova muito rude e, conseguintemente, uma angustiada existência, na esperança de alcançar depressa um estado melhor, como o doente escolhe muitas vezes o remédio mais desagradável para se curar de pronto.

Aquele que intenta ligar seu nome à descoberta de um país desconhecido não procura trilhar estrada florida. Conhece os perigos a que se arrisca, mas também sabe que o espera a glória, se lograr bom êxito.

A doutrina da liberdade que temos de escolher as nossas
existências e as provas que devamos sofrer deixa de parecer singular, desde que se atenda a que os Espíritos, uma vez desprendidos da matéria, apreciam as coisas de modo diverso da nossa maneira de apreciá-los. Divisam a meta, que bem diferente é para eles dos gozos fugitivos do mundo. Após cada existência, vêem o passo que deram e compreendem o que ainda lhes falta em pureza para atingirem aquela meta. Daí o se submeterem voluntariamente a todas as vicissitudes da vida corpórea, solicitando as que possam fazer que a alcancem mais presto.

Não há, pois, motivo de espanto no fato de o Espírito não preferir a existência mais suave. Não lhe é possível, no estado de imperfeição em que se encontra, gozar de uma vida isenta de amarguras. Ele o percebe e, precisamente para chegar a fruí-la, é que trata de se melhorar.

Não vemos, aliás, todos os dias, exemplos de escolhas tais?

Que faz o homem que passa uma parte de sua vida a trabalhar
sem trégua, nem descanso, para reunir haveres que lhe assegurem o bem-estar, senão desempenhar uma tarefa que a si mesmo se impôs, tendo em vista melhor futuro? O militar que se oferece para uma perigosa missão, o navegante que afronta não menores perigos, por amor da Ciência ou no seu próprio interesse, que fazem, também eles, senão sujeitar-se a provas voluntárias, de que lhes advirão honras e proveito, se não sucumbirem? 

A que se não submete ou expõe o homem pelo seu interesse ou pela sua glória? E os concursos não são também todos provas voluntárias a que os concorrentes se sujeitam, com o fito de avançarem na carreira que escolheram?

Ninguém galga qualquer posição nas ciências, nas artes, na indústria, senão passando pela série das posições inferiores, que são outras tantas provas. A vida humana é, pois, cópia da vida espiritual; nela se nos deparam em ponto pequeno todas as peripécias da outra.

Ora, se na vida terrena muitas vezes escolhemos duras provas, visando posição mais elevada, por que não haveria o Espírito, que enxerga mais longe que o corpo e para quem a vida corporal é apenas incidente de curta duração, de escolher uma existência árdua e laboriosa, desde que o conduza à felicidade eterna? Os que dizem que pedirão para ser príncipes ou milionários, uma vez que ao homem é que caiba escolher a sua existência, se assemelham aos míopes, que apenas vêem aquilo em que tocam, ou a meninos gulosos, que, a quem os interroga sobre isso, respondem que desejam ser pasteleiros ou doceiros.

O viajante que atravessa profundo vale ensombrado por espesso nevoeiro não logra apanhar com a vista a extensão da estrada por onde vai, nem os seus pontos extremos. Chegando, porém, ao cume da montanha, abrange com o olhar quanto percorreu do caminho e quanto lhe resta dele a percorrer. 

Divisa-lhe o termo, vê os obstáculos que ainda terá de transpor e combina então os meios mais seguros de atingi-lo. O Espírito encarnado é qual viajante no sopé da montanha. Desenleado dos liames terrenais, sua visão tudo domina, como a daquele que subiu à crista da serrania. Para o viajor, no termo da sua jornada está o repouso após a fadiga; para o Espírito, está a felicidade suprema, após as tribulações e as provas.

Dizem todos os Espíritos que, na erraticidade, eles se aplicam
a pesquisar, estudar, observar, a fim de fazerem a sua escolha.

Na vida corporal não se nos oferece um exemplo deste fato?

Não levamos, freqüentemente, anos a procurar a carreira pela
qual afinal nos decidimos, certos de ser a mais apropriada a nos
facilitar o caminho da vida? Se numa o nosso intento se malogra, recorremos a outra. Cada uma das que abraçamos representa uma fase, um período da vida. Não nos ocupamos cada dia em cogitar do que faremos no dia seguinte? Ora, que são, para o Espírito, as diversas existências corporais, senão fases, períodos, dias da sua vida espírita, que é, como sabemos, a vida normal, visto que a outra é transitória, passageira?

