Luiz Soares das Terras Nordestinas
Seria a oração uma forma de estar com o Criador? Por que o ser humano precisa materializar para, supostamente, assimilar a essência da Luz? Seria a meditação um aparato abstrato?
São muitas as moradas. São muitas as facetas da espiritualidade. São muitas as condições para estarmos “dentro” e nos abraçarmos com a consciência. São muitos os caminhos, como metáfora, que nos leva a entender a realidade da alma.
Muito antes, mesmo tendo uma forma de corpo, num cenário de pouca vibração e frequência, continuávamos a ser matéria e luz. Essa fusão indescritível nos permitia estarmos fora do tempo linear. O nosso horizonte era estar e permanecer em consonância com o ambiente, sem perder o poder de compreender, sintonizar, evidenciar, multiplicar e interagir com toda a energia radiante do Criador e da sua criação.
O tempo foi gradativamente nos afastando dessa dádiva. O homem divino foi se transformando, com o advento da dualidade, numa outra forma de se situar, ao admitir os chamados “bens materiais”. O antagonismo subjuga os indivíduos. O antagonismo dividiu o mundo em castas. O antagonismo fez surgir os ricos e os miseráveis. O antagonismo conseguiu interferir e dividir pessoas dentro da própria família. O antagonismo se ramificou e se interiorizou no amago dos seres humanos, com resultados altamente desastrosos, inclusive fazendo surgir os sete pecados capitais.
As crenças e os valores foram sendo mais bem avaliados. De simples adoradores das forças da natureza, a bezerros de ouro, nos pautamos na imagem e vida de Jesus Cristo, sem deixar de considerar, na historia dos nossos antepassados, a vinda de outros profetas, filhos e irmãos de Luz. O esforço foi incomensurável. As forças dominadoras da escuridão e pelo domínio via materialidade, exigia compreensão, humildade, sinceridade e muita determinação. A humanidade precisava ser posta, a duras provas, no caminho da Luz.
Na sua eterna dinâmica evolutiva, o sistema solar se somou a essa determinação, ou seja, resgatar e fazer fluir um novo homem, um novo planeta, uma nova realidade, fundamentada no amor crístico. Estamos adentrando na fase da colheita, após as muitas e muitas oportunidades que nos foram oferecidas, sem pressa e com muita paciência. O joio precisa ser urgentemente separado do trigo. Agora é tudo ou nada. Agora é estar e se postar ao lado do Cristo ou continuar sendo um fantoche com o nome de Anticristo.
A estrada já foi milimetricamente traçada. O caminho segue uma diretriz sem meios termos. Ser ou não ser, eis a questão. A velocidade muda a nossa frequência vibratória. O traçado elíptico de Gaia, em torno do sol já pode ser notado. A transição que se opera tem apenas um nome vasto, teoricamente abstrato, com o nome de ascensão.
Posso comentar como o estou fazendo; mas, porém, contudo e, todavia, jamais poderei entrar na essência de cada um para interagir e poder exemplificar num campo de luz tais enunciados. Não! Essa missão é sua e somente sua. Por isso tenho repetido: A solução e compreensão se encontram dentro de cada um de nós.
A chave tem um nome de coração e, a única forma de usá-la se chama MEDITAÇÃO. Olhe as estrelas, ouça uma música, admire uma flor, deixe a sua mente estar inserida no grande volume de água dos oceanos, admire o vento, curta a chuva, enfim, ouça o cântico dos pássaros. No mais, faça como o Pequeno Príncipe, e se sente no planeta para admirar a via láctea.
Sejam felizes e boa meditação!
AUTOR: Luiz Soares da Silva
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