267. Pode o Espírito proceder à escolha de suas provas,
enquanto encarnado?

“O desejo que então alimenta pode influir na escolha
que venha a fazer, dependendo isso da intenção que o anime.
Dá-se, porém, que, como Espírito livre, quase sempre
vê as coisas de modo diferente. O Espírito por si só é quem
faz a escolha; entretanto, ainda uma vez o dizemos, possível
lhe é fazê-la, mesmo na vida material, por isso que há
sempre momentos em que o Espírito se torna independente
da matéria que lhe serve de habitação.”

a) — Não é decerto como expiação, ou como prova, que
muita gente deseja as grandezas e as riquezas. Será?

“Indubitavelmente, não. A matéria deseja essa grandeza
para gozá-la e o Espírito para conhecer-lhe as vicissitudes.”

268. Até que chegue ao estado de pureza perfeita, tem o
Espírito que passar constantemente por provas?

“Sim, mas que não são como o entendeis, pois que só
considerais provas as tribulações materiais. Ora, havendo-se
elevado a um certo grau, o Espírito, embora não seja ainda
perfeito, já não tem que sofrer provas. Continua, porém,
sujeito a deveres nada penosos, cuja satisfação lhe auxilia
o aperfeiçoamento, mesmo que consistam apenas em
auxiliar os outros a se aperfeiçoarem.”

269. Pode o Espírito enganar-se quanto à eficiência da
prova que escolheu?

“Pode escolher uma que esteja acima de suas forças e
sucumbir. Pode também escolher alguma que nada lhe aproveite, como sucederá se buscar vida ociosa e inútil. Mas, então, voltando ao mundo dos Espíritos, verifica que nada ganhou e pede outra que lhe faculte recuperar o tempo perdido.”

270. A que se devem atribuir as vocações de certas pessoas
e a vontade que sentem de seguir uma carreira
de preferência a outra?

“Parece-me que vós mesmos podeis responder a esta
pergunta. Pois não é isso a conseqüência de tudo o que
acabamos de dizer sobre a escolha das provas e sobre o
progresso efetuado em existência anterior?”

271. Estudando, na erraticidade, as diversas condições em
que poderá progredir, como pensa o Espírito consegui-lo,
nascendo, por exemplo, entre canibais?

“Entre canibais não nascem Espíritos já adiantados,
mas Espíritos da natureza dos canibais, ou ainda inferiores
aos destes.”

Sabemos que os nossos antropófagos não se acham no último degrau da escala espiritual e que mundos há onde a bruteza e a ferocidade não têm analogia na Terra. Os Espíritos que aí encarnam são, portanto, inferiores aos mais ínfimos que no nosso mundo encarnam. 

Para eles, pois, nascer entre os nossos selvagens representa um progresso, como progresso seria, para os antropófagos terrenos, exercerem entre nós uma profissão que os obrigasse a fazer correr sangue. Não podem pôr mais alto suas vistas, porque sua inferioridade moral não lhes permite compreender maior progresso. O Espírito só gradativamente avança.

Não lhe é dado transpor de um salto a distância que da civilização separa a barbárie e é esta uma das razões que nos mostram ser necessária a reencarnação, que verdadeiramente corresponde à justiça de Deus. De outro modo, que seria desses milhões de criaturas que todos os dias morrem na maior degradação, se não tivessem meios de alcançar a superioridade? Por que os privaria Deus dos favores concedidos aos outros homens?

272. Poderá dar-se que Espíritos vindos de um mundo inferior
à Terra, ou de um povo muito atrasado, como os canibais,
por exemplo, nasçam no seio de povos civilizados?

“Pode. Alguns há que se extraviam, por quererem subir
muito alto. Mas, nesse caso, ficam deslocados no meio em
que nasceram, por estarem seus costumes e instintos
em conflito com os dos outros homens.”

Tais seres nos oferecem o triste espetáculo da ferocidade
dentro da civilização. Voltando para o meio dos canibais, não
sofrem uma degradação; apenas volvem ao lugar que lhes é próprio e com isso talvez até ganhem.

273. Será possível que um homem de raça civilizada reencarne, por expiação, numa raça de selvagens?

“É; mas depende do gênero da expiação. Um senhor, que tenha sido de grande crueldade para os seus escravos, poderá, por sua vez, tornar-se escravo e sofrer os maus--tratos que infligiu a seus semelhantes. 

Um, que em certa época exerceu o mando, pode, em nova existência, ter que obedecer aos que se curvaram ante a sua vontade. Ser-lhe-á isso uma expiação, que Deus lhe imponha, se ele abusou do seu poder. 

Também um bom Espírito pode querer encarnar no seio daquelas raças, ocupando posição influente, para fazê-las progredir. Em tal caso, desempenha uma missão.”

AUTOR- Allan Kardec, O Livro dos Espíritos, do Cap.VI "Da Vida Espírita" - Item Escolha das Provas

ENVELHEÇO

ENVELHEÇO

quando me fecho para as novas idéias e me torno radical...

ENVELHEÇO

quando o novo me assusta e minha mente insiste em não aceitar...

ENVELHEÇO

quando me torno impaciente, intransigente e não consigo dialogar...

ENVELHEÇO

quando meu pensamento abandona sua casa e retorna sem nada acrescentar...

ENVELHEÇO

quando muito me preocupo e depois me culpo por não ter tido motivos para me preocupar...

ENVELHEÇO

quando penso demasiadamente em mim mesmo e conseqüentemente, dos outros, completamente me esqueço...

ENVELHEÇO

quando penso em ousar e já antevejo o preço que terei que pagar pelo ato, mesmo que os fatos insistam em me contrariar!

ENVELHEÇO

quando tenho a chance de amar e daí o coração se põe a pensar:

"Será que vale a pena correr o risco de me dar? Será que vai compensar?"

ENVELHEÇO

quando permito que o cansaço e o desalento tomem conta de minha alma e ponho a me lamentar...

ENVELHEÇO,

enfim, quando paro de lutar...

AUTOR: Reinilson Câmara

ILUSÕES DO ORGULHO

ILUSÕES DO ORGULHO

Uma insensatez da humanidade consiste em vermos o mal de outrem, antes de vermos o mal que está em nós. Para julgar-se a si mesmo, fora preciso que o homem pudesse ver seu interior num espelho, pudesse, de certo modo, transportar-se para fora de si próprio, considerar-se como outra pessoa e perguntar: "Que pensaria eu, se visse alguém fazer o que faço?". Sem dúvida, é o orgulho que induz o homem a dissimular para si mesmo os seus defeitos, tanto morais, quanto físicos.

O orgulho é o sentimento de superioridade pessoal perante os outros. O problema não é o sentimento do orgulho, mas o descontrole de seus efeitos.

Mera ilusão darmos a nós mesmos o valor que não possuímos! A simples consciência de nossa igualdade perante a vida já é por si só um forte motivo para não nos considerarmos melhores do que ninguém, apesar dos títulos, nomes, etc.

Um velho descuido da convivência humana é buscar corrigir as pessoas para que se encaixem em nossos modelos de expectativas e transformar as diferenças do outro em defeitos. É um belo traço de nossa imperfeição e que deixa claro que estamos muito mais ocupados em cultivar severidade para com a melhora dos outros e desatentos da mais importante e única tarefa na qual verdadeiramente temos irrestrita capacidade de realizar: a nossa melhora pessoal.

A necessidade de diminuir o valor dos esforços alheios é um vício de proporções extraordinárias, porque dando exagerada importância às comparações, o orgulhoso passar a ser "fiscal" dos atos alheios, procurando motivos para realçar-se.

Mas manter aparências é doloroso. O melhor é conscientizar-se da necessidade da melhora individual e buscar isso como meta pessoal, continuamente. Para isso há dois caminhos:

a) Atenção plena a si mesmo que é o hábito de vigiar-se, observar-se continuamente;

b) Interiorização que significa o ato de enfrentar-se a si próprio depois da prática do item anterior, ou seja, já resultado da própria observação.

Todos merecem ser felizes. Para que sofrer com a vigilância da conduta alheia quando temos é mesmo que vigiar a nós mesmos? Superemos as ilusões do orgulho, defeito moral causador de tantas tolas disputas e comparações desnecessárias. Aprendamos a conviver com as diferenças, compreendendo que todo mundo tem o direito de agir e pensar como queira e entende ser o melhor para a própria vida.

AUTOR: Orson Peter Carrara

PROMOVENDO O AMOR E A PAZ

O Brasil, nascido sob o símbolo da cruz, sempre foi tido como uma pátria de amor, de solidariedade e de paz, conforme planejou Jesus.

Uma grande casa, que nunca se recusou a receber os irmãos, vindos de todas as regiões do mundo, acolhendo-os com fraternidade.

O brasileiro traz em si um tempero especial, que são as marcas da miscigenação de raças totalmente diferentes, onde colaboraram o índio, o negro, o branco.

Desde as primeiras orações aqui proferidas, quando do seu descobrimento, o Evangelho de Jesus repercutiu no coração dos brasileiros, que demonstram suas vinculações religiosas.

Nem por isso deixamos de passar por momentos difíceis, nessa caminhada de desafios constantes.

Atualmente, nos encontramos envolvidos por uma onda de pessimismo, mais ou menos geral, frente aos embates que o país atravessa.

Há urgente necessidade de que a fé, a esperança e o otimismo renasçam nos corações.

A onda de pessimismo é tão grande que, mesmo aqueles que estão bem intencionados, veem-se tolhidos em seus propósitos, sufocados nos seus anseios.

É preciso modificar esse clima espiritual.

É imperioso que o sopro renovador de confiança, de fé nos altos destinos de nossa nação varra para longe os miasmas do desalento e do desânimo.

É necessário abrir clareiras e espaços para que brilhe a luz da esperança.

Para isso, necessitamos do suporte da fé para seguirmos firmes na caminhada, não permitindo nos desequilibrarmos frente ao desafio;

Termos confiança nos altos destinos de nossa nação; auxiliarmos com pensamentos positivos e otimistas.

Será através da esperança e da fé que conseguiremos juntar as forças de nosso povo sofrido e cansado, para superar esta fase.
O desânimo e seus companheiros, o desalento, a descrença, a incerteza, o pessimismo andam juntos, enfraquecendo o indivíduo, os grupos, a própria comunidade.

São como o cupim a corroer, no silêncio, as estruturas.

Não permitamos que esses sentimentos negativos nos invadam o ser.

Sabemos que não estamos abandonados pela bondade celestial, apenas passamos por provas necessárias a enrijecer nossas fibras morais.

Todos podemos contribuir com pensamentos de amor e de paz, de união e de esperança, formando barreiras de luz para estancar esse vírus de negativismo.

São essas forças que impelem o indivíduo ao trabalho, a acreditar em si mesmo, no seu próprio valor e capacidade.

São essas forças que o levam a crer e lutar por um futuro melhor.

Que o nosso pensar, nosso falar e nosso agir, representem fielmente o que desejamos.

E não esqueçamos de que, se o Brasil “é o coração do mundo”, somente será a “pátria do Evangelho” se este Evangelho estiver sendo sentido e vivido por cada um de nós.

AUTOR: Momento Espírita

AMANHÃ PODE SER TARDE DEMAIS

Se está bravo com alguém, e ninguém faz qualquer coisa 

para consertar a situação…Conserte você.

Talvez hoje, aquela pessoa ainda queira ser seu amigo, 

e se você não consertar isto, talvez amanhã poderá ser muito tarde.

Se este apaixonado por alguém, mas a pessoa não sabe

…Diga a ela.

Talvez hoje, aquela pessoa também esteja apaixonada por você 

e se você não falar isto hoje, talvez amanhã poderá ser muito tarde.

Se você morre de desejos de dar um beijo em 

alguém… Então dê.

Talvez aquela pessoa também queira seu beijo, se você 

não der isto a ela hoje, talvez amanhã poderá ser muito tarde.

Se você ama alguém e acha que este te esqueceu

…Então diga a ele.

Talvez aquela pessoa sempre o amou e se você não lhe disser isso hoje,

Talvez amanhã poderá ser muito tarde.

Se você precisa de um abraço de um amigo

… Você deve pedir-lhe.

Talvez ele precise isto mais que você, e se você não lhe pedir hoje,

Amanhã poderá ser muito tarde.

Se você realmente tem amigos, aos quais aprecia

… Fale isto a eles.

Talvez eles também o apreciem, e se eles partem ou vão embora, 

talvez amanhã poderá ser muito tarde.

È por isso que hoje, antes que seja tarde demais venho lhe dizer que te adoro muito,

e que sua presença em minha vida faz um grande significado.

AUTOR: PLANETA AZUL

terça-feira, 15 de setembro de 2015

NÃO DECEPCIONES NINGUÉM

Não decepciones aqueles que confiam em ti. Embora com sacrifício, mantém uma atitude à altura daquilo que de ti esperam.

Faze como se fosse um exercício de vontade, trabalha a tua natureza de modo a se comportar dentro do plano em que te situaste perante aqueles que te tomam como exemplo.

Impõe disciplina aos teus movimentos, pois nesse esforço a mente entra em atividade construtiva, o coração começa a se interessar pelos teus atos e, dentro em pouco, serás exatamente aquilo que aparentas e que desejas ser.

Por certo este exercício requer sigilo absoluto. Não se deve comentar com pessoa alguma que se está tentando corresponder à expectativa de alguém.

Contigo é que deves conversar, conquistando pouco a pouco as tendências inferiores, não perdendo ocasião de provar que és capaz de te tornares o ser mais perfeito que te seja possível.

Dia virá em que te sentirás tão integrado no teu papel que o viverás sem nenhum esforço e te esquecerás por completo daquela criatura que foste.

Assim, começa agora mesmo a investir contra o desânimo, a dúvida, o medo e todos os sentimentos destrutivos e entra destemidamente no campo aberto e iluminado da boa vontade.

Fortalece essa vontade e já não te reconhecerás em dias vindouros.

AUTOR: (Do livro “Vem!...”, de Cenyra Pinto)

MEDIUNISMO, ANIMISMO E MISTIFICAÇÃO - FINAL

Resumidamente o que posso dizer é que não podemos falar de animismo sem falar de mediunidade, pois se existe um princípio inteligente independente do corpo físico, este pode manifestar-se, projetando-se no exterior, por fenômenos de telepatia, por exemplo -animismo- e receber o contacto de outro princípio inteligente -mediunidade-, uma entidade espiritual. Mas, uma manifestação mediúnica nunca é “pura”, havendo sempre interferência do médium -animismo- ou no conteúdo (o que é grave) ou na forma (letra, por exemplo).

Já será sinônimo de patologia, se o médium tiver a intenção de enganar, de se projetar no grupo social, de ganhar dinheiro, agindo conscientemente, mas aí trata-se de mistificação e não de animismo. Todos estes fenômenos exigem muito estudo e experiência, pelo que uma mensagem não deve ser aceite sem análise e o médium tem o dever de evangelizar-se, pois é pelo comportamento moral que atrairá espíritos elevados.

Portanto, o animismo é um fenômeno natural, a capacidade que o ser humano possui de manifestar o seu próprio espírito. Todavia, somos o presente, mas somos também o somatório de vidas anteriores e carregamos connosco muitas vivências traumáticas que, por vezes, emergem à superfície, torturando-nos sem conhecer as causas de nosso sofrimento. E surgem as depressões, as angústias que podem conduzir a alucinações e outras patologias de graus diversos sem que haja interferência de uma entidade exterior.

Pode também haver as duas coisas: a personalidade psicótica da pessoa e a aproximação de entidades perversas do passado que, não tendo perdoado, vêm agora cobrar àquele que descobrem fragilizado. Daí que Jesus nos tenha recomendado que nos reconciliemos com os nossos inimigos o mais depressa possível, pois há perseguições que duram séculos.

Há experiências muito interessantes a decorrer no Brasil, em que médicos psiquiatras espíritas tratam as alienações mentais de seus pacientes, adicionando aos tratamentos da medicina, oração, passes e água fluidificada. Dados estatísticos confirmam que os doentes sujeitos a este tratamento recuperam mais rapidamente do que aqueles que somente seguem os métodos tradicionais.

Quanto à questão que muitos se colocam em alguma altura da vida: “Será que sou médium?” só a experiência e a observação nos pode indicar a resposta, pois por tudo o que ficou exposto, não há respostas imediatas; por isso Kardec nos recomendou o estudo, a humildade e o espírito crítico.

AUTOR: Mario

DIAS DE SOLIDÃO

Tem dias em que a gente se sente como quem partiu ou morreu. Quando o poeta da música popular escreveu esses versos, explicitava na canção o sentimento que muitas vezes se apodera de nossa alma.

São aqueles dias onde a alma se perde na própria solidão, encontrando o eco do vazio que ressoa intenso em sua intimidade.

São esses dias em que a alma parece querer fazer um recesso das coisas da vida, das preocupações, responsabilidades e compromissos, para simplesmente ficar vazia.

Não há quem não tenha esses dias de escuridão dentro de si.

Fruto algumas vezes de experiências emocionais frustrantes, onde a amargura e o dissabor nos relacionamentos substituem as alegrias de bem-aventuranças anteriores.

Outras vezes são os problemas econômicos ou as circunstâncias sociais que nos provocam dissabores e colocam sombras na alma.
A incompreensão no seio familiar, a inveja no círculo de amizades, a competição e rivalidade desmedida entre companheiros de trabalho provocam distonias de grande porte em algumas pessoas.

Nada mais natural esses dissabores. Jesus, sabiamente, nos advertiu dizendo que no mundo só encontraríamos aflições.

Tendo em vista a condição moral de nosso planeta, as aflições e dificuldades são questões naturais e, ainda necessárias para a experiência evolutiva de cada um de nós.

Dessa forma, é ilusório imaginarmos que estaríamos isentos desses embates ou acreditarmo-nos inatacáveis pela perversidade, despeito ou inferioridade alheia.

Assim, nesses momentos faz-se necessário enfrentar a realidade, sem deixar-se levar pelo desânimo ou infelicidade.

Se são dias difíceis os que estejamos passando, que sejam retos nosso proceder e nossas ações. Permanecer fiel aos compromissos e aos valores nobres é nosso dever perante a vida.

Os embates que surjam não devem ser justificativas para o desânimo, a queixa e o abandono da correta conduta ou ainda, o atalho para dias de depressão e infelicidade.

Aquele que não consegue vencer a noite escura da alma, dificilmente conseguirá saudar a madrugada de luz que chega após a sombra, que parece momentaneamente vencedora.

Somente ao insistirmos, ao enfrentarmos, ao nos propormos a bem agir frente a esses momentos, teremos as recompensas conferidas àquele que se propõe enfrentar-se para crescer.

Se os dias que lhe surgem são desafiadores, lembre-se de que mesmo Jesus enfrentou a noite escura da alma, em alguns momentos, porém, sempre em perfeita identificação com Deus, a fim de espalhar a claridade sublime do Seu amor entre aqueles que não o entendiam.

AUTOR: Momento Espírita, com base no cap. 7, do livro Atitudes renovadas, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco

ORAÇÃO DA CURA

Pai celestial, que habitais o meu interior, impregna com a Tua Luz vital cada célula de meu corpo, expulsando todos os males, pois estes não fazem parte de meu ser.

Na minha verdadeira realidade, como filho de Deus perfeito que sou, não existe doença; por isso que se afaste de mim todo o mal, todos os bacilos, micróbios, vírus, bactérias e vermes nocivos, para que a perfeição se expresse no meu corpo, que é templo de Divindade.

Pai teu Divino filho Jesus disse: pedi e recebereis, porque todo aquele que pede recebe, portanto, tenho absoluta certeza de que a minha oração da cura já é a própria cura. Para mim agora, só existe esta verdade: a cura total. Mesmo que a imagem do mal permaneça por algum tempo no meu corpo, só existe em mim agora a imagem mental da cura e a verdade da minha saúde perfeita.

Todas as energias curadoras existentes em mim estão atuando intensamente, como um exército poderoso e irresistível, visando os inimigos, fortalecendo as posições enfraquecidas, reconstruindo as partes demolidas, regenerando todo o meu corpo. Sei que é o poder de Deus agindo em mim e realizando o milagre maravilhoso da cura perfeita.

Esta é a minha verdade mental. Esta portanto é a verdade do meu corpo.

Agradeço-te, óh! pai, porque Tu ouvistes a minha oração.

Dou-te graças, com toda alegria e com todas as forças interiores porque tua vontade de perfeição e saúde aconteceram em mim, em resposta ao meu pedido.
Assim é e assim será.

Dr. Manoel Dantas
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